Rescaldo-Maratona X 100 Castelo Branco

marco@btt

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Amigo Aquelhas,só mais uma questão em relação ás marcações no terreno(chão)cor verde nunca mais, pois confunde-se com o meio ambiente,utilizem o branco por ex. já no alcatrão (já sei que muito pessoal é contra) existem uns sprays que passadas duas semanas desaparece tudo,e falo com conhecimento de causa,agora tinta plástica não pois aguenta dois ou três anos para desaparecer,entende esta minha crítica no bom sentido ok.

Abraço

JAndrade

Viva!

De facto o spray verde foi uma má ideia (pensei que sobressaísse no alcatrão) já a tinta branca que usamos foi Cal misturada com agua, que sairá com as 1ªs chuvas...

Boas pedaladas
Marco Macedo
 

fitty77

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A questão de quem tivesse um número mais baixo partir à frente deveu-se à organização ter optado por reservar os números mais baixos para os participantes dos 90km - esses sim partiam à frente.

Em contrapartida, a organização de Santarém decidiu que, embora o número dos dorsais seja sequencial para todos os inscritos confirmados, os participantes dos 80km partem à frente, 10 minutos antes dos restantes.

Considero que a separação da partida por distância é algo positivo, que todas as organizações de alguma dimensão se deveriam esforçar por implementar, sendo especialmente relevante quando existem muitos participantes.

Não foi bem assim. Para além da separação da X100 e X50 na maratona, havia também, na X50, 3 grelhas de partida, organizadas por numero de dorsal. Não houve apenas divisão na distancia. Mas repito que, sem ser perfieto (nesta prova não foi problema porque o numero de participantes e o percurso inicial não colocavam problemas à separaçãode andamentos), foi excelente em termos organizativos e de controlo. Aí a imagem inicial de organização foi tremenda e mostrava logo o que nos esperava em termos de qualidade organizativa. Contudo, penso que um controlo zero, se houvesse mais gente, seria melhor. Nas condições que havia, foi perfeito e não causou problemas. Mas é apenas a minha opinião, contudo, haverá opiniões mais válidas que a minha nesta matéria, por parte de quem está habituado a organizar, que não é o meu caso.
 
A

aquelhas

Guest
Acumulado

Ora, inscrito no X50 (que na verdade são/eram/foram) de 57,8kms e com acumulado previsto de 990m (que na verdade rondou os 1600m)...


Boas Paulo,

De facto o acumulado como se costuma dizer "metro a metro" talvez fosse esse (pelo menos foi o medido pelo Roberto Nabais), no entanto não é essa a "bitola" habitual dos acumulados. Por essa ordem de ideias qualquer passeio domingueiro mais exigente dá para cima de 1500 metros ( a título de exemplo, no GEO-RAID series são anunciados acumulados de 4000 m e os atletas acabam por chegar ao final com valores de 2900 - 3000 nos aparelhos de GPS). Isto só para dizer que não tentámos enganar ninguém, apenas trabalhámos pelos trâmites habituais.

PS: Sei que gostas de andar na TORQUE, e que é uma excelente excelente opção para "curtir" os trilhos, no entanto para este tipo de prova acabas por pagar caro pedalar numa bike assim, que a cada pedalada rouba energia através da flexão das suspensões e do peso.
Tu que és o CANYON MAN não arranjas uma coisa mais adequada a estas aventuras? Se quiseres empresto-te uma das minhas :D. Sábado temos nocturno, aparece.

Abraço

AQ
 

taco

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Boa tarde!!

Antes de mais quero dar os parabéns a organização pelo evento que realizaram.
Estava td ao mais alto nível, e posso dizer pq faço maratonas quase tds os fds por esse Portugal fora.
Participei no x100 e posso dizer que foi fantastico fazer aqueles trilhos.
Em relação as partidas separadas é uma questão que se coloca em tds a maratonas q são realizadas e penso que ambas as soluções estão bem.
Lembrem-se que antes demais é um convívio independentemente qual é o percurso escolhido.
Agora qd ha competição, isso sim têm que haver distinção, para isso ha as provas da taça e campeonato nacional.
Em relação ao controlo 0 posso falar pelo X100 que se encontrava uma senhora que penso ser da Federação pelo polo q trazia vestido que estava controlar a entrada como costuma ser feito nas provas da taça q realizei.
Mais uma vez os meus parabéns a organização pelo evento, abastecimentos muito bons e fulcrais para o calor que estava.
Para o ano estarei outra vez a fazer a viagem de Aveiro para Castelo Branco com certeza que será um evento fantástico
 

jo4o

Member
Não foi bem assim. Para além da separação da X100 e X50 na maratona, havia também, na X50, 3 grelhas de partida, organizadas por numero de dorsal. Não houve apenas divisão na distancia.

Lamento ter comentado, pois não me apercebi da divisão nos 50km (parti para os 90km).
É no entanto uma situação peculiar, e tanto quanto sei, inédita neste tipo de maratonas.
Qual o motivo que a organização apresenta para esta divisão?
 
A

aquelhas

Guest
Qual o motivo que a organização apresenta para esta divisão?

Boas

É apenas uma questão prática que tem a ver com a contabilização mais rápida dos frontais das bicicletas, para evitar atrasos na partida. Os dorsais ficam ordenados por ordem crescente por decisão da organização, ou seja, quem pagou mais cedo fica mais à frente. Não haveria outro critério mais justo dado que se trata de uma prova única e não de uma etapa de um campeonato, onde os atletas poderiam ficar ordenados pela classificação do campeonato.

AQ
 

Matrek

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e aquele tanque? humm só nós os cinco é que sabemos;).

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Pois é amigo P.Bispo foi uma autentica maravilha ter "aparecido" aquele tanque para nos refrescar-mos do terrivél calor, desta FANTÁSTICA Maratona x100, obrigado pela companhia.
Ver mais fotos em: http://twobiketeam.blogspot.com/
 

fitty77

New Member
Boas

É apenas uma questão prática que tem a ver com a contabilização mais rápida dos frontais das bicicletas, para evitar atrasos na partida. Os dorsais ficam ordenados por ordem crescente por decisão da organização, ou seja, quem pagou mais cedo fica mais à frente. Não haveria outro critério mais justo dado que se trata de uma prova única e não de uma etapa de um campeonato, onde os atletas poderiam ficar ordenados pela classificação do campeonato.

AQ

Agnelo, com esse ou outro critério, também é verdade que o mesmo podia ter sido comunicado aos participantes antecipadamente. Se calhar estamos a falar de mais deste assunto e a dar-lhe demasiada importância. Não é minha intençao. Como disse, nas condições presentes, tanto em numero de participantes, como em termos de distância até à entrada no percurso propriamente dito, essas grelhas não prejudicaram ninguém, mas se houvesse mais participantes, podia já "prejudicar" quem arrancava mais atrás. E uma vez que esta maratona era assumidamente competição, os participantes increveram-se sem conhecer esse factor que era decidido antecipadamente. Nem discordo sequer da justiça desse critério (será até uma forma de acabar com a mania de confirmar as inscrições demasiado tarde colocando sempre em xeque as organizações até à ultima hora, e acreditem que contra mim falo, pois por vezes relaxo-me um bocado com isso). Mas a malta podia ter sido informada disso antecipadamente (acredito até que a organização receberia o dinheiro das inscrições bastante mais cedo :p ).
 
A

aquelhas

Guest
Agnelo, com esse ou outro critério, também é verdade que o mesmo podia ter sido comunicado aos participantes antecipadamente.

Tens razão, simplesmente a organização da partida em "boxes" foi sugestão do Marco, com a qual concordámos todos, mas já era tarde demais para avisar os atletas (foi na sexta à noite). De qualquer forma não estou a ver outro critério de ordenação, e esse pareceu-nos mais ou menos justo. Há momentos em que a organização tem que tomar decisões e aguentar as consequências.

Abraço

AQ
 

marco@btt

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Viva!

É verdade a ideia foi minha, pois já vi aplicada em outras maratonas e acho que funciona muito bem a diversos níveis:
1 - É uma forma de compensar quem confirma a sua inscrição mais cedo;
2 - Assim os comissários confirmam muito rapidamente quem partiu para a maratona, o que aumenta a segurança e o controlo;
3 - É a forma mais rápida de alinhar o pessoal, já estive numa maratona com 1500 atletas em que conseguiram alinhar toda a gente em 15' com este sistema, e sem stress.

De facto não avisamos o pessoal, pois foi uma decisão tomada na sexta e serviu também para testar para outras futuras edições, mas acho que resultou e não prejudicou ninguém.

Boas pedaladas
Marco Macedo
 

Espigão

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Peço desculpa por estar novamente a meter-me num rescaldo de um evento onde não participei mas são apenas sugestões e como já referi atrás, faço intenção de participar numa futura edição....

De qualquer forma não estou a ver outro critério de ordenação, e esse pareceu-nos mais ou menos justo.

Peço desculpa aquelhas mas esse critério nunca é justo para ninguém.

Com classificações e prémios em jogo, jamais se pode obrigar alguém a partir mais frente ou mais de trás só porque pagou mais rápido ou mais "lentamente"...

A opção mais justa e praticada pela grande maioria das organizações é um controlo "0" que abre a determinada hora e quem quer andar mais rápido, chega primeiro ao mesmo e coloca-se na melhor posição. Quem não quer andar mais rápido chega às horas que quiser.

Já pensaram que com esse critério, podem estar a obrigar atletas que simplesmente vão em lazer (porque pagaram mais depressa) a colocarem-se à frente de atletas que vão competir e partir mais rápido?...

Vá lá que tiveram poucos participantes e penso que essa ordenação não tenha prejudicado ninguém mas se tivessem tido mais...

Até hoje só conheci uma Organização que teve essa "brilhante" ideia e resultou bastante mal. É claro que para quem partiu na frente, foi uma maravilha...

Se quiseres podes ler aqui nos ASPECTOS NEGATIVOS.

O ideal de partida para mim é:

- Maratona - Parte às 9h00 com um controlo "0" a abrir por ex: às 8h.

- Meia-Maratona - Parte às 9h05 com um controlo "0" também por ex a abrir às 8h.

Isto no caso de serem muitos participantes (300/500). Se o início da prova for a subir bem (que dê para esticar bem o pelotão), podem partir as duas distâncias juntas.

Não levem a mal, é só uma sugestão com o fim de elevar a qualidade do vosso evento.;)

Cumprimentos

Hugo Carvalho

Ps: Pensem também naqueles que não podem pagar mais cedo pelos mais diversos motivos como o meu caso (motivos profissionais - Militar Enfermeiro - trabalho por turnos corridos).
 

Espigão

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Marco, peço desculpa mas não vi o teu post. Mas pode ficar uma resposta para os dois.

Cumprimentos

Hugo Carvalho
 
A

aquelhas

Guest
Agradeço as tuas considerações, neste caso seriam irrelevantes porque a prova partiu neutralizada durante cerca de 2,5 km e aí havia espaço (já que eram poucos participantes) para quem estava atrás se colocar na frente.

Na próxima edição, se o nº de inscritos o justificar, teremos em conta as tuas sugestões que me parecem justas.

Abraço

AQ
 

palxandre

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Os meus parabéns pelo sucesso da prova. Fico feliz por os beirões começarem a aderir às provas aqui organizadas. Os parabéns vão direitinhos, também ao Agnelo e Marco Macedo, pelo esforço que têm vindo a desenvolver para fomentar a prática e levar bem longe o nome de Castelo Branco.
Não estive presente na prova porque na véspera estive envolvido na organização de uma outra prova...falo apenas pelo feedback que me chegou de viva voz e pelo que leio.
Relativamente às marcações defendo, tal como o Agnelo, o uso do GPS. É a forma mais segura e "higiénica". Defender os espaços naturais não é só retirar as fitas...é evitar as fitas e outros adereços. Não conheço forma mais ecológica que o GPS. O futuro será esse mesmo.

Quando falas em grandes organizações que aderiram ao GPS assim de repente só me lembro de uma... a do GEO-RAID mas já com fortes raízes nesse formato.
Desculpa-me a imodéstia, Espigão, mas o Trip Trail Geopark Naturtejo foi em GPS...e foi uma grande organização...e foi no distrito.
 

Espigão

New Member
Relativamente às marcações defendo, tal como o Agnelo, o uso do GPS. É a forma mais segura e "higiénica". Defender os espaços naturais não é só retirar as fitas...é evitar as fitas e outros adereços. Não conheço forma mais ecológica que o GPS. O futuro será esse mesmo.

Concordo com as partes a negrito e aliás, do que diz respeito ao lixo há uma máxima que defendo: o bom exemplo não é o que limpa mas sim o que não suja.

De qualquer maneira, mantenho o que disse atrás precisamente pela questão da segurança. Não consigo perceber onde a utilização de GPS é mais segura que um percurso sinalizado... mas ok... "segura" no que diz respeito à segurança dos participantes...

também não é só aspectos positivos pois no meu entender o GPS é algo perigoso e pode provocar quedas nas zonas mais técnicas.

Funciona na perfeição num espírito de travessia mas mais em lazer que em competição... na minha opinião.

E se é o futuro não sei porque é que em Países onde "já chegou o futuro há bastante tempo" continuam a apostar em circuitos sinalizados sobretudo a nível da competição (campeonatos, taças de Maratonas... da Europa... do Mundo, etc...)...

Fico então à espera do futuro...

palxandre said:
Desculpa-me a imodéstia, Espigão, mas o Trip Trail Geopark Naturtejo foi em GPS...e foi uma grande organização...e foi no distrito.

Amigo Paulo, não é imodéstia nenhuma, é a realidade! É uma característica da vossa Organização fruto de muito profissionalismo e acima de tudo, de muito amor à "camisola"!

Peço desculpa por me ter esquecido do Trip Trail mas mesmo tendo bem presente que quantidade não é sinónimo de qualidade, o Geo-Raid já tem fortes raízes no "formato GPS" tal como disse e contou com cerca de 300 participantes vs 22 participantes do Trip Trail para além de ter sido a vossa primeira vez e que espero não seja a última. Eu louvo quem promove o BTT, seja de GPS, com sinalização, sem nenhuma das opções anteriores e sempre em respeito para com o meio ambiente.

Mas confirmo que por detrás do Trip Trail também está uma grande Organização. Não são é assim tantas como tentaram fazer ver...

Cumprimentos

Hugo Carvalho
 
A

aquelhas

Guest
Peço desculpa por me ter esquecido do Trip Trail mas mesmo tendo bem presente que quantidade não é sinónimo de qualidade, o Geo-Raid já tem fortes raízes no "formato GPS" tal como disse e contou com cerca de 300 participantes vs 22 participantes do Trip Trail para além de ter sido a vossa primeira vez e que espero não seja a última.

Boas Hugo

Para além do GEO-RAID series, que já existe desde finais de 2008, quando começou na Lousã, e do Trip Trail da Horizontes, tens a Transportugal GARMIN que já há mais de 8 anos usa o GPS como única forma de navegação no percurso. Por vezes são colocadas setas apenas como ajuda extra em locais dentro de localidades e em outros locais em que a navegação por satélite pode trazer complicações para os menos experientes. Tens também a novíssima Douro Bike Race, a Travessia de Portugal em BTT e o X-Quest a acontecer em Outubro.

Como vês não são assim tão poucas como isso, e estão a aparecer cada vez mais provas guiadas por GPS, agora se me disseres que são apenas uma gota de água (em termos de nº) no oceano das maratonas em Portugal, tens razão, mas por outro lado são também as provas mais conceituadas e as mais bem organizadas que conheço, com um cariz organizativo completamente profissional, envolvendo empresas como a Ciclonatur, a Lagos Sports, a Horizontes, a nova Ultraspirit etc...

A questão do GPS no BTT é semelhante a muitas outras. Não sei se és dessa altura, mas ainda me lembro do estigma das bicicletas de suspensão total, e da disputa acesa que houve entre os puristas do BTT e os que defendiam a evolução. Elas aí estão, fruto da evolução tecnológica, hoje terão seguramente uma fatia de mais de 50% das vendas, digo eu.

Com o GPS vai acontecer o mesmo. A pouco e pouco todos vão sentir a necessidade de ter um, e muito bem, dado que este dá ao BTTista uma liberdade completamente diferente para explorar trilhos por esse mundo fora, sem medo de se perder ou de estar a meter por caminhos sem saída.

Por outro lado não vejo porque temos que seguir os exemplos que vêm de fora, se estes não forem bons exemplos. Imagina o impacto ambiental de provas como o Cape Epic, TransRockies etc. Se temos uma solução mais fácil, mais ecológica, menos trabalhosa e menos falível porque havemos de seguir o que os outros fazem??

Abraço

AQ
 

fitty77

New Member
Agradeço as tuas considerações, neste caso seriam irrelevantes porque a prova partiu neutralizada durante cerca de 2,5 km e aí havia espaço (já que eram poucos participantes) para quem estava atrás se colocar na frente.

AQ

Nem mais. Tendo em conta as condições locais (numero de participantes, neutralização, as vias de passgem iniciais, etc) este formato com grelhas foi, quanto a mim, perfeito e não prejudicou ninguém (aliás, por exemplo o vencedor da meia maratona arrancou na ultima grelha e na primeira subida a seguir à ribeira ou mesmo antes penso que já ia na frente... prova de que o escoamento dos atletas se fez, como disse o Marco, sem prejudicar ninguém). Com outras condições porventura não funcionaria, mas ali funcionou e bem. Apenas falei nisso para haver algum cuidado na repetição da formula, seja nesta maratona, ou seja noutra que queira copiar o formato, pois as condições para que a coisa funcione, podem não estar presentes...
 
Last edited:

jo4o

Member
Com o GPS vai acontecer o mesmo. A pouco e pouco todos vão sentir a necessidade de ter um, e muito bem, dado que este dá ao BTTista uma liberdade completamente diferente para explorar trilhos por esse mundo fora, sem medo de se perder ou de estar a meter por caminhos sem saída.

Isso só acontece se utilizado conjuntamente com mapas de boa qualidade, em papel, ou de preferência, digitais. E o facto incontornável é que ainda não existem mapas assim tão bons. Não duvido que num futuro próximo, provavelmente, menos de 10 anos, a difusão de cartografia digital de alta qualidade e a miniaturização e diminuição do preço dos receptores de GPS irá torná-los quase tão banais quanto os ciclómetros actuais. Actualmente ainda estão pouco divulgados, e com raras excepções, os eventos onde são usados alternativamente às marcações no terreno, atraem pouquíssimos participantes.

Uso GPS há mais de dez anos. É um auxiliar precioso quando parto à descoberta de novos caminhos, mas para seguir um percurso não é tão bom como uma marcação competente, além de que se torna algo viciante estar sempre a fitar o visor, sobretudo quando existem vários caminhos possíveis. Seguir boas marcações é mais descontraído e permite desfrutar melhor o percurso, na minha opinião.

Quanto ao impacto ambiental, o das marcações no terreno é insignificante, pelo menos se comparado com o de milhares de garrafas de plástico (por vezes, até pratos, copos e talheres de plástico) que a maioria das organizações não se dá ao trabalho de separar dos resíduos orgânicos e depositar nos locais próprios. Muito há a fazer neste campo antes de eliminar as marcações no terreno por motivos ambientais.
 

Espigão

New Member
Para além do GEO-RAID series, que já existe desde finais de 2008, quando começou na Lousã, e do Trip Trail da Horizontes, tens a Transportugal GARMIN que já há mais de 8 anos usa o GPS como única forma de navegação no percurso. Por vezes são colocadas setas apenas como ajuda extra em locais dentro de localidades e em outros locais em que a navegação por satélite pode trazer complicações para os menos experientes. Tens também a novíssima Douro Bike Race, a Travessia de Portugal em BTT e o X-Quest a acontecer em Outubro.

Geo-raid e Transportugal é a mesma Organização...

A Douro Bike Race ainda não aconteceu... (mas prevejo um bom sucesso da prova)

A Volta a Portugal em BTT não se pode considerar "Organização" tendo em conta a informalidade da inciativa tal como existem outras do género pelo nosso País. Aliás, como disse atrás, é neste tipo de iniciativas onde o GPS "se enquadra" melhor, na minha opinião.

Resumindo, são poucas mas é verdade que lá vão aparecendo cada vez mais.

aquelhas said:
mas por outro lado são também as provas mais conceituadas e as mais bem organizadas que conheço, com um cariz organizativo completamente profissional, envolvendo empresas como a Ciclonatur, a Lagos Sports, a Horizontes, a nova Ultraspirit etc...

Estás a falar de Empresas que vivem do BTT e não só, onde o custo de participação de cada atleta pode ir desde 40€ aos 70€ em média...

Se é para ir por aí, posso dar-te "n" exemplos de Organizações de pequenos Clubes, Núcleos, etc, das "Santas Terrinhas" e onde por 15/20€ sou tão bem ou melhor servido quem em qualquer uma dessas "profissionais" Organizações...

Por isso, é melhor não ir por aí...

aquelhas said:
A questão do GPS no BTT é semelhante a muitas outras. Não sei se és dessa altura, mas ainda me lembro do estigma das bicicletas de suspensão total, e da disputa acesa que houve entre os puristas do BTT e os que defendiam a evolução. Elas aí estão, fruto da evolução tecnológica, hoje terão seguramente uma fatia de mais de 50% das vendas, digo eu.

Isso é uma comparação que não tem muita lógica para o que estamos a discutir até porque neste momento, tenho mais exemplos de amigos que passaram de FS´s para HT´s do que o oposto...

Se se vendem tantas FS´s como HT´s actualmente (não acredito nada) é fruto apenas da evolução desta modalidade, por questões de saúde, poucas por questões de rendimento (FS´s só acessíveis a algumas(poucas) carteiras) e não muito mais...

O GPS, e aqui dou-te razão, vai ser cada vez mais um acessório habitual do betetista e não só e não acredito que depois de o utilizarem, se desfaçam dos mesmos (apesar de eu ter feito isso... :lol: )

aquelhas said:
Com o GPS vai acontecer o mesmo. A pouco e pouco todos vão sentir a necessidade de ter um, e muito bem, dado que este dá ao BTTista uma liberdade completamente diferente para explorar trilhos por esse mundo fora, sem medo de se perder ou de estar a meter por caminhos sem saída.

:yeah:

aquelhas said:
Por outro lado não vejo porque temos que seguir os exemplos que vêm de fora, se estes não forem bons exemplos. Imagina o impacto ambiental de provas como o Cape Epic, TransRockies etc. Se temos uma solução mais fácil, mais ecológica, menos trabalhosa e menos falível porque havemos de seguir o que os outros fazem??

Os exemplos que dei são simplesmente exemplos onde o BTT está "profissionalizado" e só quis fazer ver que a nível das mais importantes competições de Maratonas Europeias e Mundias, não estou nada a ver que passem a ser feitas de GPS... só isso...

Não digo para seguirem exemplos de fora, até porque temos bons exemplos por cá e até reconhecidos no estrangeiro mas simplesmente, reflictam na melhor opção quando se fala em competição e sobretudo em alta competição...

Quanto ao impacto ambiental, infelizmente é maior o impacto ambiental deixado pelos participantes do que o impacto da sinalização do percurso (como disse e bem o jo4o). E isso, seja por GPS ou sinalização, o lixo continua a ser feito. Uma organização se quiser, consegue ter o seu percurso desmarcado no próprio dia (basta acompanhar os últimos participantes e ir recolhendo a sinalização como tantas vezes fiz) enquanto que para apanhar o lixo deixado por outros é bem mais complicado...

Quanto ao GPS ser menos falível, também é melhor não irmos por aí....

E de resto:

jo4o said:
Uso GPS há mais de dez anos. É um auxiliar precioso quando parto à descoberta de novos caminhos, mas para seguir um percurso não é tão bom como uma marcação competente, além de que se torna algo viciante estar sempre a fitar o visor, sobretudo quando existem vários caminhos possíveis. Seguir boas marcações é mais descontraído e permite desfrutar melhor o percurso, na minha opinião.

Quanto ao impacto ambiental, o das marcações no terreno é insignificante, pelo menos se comparado com o de milhares de garrafas de plástico (por vezes, até pratos, copos e talheres de plástico) que a maioria das organizações não se dá ao trabalho de separar dos resíduos orgânicos e depositar nos locais próprios. Muito há a fazer neste campo antes de eliminar as marcações no terreno por motivos ambientais.

Assino por baixo.

Mas amigo aquelhas, é só experimentarem para o ano a utilização de GPS no vosso evento e se resultar e atingirem os vossos objectivos, óptimo!;)

Cumprimentos

Hugo Carvalho
 
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