De facto, a Solobici é uma das revistas á qual atribuo maior nivel de precisão nas analises, e das quais normalmente concordo com as opiniões, que vão de encontro as minhas.
Este caso especifico não é excepção, e concordo com a maior parte do que foi referido no teste.
Apenas devo fazer um reparo que influencia a opinião do tester. Ao contrario do referido, a Storck faz 110mm de curso traseiro, e a adopção de alguns componentes faz com que se perca a precepção do verdadeiro potencial do quadro quando utilizado para Xc ou maratonas.Por exemplo, uma suspensão pura de Xc, uma frente mais baixa, alterava o comportamento da bike, e a opinião da equipa de testes. Aí, até a rigidez das rodas seria mais adequada.
É verdade que existem quadros com um comportamento mais "duro",Posição de condução mais racing, possivelmente mais indicados para grandes distancias, por não darem ideia de perda de rendimento. Mesmo assim, a Storck é muito boa a subir, não se sentido o minimo efeito de "bombear".(tambem referido por eles)
Claro que como referiste, e muito bem, é importante sentirmo-nos bem na bike, e termos a sua geometria adaptada ao uso que lhe pretendemos dar. Nesse aspecto, a minha encontra-se perfeita para as voltas de 70 ou 80 km com o pessoal. Rola bem, sobe muito bem e é uma das melhores Xc que já tive para descer. Agrada-me a rigidez das rodas, a potência dos travões, a precisão das mudanças.
Para mim, como a minha está, "tudo são rosas". Creio que com aquela montagem do importador espanhol, orientada para All-Mountain, também não iria gostar tanto de alguns pormenores, como aconteceu aos senhores da Solobici.
Seria como montar a Top Fuel com guiador elevado e ir "mandar uns saltos". Ficava sempre a perder.
Quanto á Ibis... bem... se não fizesse curso a mais para o que eu quero... ui... :mrgreen:
Agradeço a tua opinião, é sempre bem-vinda.
Abraço.