paulo_mg_ribeiro
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Dia 12 de Junho de 2011 lá saímos nós para mais uma incursão no reino da pedra:
O percurso começou em Porto de Mós de onde saímos por alcatrão para habituarmos as pernas à primeira ascensão do percurso até Serro Ventoso, e mais à frente Lugar da Fonte e Cabeço das Pias.
Aos 12 km, depois de termos vagueado no meio de murinhos e muretes chegámos ao Cabeço da Fórnea onde nos deparámos com a enorme cratera de estrutura cónica, a lembrar um gigantesco funil. Entrámos depois na primeira emoção do dia quando pedalámos no trilho sobranceiro ao precipício da Fórnea.
Esta é uma construção geológica espectacular, única no país, um magnífico anfiteatro natural com cerca de 500 metros de diâmetro e 250 metros de altura onde brota a ribeira da Fórnea e onde se pode visitar (lá em baixo) a gruta da Cova da Velha.
Depois de ingeridos os primeiros suplementos energéticos enquanto se contemplava a assombrosa vista, Saímos em direcção à primeira verdadeira descida do dia; aos 13 km a descida da Barroca, também conhecida pela descida do Downhill. O epíteto diz tudo !!
Chegados lá baixo e refeitos, das emoções, nada como mais um furo (o terceiro até aí).
Reparado o mesmo lá fomos rolando pelo vale de Lagoeira ou Vale da Canada em direcção à subida da serpente assim chamada devida a ser composta de constantes curvas e contracurvas deslizantes e traiçoeiras.
Passado este sofrimento agravado pelo calor que já apertava chegámos às instalações do clube desportivo de São Bento que nos pareceu um oásis naquela situação.
Saídos dali em direcção a Covão do Sabugueiro pedalámos então pelo pedregoso planalto, onde os caminhos ladeados de muros de pedra branca são frequentes, conferindo a este local paisagens únicas, mostrando muitos sítios outrora trabalhados pela mão do Homem. Estes muros de pedra solta delimitam agora áreas de pastagem com características marcadamente serranas e já não agrícolas.
Pouco depois de um single track onde flora “aguçada” nos foi deixando marcas nas pernas chegámos ao caminho que contorna a encosta e nos deixa ver uma fabulosa vista sobre o vale de Mendiga para onde descemos a velocidade moderada.
Seguiu-se a Lagoa do Arrabal e a interminável subida em alcatrão até Portela de Vale de Espinho (a prova de que os vales podem existir nos cabeços) e pouco depois Bezerra aos 40 km.
Um Pouco mais à frente, no lugar de Vale Figueirinhas aos 42 km , retornámos aos anos 30 do século passado e pedalámos naquela que foi uma parte da Linha Mineira do Lena e situada na vertente oriental da Serra da Pevide, com uma vista fabulosa e desafogada sobre o vale do rio Lena.
Percorremos por aqui cerca de 7km, alternando os troços entre trincheiras e aterro, sendo perceptíveis os taludes em pedra que suportam a plataforma da linha que percorremos e onde, na sua parte final, atravessamos dois túneis, passando então para a outra vertente da serra (lado do mar), podendo avistar a EN1, Alcobaça e Nazaré.
Saímos do troço da antiga linha para nos “desenfiarmos” por um single track inclinado e algo escorregadio mas que feito com cuidado e concentração acabou por nos dar a sensação da cereja no topo do bolo” .
Terminámos pouco depois em Porto de Mós com 52 km contabilizados e 1273 metros de acumulado de subidas.
Ainda teríamos feito mais uns quilómetros, para a próxima aumentamos a quilometragem e as subidas.
Este é o track actualizado e corrigido (retirada a subida da serpente):
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wxnowpujriyyaxdn
Uploaded with ImageShack.us
Corredoura- (em construção para ecopista)
Corredoura na Serra da Pevide
Corredoura
Moinhos da Portela de Vale Espinho
Pelo Zona do Covão do Sabugueiro
subida para o Castelejo (ou a subida da serpente)
cabeço da Fórnea
furo em Lugar da Fonte
Miradouro perto de Chão de Pias com Porto de Mós ao fundo
Fórnea
Túneis da Corredoura
Fórnea
Fotos maioritariamente por Carlos "Panzer" Pisco
Aqui o vídeo da parte do trilho sobranceiro à Fórnea
[video=youtube;T93LfX6MN5o]http://www.youtube.com/watch?v=T93LfX6MN5o&feature=player_embedded[/video]
vídeo por Luís "Ferra" Canto
O percurso começou em Porto de Mós de onde saímos por alcatrão para habituarmos as pernas à primeira ascensão do percurso até Serro Ventoso, e mais à frente Lugar da Fonte e Cabeço das Pias.
Aos 12 km, depois de termos vagueado no meio de murinhos e muretes chegámos ao Cabeço da Fórnea onde nos deparámos com a enorme cratera de estrutura cónica, a lembrar um gigantesco funil. Entrámos depois na primeira emoção do dia quando pedalámos no trilho sobranceiro ao precipício da Fórnea.
Esta é uma construção geológica espectacular, única no país, um magnífico anfiteatro natural com cerca de 500 metros de diâmetro e 250 metros de altura onde brota a ribeira da Fórnea e onde se pode visitar (lá em baixo) a gruta da Cova da Velha.
Depois de ingeridos os primeiros suplementos energéticos enquanto se contemplava a assombrosa vista, Saímos em direcção à primeira verdadeira descida do dia; aos 13 km a descida da Barroca, também conhecida pela descida do Downhill. O epíteto diz tudo !!
Chegados lá baixo e refeitos, das emoções, nada como mais um furo (o terceiro até aí).
Reparado o mesmo lá fomos rolando pelo vale de Lagoeira ou Vale da Canada em direcção à subida da serpente assim chamada devida a ser composta de constantes curvas e contracurvas deslizantes e traiçoeiras.
Passado este sofrimento agravado pelo calor que já apertava chegámos às instalações do clube desportivo de São Bento que nos pareceu um oásis naquela situação.
Saídos dali em direcção a Covão do Sabugueiro pedalámos então pelo pedregoso planalto, onde os caminhos ladeados de muros de pedra branca são frequentes, conferindo a este local paisagens únicas, mostrando muitos sítios outrora trabalhados pela mão do Homem. Estes muros de pedra solta delimitam agora áreas de pastagem com características marcadamente serranas e já não agrícolas.
Pouco depois de um single track onde flora “aguçada” nos foi deixando marcas nas pernas chegámos ao caminho que contorna a encosta e nos deixa ver uma fabulosa vista sobre o vale de Mendiga para onde descemos a velocidade moderada.
Seguiu-se a Lagoa do Arrabal e a interminável subida em alcatrão até Portela de Vale de Espinho (a prova de que os vales podem existir nos cabeços) e pouco depois Bezerra aos 40 km.
Um Pouco mais à frente, no lugar de Vale Figueirinhas aos 42 km , retornámos aos anos 30 do século passado e pedalámos naquela que foi uma parte da Linha Mineira do Lena e situada na vertente oriental da Serra da Pevide, com uma vista fabulosa e desafogada sobre o vale do rio Lena.
Percorremos por aqui cerca de 7km, alternando os troços entre trincheiras e aterro, sendo perceptíveis os taludes em pedra que suportam a plataforma da linha que percorremos e onde, na sua parte final, atravessamos dois túneis, passando então para a outra vertente da serra (lado do mar), podendo avistar a EN1, Alcobaça e Nazaré.
Saímos do troço da antiga linha para nos “desenfiarmos” por um single track inclinado e algo escorregadio mas que feito com cuidado e concentração acabou por nos dar a sensação da cereja no topo do bolo” .
Terminámos pouco depois em Porto de Mós com 52 km contabilizados e 1273 metros de acumulado de subidas.
Ainda teríamos feito mais uns quilómetros, para a próxima aumentamos a quilometragem e as subidas.
Este é o track actualizado e corrigido (retirada a subida da serpente):
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=wxnowpujriyyaxdn
Uploaded with ImageShack.us
Corredoura- (em construção para ecopista)
Corredoura na Serra da Pevide
Corredoura
Moinhos da Portela de Vale Espinho
Pelo Zona do Covão do Sabugueiro
subida para o Castelejo (ou a subida da serpente)
cabeço da Fórnea
furo em Lugar da Fonte
Miradouro perto de Chão de Pias com Porto de Mós ao fundo
Fórnea
Túneis da Corredoura
Fórnea
Fotos maioritariamente por Carlos "Panzer" Pisco
Aqui o vídeo da parte do trilho sobranceiro à Fórnea
[video=youtube;T93LfX6MN5o]http://www.youtube.com/watch?v=T93LfX6MN5o&feature=player_embedded[/video]
vídeo por Luís "Ferra" Canto
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