A idéia inicial de Leonardo Da Vinci que mais tarde foi aperfeiçoada e deu origem a algo parecido com uma bici.
Remonta aos tempos em que a agricultura era um dos maiores sustentos da Humanidade. Não muito longe desse estilo de vida de enxada e ceifeira. Surge uma especie fiel de seguidor agrário.
Van é o seu nome.
Ele é um dos que ainda sobrevive ao manifesto de culturas hortícolas do Modelo ou Continente, e embalados de hormonas somatropina.
Categórico nos seus horários matinais numa rotina árdua nos campos circundantes ao Lima, ele é uma ameaça a quem ninharia na cama. Um verdadeiro assombro dominical com nome de código “7h30 tou ai”.
Este Domingo não fugiu à regra. As 7h30, ouço “tou aqui”. Abro a porta. E miro o campónio munido do seu penoso arado KTM pronto a lavrar caminho.
Pergunta ele: Tenrinho, que vamos lavrar hoje.
Respondo: Vamos cultivar Sedededelo e Boalhosa.
A minha ideia era subir até Serdedelo e depois descer ao Vale Trovela. E tentar ascender ate à Boalhosa por uma vertente que iria cultivar mais a sul.
Acabamos por passar pelo centro e apreciar a aberração que foi criada no centro da Vila. Uns corredores limitados com tinta, e que enumera a designação de ciclovia inscrita no pavimento.
Mas ao Domingo os tais corredores na Avenida dos Plátanos servem de limitação a Bancas de velharias. A chamada Feira das Velharias. Que por sinal, tem umas tralhas bem interessantes. Bikes velhinhas também.
Daqui subimos ao cima da vila por uma outra Ciclovia, e apontamos a roda ate Serdedelo por uns Singles ascendentes mas que normalmente são utilizados pela “Descida do Serrabulho em BTT” mas no sentido descendente. Claro!
Talvez também por excesso à mesa ou pela falta da pujança. Vejo ao fundo por cima do meu ombro o seguidor agrário também ele seguidor de um arado. Mas sem arreios.
Em Serdedelo iniciamos um ataque semi-solto ate ao fundo do Vale Trovela para assim o circular pela seu denso arvoredo ate ao ponto onde o iríamos deixa e começar uma palestra “Como subir até à Boalhosa” contornando, subindo, e empurrando novamente o arado.
Houve momentos em que a vontade era de conquistar aqueles trilhos todos que nos surgiam de todas as direcções. Mas mantivemo-nos fieis ao objectivo até ao momento em que soltamos as alfaias agrícolas por umas descidas “Bom como o Milho” neste caso “Bom como a Pedra”
ate chocarmos com a Via Romana XIX.
Que nos inspirou e nos guiou por um misto agridoce até as portas do Campo de Golf.
Daqui para a frente foi descer até à Feitosa com o cockpit a luzir de tantos dígitos.... e a Boalhosa por alcançar.
MY
Remonta aos tempos em que a agricultura era um dos maiores sustentos da Humanidade. Não muito longe desse estilo de vida de enxada e ceifeira. Surge uma especie fiel de seguidor agrário.
Van é o seu nome.
Ele é um dos que ainda sobrevive ao manifesto de culturas hortícolas do Modelo ou Continente, e embalados de hormonas somatropina.
Categórico nos seus horários matinais numa rotina árdua nos campos circundantes ao Lima, ele é uma ameaça a quem ninharia na cama. Um verdadeiro assombro dominical com nome de código “7h30 tou ai”.
Este Domingo não fugiu à regra. As 7h30, ouço “tou aqui”. Abro a porta. E miro o campónio munido do seu penoso arado KTM pronto a lavrar caminho.
Pergunta ele: Tenrinho, que vamos lavrar hoje.
Respondo: Vamos cultivar Sedededelo e Boalhosa.
A minha ideia era subir até Serdedelo e depois descer ao Vale Trovela. E tentar ascender ate à Boalhosa por uma vertente que iria cultivar mais a sul.
Acabamos por passar pelo centro e apreciar a aberração que foi criada no centro da Vila. Uns corredores limitados com tinta, e que enumera a designação de ciclovia inscrita no pavimento.
Mas ao Domingo os tais corredores na Avenida dos Plátanos servem de limitação a Bancas de velharias. A chamada Feira das Velharias. Que por sinal, tem umas tralhas bem interessantes. Bikes velhinhas também.
Daqui subimos ao cima da vila por uma outra Ciclovia, e apontamos a roda ate Serdedelo por uns Singles ascendentes mas que normalmente são utilizados pela “Descida do Serrabulho em BTT” mas no sentido descendente. Claro!
Talvez também por excesso à mesa ou pela falta da pujança. Vejo ao fundo por cima do meu ombro o seguidor agrário também ele seguidor de um arado. Mas sem arreios.
Em Serdedelo iniciamos um ataque semi-solto ate ao fundo do Vale Trovela para assim o circular pela seu denso arvoredo ate ao ponto onde o iríamos deixa e começar uma palestra “Como subir até à Boalhosa” contornando, subindo, e empurrando novamente o arado.
Houve momentos em que a vontade era de conquistar aqueles trilhos todos que nos surgiam de todas as direcções. Mas mantivemo-nos fieis ao objectivo até ao momento em que soltamos as alfaias agrícolas por umas descidas “Bom como o Milho” neste caso “Bom como a Pedra”
ate chocarmos com a Via Romana XIX.
Que nos inspirou e nos guiou por um misto agridoce até as portas do Campo de Golf.
Daqui para a frente foi descer até à Feitosa com o cockpit a luzir de tantos dígitos.... e a Boalhosa por alcançar.
MY