Durante as ultimas semanas fui coleccionando e costurando um aglomerado de remendos que nos daria o prazer de Pedalar algures pela Peneda no dia 15 e 16 de Agosto. Algo que rondaria os 180km e 4500m ascendentes. Pura invenção diabólica.
O objectivo era sair novamente de Ponte de Lima atravessar Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Sistelo, subir penosamente a Santo António e invadir Padela do Monte. Isso na 1º rodada. Para a segunda rodada estava planeado Padela do Monte, Lamas de Mouro, Mezio, e regresso por Ponte da Barca até Ponte de Lima.
Quando da “Rota do Dorso e da Crista” tinha comentado com o Lobo Solitário que não me sentia com pujança para grandes pedaladas. Talvez na essência estaria algum stress provocado pela subida das temperaturas nos últimos dias, e alguma dificuldade na logística.
Da parte dos meus companheiros também senti durante a semana que o fantasma das altas temperaturas ia lentamente derretendo alguma vontade nesta aventura. Mas mantivemo-nos fieis ao compromisso até que na véspera decidimos improvisar um percurso asfáltico, mas com algumas chicotadas de BTT. O percurso ficou decidido que rondaria os 100km. Mais que isso já seria “Magico”.
Aproveitamos alguns dos trapos remendados até Padela do Monte, e depois continuaríamos até Monção. Faltava apenas avisar o nosso Salvador.
Sábado dia 15 de Agosto, lá estávamos de face e braços barrados para aquela que iria ser uma voltinha pelo fornalha minhota.
Partida dada as 8h15 e lá seguimos rumo a Ponte da Barca pela fresca Ecovia . Daí seguimos até Arcos de Valdevez, e transitamos para a N101 até Riba de Nogueira. Onde fizemos a travessia do Rio Vez por uma pequena Ponte matreira de apoio à população local. Subimos então até São Cosme. Onde mais a frente entramos num trilho filho de Google Earth, e de piso ascendente bastante maçador. Que terminou num estradão arenoso onde não faltavam fitas e setas da GEAPRO durante alguns kms.
De regresso ao asfalto seguimos para Portela de Alvito sem antes fotografarmos um belo Palacete em ruínas na localidade de Sistelo.
Em Portela de Alvito começaram as primeiras chicotadas. No inicio sem sabermos o que nos esperava lá íamos educadamente pedindo licença. Ultrapassando assim cada obstáculo granítico numa verdadeira luta de planeamento e jogo de garupa. Escolhemos para isso os melhores milímetros quadrados de modo a não desperdiçarmos cada pedalada. A coisa ainda se aguentou durante cerca de 3km ate que o piso se tornou tão difícil de transpor que a opção foi mesmo caminhar, ou Pedalar nos curtos metros que nos iam surgindo com piso menos esfarelado. A custo e fogo, lá atingimos o Parque Eólico junto à Aldeia Bizarra de Santo António. E por gravidade descemos quase tudo o que tínhamos subido pela encosta oposta em direcção a Grave junto a Padela do Monte.
Em Grave foi tempo para abastecimento e descanso para o ataque final a Monção. Restavam cerca de 35km, e de atrelado levávamos o fragilizado Vanderbike numa luta constante contra as suas virgens cãimbras. Ai o pudor….. Peleja, que durou cerca de 1h30 até à barreira. Onde após umas Minis fresquinhas fomos resgatados e desferidos à Porta de cada descanso.
Os dados da Fornalha ainda estão por calcular. Mas devem de apontar para 98km com 2000 de acumulado. Mais coisa menos coisa .....
http://img151.imageshack.us/img151/7738/dscf0300.jpg [ /img]
[img] http://img37.imageshack.us/img37/2198/dscf0301x.jpg
Afinal a Peneda não vai a lado nenhum .... :lol:
MY
O objectivo era sair novamente de Ponte de Lima atravessar Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Sistelo, subir penosamente a Santo António e invadir Padela do Monte. Isso na 1º rodada. Para a segunda rodada estava planeado Padela do Monte, Lamas de Mouro, Mezio, e regresso por Ponte da Barca até Ponte de Lima.
Quando da “Rota do Dorso e da Crista” tinha comentado com o Lobo Solitário que não me sentia com pujança para grandes pedaladas. Talvez na essência estaria algum stress provocado pela subida das temperaturas nos últimos dias, e alguma dificuldade na logística.
Da parte dos meus companheiros também senti durante a semana que o fantasma das altas temperaturas ia lentamente derretendo alguma vontade nesta aventura. Mas mantivemo-nos fieis ao compromisso até que na véspera decidimos improvisar um percurso asfáltico, mas com algumas chicotadas de BTT. O percurso ficou decidido que rondaria os 100km. Mais que isso já seria “Magico”.
Aproveitamos alguns dos trapos remendados até Padela do Monte, e depois continuaríamos até Monção. Faltava apenas avisar o nosso Salvador.
Sábado dia 15 de Agosto, lá estávamos de face e braços barrados para aquela que iria ser uma voltinha pelo fornalha minhota.
Partida dada as 8h15 e lá seguimos rumo a Ponte da Barca pela fresca Ecovia . Daí seguimos até Arcos de Valdevez, e transitamos para a N101 até Riba de Nogueira. Onde fizemos a travessia do Rio Vez por uma pequena Ponte matreira de apoio à população local. Subimos então até São Cosme. Onde mais a frente entramos num trilho filho de Google Earth, e de piso ascendente bastante maçador. Que terminou num estradão arenoso onde não faltavam fitas e setas da GEAPRO durante alguns kms.
De regresso ao asfalto seguimos para Portela de Alvito sem antes fotografarmos um belo Palacete em ruínas na localidade de Sistelo.
Em Portela de Alvito começaram as primeiras chicotadas. No inicio sem sabermos o que nos esperava lá íamos educadamente pedindo licença. Ultrapassando assim cada obstáculo granítico numa verdadeira luta de planeamento e jogo de garupa. Escolhemos para isso os melhores milímetros quadrados de modo a não desperdiçarmos cada pedalada. A coisa ainda se aguentou durante cerca de 3km ate que o piso se tornou tão difícil de transpor que a opção foi mesmo caminhar, ou Pedalar nos curtos metros que nos iam surgindo com piso menos esfarelado. A custo e fogo, lá atingimos o Parque Eólico junto à Aldeia Bizarra de Santo António. E por gravidade descemos quase tudo o que tínhamos subido pela encosta oposta em direcção a Grave junto a Padela do Monte.
Em Grave foi tempo para abastecimento e descanso para o ataque final a Monção. Restavam cerca de 35km, e de atrelado levávamos o fragilizado Vanderbike numa luta constante contra as suas virgens cãimbras. Ai o pudor….. Peleja, que durou cerca de 1h30 até à barreira. Onde após umas Minis fresquinhas fomos resgatados e desferidos à Porta de cada descanso.
Os dados da Fornalha ainda estão por calcular. Mas devem de apontar para 98km com 2000 de acumulado. Mais coisa menos coisa .....
http://img151.imageshack.us/img151/7738/dscf0300.jpg [ /img]
[img] http://img37.imageshack.us/img37/2198/dscf0301x.jpg
Afinal a Peneda não vai a lado nenhum .... :lol:
MY