Bom dia.
Lembrando as nossas peripécias no passeio Arruda – Atlântico, julgo que devemos demonstrar a nós mesmos que, se aquele correu bem, neste conseguimos fazer melhor.
O percurso que vamos enfrentar é muito distinto e de certa forma muito, mesmo muito diferente do outro.
Se o primeiro foi rolante, já este não o é. E, atendendo à morfologia do terreno, tipo de piso e ao soberbo gráfico de altimetria, proponho o seguinte:
Deixamos os picanços, picardias, dentadas e cuspinhos na orelha, fugas e empurrões por trás, com os elementos dos outros grupos e mesmo do nosso grupo para outro dia.
Nas subidas controlamos o andamento assim que a inclinação o permita para mantermos o grupo o mais unido possível. Não é dia para “ver quem chega lá acima primeiro” porque há pessoal que não tem GPS e com uma subida tão longa é fácil os “trepadores” sobressaírem e distanciarem-se.
Nas descidas mais do mesmo, mas com um teor de segurança a ter em conta. Eu e o Brito, por exemplo, não temos medo de descer (se calhar devíamos ter um bocadinho) e para nós qualquer single-track ou descida mais acentuada faz “jorrar” adrenalina por todos os poros, por vezes cegando-nos. Vamos descer com calma. Nós não conhecemos a zona , o perigo pode estar ao virar da esquina e o GPS não faz milagres. Basta um elemento ter um acidente ou uma bicicleta ficar irremediavelmente avariada para estragar a festa ao grupo inteiro.
Lembrando ainda o Arruda-Atlântico, nas descidas temos de controlar a velocidade para darmos tempo ao GPS para decifrar o caminho e não andarmos constantemente a voltar para trás. É que “voltar para trás” significa subir!
Não esquecer que quem tem o trabalho de nos guiar, vai estar muitas vezes a olhar para o GPS e pode não ver o perigo mesmo à sua frente. Vamos avisando-nos uns aos outros para nossa segurança.
Levem abastecimento suficiente para não terem fome nem sede que assim agüentam melhor a passagem da hora de almoço, estejamos ainda no trilho ou a caminho de casa.
Levem câmaras suplentes a mais do que é costume porque naquelas bandas existe muita pedra e é fácil furar, especialmente a descer a grandes velocidades. Coloquem um pouco mais de pressão nos pneus que ajuda a passar em algumas zonas que possam estar enlameadas e ajuda a evitar os furos (3BAR).
Desejo um bom passeio a todos, que se divirtam, que tirem muitas fotos para mais tarde recordar e que ninguém se magoe.
Boa sorte e até breve.