vascompsousa
New Member
Sendo natural do Minho e tendo vivido até há bem pouco tempo em Braga,já lá vão 5 anos, a área do Parque P. Gerês não me é de todo deconhecida. Desde cedo fiquei com curiosidade em ver quais seriam os trilhos escolhidos pela organização para a Maratona Xurês Extreme 100 Kms.
A partida foi de Lobios, aldeia galega,mesmo em frente ao Hotel LUsitano. Havia a possibilidade de em diferentes partes do percurso decidir ou pelo trajecto de 40 Km, ou pelo de 60 km ou realizá-o na íntegra (100 km).
Amanheceu com o frenesim dos participantes que na recolha dos dorsais evidenciavam todo o nervosismo próprio destas situações. O reconhecimento de algumas caras conhecidas e o encontro com os amigos arfadores de Aveiro depressa se seguiu. Após o briefing dos responsáveis começou a primeira subida do dia pela conhecidíssima Rota das Sombras, sempre em território galego. Uma subida inicialmente em Alcatrão e depois em estradão muito rolante, mesmo a meu jeito. Já tinha estado com os rampinhas nesse estradão que chega a uma cota de 1100 metros e que corta as vertentes da Serra do Gerês do lado de Espanha, indo desaguar perto da Fronteira da Portela do Homem. A paisagem é magnífica, embora não fosse possível grandes contemplações. Era possível ver o grupo da frente a cerca de 2 ou 3 Km pois rolávamos a certa altura à mesma cota em diferentes vertentes, é certo, mas que estavam dispostas em forma de U. Rapidamente chegamos á Portela do Homem e lá foi servido o primeiro abastecimento. Pusemo-nos em marcha para o alto de Sta Eufémia, mas por um trilho muito técnico e nada rolante. Como sou alérgico a estes pisos, pelo menos a subir , e porque forcei mais do que devia fui atacado por umas inesperadas caimbras que temporariamente resolvi com um inibidor de ácido lacteo. Mas psicológicamnete não foi bom e para isso não há inibidores de sterss velocipédico eheheheeh. Alcançado o cimo de Sta Eufémia começamos a descer para Sta Madalena, inicialmente por estradão, mas depois por um carreiro de cabras com muitas pedras. Como tinha mudado há pouco tempo de amortecedor, uma SID por uma FOX RLC, dei graças pela escolha pois senão teria ido ao tapete várias vezes. A Sta Madalena é a fronteira Galega que confina com a fronteira do Lindoso (Portugal). Passamos por Torneros, onde se situam as piscinas naturais de água tépida, daí o rio se chamar Caldo, e de novo a subida até à Portela do Homem. Novamenete, agora em sentido inverso, a subida até à Rota das Sombras ( da rota das sombras é possível subir a pé, cerca de 1.30 h minutos, pela encosta galega, até aos Carris, o ponto mais alto da Serra do Gerês.
Estava para vir o single-track do dia: uma descida muuuuiito técnica, imprópria para quem sofre de vertigens, com pedras a dar com um pau, soltas e presas, de todos os feitios, que fez mossa no esqueleto. 1 hora a descer ?... não me recordo. Metade do tempo a levar a bike à mão ?É provável.... Enfim quando vi a meta senti o que todos sentem: uma grande alegria e satisfação por ter superado um desafio que não é muito vulgar em Maratonas: 100 Km; 3500 metros de subidas acumuladas.
Esta foi a 1ª. Segue-se agora a de Viseu que promete ser mais rolante.
Abraços
Vasco Sousa
A partida foi de Lobios, aldeia galega,mesmo em frente ao Hotel LUsitano. Havia a possibilidade de em diferentes partes do percurso decidir ou pelo trajecto de 40 Km, ou pelo de 60 km ou realizá-o na íntegra (100 km).
Amanheceu com o frenesim dos participantes que na recolha dos dorsais evidenciavam todo o nervosismo próprio destas situações. O reconhecimento de algumas caras conhecidas e o encontro com os amigos arfadores de Aveiro depressa se seguiu. Após o briefing dos responsáveis começou a primeira subida do dia pela conhecidíssima Rota das Sombras, sempre em território galego. Uma subida inicialmente em Alcatrão e depois em estradão muito rolante, mesmo a meu jeito. Já tinha estado com os rampinhas nesse estradão que chega a uma cota de 1100 metros e que corta as vertentes da Serra do Gerês do lado de Espanha, indo desaguar perto da Fronteira da Portela do Homem. A paisagem é magnífica, embora não fosse possível grandes contemplações. Era possível ver o grupo da frente a cerca de 2 ou 3 Km pois rolávamos a certa altura à mesma cota em diferentes vertentes, é certo, mas que estavam dispostas em forma de U. Rapidamente chegamos á Portela do Homem e lá foi servido o primeiro abastecimento. Pusemo-nos em marcha para o alto de Sta Eufémia, mas por um trilho muito técnico e nada rolante. Como sou alérgico a estes pisos, pelo menos a subir , e porque forcei mais do que devia fui atacado por umas inesperadas caimbras que temporariamente resolvi com um inibidor de ácido lacteo. Mas psicológicamnete não foi bom e para isso não há inibidores de sterss velocipédico eheheheeh. Alcançado o cimo de Sta Eufémia começamos a descer para Sta Madalena, inicialmente por estradão, mas depois por um carreiro de cabras com muitas pedras. Como tinha mudado há pouco tempo de amortecedor, uma SID por uma FOX RLC, dei graças pela escolha pois senão teria ido ao tapete várias vezes. A Sta Madalena é a fronteira Galega que confina com a fronteira do Lindoso (Portugal). Passamos por Torneros, onde se situam as piscinas naturais de água tépida, daí o rio se chamar Caldo, e de novo a subida até à Portela do Homem. Novamenete, agora em sentido inverso, a subida até à Rota das Sombras ( da rota das sombras é possível subir a pé, cerca de 1.30 h minutos, pela encosta galega, até aos Carris, o ponto mais alto da Serra do Gerês.
Estava para vir o single-track do dia: uma descida muuuuiito técnica, imprópria para quem sofre de vertigens, com pedras a dar com um pau, soltas e presas, de todos os feitios, que fez mossa no esqueleto. 1 hora a descer ?... não me recordo. Metade do tempo a levar a bike à mão ?É provável.... Enfim quando vi a meta senti o que todos sentem: uma grande alegria e satisfação por ter superado um desafio que não é muito vulgar em Maratonas: 100 Km; 3500 metros de subidas acumuladas.
Esta foi a 1ª. Segue-se agora a de Viseu que promete ser mais rolante.
Abraços
Vasco Sousa