Há dois anos, quando o pedrAmarela fez 10 anos, celebrámos com a realização de um projecto que deu algum trabalho a construir: um passeio que liga as principais zonas onde costumamos pedalar. Surgiu assim o Raid Guincho-Monsanto, que teve direito a publicação na Revista OnBike nº6 (Dezembro 2005).
Depois disso, não voltámos a fazer o percurso completo. Ou melhor, até domingo passado.
Dia 7 de Outubro de 2007, resolvemos repetir a dose, mas desta vez com algumas (pequenas) alterações. Desde logo, evitando o transbordo automóvel. Ou seja, tornámos o passeio “praticamente “circular. E como, perguntam vocês !?
Estabelecemos como ponto de partida a rotunda de Algés. Aí deixámos todos os carros. Há um bom parque de estacionamento, gratuito e vazio ao domingo. Houve até quem nem trouxesse carro e viesse de casa a pedalar (há um que mora em Linda-a-Velha…)
Apanhámos o comboio até Cascais (as biclas não pagam).
Da estação de Cascais seguimos a pedalar por estrada até ao Guincho (10km): um aquecimentozinho…
Frente ao desvio para o Abano, entrámos no lado contrário e seguimos pelo vale na direcção da Malveira da Serra.
Começou logo aí a mais extensa subida do dia, que só terminaria no Cruzamento dos Capuchos, onde fizémos o segundo desvio relativamente ao track antigo (o primeiro foi no single de Vale de Cavalos).
Seguimos pelo Saldanha e Tapada do Mouco, e fomos depois descer pelo conhecido e extraordinário single do Vale dos Anjos – quase todo entre muros - que termina frente a Seteais.
Sintra ao seu melhor nível. Fantástico! Não há palavras para o descrever.
Aí encontrámos e estivémos a conversar um pouco com um grupo de amigos do sobeSOBEeDESCE, que seguiram depois na direcção oposta à nossa.
Nós virámos para a Regaleira e, frente a esse maravilhoso e intrigante local vimos um “Druída” provavelmente com alguma função turístico-folclórica...
Esquerda e descemos em alta velocidade na direcção de Galamares, até à Linha do Eléctrico da Praia das Maçãs.
Regresso ao track de há 2 anos, mais um pouco de estrada, com passagem por Cabriz, e reentrada no campo junto às colmeias, na zona do Moinho do Roque.
Daí seguimos pelo Lourel, passámos por baixo do IC 16, pelo Moinho da Cavaleira, Algueirão, Sacotes, Barrosa, Raposeira, Sabugo e Casal dos Gosmos.
A fomeca já apertava e junto à Pedreira do Condado estivémos a “dar ao serrote”. Grande vista (uma das melhores) sobre a serra de Sintra. Por esta altura a temperatura começava a subir, e o dia, que tinha começado húmido, estava agora solarengo e quente.
Atravessámos em seguida o Vale da Calada, subimos o Monte Rebolo...
e voltámos a parar em Almornos, no café do costume. Cervejinhas, Seven-ups, Coca-colas, deu para tudo, até para café e bolos….. a vida não é só pedalar!
Próxima etapa: Belas, o magnífico vale da Ribeira com o mesmo nome, a Quinta da Fonteireira e a indispensável e “vibrante”passagem no conhecido Túnel. Uma experiência “marcante” que “abana” com os nossos conceitos de BTT. Foi uma estreia para o amigo Miguel A. Mais um que “até treme” quando se lembra do dito túnel.
Passado o ainda pequeno Rio Jamor e a rampa sua vizinha, entramos na Carregueira e depois naVenda Seca.
Segue-se para a Anta de Agualva (o BTT também é “Koltura”), para o Alto de Colaride e o Moinho de Rocanes, para depois fazermos um pouco de “urban” em Massamá (ya!) e Tercena (fat props,man!).
Há gajos que nasceram com o dito virado para a Lua…. então não é que a única avaria aconteceu precisamente a um “famoso” fotógrafo muito perto da sua casa !? O percurso passa a cerca de 200 metros da “maison”, e o artista foi num instantinho trocar de bike para poder terminar o passeio. Contra o regulamento, mas compreensível. O resto do pessoal entretanto aproveitou para trincar mais uns morfes….foi o que lhe valeu!
Siga o baile : Queluz de Baixo, depósito, Valejas. Depois, a subida à Serra de Carnaxide. Uma desilusão: muito lixo, trilhos vedados pelos caçadores, urbanizações a crescerem por todo o lado. Cada vez pior. Tivémos que improvisar mais um bocado de alcatrão na zona do cemitério de Carnaxide e das traseiras do Continente. Estávamos a aproximar-nos da parte final e o cansaço já se fazia sentir na quase totalidade dos participantes. O piso é massacrante em algumas zonas. A evitar em futuras incursões.
Linda-a-Pastora, Estádio Nacional, Linda-a-Velha (escadas e tal…) e a descida para Miraflores.
Depois entramos novamente na mata, passando por baixo da CRIL e seguindo até ao belo e pacato bairro de Caselas (e uma pequena rampa com 32% !?!). Monsanto é já aqui!É só atravessar nos semáforos! Uma voltinha pequena, apenas para marcar o ponto, e toca a descer em direcção ao Restelo. Passagem por cima da Av. das Descobertas e junto ao Hospital de S. Francisco Xavier.
Depois é só descer o “Jamaica Trail” (no local eu explico a origem do nome)...
até Algés, essa bela localidade.
Está feito! 110 km, 2000 de desnível acumulado, quase oito horas de efectiva pedalação (9 horas e tal, com as paragens) e muita curtição!
Participantes : Miguel Romão, Miguel Andrade, Jorge Caiado, Fernando Godinho e os fotógrafos-pedalantes (tarefa altamente cansativa…) Pedro Ferreira e Pedro Mateus.
Mais fotos no SÍTIO DO COSTUMETrack GPS em anexo.
Depois disso, não voltámos a fazer o percurso completo. Ou melhor, até domingo passado.
Dia 7 de Outubro de 2007, resolvemos repetir a dose, mas desta vez com algumas (pequenas) alterações. Desde logo, evitando o transbordo automóvel. Ou seja, tornámos o passeio “praticamente “circular. E como, perguntam vocês !?
Estabelecemos como ponto de partida a rotunda de Algés. Aí deixámos todos os carros. Há um bom parque de estacionamento, gratuito e vazio ao domingo. Houve até quem nem trouxesse carro e viesse de casa a pedalar (há um que mora em Linda-a-Velha…)
Apanhámos o comboio até Cascais (as biclas não pagam).
Da estação de Cascais seguimos a pedalar por estrada até ao Guincho (10km): um aquecimentozinho…
Frente ao desvio para o Abano, entrámos no lado contrário e seguimos pelo vale na direcção da Malveira da Serra.
Começou logo aí a mais extensa subida do dia, que só terminaria no Cruzamento dos Capuchos, onde fizémos o segundo desvio relativamente ao track antigo (o primeiro foi no single de Vale de Cavalos).
Seguimos pelo Saldanha e Tapada do Mouco, e fomos depois descer pelo conhecido e extraordinário single do Vale dos Anjos – quase todo entre muros - que termina frente a Seteais.
Sintra ao seu melhor nível. Fantástico! Não há palavras para o descrever.
Aí encontrámos e estivémos a conversar um pouco com um grupo de amigos do sobeSOBEeDESCE, que seguiram depois na direcção oposta à nossa.
Nós virámos para a Regaleira e, frente a esse maravilhoso e intrigante local vimos um “Druída” provavelmente com alguma função turístico-folclórica...
Esquerda e descemos em alta velocidade na direcção de Galamares, até à Linha do Eléctrico da Praia das Maçãs.
Regresso ao track de há 2 anos, mais um pouco de estrada, com passagem por Cabriz, e reentrada no campo junto às colmeias, na zona do Moinho do Roque.
Daí seguimos pelo Lourel, passámos por baixo do IC 16, pelo Moinho da Cavaleira, Algueirão, Sacotes, Barrosa, Raposeira, Sabugo e Casal dos Gosmos.
A fomeca já apertava e junto à Pedreira do Condado estivémos a “dar ao serrote”. Grande vista (uma das melhores) sobre a serra de Sintra. Por esta altura a temperatura começava a subir, e o dia, que tinha começado húmido, estava agora solarengo e quente.
Atravessámos em seguida o Vale da Calada, subimos o Monte Rebolo...
e voltámos a parar em Almornos, no café do costume. Cervejinhas, Seven-ups, Coca-colas, deu para tudo, até para café e bolos….. a vida não é só pedalar!
Próxima etapa: Belas, o magnífico vale da Ribeira com o mesmo nome, a Quinta da Fonteireira e a indispensável e “vibrante”passagem no conhecido Túnel. Uma experiência “marcante” que “abana” com os nossos conceitos de BTT. Foi uma estreia para o amigo Miguel A. Mais um que “até treme” quando se lembra do dito túnel.
Passado o ainda pequeno Rio Jamor e a rampa sua vizinha, entramos na Carregueira e depois naVenda Seca.
Segue-se para a Anta de Agualva (o BTT também é “Koltura”), para o Alto de Colaride e o Moinho de Rocanes, para depois fazermos um pouco de “urban” em Massamá (ya!) e Tercena (fat props,man!).
Há gajos que nasceram com o dito virado para a Lua…. então não é que a única avaria aconteceu precisamente a um “famoso” fotógrafo muito perto da sua casa !? O percurso passa a cerca de 200 metros da “maison”, e o artista foi num instantinho trocar de bike para poder terminar o passeio. Contra o regulamento, mas compreensível. O resto do pessoal entretanto aproveitou para trincar mais uns morfes….foi o que lhe valeu!
Siga o baile : Queluz de Baixo, depósito, Valejas. Depois, a subida à Serra de Carnaxide. Uma desilusão: muito lixo, trilhos vedados pelos caçadores, urbanizações a crescerem por todo o lado. Cada vez pior. Tivémos que improvisar mais um bocado de alcatrão na zona do cemitério de Carnaxide e das traseiras do Continente. Estávamos a aproximar-nos da parte final e o cansaço já se fazia sentir na quase totalidade dos participantes. O piso é massacrante em algumas zonas. A evitar em futuras incursões.
Linda-a-Pastora, Estádio Nacional, Linda-a-Velha (escadas e tal…) e a descida para Miraflores.
Depois entramos novamente na mata, passando por baixo da CRIL e seguindo até ao belo e pacato bairro de Caselas (e uma pequena rampa com 32% !?!). Monsanto é já aqui!É só atravessar nos semáforos! Uma voltinha pequena, apenas para marcar o ponto, e toca a descer em direcção ao Restelo. Passagem por cima da Av. das Descobertas e junto ao Hospital de S. Francisco Xavier.
Depois é só descer o “Jamaica Trail” (no local eu explico a origem do nome)...
até Algés, essa bela localidade.
Está feito! 110 km, 2000 de desnível acumulado, quase oito horas de efectiva pedalação (9 horas e tal, com as paragens) e muita curtição!
Participantes : Miguel Romão, Miguel Andrade, Jorge Caiado, Fernando Godinho e os fotógrafos-pedalantes (tarefa altamente cansativa…) Pedro Ferreira e Pedro Mateus.
Mais fotos no SÍTIO DO COSTUMETrack GPS em anexo.