Mais uma Tuga a sucumbir. " SIRLA "

Alf

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Não devia entrar em offtopic, mas só vou tentar clarificar a minha analogia, e desta vez com um exemplo real e enquadrado:

Vocês acham mesmo que o desenvolvimento e as tecnologias usadas na criação de quadros, nomeadamente a nível dos tubos e dos sistemas de suspensão é igual das tais marcas portuguesas para uma bicicleta topo de gama de uma marca qualquer das mencionadas? Acham mesmo? Ou são desenhos normais, com anos, e comprados já feitos aos magotes em fábricas genéricas? Acham? Porque é que uns quadros de Ti custam 100 e outros 1000? É tudo igual? Porque é que um quadro de aço custa 300€ no mínimo e o quadro de aço que eu tinha quando era puto não vale 5€? É igual?

Não estou a dizer que não sejam produtos caros ou que valham ou não o dinheiro que custam. Simplesmente VOCÊS ESTÃO A COMPARAR PRODUTOS DE GAMAS DIFERENTES, e depois quem está a discriminar os portugueses sou eu. Ou em Portugal produzem-se bicicletas de gama alta? Se calhar não é preciso, pelos vistos não há diferenças...

Eu só por ter um punto (que tenho) não vou ser parvo ao ponto de dizer que é igual a um BMW, só porque é meu. Não é. Da mesma maneira que a minha bicicleta nem sequer é parecida com outras da mesma marca. E como são da mesma marca não é a minha que é portuguesa...

Sejam coerentes. As órbitas e sirlas podem ser boas e até melhores que a concorrência na gama que representam (coisa que eu gostava muito), mas não estejam a falar em Epics, SantaCruz ou RMs aqui.

Ah, e sobre o status, não me venham a mim dar lições de moral sobre as aparências, porque não fui eu que falei na sonoridade dos nomes das marcas. :wink:
 

M.E.G.M.

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:roll: vi numa pagina da net, e que dizia o seguinte: :arrow:
A Órbita foi constituída “quando ninguém ainda produzia a bicicleta completa e quando começámos os outros vieram atrás”, recorda Aurélio Ferreira, fundador da empresa. E como, em Portugal, os apaixonados das bicicletas ainda preferem as marcas internacionais, a Órbita está prestes a lançar uma marca direccionada a este mercado.

Quando se lançou no mercado, as bicicletas eram vistas essencialmente como instrumentos de trabalho, hoje muito mudou e a Órbita acabou por acompanhar a sociedade portuguesa nesta sua evolução. “Ainda temos bicicletas de trabalho, a que damos o nome de Classic e que começam novamente a ter aceitação quer no mercado nacional como internacional”, diz Aurélio Ferreira. Mas, hoje o seu portfólio vai desde as bicicletas de criança, as urbanas ou as de BTT. Uma das prioridades de quem fundou a empresa há trinta anos tem sido a flexibilidade, mas Aurélio Ferreira diz que isso nem sempre tem sido fácil, principalmente no mercado nacional, uma vez que “os portugueses gostam sempre mais do que vem de fora, mesmo que seja igual. Nós temos coisas iguais e se calhar mais baratas, com uma melhor assistência temos ainda um sócio que tem 5% aqui que são os distribuidores da Shimano e por isso estamos mais bem preparados, mas o público português é assim”.

E como a Órbita quer ter sempre os olhos postos no futuro, a empresa está a preparar muitas novidades para 2009. A criação de uma marca nova e a abertura de lojas próprias estão entre os grandes desafios para este ano.

Apesar da marca Órbita já estar muito bem implementada no mercado, nomeadamente internacional, a empresa decidiu lançar uma nova marca. “Estamos a tentar introduzir uma marca que possa introduzir mais palavras estrangeiras”, conta-nos Aurélio Ferreira.

A marca Kreyts será a nova marca de bicicletas Órbita destinado a bicicletas de gama alta, “mas a um preço mais vantajoso” e assim Aurélio Ferreira espera poder chegar mais próximo do mercado nacional.

Outra das novidades deste ano será as lojas próprias Órbita. “Temos que pensar no futuro e os hipermercados têm tratado apenas a venda de gama baixa, só querem vender barato, mas hoje há um tipo de clientela diferente que já sabe o que é uma bicicleta e não vai ao hipermercado e por isso precisa de quem lhas venda, nós não podemos ficar impávidos e serenos à espera que as marcas estrangeiras instalem as suas boutiques sem que façamos nada”, afirma. Assim, o objectivo da Órbita é chegar às 50 lojas directas ou através de franchising. As lojas vão ter uma bicicleta de cada gama, com uma aposta na gama média e alta. E para rentabilizar o projecto, as novas lojas também venderão outros produtos como os de fitness da Mira lago. A dificuldade de vender em Portugal.

No estrangeiro, a Órbita já conseguiu vender com sucesso a sua marca, já em Portugal Aurélio Ferreira conta que as dificuldades têm sido algumas. “Temos alguns países onde estamos a fidelizar a marca, sem qualquer entrave, sem qualquer concorrência, as pessoas aceitam os preços, as subidas e as descidas. Aqui é muito difícil, as pessoas estão tão habituadas a regatear por sistema”. E apesar de continuar a querer crescer em Portugal, a Órbita está em conversações para aumentar o número de países onde irá exportar a sua marca. Aurélio Ferreira adianta que não tem sido difícil vender uma marca portuguesa no estrangeiro. “Mesmo agora fomos solicitados pela Holanda para mil bicicletas especiais, com uma pintura especial, personalizada era preciso que houvesse uma empresa que fizesse isso e não há”.

Apesar da crise, Aurélio Ferreira diz estar a preparar a empresa técnica e economicamente, no entanto confirma que se o mercado assim o exigir a Órbita está pronta para duplicar a sua produção que hoje se situa nas 50 mil bicicletas. :podio: por isso digo eu agora, estam a fehar ou simplesmente só fabricam o melhor:hehe:
 

joperi

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Boas

No mercado das bicicletas os portugueses tem que fazer como os italianos, compram o mármore em Portugal,

vai para Itália por o selo como é de carrera ( que vale uma nota Preta) porque se for mármore Português não

vale um chavo.

A Orbita e as demais marcas tem que efectuar o mesmo, criar uma segunda marca, fazer uma aposta em

quadros de qualidade e com um bom designer, publicidade, bastante divulgação, patrocinar uma marca por

exemplo numa prova internacional, porque o resto (os componentes) são iguais para todas as marcas - uns

XTR tanto fica bem numa Trek, Orbea ou uma XPTO (Portuguesa).

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Quadro: Fibra Carbono Monocoque 12K, Full Carbono
Forqueta: Rockshok - Reba SL
Mudança frente: Shimano XTR
Mudança trás: Shimano XTR
Jogo pedaleiro: Shimano XTR
Manípulos mudança: Shimano XTR
Carreto: Shimano XTR - Disco-Hidráulicos
Rodas: Shimano XTR
Medida quadro: 18" / 20"
Pneus: Michelin 26X2.00 XCR Dry2 Tubeless
Peso: 9,850 Kgs

Preço - € 2.385,00

Um exemplo esta Bike com o material que tem ( Com um quadro mais apelativo outras cores etc se estiver lá

escrito Orbea, Merida, Trek ou outra marca conhecida quanto custaria - muito mais que os € 2.385,00)

Mas por ser Orbita e tal :?: :?: esta não se fica a traz de uma qualquer topo de gama de uma marca conhecida. :wink:

Tem que ser inovadores, facão como os italianos vão lá fora por o selo ( made USA, ou UK) :mrgreen: :mrgreen:

Todo o resto vem por acréscimo...
 
Uma sugestão que faço às marcas nacionais, é que aproveitem o período que ainda se está a verificar de "Boom" no BTT nacional, para publicitar os seus produtos de gama média ou elevada, através da criação de Equipas Competitivas de Demonstração, de 2/3 elementos!

Julgo que face à realidade amadora (com um caso ou outro semi-profissional), do BTT em Portugal, tal até nem deveria ser muito caro para as marcas! Aposto que em Portugal, existem bons atletas, capazes de disputar os primeiros lugares das provas federativas e "locais"; que aceitariam integrar estas equipas, em troca de apoios, como:
- Cedência de material, apoio mecânico e equipamentos desportivos!
- Pagamento de Inscrições, Deslocações, Alimentação e Estadias!
- Cedência ao atleta de um subsídio mensal de apoio, na ordem de algumas dezenas de euros!
- Pagamento de prémios desportivos, de acordo com o desempenho do atleta!

Acho que se as dezenas de milhares de praticantes nacionais de BTT, começassem a ver Atletas equipados com Bicicletas de Marcas Nacionais, a disputar sucessivamente pódios e vitórias; começariam gradualmente a mudar de opinião em relação às marcas nacionais! E era também uma boa forma de comprovar a qualidade das bicicletas, perante o grande público!

Igualmente, as marcas receberiam directamente "feedback" dos seus atletas, permitindo melhorar gradualmente os seus produtos!
 

MRocha

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Berg, Bjorg, Kreyts :shock:
Nomes estranhos que não têm nada a ver com nada... Não sei como se lembraram de tais nomes.
O Sr Aurélio Ferreira, da órbita, podia usar o nome AF, por exemplo. Fazia sentido e era bem menos foleiro que Kreyts. Kreyts não quer dizer nada... é um apelido estrangeiro raríssimo...

AF
racing bikes




Não ficava bem na testa de um quadro?
 

cosamala

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:lol: :lol:
Acho piada a essa implicância com os nomes!
Há muitos nomes estranhos noutras marcas... mas como sabemos que não tiveram origem neste cantinho à beira-mar plantado...
Como tiveram um marketing forte a suporta-los, ficaram implementados...
Acho que Kreyts é um nome, que com um bom marketing, é capaz de entrar no ouvido e ficar na memória...
Quanto à foleirice é muito subjectiva e discutível, AF por exemplo, no me gusta :lol:
A marca Kona por exemplo , acho um nome imensamente foleiro (mas adoro as bikes, por isso tava-me a lixar para o nome).
O pessoal até pode dizer, ah o nome é estrangeiro, por isso...
Segundo foi-me dito o modelo Pajero da Mitsubishi não se chama Pajero na Espanha (acho que se chama Montero) , porque será? Era um nome imensamente foleiro naquele país...
Kona ainda pronto, o pessoal gosta e tal, mas e se fosse Peassas ou Rabbetta ou Kromo? :lol:
 

rogrego

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A questão dos nomes é uma falsa questão.....tem a ver com a mentalidade portuguesa....vamos a França e qual a principal marca vendida - Lapierre. Porquê? Porque é Francesa....

Em Portugal ainda temos muito a mania do que é estrangeiro é que é bom....Pois deixem-me dar uma novidade aos mais cépticos, maior parte dos componentes vêm das mesmas fábricas no extremo oriente...

Tirando os modelos de topo, os media-alta e media-baixa são idênticos aos que podem comprar de marcas portuguesas...

Os quadros entrada de linha - Hardrocks, Aspect, etc, em nada diferem dos quadros nacionais que encontramos da marca BERG, WDR, Orbita, ETC.

A questão não está na marca, está na mentalidade. Os quadros de carbono WDR, Órbita e o antigo VAG pesam o mesmo que os demais (de marca), têm a mesma qualidade de construção e são apelativos em design e preço, o grande problema é que não são de uma marca estrangeira.

Desculpem se fiz :eek:fftopic:
 

tdasbikes

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Relativamente à questão do consumidor nacional preferir a marca estrangeira à portuguesa quero apenas dar a minha opinião:
1. Lapierre é a marca mais vendida em frança segundo o post anterior, mas a Lapierre está presente por ex. no Tour;
2. A órbita ou a Sirla estiveram presentes no Tour? e no Giro estiveram? na Vuelta? e nos campeonatos do mundo de btt em Camberra estiveram (tivemos um atleta vice-campeão mundial de juniores, que grande oportunidade seria para uma marca portuguesa patrocinar um atleta destes)? e na volta a Portugal estiveram presentes?

Não podem querer que uma marca tenha valor só por ser nacional se não fazem por isso. As marcas "estrangeiras" fazem por isso, é um caminho árduo muito dificil e muitas vezes sem garantia de sucesso? pois é, mas outras arriscaram, ou chegaram primeiro.

As marcas portuguesas já existem à muitos anos e também já lá podiam estar.

Falaram alguns post's atrás na marca "Valdemiro" que em estrada até tem algum sucesso, pois... na volta a Portugal não sei se tem alguma equipa com as bicicletas "Valdemiro" neste momento, mas em campeonatos como do inatel, etc elas estão lá.

Mas... a "vida" de uma empresa e de um empresário não é fácil, pode ser condenado por ter gasto rios de dinheiro em "promoção, divulgação da marca", como pode ser condenado por não o ter feito. Quem lá está é que sabe.


Boas pedaladas
 

SEVEN7

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Fico com bastante pena, pois foi a primeira bike que tive.
E que recordações deixou.
Muitas quedas dadas... muitas aventuras...
 

Cleptomanicx

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Dificilmente seremos reconhecidos pela QUANTIDADE de artigos exportados, e é por essa razão que os nossos empresários deveriam apostar em força na QUALIDADE (como o ex. dado aqui da "Boca do Lobo"). Como já foi referido aqui, se os principais fabricantes de bicicletas nacionais tivessem antecipado o "boom" desta modalidade a esta altura já poderiamos ter uma marca nacional de referência tanto AQUI como LÀ FORA :wink:.
Para obter esse resultado pensem na seguinte situação:
Recuem até ao ano 2000. Um empresário do ramo com 50 anos, dono de uma fábrica, ATENTO ao mercado, devidamente INFORMADO sobre o BTT e realmente INTERESSADO na projecção da sua empresa. Que teria que fazer para conseguir isso?
Exactamente isso que estão a pensar - RENOVAR. Como??
Fazendo uma prospecção de mercado contrata uma equipa jovem, com conhecimentos em gestão e economia, com visão e iniciativa, e define-lhe um objectivo concreto - criar uma marca nacional de projecção mundial em x anos. Vai se deparar com muitos anos de investimento, de luta, falta de apoios, etc, mas com a estratégia e a equipa certas é garantido que vai ter sucesso. Há que semear para depois colher. Mas para isso é fundamental acreditar, arriscando e apostando tudo num projecto, sem nunca desistrir do mesmo. Para arrancar em grande apostar a 100% na exportação, SIM ENVIAR O ARTIGO LÁ PARA FORA. Criar uma base sólida através da IMAGEM e PROMOÇÃO da nova marca, divulgando-a através de brindes, auto-colantes, cartazes, nas revistas, nos eventos e provas desportivas, etc. Fazer-se VER. Tudo isto aliado a um logótipo e a umas cores apelativas e....BANG - a marca "explode" por si só :D.
Ganhando notoriedade no estrangeiro começa a comercializa-la no mercado nacional, e agora digam-me lá qual a loja ou cliente final que não iria pensar 2x antes de comprar uma GT, Canondale, Orbea, etc. ou uma nova "PRODIGY" (por ex.). Esta seria a unica forma viável de mudar a nossa MENTALIDADE. Não concordam :|?
 

surfertuga

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Boas
Vou dar a minha opinião , o que eu acho que falta aos fabricantes portugueses é apostar no meio , ja pensaram se tivessem uma equipa a disputar os títulos nacionais com bicicletas Sirlas , estando estas disponíveis em lojas especializadas por todo o país , acho que aumentariam as vendas , quanto á marca mudar o nome ... em Portugal á uma marca que se chama "BFour" tem quadros engraçados bem decorados , tem qualidade e é Portuguesa , mas quantas pessoas ja tiveram acesso a ela ??? quantas a conhecem ??? (eu vi uma vez numa tenda na maratona Vale do Vouga ) ...
Por outro lado temos a Steven entrou este ano no mercado , o importador apostou forte em atletas de topo e o resultado é que já se afirmou no mercado e toda a gente a conhece (teve menos lucro este ano , mas para o ano se calhar já terá mais ) ...

Para finalizar se a Steven fosse a Bfour teria o mesmo sucesso e o mesmo impacto só que em portugal quem aposta nos atletas são as lojas e não as marcas ....

Boas pedaladas
João Lucas
 

oliana

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Muitos falam no marketing...marketing ...marketing. Este serve para vender qualidade ou falta dela. Existem muitas marcas que nunca o fizeram. Basta o boca a boca. Essa questãp do marketing é treta. Isto é só uma questão de mentalidade.
 

Pedro Lima

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As marcas nacionais deveriam apostar um pouco mais na modalidade mais markting pois ninguem as ve...
Deveriam ouvir mais os consumidores saber as opinioes .
E TER UMA BOA RELAÇAO COM O CONSUMIDOR E GARANTIA nada de isso e material barato avaria mete outro.... pois algumas marcas nao tem cuidado com isso e demoram uma iternidade a resolver os problemas,,,
 

mag

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:roll:

quais as marcas que nunca "fizeram" marketing?

publicidade acredito, agora marketing toda e qualquer empresa faz, mesmo que não o saiba e que o faça de forma errada.
 

Pedro Lima

New Member
Lamento mas muitas marcas so se ve nos hiper .... marking vende e muito .
eu trabalho uma empresa textil e posso te dizeer k sim . pois dou te umas 3 marcas de boxers que sao fabricadas com os mesmos fios os mesmos tratamentos tudo igual . uns costam 7.5€ outros 17€ e os de uma marca mundialmente conhecida 45€ a mais cara e a que vende mais....tem com modelo o David Beckham..
 

cosamala

New Member
mag said:
:roll:

quais as marcas que nunca "fizeram" marketing?

publicidade acredito, agora marketing toda e qualquer empresa faz, mesmo que não o saiba e que o faça de forma errada.

Esta tua intervenção despertou-me para o conceito de marketing, e realmente acho que esta palavra estava a ser usada erradamente aqui e ali...
Mas acho que o problema de muitas marcas portuguesas é mesmo fazê-lo de forma errada.
 

Cleptomanicx

New Member
oliana said:
Muitos falam no marketing...marketing ...marketing. Este serve para vender qualidade ou falta dela. Existem muitas marcas que nunca o fizeram. Basta o boca a boca. Essa questãp do marketing é treta. Isto é só uma questão de mentalidade.
Não concordo :|. Porque será que a NIKE vende em todo mundo mais do que a PUMA e a ADIDAS juntas? - São todas grandes marcas e com a mesma qualidade e no entanto apesar da PUMA e da ADIDAS serem marcas alemãs a NIKE mesmo assim continua a vender mais na europa. O objectivo do marketing é o de se criar uma plataforma de lançamento de determinado produto, e depois de conquistado o mercado (ou público alvo) ter de sustentar a fidelização do mesmo. Ora não acredito que alguma empresa vá gastar tempo em estudos e dinheiro com especialistas para vender artigos com qualidade duvidosa sabendo que terão como "júris" os futuros compradores/utilizadores. Só após lançado o "engodo" é que o"boca a boca" entra em acção, ajudando a compra ou evitando-a, confirmando a qualidade ou não. Eu conheci a marca "Mondraker" pela boca de um amigo, mas até ele a ter comprado desenrolou-se todo um processo que teve na sua origem de certeza o marketing - Promoções e descontos nas lojas para cativar os donos e respectivos clientes. Foi assim que o meu amigo comprou a "Mondraker" - relação qualidade preço melhor que outras marcas que se encontravam na loja. A qualidade foi-lhe garantida pelo dono da loja. Este por sua vez ganhou uma margem de lucro maior cedida pela marca. Isto é marketing :wink:.
 

Lunatic_Lover

New Member
-Nome apelativo
-Publicidade bem estruturada. Patrocínio de provas, atletas, brindes, jerseys, calções, bom serviço pós-venda, organização de provas/demonstrações das várias vertentes existente no mundo do BTT, anúncios em revistas.
-Preços apelativos (quando na situação de que ganhar quota de mercado).
-Deixar de vender bicicletas em supermercados.
-Imagem desportiva, mas ao mesmo tempo profissional.
-Investimento na investigação de novas soluções inovadoras que impulsionem o mercado.
-Criar uma secção de design. sim porque os autocolantes, e não falo do da marca, fazem e muito pela venda do modelo.

Acho que é tudo... e isto foi o que aprendi num semestre da cadeira de Empreendedorismo e Criação de Empresas :lol:
 

Miguel.RS

Member
Lunatic_Lover said:
-Nome apelativo
-Publicidade bem estruturada. Patrocínio de provas, atletas, brindes, jerseys, calções, bom serviço pós-venda, organização de provas/demonstrações das várias vertentes existente no mundo do BTT, anúncios em revistas.
-Preços apelativos (quando na situação de que ganhar quota de mercado).
-Deixar de vender bicicletas em supermercados.
-Imagem desportiva, mas ao mesmo tempo profissional.
-Investimento na investigação de novas soluções inovadoras que impulsionem o mercado.
-Criar uma secção de design. sim porque os autocolantes, e não falo do da marca, fazem e muito pela venda do modelo.

Nem mais...estamos aqui armados em anjinhos a pensar que o mercado se gere unica e exclusivamente pelo sentimento nacionalista. É um erro.

Eu, por exemplo, não compro nada que não me satisfaça completamente, mesmo que seja de uma marca Portuguesa.

No mundo das bicicletas isto implica, marca sólida e com boas referências, assistência bem acima da média, diversidade de produtos, facilidade de aceder a lojas e aos produtos e por aí fora...Concretizando: eu tenho algum material spec. porque? porque me desloco a uma loja oficial e enconto desde os vários modelos de bicicleta, ao vestuário, aos componentes, uma assistência profissional etc...se for ao continente, o que é que encontro?! :s pois...

Agora tocando noutro assunto: falam que a orbita tem grande aceitação lá fora. Tudo bem, mas para que finalidade?! BTT, estrada, DH ou pura e simplesmente para passeio. É que lembrem-se que em vários países da Europa existe uma cultura de passear de bike, coisa que em Portugal não é comum. Logo é natural que as bikes de passeio lá fora tenham maior aceitação que cá, até porque o mercado é maior. Por contraponto: que equipa ou ciclista de projeção mundial é que usa uma marca de bicicletas portuguesa???

Parece que não, mas a diferença está nos pormenores (ou pormaiores :D) :!:

Cumps
 
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