Para além do GEO-RAID series, que já existe desde finais de 2008, quando começou na Lousã, e do Trip Trail da Horizontes, tens a Transportugal GARMIN que já há mais de 8 anos usa o GPS como única forma de navegação no percurso. Por vezes são colocadas setas apenas como ajuda extra em locais dentro de localidades e em outros locais em que a navegação por satélite pode trazer complicações para os menos experientes. Tens também a novíssima Douro Bike Race, a Travessia de Portugal em BTT e o X-Quest a acontecer em Outubro.
Geo-raid e Transportugal é a mesma Organização...
A Douro Bike Race ainda não aconteceu... (mas prevejo um bom sucesso da prova)
A Volta a Portugal em BTT não se pode considerar "Organização" tendo em conta a informalidade da inciativa tal como existem outras do género pelo nosso País. Aliás, como disse atrás, é neste tipo de iniciativas onde o GPS "se enquadra" melhor, na minha opinião.
Resumindo, são poucas mas é verdade que lá vão aparecendo cada vez mais.
aquelhas said:
mas por outro lado são também as provas mais conceituadas e as mais bem organizadas que conheço, com um cariz organizativo completamente profissional, envolvendo empresas como a Ciclonatur, a Lagos Sports, a Horizontes, a nova Ultraspirit etc...
Estás a falar de
Empresas que vivem do BTT e não só, onde o custo de participação de cada atleta pode ir desde 40€ aos 70€ em média...
Se é para ir por aí, posso dar-te "n" exemplos de Organizações de pequenos Clubes, Núcleos, etc, das "Santas Terrinhas" e onde por 15/20€ sou tão bem ou melhor servido quem em qualquer uma dessas "profissionais" Organizações...
Por isso, é melhor não ir por aí...
aquelhas said:
A questão do GPS no BTT é semelhante a muitas outras. Não sei se és dessa altura, mas ainda me lembro do estigma das bicicletas de suspensão total, e da disputa acesa que houve entre os puristas do BTT e os que defendiam a evolução. Elas aí estão, fruto da evolução tecnológica, hoje terão seguramente uma fatia de mais de 50% das vendas, digo eu.
Isso é uma comparação que não tem muita lógica para o que estamos a discutir até porque neste momento, tenho mais exemplos de amigos que passaram de FS´s para HT´s do que o oposto...
Se se vendem tantas FS´s como HT´s actualmente (não acredito nada) é fruto apenas da evolução desta modalidade, por questões de saúde, poucas por questões de rendimento (FS´s só acessíveis a algumas(poucas) carteiras) e não muito mais...
O GPS, e aqui dou-te razão, vai ser cada vez mais um acessório habitual do betetista e não só e não acredito que depois de o utilizarem, se desfaçam dos mesmos (apesar de eu ter feito isso... :lol: )
aquelhas said:
Com o GPS vai acontecer o mesmo. A pouco e pouco todos vão sentir a necessidade de ter um, e muito bem, dado que este dá ao BTTista uma liberdade completamente diferente para explorar trilhos por esse mundo fora, sem medo de se perder ou de estar a meter por caminhos sem saída.
:yeah:
aquelhas said:
Por outro lado não vejo porque temos que seguir os exemplos que vêm de fora, se estes não forem bons exemplos. Imagina o impacto ambiental de provas como o Cape Epic, TransRockies etc. Se temos uma solução mais fácil, mais ecológica, menos trabalhosa e menos falível porque havemos de seguir o que os outros fazem??
Os exemplos que dei são simplesmente exemplos onde o BTT está "profissionalizado" e só quis fazer ver que a nível das mais importantes competições de Maratonas Europeias e Mundias, não estou nada a ver que passem a ser feitas de GPS... só isso...
Não digo para seguirem exemplos de fora, até porque temos bons exemplos por cá e até reconhecidos no estrangeiro mas simplesmente, reflictam na melhor opção quando se fala em competição e sobretudo em alta competição...
Quanto ao impacto ambiental, infelizmente é maior o impacto ambiental deixado pelos participantes do que o impacto da sinalização do percurso (como disse e bem o jo4o). E isso, seja por GPS ou sinalização, o lixo continua a ser feito. Uma organização se quiser, consegue ter o seu percurso desmarcado no próprio dia (basta acompanhar os últimos participantes e ir recolhendo a sinalização como tantas vezes fiz) enquanto que para apanhar o lixo deixado por outros é bem mais complicado...
Quanto ao GPS ser menos falível, também é melhor não irmos por aí....
E de resto:
jo4o said:
Uso GPS há mais de dez anos. É um auxiliar precioso quando parto à descoberta de novos caminhos, mas para seguir um percurso não é tão bom como uma marcação competente, além de que se torna algo viciante estar sempre a fitar o visor, sobretudo quando existem vários caminhos possíveis. Seguir boas marcações é mais descontraído e permite desfrutar melhor o percurso, na minha opinião.
Quanto ao impacto ambiental, o das marcações no terreno é insignificante, pelo menos se comparado com o de milhares de garrafas de plástico (por vezes, até pratos, copos e talheres de plástico) que a maioria das organizações não se dá ao trabalho de separar dos resíduos orgânicos e depositar nos locais próprios. Muito há a fazer neste campo antes de eliminar as marcações no terreno por motivos ambientais.
Assino por baixo.
Mas amigo aquelhas, é só experimentarem para o ano a utilização de GPS no vosso evento e se resultar e atingirem os vossos objectivos, óptimo!
Cumprimentos
Hugo Carvalho