Já há algum tempo que a ideia de passar para as "big wheels" deixou de ser uma simples ideia para passar a ser uma quase obsessão Ao contrário de muitos, desde cedo fiquei rendido à estética das 29er e ao seu próprio conceito, isto porque sempre me senti encolhido nas várias 26 que fui tendo. Talvez porque sou de estatura elevada e a roda 26 não me transmitia a segurança e o encaixe perfeito com a bicicleta e desta com o piso, talvez porque, como faço mais estrada, estou habituado a rodas maiores e andamentos mais pesados e menos em cadência, talvez porque o "meu BTT" percorre caminhos menos sinuosos, com mais estradão do que técnica, com mais longas distâncias ao meu ritmo do que corridas desenfreadas, o que é certo é que fui alimentando um fascínio pelas 29er. Há coisa de um ano experimentei pela primeira vez uma 29er e aquilo que era um fascínio, passou a ser uma certeza e um objectivo: tinha de ter uma 29er. A sensação de não ver a roda lá ao fundo e o piso tão perto de nós, a postura em cima da bicicleta, a segurança que me transmitiu, não deixaram dúvidas quanto ao rumo a seguir, assim a carteira o permitisse.
Pesquisei sobre o assunto, procurei com muita calma e, numa altura na qual já ponderava entre o manter a 26 ou avançar para uma 29er de gama baixa (um enorme erro), a oportunidade acabou por surgir. E essa oportunidade foi uma espectacular Lapierre 929 ProRace já meio transformada, fruto de uma troca de um quadro de 2012 por um de 2013. A base de tudo, o quadro, pareceu-me imaculadamente estimado, praticamente sem qualquer marca de uso. Estamos a falar de um dos quadros em carbono de topo da Lapierre, pelo que o preço que me pediram pelo conjunto praticamente já seria justo se optasse apenas pelo quadro. E o conjunto completa-se com rodas e periféricos que normalmente equipam as bicicletas Shockblaze, com desviadores e manetes Shimano SLX (mais do que suficientes), com uma pedaleira Shimano M 505 (mais do que suficiente) e com uma soberba Rock Shox Reba SB. Ora, isto ia muito além daquilo que havia idealizado para uma primeira 29er, tendo em conta a utilização de que será alvo e o meu grau de exigência, mas a oportunidade era realmente de agarrar, e assim o fiz. Tenho plena consciência de que este quadro merece, ou mesmo exige, melhores componentes, principalmente ao nível da pedaleira, transmissão e dos periféricos, mas a seu tempo e com o natural desgaste dos componentes estas serão feitas, com calma, muita calma!
Desde a sua compra, deverei ter rolado cerca de 500 kms com a bike, manifestamente pouco para gerar uma opinião que afaste por completo o efeito placebo próprio da novidade. Mas, e isso posso afirmar, não poderia estar mais satisfeito com a opção pelas 29er e, neste momento, aquilo que me parece estranho aos olhos é a fragilidade das 26. Incorporei a 29er como algo tão natural que parece que foi sempre assim, sendo hoje muito estranho sentar-me aos comandos de uma 26. A segurança, o conforto, a velocidade, a robustez....enfim, aquelas características que estamos cansados de ver associadas às 29er estão todas lá e em doses bastante generosas. Pontos fracos? Posso ser sincero? Não senti, nem mesmo a subir ou em passagens mais técnicas, das quais já não era grande frequentador mesmo com a 26. Satisfeito? Plenamente! Convertido? Sem dúvida! Não que seja melhor ou pior que as 26, é simplesmente diferente e, pelo menos para mim (e sublinhar esta parte), é a bicicleta ideal! Para ti pode não ser e é precisamente por isso que o mercado nos oferece várias opções.
Fica aqui iniciado este tópico no qual vou dando conta dos desenvolvimentos da bike e das sensações do ciclista. Agora chega de conversa, ficam as fotos:
Pesquisei sobre o assunto, procurei com muita calma e, numa altura na qual já ponderava entre o manter a 26 ou avançar para uma 29er de gama baixa (um enorme erro), a oportunidade acabou por surgir. E essa oportunidade foi uma espectacular Lapierre 929 ProRace já meio transformada, fruto de uma troca de um quadro de 2012 por um de 2013. A base de tudo, o quadro, pareceu-me imaculadamente estimado, praticamente sem qualquer marca de uso. Estamos a falar de um dos quadros em carbono de topo da Lapierre, pelo que o preço que me pediram pelo conjunto praticamente já seria justo se optasse apenas pelo quadro. E o conjunto completa-se com rodas e periféricos que normalmente equipam as bicicletas Shockblaze, com desviadores e manetes Shimano SLX (mais do que suficientes), com uma pedaleira Shimano M 505 (mais do que suficiente) e com uma soberba Rock Shox Reba SB. Ora, isto ia muito além daquilo que havia idealizado para uma primeira 29er, tendo em conta a utilização de que será alvo e o meu grau de exigência, mas a oportunidade era realmente de agarrar, e assim o fiz. Tenho plena consciência de que este quadro merece, ou mesmo exige, melhores componentes, principalmente ao nível da pedaleira, transmissão e dos periféricos, mas a seu tempo e com o natural desgaste dos componentes estas serão feitas, com calma, muita calma!
Desde a sua compra, deverei ter rolado cerca de 500 kms com a bike, manifestamente pouco para gerar uma opinião que afaste por completo o efeito placebo próprio da novidade. Mas, e isso posso afirmar, não poderia estar mais satisfeito com a opção pelas 29er e, neste momento, aquilo que me parece estranho aos olhos é a fragilidade das 26. Incorporei a 29er como algo tão natural que parece que foi sempre assim, sendo hoje muito estranho sentar-me aos comandos de uma 26. A segurança, o conforto, a velocidade, a robustez....enfim, aquelas características que estamos cansados de ver associadas às 29er estão todas lá e em doses bastante generosas. Pontos fracos? Posso ser sincero? Não senti, nem mesmo a subir ou em passagens mais técnicas, das quais já não era grande frequentador mesmo com a 26. Satisfeito? Plenamente! Convertido? Sem dúvida! Não que seja melhor ou pior que as 26, é simplesmente diferente e, pelo menos para mim (e sublinhar esta parte), é a bicicleta ideal! Para ti pode não ser e é precisamente por isso que o mercado nos oferece várias opções.
Fica aqui iniciado este tópico no qual vou dando conta dos desenvolvimentos da bike e das sensações do ciclista. Agora chega de conversa, ficam as fotos: