A vontade de fazer o Caminho Português até Santiago de Compostela, surgiu pela aventura e por considerar Santiago uma das minhas cidades preferidas. A preparação ocorreu com dois meses de antecedência. Coloquei o físico em forma e planeie da melhor forma a data de saída e as etapas que eu e o restante grupo devíamos fazer.
O grupo foi constituído por quatro elementos: Edgar Costa (Vila Nova de Famalicão), Batista Mesquita (Oeiras), Tiago Campos (Vila do Conde) e João Gomes (Póvoa de Varzim).
Destinamos que o dia de arranque seria Domingo, 26 de Julho, e escolhemos esta data por ser depois da Festa de Santiago que decorre anualmente na capital da Galega. Fugindo, desta forma, à afluência de gente na cidade e nos caminhos de peregrinação.
Decidimos também que o arranque seria feito de Santiago da Cruz, uma localidade do concelho de Vila Nova de Famalicão.
Depois de uma noite mal dormida, provavelmente devido à ansiedade, fomos tomar o pequeno-almoço com o Presidente da Junta de Freguesia de Santiago da Cruz, que apoiou esta aventura que ligou os dois Santiagos.
Fizemos o primeiro carimbo na Credencial e colocamos as bandeiras de Santiago da Cruz penduradas nas bicicletas, mochilas ou alforges.
O arranque foi feito às 9h da manhã em direcção a Braga e fomos acompanhados por dois colegas de BTT cá de Famalicão, que fizeram connosco os primeiros 15 quilómetros totalmente em estrada. Chegados à Sé de Braga, fizemos o segundo carimbo e registamos uma foto para o álbum.
Seguimos em direcção a Prado.
Embora existam comentários que o caminho está mal marcado em Braga, não sentimos qualquer dificuldade em sair da cidade em direcção ao meio menos urbano. Percalço tivemos quando um grupo de BTTistas nos indicou que o caminho que estávamos a seguir não era o original mas sim uma alternativa ao caminho principal. Aceitamos a sugestão e seguimos atrás deles até ao ponto inicial do original. (Fica aqui a referência e o nosso obrigado).
Pelo caminho até Ponte Lima fizemos uma pausa para reforço e outra para pedir água fresca numa aldeia bem típica do interior do Minho.
O objectivo seria chegar a Ponte Lima e almoçar, mas o encontro de pessoas conhecidas de um dos aventureiros fez com que a nossa paragem se antecipasse uns quilómetros antes de Ponte Lima. Aceitamos com satisfação o almoço oferecido [fantástico leitão], o mergulho na piscina e todas as saborosas sobremesas que estavam na mesa.
O resultado desta variadíssima ementa aumentou a nossa preguiça para pedalar e quase três horas depois decidimos que o melhor era fazer-nos à estrada antes que não resistíssemos ao digestivo [Whisky] que nos estavam a oferecer.
A passagem por Ponte de Lima foi como um foguete, paragem para foto e dois minutos para ver a corrida dos galgos. Corrida tínhamos nós pela frente até chegar à Labruja.
A famosa Labruja
Muito tínhamos consultado sobre a Labruja. “É a subir”, “Só há duas formas de subir: ao lado dela ou com ela às costas”, “É impossível pedalar pela Labruja”.
Não se sente a Labruja. A serra aparece assim do nada, como uma tempestade ciclónica. E assim aconteceu. O Batista Mesquita foi o que se manteve mais tempo em cima da bicicleta. Os 20 quilos que eu tinha na bicicleta foram suportados pelos meus braços, o travão da frente foi o melhor apoio para nas paragens a bicicleta não cair para trás. A Labruja é severamente pior daquilo que tínhamos lido, é soberbamente mais inclinada que nas fotos que visualizamos. É maior calvário de todo este caminho que fizemos.
A cruz dos franceses é sem dúvida um bom local para paragem
O Batista olhava-nos de lado a pensar “mas estes gajos já querem parar outra vez?”. Uma foto para a recordação e siga serra acima que ainda temos muito que andar até Valença.
Depois da serra da Labruja o cansaço começou a fazer-se sentir
Estava exausto e com algumas cãibras que me foram atormentando os músculos até à chegada. A poucos quilómetros de Valença o João sentiu os problemas do furo lento que tinha e tivemos de parar novamente.
Chegamos a Valença perto das 21h, a noite chegaria rapidamente e nós não conseguimos falar com ninguém responsável do Albergue. Sem ter nenhuma alternativa, entramos. Saudamos alguns dos peregrinos que estavam no seu interior, grande parte deles de Espanha e outros países da Europa.
Nas normas do albergue lemos que fecha as 22h e que as luzes se apagam às 23h. Fomos rápido procurar um sítio para jantar. Alimentamo-nos com mais hidratos de carbono que o habitual, umas cervejas e cama que o corpo precisa de descanso.
Dia 2
Como guardamos as bicicletas no quartel dos Bombeiros de Valença [o nosso obrigado] não tínhamos a necessidade de acordar antes das 7h da manha. O quartel abre as 8h, por isso foi arrumar o beliche e tomar um pequeno-almoço digno de campeões. O Tiago como vinha sendo habitual comeu como um cavalo.
Recolhemos as bicicletas e demoramos uns 40 minutos a consertar o furo na bicicleta do João. O arranque de Valença em direcção a Tui foi tardio e feito já perto das 9 da manha.
Depois de uns “Viva La España” cantados em bom som pelo João estávamos no país vizinho e o João no chão. Não deve o solo de nuestros hermanos ter gostado da música que cantava e atiro-o ao chão mesmo ao lado da placa que anuncia terras espanholas.
Procuramos uma bomba de gasolina para encher um pneu e o Batista rapidamente encontrou uma loja de bicicletas na mesma rua para comprar óleo.
O João por sua vez aproveitou e pediu para encher a suspensão integral da bicicleta para não andar feito um kanguru aos saltinhos.
A partir de Tui aceleramos o ritmo, passamos por diversos peregrinos que tinham abandonado o albergue mais cedo e ultrapassamos rapidamente a zona industrial de Porriño.
Chegados a esta localidade perdemos o Tiago de vista, alguns contactos e ele informou-nos que ia continuar a pedalar. Abastecemo-nos de alimentos num supermercado local e alguns quilómetros depois paramos junto ao albergue de Mos para almoçar.
Do Tiago pouco sabíamos, estranhávamos a sua altíssima potência para a fuga ao pelotão. Estaria dopado? Recolhemos uma foto em Redondela sem o Tiago e continuamos a seguir o trilho do GPS do Batista, ignoramos o aviso que existia para irmos à volta, cruzamos este excelente riacho de agua gelada. Hora do refresco e da fruta fresca que compramos em Porriño.
“O Tiago ligou, disse que está numa marisqueira logo a seguir a Arcade”, este nosso super guerreiro conseguiu almoçar durante uma hora e mesmo assim não o apanhamos. Já haviam apostas: “ele apanhou boleia de uma carrinha ou outro veículo”. Só uns dois quilómetros antes de Pontevedra é que o encontramos, estava com a super Lapierre estacionada numa esplanada de um café, trocamos umas certas impressões com postura que teve em pedalar cinco horas sozinho e seguimos para o centro da cidade.
No centro de Pontevedra fizemos uma paragem obrigatória com um furo meu. Em menos de cinco minutos o mestre Batista reparou o problema e seguimos. Queríamos chegar o mais perto possível de Santiago.
Chegamos ao albergue em Briallos bastante cedo. Estava cheio e informaram-nos que teríamos de dormir no chão. Fizemo-nos à estrada. Ainda tínhamos alguns quilómetros para fazer até Caldas de Reis – o nosso destino final deste segundo dia.
Ao cruzar a estrada N505 decidi atrair a malta para irmos ver as cascatas do Rio Barosa, aceitaram o pedido e pedalamos menos de 1000 metros fora do caminho. Paramos por uns minutos, capturamos umas fotos e regressamos à rota.
Caldas de Reis estava cada vez mais perto
À chegada procuramos o convento de Freiras que nos tinham indicado em Briallos, a irmã com quem falamos indicou-nos um local para dormir por 15 euros. Achamos caro e decidimos procurar um Hotel. Ficamos no Sena, em quarto duplo por pouco menos de 40 euros. Guardamos as bicicletas na garagem, onde ficaram seguras e pela primeira vez tínhamos toalhas secas e um quarto com televisão.
Fomos depois colocar as pernas nas termas locais e de seguida à O Muiño, a taberna mais famosa da localidade.
Dia 3
Para este último dia, eu decidi, não continuar de Santiago de Compostela para Finisterra como inicialmente estava previsto. Desta forma, partimos com tempo, tomamos o pequeno-almoço no Hotel e seguimos como o caracol. Tínhamos pouco menos de 40 quilómetros para fazer e esse facto fez-nos ir devagar. Estavam reservados os melhores trilhos que fizemos durante todo o caminho. Não recordamos quantos quilómetros foram, mas de Cruceiro até Valga gozamos uns excelentes trilhos – sombrios, frescos e cheios de vegetação.
Mais um pouco de ciclo turismo, mais um furo e começamos a chegar próximo da área urbana de Santiago. Aqui separamo-nos e pedalamos pelo alcatrão, sempre a subir e saudar os peregrinos que iam a pé pelo passeio. “Buen camino, peregrino!” e “Un poquito más y llegarás a Santiago”.
Foram estas as nossas últimas palavras no último esforço que fizemos nesta viagem.
A chegada à famosa catedral foi feita com cavalos do João e com o espírito de missão cumprida. Recebemos a Compostela. Almoçamos e convencemos o Batista a não voltar de bicicleta para Portugal. O resto da tarde foi passado em amena cavaqueira sobre bicicletas, pneus, câmaras-de-ar e algumas lições de mecânica que o Batista partilhou connosco.
Três dias, 216 quilómetros, 3800 metros de acumulado e muitas histórias partilhadas.
Mais fotos desta aventura
O grupo foi constituído por quatro elementos: Edgar Costa (Vila Nova de Famalicão), Batista Mesquita (Oeiras), Tiago Campos (Vila do Conde) e João Gomes (Póvoa de Varzim).
Destinamos que o dia de arranque seria Domingo, 26 de Julho, e escolhemos esta data por ser depois da Festa de Santiago que decorre anualmente na capital da Galega. Fugindo, desta forma, à afluência de gente na cidade e nos caminhos de peregrinação.
Decidimos também que o arranque seria feito de Santiago da Cruz, uma localidade do concelho de Vila Nova de Famalicão.
Depois de uma noite mal dormida, provavelmente devido à ansiedade, fomos tomar o pequeno-almoço com o Presidente da Junta de Freguesia de Santiago da Cruz, que apoiou esta aventura que ligou os dois Santiagos.
Fizemos o primeiro carimbo na Credencial e colocamos as bandeiras de Santiago da Cruz penduradas nas bicicletas, mochilas ou alforges.
O arranque foi feito às 9h da manhã em direcção a Braga e fomos acompanhados por dois colegas de BTT cá de Famalicão, que fizeram connosco os primeiros 15 quilómetros totalmente em estrada. Chegados à Sé de Braga, fizemos o segundo carimbo e registamos uma foto para o álbum.
Seguimos em direcção a Prado.
Embora existam comentários que o caminho está mal marcado em Braga, não sentimos qualquer dificuldade em sair da cidade em direcção ao meio menos urbano. Percalço tivemos quando um grupo de BTTistas nos indicou que o caminho que estávamos a seguir não era o original mas sim uma alternativa ao caminho principal. Aceitamos a sugestão e seguimos atrás deles até ao ponto inicial do original. (Fica aqui a referência e o nosso obrigado).
Pelo caminho até Ponte Lima fizemos uma pausa para reforço e outra para pedir água fresca numa aldeia bem típica do interior do Minho.
O objectivo seria chegar a Ponte Lima e almoçar, mas o encontro de pessoas conhecidas de um dos aventureiros fez com que a nossa paragem se antecipasse uns quilómetros antes de Ponte Lima. Aceitamos com satisfação o almoço oferecido [fantástico leitão], o mergulho na piscina e todas as saborosas sobremesas que estavam na mesa.
O resultado desta variadíssima ementa aumentou a nossa preguiça para pedalar e quase três horas depois decidimos que o melhor era fazer-nos à estrada antes que não resistíssemos ao digestivo [Whisky] que nos estavam a oferecer.
A passagem por Ponte de Lima foi como um foguete, paragem para foto e dois minutos para ver a corrida dos galgos. Corrida tínhamos nós pela frente até chegar à Labruja.
A famosa Labruja
Muito tínhamos consultado sobre a Labruja. “É a subir”, “Só há duas formas de subir: ao lado dela ou com ela às costas”, “É impossível pedalar pela Labruja”.
Não se sente a Labruja. A serra aparece assim do nada, como uma tempestade ciclónica. E assim aconteceu. O Batista Mesquita foi o que se manteve mais tempo em cima da bicicleta. Os 20 quilos que eu tinha na bicicleta foram suportados pelos meus braços, o travão da frente foi o melhor apoio para nas paragens a bicicleta não cair para trás. A Labruja é severamente pior daquilo que tínhamos lido, é soberbamente mais inclinada que nas fotos que visualizamos. É maior calvário de todo este caminho que fizemos.
A cruz dos franceses é sem dúvida um bom local para paragem
O Batista olhava-nos de lado a pensar “mas estes gajos já querem parar outra vez?”. Uma foto para a recordação e siga serra acima que ainda temos muito que andar até Valença.
Depois da serra da Labruja o cansaço começou a fazer-se sentir
Estava exausto e com algumas cãibras que me foram atormentando os músculos até à chegada. A poucos quilómetros de Valença o João sentiu os problemas do furo lento que tinha e tivemos de parar novamente.
Chegamos a Valença perto das 21h, a noite chegaria rapidamente e nós não conseguimos falar com ninguém responsável do Albergue. Sem ter nenhuma alternativa, entramos. Saudamos alguns dos peregrinos que estavam no seu interior, grande parte deles de Espanha e outros países da Europa.
Nas normas do albergue lemos que fecha as 22h e que as luzes se apagam às 23h. Fomos rápido procurar um sítio para jantar. Alimentamo-nos com mais hidratos de carbono que o habitual, umas cervejas e cama que o corpo precisa de descanso.
Dia 2
Como guardamos as bicicletas no quartel dos Bombeiros de Valença [o nosso obrigado] não tínhamos a necessidade de acordar antes das 7h da manha. O quartel abre as 8h, por isso foi arrumar o beliche e tomar um pequeno-almoço digno de campeões. O Tiago como vinha sendo habitual comeu como um cavalo.
Recolhemos as bicicletas e demoramos uns 40 minutos a consertar o furo na bicicleta do João. O arranque de Valença em direcção a Tui foi tardio e feito já perto das 9 da manha.
Depois de uns “Viva La España” cantados em bom som pelo João estávamos no país vizinho e o João no chão. Não deve o solo de nuestros hermanos ter gostado da música que cantava e atiro-o ao chão mesmo ao lado da placa que anuncia terras espanholas.
Procuramos uma bomba de gasolina para encher um pneu e o Batista rapidamente encontrou uma loja de bicicletas na mesma rua para comprar óleo.
O João por sua vez aproveitou e pediu para encher a suspensão integral da bicicleta para não andar feito um kanguru aos saltinhos.
A partir de Tui aceleramos o ritmo, passamos por diversos peregrinos que tinham abandonado o albergue mais cedo e ultrapassamos rapidamente a zona industrial de Porriño.
Chegados a esta localidade perdemos o Tiago de vista, alguns contactos e ele informou-nos que ia continuar a pedalar. Abastecemo-nos de alimentos num supermercado local e alguns quilómetros depois paramos junto ao albergue de Mos para almoçar.
Do Tiago pouco sabíamos, estranhávamos a sua altíssima potência para a fuga ao pelotão. Estaria dopado? Recolhemos uma foto em Redondela sem o Tiago e continuamos a seguir o trilho do GPS do Batista, ignoramos o aviso que existia para irmos à volta, cruzamos este excelente riacho de agua gelada. Hora do refresco e da fruta fresca que compramos em Porriño.
“O Tiago ligou, disse que está numa marisqueira logo a seguir a Arcade”, este nosso super guerreiro conseguiu almoçar durante uma hora e mesmo assim não o apanhamos. Já haviam apostas: “ele apanhou boleia de uma carrinha ou outro veículo”. Só uns dois quilómetros antes de Pontevedra é que o encontramos, estava com a super Lapierre estacionada numa esplanada de um café, trocamos umas certas impressões com postura que teve em pedalar cinco horas sozinho e seguimos para o centro da cidade.
No centro de Pontevedra fizemos uma paragem obrigatória com um furo meu. Em menos de cinco minutos o mestre Batista reparou o problema e seguimos. Queríamos chegar o mais perto possível de Santiago.
Chegamos ao albergue em Briallos bastante cedo. Estava cheio e informaram-nos que teríamos de dormir no chão. Fizemo-nos à estrada. Ainda tínhamos alguns quilómetros para fazer até Caldas de Reis – o nosso destino final deste segundo dia.
Ao cruzar a estrada N505 decidi atrair a malta para irmos ver as cascatas do Rio Barosa, aceitaram o pedido e pedalamos menos de 1000 metros fora do caminho. Paramos por uns minutos, capturamos umas fotos e regressamos à rota.
Caldas de Reis estava cada vez mais perto
À chegada procuramos o convento de Freiras que nos tinham indicado em Briallos, a irmã com quem falamos indicou-nos um local para dormir por 15 euros. Achamos caro e decidimos procurar um Hotel. Ficamos no Sena, em quarto duplo por pouco menos de 40 euros. Guardamos as bicicletas na garagem, onde ficaram seguras e pela primeira vez tínhamos toalhas secas e um quarto com televisão.
Fomos depois colocar as pernas nas termas locais e de seguida à O Muiño, a taberna mais famosa da localidade.
Dia 3
Para este último dia, eu decidi, não continuar de Santiago de Compostela para Finisterra como inicialmente estava previsto. Desta forma, partimos com tempo, tomamos o pequeno-almoço no Hotel e seguimos como o caracol. Tínhamos pouco menos de 40 quilómetros para fazer e esse facto fez-nos ir devagar. Estavam reservados os melhores trilhos que fizemos durante todo o caminho. Não recordamos quantos quilómetros foram, mas de Cruceiro até Valga gozamos uns excelentes trilhos – sombrios, frescos e cheios de vegetação.
Mais um pouco de ciclo turismo, mais um furo e começamos a chegar próximo da área urbana de Santiago. Aqui separamo-nos e pedalamos pelo alcatrão, sempre a subir e saudar os peregrinos que iam a pé pelo passeio. “Buen camino, peregrino!” e “Un poquito más y llegarás a Santiago”.
Foram estas as nossas últimas palavras no último esforço que fizemos nesta viagem.
A chegada à famosa catedral foi feita com cavalos do João e com o espírito de missão cumprida. Recebemos a Compostela. Almoçamos e convencemos o Batista a não voltar de bicicleta para Portugal. O resto da tarde foi passado em amena cavaqueira sobre bicicletas, pneus, câmaras-de-ar e algumas lições de mecânica que o Batista partilhou connosco.
Três dias, 216 quilómetros, 3800 metros de acumulado e muitas histórias partilhadas.
Mais fotos desta aventura