Em meados de 1977 embarquei a bordo do arrastão Martereza na 1ª de 36 viagens que efectuei ao longo de 16 anos,11 dos quais no Martereza e os restantes 5 em outros navios.
Estas viagens tinham uma duração máxima de 150 dias com duas idas a Stº jonh's capital da Terra Nova para reabastecer. O meu máximo de dias sem ver Terra foi de 89 e a bordo do navio João Alvares Fagundes.
O meu trabalho a bordo era na secção de máquinas como electricista, mas como tinha muito tempo disponível gostava de ajudar nos momentos de mais abundância de pesca, pois quanto mais se conseguisse processar mais se ganhava; era um trabalho de equipa e uma vida dura. Desde o início que decidi andar alguns anos no mar e depois voltar para Terra onde trabalho numa empresa de electricidade e automação industrial da qual sou sócio gerente.
Como gosto de fotografia e tenho imensos slides, ando aos poucos a seleccionar e a mandar digitalizar para recordar momentos bons e menos bons.
Como tal decidi abrir este tópico para colocar algumas fotos para vos dar a conhecer um pouco da história da pesca longínqua no Atlântico Norte.
...o arrastão Martereza...
...o arrastão Martereza...
... carregava 550 toneladas de bacalhau salgado e 340 de diverso peixe congelado...
... num mometo de lazer...
... os navios arrastando...
... chama-se a esta manobra "ir à rede" assim como ao lançar a rede se diz "vai ao mar"
... virando o saco...
...o Mestre de redes numa manobra extremamente arriscada,reparando uma avaria na boça do saco
... um halibut, o peixe preferido dos Canadianos que por sinal é excelente...
... fazendo trote ao bacalhau (desvicerando)...
depois de passar na máquina de descabeçar passa na máquina de escalar
... algum tem de ser escalado manualmente...
... ajudando o pessoal...
...este bacalhau demora em média 40 anos a atingir este tamanho...
... fazendo trote...
... aqui procurava camarão ou sapateiras que em certas zonas abundavam...
... salgando o bacalhau no porão...
... navio inspector...
... inspecção subindo a bordo...
... em Stº jonh's a reabastecer...
... lá no alto é visível a torre de onde dizem que foi emitido o 1º contacto em morse
...a cidade...
... eu e o imediato regressando das compras de ultíma hora...
...é hora de deixar Stº jonh's e voltar ao pesqueiro...
... Stº jonh's vai ficando para trás...
... já no pesqueiroi fazeno serviço com outro navio para que trouxemos mantimentos e correio...
... o bote...
... está frio...
... hora da refeição e de um brinde já não sei a quê... conhecem o da direita ?
...navegando para o Labrador que fica a norte da Terra Nova...
... estamos no mês de junho e o gelo ainda abunda...
... desfrutando da paisagem...
... espectáculo...
... a prôa do navio cortando o gelo...
...continua o gelinho...
... estamos quase a chegar a Hopedalle, um pequeno porto habitado por esquimós...
continua
Estas viagens tinham uma duração máxima de 150 dias com duas idas a Stº jonh's capital da Terra Nova para reabastecer. O meu máximo de dias sem ver Terra foi de 89 e a bordo do navio João Alvares Fagundes.
O meu trabalho a bordo era na secção de máquinas como electricista, mas como tinha muito tempo disponível gostava de ajudar nos momentos de mais abundância de pesca, pois quanto mais se conseguisse processar mais se ganhava; era um trabalho de equipa e uma vida dura. Desde o início que decidi andar alguns anos no mar e depois voltar para Terra onde trabalho numa empresa de electricidade e automação industrial da qual sou sócio gerente.
Como gosto de fotografia e tenho imensos slides, ando aos poucos a seleccionar e a mandar digitalizar para recordar momentos bons e menos bons.
Como tal decidi abrir este tópico para colocar algumas fotos para vos dar a conhecer um pouco da história da pesca longínqua no Atlântico Norte.
...o arrastão Martereza...
...o arrastão Martereza...
... carregava 550 toneladas de bacalhau salgado e 340 de diverso peixe congelado...
... num mometo de lazer...
... os navios arrastando...
... chama-se a esta manobra "ir à rede" assim como ao lançar a rede se diz "vai ao mar"
... virando o saco...
...o Mestre de redes numa manobra extremamente arriscada,reparando uma avaria na boça do saco
... um halibut, o peixe preferido dos Canadianos que por sinal é excelente...
... fazendo trote ao bacalhau (desvicerando)...
depois de passar na máquina de descabeçar passa na máquina de escalar
... algum tem de ser escalado manualmente...
... ajudando o pessoal...
...este bacalhau demora em média 40 anos a atingir este tamanho...
... fazendo trote...
... aqui procurava camarão ou sapateiras que em certas zonas abundavam...
... salgando o bacalhau no porão...
... navio inspector...
... inspecção subindo a bordo...
... em Stº jonh's a reabastecer...
... lá no alto é visível a torre de onde dizem que foi emitido o 1º contacto em morse
...a cidade...
... eu e o imediato regressando das compras de ultíma hora...
...é hora de deixar Stº jonh's e voltar ao pesqueiro...
... Stº jonh's vai ficando para trás...
... já no pesqueiroi fazeno serviço com outro navio para que trouxemos mantimentos e correio...
... o bote...
... está frio...
... hora da refeição e de um brinde já não sei a quê... conhecem o da direita ?
...navegando para o Labrador que fica a norte da Terra Nova...
... estamos no mês de junho e o gelo ainda abunda...
... desfrutando da paisagem...
... espectáculo...
... a prôa do navio cortando o gelo...
...continua o gelinho...
... estamos quase a chegar a Hopedalle, um pequeno porto habitado por esquimós...
continua
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