Ciclovia ocupa troço da antiga Linha do Corgo

vitor

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Ciclovia ocupa troço da antiga Linha do Corgo


A Câmara de Vila Real aprovou a cedência por arrendamento do troço da antiga Linha do Corgo entre a estação da CP de Vila Real e o limite do concelho, para instalar uma ciclovia. São cerca de 17 quilómetros que são arrendados através de um protocolo entre o município e a Refer .

"É um percurso que será adaptado a ciclovia e inclui as instalações que serviram de apoio ferroviário. O património existente ao longo do caminho-de-ferro, nomeadamente, as estações e apeadeiros, servirão para apoiar a ciclovia e terão aproveitamento de social. " disse, ao JN, o vereador Nazaré Pereira.

"O troço que passou para as mãos da Câmara é cedido durante 25 anos , renováveis por períodos sucessivos de cinco anos, no caso de não ser negociado . Para o efeito, o município terá de pagar uma renda anual à Refer de 4507 euros, acrescida de actualizações a partir do sexto ano, mais IVA", afirmou, acrescentando que "o projecto da ciclovia no concelho de Vila Real, está na fase final de elaboração e, see tudo correr bem, no próximo ano arrancam os trabalhos e em 2008 estará concluída".

Refira-se que fazem parte do património da ciclovia as estações de Abambres e Vilarinho da Samardã e os apeadeiros de Fortunho e Cigarrosa. O projecto da Ciclovia do Corgo envolve os municípios de Chaves, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real, sendo que o único troço já construído é o que liga Vila Pouca de Aguiar a Pedras Salgadas.

in JN, Quarta-feira, 20 de Setembro de 2006
 

MAMM

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A REFER devia de ter vergonha na cara. Deixa o se patromónio cair totalmente e depois tem a lata de cobrr uma renda? Talvez fosse boa ideia ceder às Câmaras o usufruto por um perído de tempo com a contrapardida da recuperação.
Assim nem ciclovias nem património.
 

José Martins

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Bravellir said:
Boas noticias. Agora só espero que não metam barreiras a cada 300 metros.

Bravellir, o problema é que a maioria dos donos das terras por onde passava a linha de caminho de ferro pensa que aquilo é deles e começa a colocar as barreiras de que falas, a maioria das vezes para ajudar na condução do gado.
Em tempos, fiz uma exposição à Refer, acompanhada de fotos a ilustrar esta situação e contactaram-me do Gabinete Juridico, da Conservação de Património e mandaram-me um oficio a colocar no papel tudo o que me haviam dito.
Os locais onde passavam as linhas de caminho de ferro continuam na posse do estado (Refer) a menos que sejam vendidos aos particulares.
Esta situação passa-se e já a referi, na ecopista entre Évora e Arraiolos, em que parte do que estava arranjado se tornou numa espécie de selva, com ervas enormes a crescer em certo locais de forma desenfreada e cheia de barreiras (vedações).
Nestes casos, ou existe uma visão estratégica do valor destas iniciativas por parte das Câmaras Municipais, ou então não vão longe. NÃO DÃO VOTOS, quando se chega às eleições.

Quanto às estações e apeadeiros servirem para apoio à ecopista, só se fôr aí. Na que refiro, existe uma antiga estação em que foi reabilitada uma azenha, daquelas antigas de manivela, que dá para a malta se refrescar, não para beber.
De resto, plantaram por lá uns bancos (poucos) em madeira, mais virados para quem faz passeios pedestres.

A situação da Refer cobrar um valor pela cedência também me parece descabida. Então as Câmaras vão tratar de colocar esses locais arranjadas e ainda pagam por isso? parece que consideram preferivel deixar aquilo ao abandono.

As mentalidades hão-de mudar, mas ainda vai levar muito tempo.
 

pmkull

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apesar de não ser uma medida moralmente correcta, a propriedade é da refer, neste sentido dá-lhe o uso que quer e se a puder rentabilizar melhor para eles, mas sendo uma empresa com capitais próprios do estado e sendo as camaras subsidiadas pelo estado, infelizmente somos sempre nós a pagar, indirectamente via impostos, assim sendo façam todas as ciclovias porque assim, sendo nós a pagar vamos ao menos utilizá-las com as bikes.

obs: peço desculpa pelo testamento.
 
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