Bike / Provas Enduro

LUIS PAULO

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Resposta ao ludos

Ludos é verdade que em xc também é preciso ter técnica para descer, mas será que aida não percebeste que as especiais de descida e xc no Bikenduro são cronometradas? É que parece que não percebeste. A palavra cronometrada quer dizer, controlar tempos percebes. O que é que interessa saberes descer bem em xc se não tiras os tempos, a mesma coiza quando tens uma subida. Agora imagina, um atleta que na especial de xc é cronometrado e faz 3 minutos e no de descida 2 minutos, isto numa volta, o somatório dos tempos dá 5 minutos mas imagina que num troço de ligação entre as especiais ele chegou atrasado em relação á sua hora ideal e penalisa 1 minuto , fica assim com um somatório de 6 minutos, no final ele tinha um tempo total de 6 minutos. Agora percebes a mecânica desta modalidade?
Eu pergunto numa maratona é titrado o tempo nas súbidas e nas descidas? Não, o cronometro está sempre a contar. Outra pergunta, numa maratona que percentagem de subidas é igual as das descidas? Não, na maioria entre 70% a 80% são subidas, isto é, passas esta percentagem do teu tempo a subir e o resto a descer agora é facil ver que um atleta que numa súbida de 20 minutos dá por exemplo 3 minutos de avanço, na descida a seguir que tem 5 minutos ele perde em situação normal + ou menos 1 ou 2 minutos. Isto é justo? Não será elitista?

Eu com esta ideia quero dar a oportunidade a atletas que queiram enfrentar este desafio com a consciência que não é preciso ter uma condição fisica fora do normal para conseguir fazer um bom resultado, dando a possíbilidade de o atleta saber usar a cabeça para gerir bem o seu esforço e controlar bem os seus tempos em cada volta.

Por isso eu já tenho o regulamento feito para se poder organizar um Bikenduro e prometo que não vai ser preciso andar com a bicicleta á mão
a não ser por azares.

Bom Natal e boas pedaladas
 

MiguelAngelo

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Bike Enduro

Também gostava de ler o regulamento.
Qt a ser um modelo de competição que pega ou não, parece-me que tanto pode dar para um lado como para outro. Tudo depende da forma como as provas são construidas.
 

Remi

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Bike Enduro

Aquilo que me parece é que isto é uma espécie de cross levado ao extremo, com maior dificuldade no terreno e descidas de maior inclinação e tecnicidade, para sobreelevar a cota de técnica necessária na prova, tirando o enfase que a capacidade fisica impera numa prova de cross normal.

Há mercado para isto? Porque não? Há certamente uma busca no mercado de momento de bikes com cursos mais elevados a pesos bastante aceitáveis .. isto parece-me indicar que estamos a evoluir no sentido de uma maior versatilidade e interactividade no btt no que toca à suas diversas modalidades ... há uns anos o freeride foi apresentado como a modalidade mais completa de btt .. a derradeira união entre o dh e o xc, mas foi levado ao um extremo distante e tornou-se num "bicho" à parte tomando o seu proprio rumo, afastando-se dos dois ... talvez seja o enduro ou o all-mountain (como lhe queiram chamar) que vêm aí fazer a tal união ... ou será apenas isto tudo uma manobra dos vendedores para nos por a comprar bikes mais caras? :roll:

Baahh .. chega de conversa .. amanhã é sabado!! .. vamos mas é pedalar ... :D
 

HR

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Bike Enduro

Acho uma ideia muito interessante esta do bikenduro andem para a frente e vão dando novidades... pode ser que se junte mais um participante.

Boas pedaladas.
 

LUIS PAULO

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Bike Enduro

BIKENDURO


Regulamento de provas


Regras:

Inscrições; a entrega da carta de prova e regulamento

Carta de Prova; contem, hora de partida, o nº do atleta, tempos para cumprir nos troços de ligação, espaço p/registo de controlo horário e de chegada

Regulamento; todos os tópicos importantes das regras

Verificações técnicas: verificação das bicicletas em termos de segurança da mesma, (pesos), marcação dos componentes principais com fitas (bridas)

Em termos de segurança as bicicletas, são obrigadas a ter os dois travões a funcionar, rodas apertadas e sem nenhuma fissura no quadro ou qualquer outro componente da bicicleta

Os cubos das rodas, quadro devem ser marcados por bridas, em locais que não danifiquem o estado de conservação e funcionamento.

Parque fechado: Todas a bicicletas tem que entrar em parque fechado, após verificação técnica por parte da organização. Ficarão ai até a chamada pelo comissário, para a partida.

Parque de manutenção: O atleta após a chamada para a partida, pode efectuar qualquer reparação na bicicleta, Terá 5 minutos para o fazer e sem qualquer ajuda exterior.



Partida: Partem 3 atletas no máximo ao mesmo tempo, com a mesma hora de partida e chegada. Depois da ordem de partida, dada pelo comissário, o atleta tem 1 minuto para o fazer.

Outras considerações: A hora estabelecida pela organização é a hora oficial. Os relógios de todos atletas devem estar acertados por esse relógio. A organização, não aceita qualquer justificação de penalizações, pelo facto de existirem acertos diferentes entre o relógio da prova e do atleta.

Todas as decisões do Director de Prova são soberanas, não há qualquer direito a ser contestadas pelo o atleta ou qualquer outra pessoa. Se houver reclamações a fazer, estas terão que ser por escrito e entregues ao director de prova, num prazo não superior a 2 dias após a prova. Todos os argumentos deverão ser justificados com provas claras.



Penalizações:

O atleta é penalizado com 10 s, por cada minuto de atraso á sua hora ideal.

O atleta é penalizado com 5s, por cada minuto de adianto á sua hora ideal.

Após o tempo de manutenção (5 minutos) ser ultrapassado e o atleta não conseguir reparar a bicicleta será desqualificado.

O não cumprimento das regras de trânsito serão punidas com desqualificação.

O atleta tem que esperar pela sua hora ideal a uma distância superior a + ou - 5 metros do controlo horário. O não cumprimento da mesma pode ser sancionada com 30 s de penalização.

Se o atleta chegar a um controle com 30 minutos de atraso, será desqualificado.

Se o atleta após ordem de partida dada pelo comissário, não partir após 20s, será penalizado com 30s por cada 20s

A substituição ou troca de componentes que tenham sido controlados pela organização dá direito a desqualificação

Se o atleta andar em sentido contrário nos percursos de ligação ou nas especiais, será desqualificado.

Se o atleta efectuar qualquer manutenção dentro das especiais será desqualificado

Abastecimento de alimentos ou alimentação do atleta é expressamente proibido durante as especiais. O incumprimento desta regra, será punida com a desqualificação.

O atleta que for apanhado durante a especial por um atleta mais rápido tem que ceder a passagem sem resistência. O incumprimento desta regra será punido com a desqualificação

O atleta não pode ter qualquer tipo de ajuda seja em reparações e deslocação da bicicleta. Se houver necessidade de o atleta se deslocar a pé só o pode fazer, transportando a bicicleta. O não cumprimento desta regra será punido com desqualificação

Se o atleta não entregar a carta de prova em boas condições de leitura, ou houver a falta da mesma, o atleta é desqualificado.

Qualquer conduta anti desportiva que o atleta tiver durante a prova será alvo de desqualificação.

Percurso:
A distância do percurso no mínimo deve ter 15 km e no máximo 30. é obrigatório que o número de voltas sejam 2 para os atletas de promoção e 3 para os federados.
Todas as regras de trânsito terão de ser cumpridas
O traçado pode incluir estradas municipais, mas nunca estradas nacionais, podendo exclusivamente ser atravessadas. Não pode incluir passagens de nível com guarda, passagens de propriedades privadas sem autorização e localidades que estejam decorrer festas.
A dificuldade do percurso, todo ele tem que ser minimamente transitável em cima da bicicleta. Pode ter subidas e descidas com grau de dificuldade em que o bom senso da organização prevaleça.

Especial de cross country:
Tem no mínimo 3 minutos de duração e no máximo 10. o traçado deve ser feito em ambiente natural, com no mínimo 70% de terra ou areia, não podendo incluir descidas com mais de 100 metros com grau de dificuldade elevado. Deverá ser praticável em toda a sua extensão em cima da bicicleta.
Os tempos são controlados por células fotofinish.
A ordem de partida é dada pelo comissário de prova na hora ideal de partida, o atleta tem 20 s para o fazer. Se chegarem 3 atletas ao mesmo tempo com mesma hora ideal, a ordem de partida é dada segundo o número do dorsal. Só por cedência do atleta, por desistência, é que a ordem de partida pode ser alterada.
As partidas em todos os casos tem que ser dadas com intervalos de 20 s.
Se um atleta chegar adiantado em relação á sua hora ideal ou atrasado e controlar no controlo de chegada, este deverá partir 20 s segundos após o atleta que partiu á sua frente
Pode haver ultrapassagens durante a especial, sendo obrigatório a cedência de passagem do atleta que for apanhado.
A partida é efectuada com o atleta parado a 1 metro da célula, e a chegada é feita em andamento, tendo que estar sinalizada com 10 metros antes e 5 metros depois da célula fotofinish. O atleta deve seguir o percurso sem parar.
Nas especiais de cross country é expressamente proibido, aos atletas fazerem intervenções de reparação, abastecimentos de comida.

Especial de Douwn Hill:
Tem no mínimo de 3 minutos de descida e no máximo de 10 minutos. O traçado tem de ser feito em ambiente natural com no mínimo de 70% terra ou areia, não podendo incluir subidas com inclinação superior a 10% e com extensão máxima de 100 metros no total.
A dificuldade técnica é limitada a saltos de 2 metros de altura (do chão á bicicleta).
Todas as regras de partida e chegada são as mesmas que as de especial de cross country.
Nas especiais de douwn hill é expressamente proibido, aos atletas fazerem intervenções de reparação, abastecimentos de comida

Troços de ligação:
Os tempos a cumprirem pelos atletas, entre os controlos horários são estabelecidos em função da dificuldade do terreno. Os tempos devem corresponder a uma velocidade média, que deve rondar no mínimo de 10 km e no máximo 20 km.
Existem 3 tipos de tempos que poderão ser aplicados pelo director de prova. Um será escolhido, e será comunicado aos atletas cinco minutos antes da partida. Esses tempos tem como objectivo precaver condições de tempo adversas, e que alteram as condições de deslocação dos atletas.
È permitido aos atletas efectuarem reparações sem ajuda exterior e abastecimentos de comida.

Chegada:
O atleta entrega a sua carta de prova a um comissário de prova.
O extravio e as más condições de leitura da mesma, será única e exclusivamente responsabilidade do atleta.
Os 10 atletas de cada categoria são obrigados a dirigirem-se ao parque fechado, para se proceder a verificações de controlo. Os mesmos terão que ser sujeitos ao controlo anti doping (regras aplicadas pelo comité internacional do desporto).

Sinalização:

Partida: placa com as dimensões ( ) , deve dizer a palavra PARTIDA a verde

Controlo horário: placa com as dimensões ( ) , deve dizer CH a branco (fundo preto)

Especial de cross country: placa com as dimensões ( ), deve dizer ECC (branco e preto)

Especial de douwn hill: placa com as dimensões ( ), deve dizer EDH (preto e branco)

Chegada: placa com as dimensões ( ), deve dizer CHEGADA a vermelho
O percurso é sinalizado com fitas e setas nos cruzamentos
e entroncamentos.
As fitas poderão ser de qualquer cor sendo obrigatório mostrar aos atletas na palestra do director da prova. As setas serão de cor laranja florescente.

As especiais tem de ser em pista fechada, e balizadas com fitas a todo comprimento e indicar os sítios mais perigosos.

As placas de 10 metros antes do fim das especiais deverá ser amarela e a placa depois do fim da especial deverá ser azul.

Classes:

Atletas federados (dos 14 aos 18 anos) (dos 19 aos 30 anos) (dos 31 aos 55 anos)

Atletas promoção (dos 14 aos 18 anos) (dos 19 aos 30 anos) (dos 31 aos 55 anos)
 
Z

zeluz

Guest
Bike Enduro

Parece-me um regulamento de ralis de regularidade adaptado a bikes com algumas falhas, assim à primeira vista temos alguns aspectos impraticáveis:
- carta de prova - dificil de manter em condições durante uma prova, especialmente se chover
- células - a quantidade ou custo tornam impossivel a sua utilização (além de que não são necessárias)
- fitas na extensão do percurso
- classificações em tempo útil - por experiência própria sei que é bastante complicado fazer a gestão deste tipo de classificações
- controlo anti-doping?

E outros
- não permitir circular no sentido contrário? faz sentido nos automóveis, não nas bikes
- não permitir reparações nas especiais? não faz sentido
- não permitir ajuda nas reparações? nem por outros atletas? contraria o espírito deste desporto...
- No DH uma subida de 100m com 10% de inclinação? dassssss

Mas com mais algumas adaptações e alterações acho que pode ser um bom ponto de partida.
 

joints

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Bike Enduro

Pá, este ultimo comntário merece-me alguns comentários... :)

"Parece-me um regulamento de ralis de regularidade adaptado a bikes" ...
exactamente, regularidade, é disso que se trata o Enduro, a subir a descer e nas ligações no monte...

"com algumas falhas, assim à primeira vista temos alguns aspectos
impraticáveis:
- carta de prova - dificil de manter em condições durante uma prova, especialmente se chover "

Impraticavel porquê??? a "carta de prova" é um cartão onde se marcam os controlos de passagem, penso que é isso que se trata...
Além disso, como faz o pessoal do EcoAventura para andar com os mapas? oh pá, desenrascam-se....

"- células - a quantidade ou custo tornam impossivel a sua utilização (além de que não são necessárias) " n é assim tão dificil de arranjar.... se calhar há outras maneiras de resolver,mas...

"- fitas na extensão do percurso " qual é a espiga? num percurso de 30 km? estámos a falar de uma fitinha de 100 / 100 metros e indicações nos cruzamentos, n é balizagem.
Além disso, o percurso não é conhecido nem reconhecido previamente, é à descoberta, não existe road book, apenas um mapa numa escala não muito detalhada...

"- classificações em tempo útil - por experiência própria sei que é bastante complicado fazer a gestão deste tipo de classificações" com informática e alguns meios, n é dicil apresentar resultados num tempo relativamente breve

"- controlo anti-doping? " como todas as modalidades desportivas....

"- não permitir circular no sentido contrário? faz sentido nos automóveis, não nas bikes " se calhar n faz muito, mas penso que a ideia é fazer cumprir os controlos de passagem, num determinado sentido... não vais fazer o circuito ao contrário...

"- não permitir reparações nas especiais? não faz sentido " também n percebi bem esta...se bem que normalmente nos enduros as assistências só são permitidas em zonas marcadas

"- não permitir ajuda nas reparações? nem por outros atletas? contraria o espírito deste desporto... " é o espirito do Enduro... o atleta depende apenas dele proprio,intervenções mecânicas são feitas apenas pelo atleta

"- No DH uma subida de 100m com 10% de inclinação? dassssss " ralmente.....


há é outras coisas, acho que os 30 km são curtos,deve ser uma prova com bastante desgaste fisico... com ligações complicadas e tempos mais ou menos apertados, se não, não passa de um passeio com 2 especiais cronometradas.
e estou a falar de subidas de pedra solta, lamaçais e single tracks, onde nem uma bike XC puro, nem uma DH se sintam à vontade...
a dureza de uma prova é controlada pelos tempos que dás nas ligações

penso que é uma modalidade com potencial, mas ainda há muito a fazer e pensar

por exemplo, não pensem que a especial de cross country, é uma especial de XC,em circuito lisinho, n tem nada a ver, pode e deve ser uma especial de dar ao pedal, com subidas, descidas e piso complicado...a ver quem faz mais depressa...tão a ver o filme? n é só pernas mas tb mta técnica...

a de DH, isso sim,uma especial de DH pura, pure speed, agarrem-se aos pelos do peito :)

o Enduro de motos, normalmente são 2 especiais, uma de motocross com +/- 2 km, e outra de cross country com +/- 5 km... o resto são entre 60 e 90 km de ligações em pisos demolidores.
 
Z

zeluz

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Bike Enduro

Já agora uns comentários aos comentários... :D

- a carta de prova (ou carta de controle nos ralis) como descrita não é só a marcação dos pontos de passagem: teria também os tempos para as ligações e a inscrição dos tempos de controle, não seria um cartãozinho para fazer picagens.

- a cronometragem com recurso a células é um custo elevado, especialmente para um evento de BTT como o descrito

- quanto às fitas o regulamento diz: "As especiais tem de ser em pista fechada, e balizadas com fitas a todo comprimento "

- sou informático e faço classificações de ralis de regularidade (e não só) à mais de 12 anos, sei bem das dificuldades que surgem, com os tempos, com os comissários, com as cartas, etc etc

- controlo anti-doping no BTT? em dezenas de provas ao longo do ano em quantas é efectuado? estar no regulamento ou não estar é o mesmo...

- "Se o atleta andar em sentido contrário nos percursos de ligação ou nas especiais, será desqualificado" então e se um gajo se enganar? não pode voltar atrás?

- reparações têm de ser permitidas em qualquer momento, reparar um furo, recravar uma corrente, afinar uma mudança são actos quase são normais como pedalar...

É da discussão que se faz a luz... :lol: :lol: :lol:
 

joints

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Bike Enduro

ora bamos lá ber...

a cena da carta da prova e da chuva, n é drama, há meios de proteger, cartões plastificados, etc, sempre haverá solução pra isso.

em relação às células concordo contigo...

balizadas com fitas, deve querer dizer assinaladas com fitas e n~ºao fechadas de uma ponta à outra... mas mesmo assim, não me parece drama, com uma organização decente.

como é que é nos Enduros de motos?? a classificação também é feita, n é mistério nenhum...e olha que os ultimos Enduros que houve aki em Viana tinham pra mais de 200 motos...

se te enganares, sais do percurso, não precisas de andar em sentido contrário pra corrigir um engano.... de todas as maneiras isto deve ser só nas especiais, o que acho muito bem :)

em relação ao doping, estamos a falar de provas oficiais e atletas federados, logicamente tem que haver e há controlo anti-doping ( estamos em Portugal, não é? )

nos rallies também é assim, ( penso que furos e avarias simples, devem ser reparadas em qqer lado do percurso,mesmo dentro das especiais ), mas sempre e unicamente pelo proprio atleta.
no entanto no Dakar por exemplo, tens as etapas maratona de 2 dias e mais de 1000 km, em que só podem mudar pneus, meter gasolina e pouco mais....

ohpá, é tudo uma questão de filosofia da modalidade, no entanto, parece-me que este regulamento foi traduzido de algum lado e deve ter algumas gaffes
 
Z

zeluz

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Bike Enduro

Vamos lá dar mais uma achegazinha para limar umas arestas ao regulamento do LuisPaulo... :wink:

- A carta de prova com a funcionalidade que se pretende dar pode ser um obstáculo, se até nos carros por vezes é... e vão 2 lá dentro... :shock: Mas claro que não é nada que não se consiga dar a volta, por exemplo minimizando o mais possível a inscrição de dados na mesma...

- Claro que o balizamento/sinalização como normalmente é usada é o mais certo. Balizamento "a todo o comprimento" é utupia

- Não há mistério nenhum, o problema é que todo o sistema só funciona com uma máquina muito bem oleada em que todos sabem muito bem o que fazer. a parte informática acaba por ser a mais simples... quando tudo o resto corre bem... :? Posso dizer-te que o meu sistema sempre funcionou bem (é dos melhores... :wink: ) e volta e meia surgem problemas... como controladores que esquecem de entregar os tempos, registos de concorrentes com tempos trocados, tempos mal registados, cartas que chegam 1h depois do último ter acabado a prova e as classificações deviam ter saido à 30m... etc etc etc... há inúmeros factores que podem obstar a um desempenho perfeito.

- Quer nos ralis quer no Dakar os concorrentes podem reparar quase tudo o que conseguirem... muitas vezes o problema é conseguirem...

- O controlo anti-doping é caro. Nesta como em muitas modalidades (especialmente quando não federadas) é irreal pensar-se nisso.

Mas como eu disse, pode ser um bom ponto de partida, com uma adaptação mais realista em função da especificidade das bikes...
 

LUIS PAULO

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Bike Enduro

Por acaso este regulamento não foi transcrito de lado nenhum, foi todo idealizado por mim. Só o coloquei no fórum, com o objectivo de ser analisado por outras pessoas, para que através de criticas construtivas eu consiga fazer um regulamento melhor.
Foi com muito agrado que recebi as criticas, que me parecem construtivas e se na realidade vem de uma pessoa que organizou rallis então ainda melhor. Admito que tem muitas arestas para limar mas também estou ciente que é uma ideia com pernas para andar. Realmente preciso de ajuda de mais alguém porque sozinho parece-me complicado. Não é que me ache incapaz, mas vai demorar mais tempo a realizar uma prova.
Já agora queria saber onde posso alugar células fotofinish e quanto custa mais ou menos.
á algum tempo foi contactado por uma pessoa de Viana do Castelo que ficou muito entusiasmada com esta ideia, por descuido perdi o seu contacto, se por acaso for o joints ou não agradeço que me deixe o seu contacto telefónico para trocar umas ideias.

Um abraço e bom Natal
 

MiguelAngelo

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Bike Enduro

Li o regulamento e fiquei com a ideia que não só tem potencial, mas tb tem as tais arestas por limar.
Concordo com as opiniões do Zeluz e axo que ideal seria numa primeira fase descomplicar um bocado a coisa para facilitar a montagem de uma primeira prova.
Células fotofinish concordo que são caras e eventualmente podem ser substituidas por outras formas de controlo.
Anti dopping numa prova destas (organizada pela primeira vez com o intuito de testar o modelo) parece-me prematuro mas acho que é bom (leia-se obrigatorio) ter no futuro.
As reparações, dada a especificidade de uma bicicleta, acho que devem ser permitidas com meios próprios pelo atleta. Nos exemplos dados: Enduro de motas acontece que um furo não impede a mota de terminar uma especial. Um pneu de mota vazio aguenta muito e a generalidade dos motards usam bibmousse (acho que se esreve mais ou menos assim). Com as mousses não há furos logo ....
No dakar mesmo nas etapas maratonas os concorrentes podem fazer todas as reparações que conseguirem. Lá está, o problema é conseguirem.
Só não têm é assistenica no final doi dia pq os camions ou seguem outro percurso ou ficaram em algum local mais para tras onde acaba a etapa maratona.

Qt ao percorrer o percurso em sentido inverso, concordo que seja proibido nas especiais, mas nas ligações e até pq presumo que o transito não seja completamente fechado , não vejo razão para proibir.
O facto de os atletas andarem em sentido contrario pode-se minimizar muito com uma marcação do percurso eficaz.
Nas especiais a marcação tem de ser mesmo muito bem feita pq acredito que seja complicado e pode provocar acidentes graves o facto de um atleta nao perceber muito bem onde está o percurso. Este facto é agravado por não haver reconhecimentos previos das especiais.

Noto no entanto a falta de um parque de assistencia, necessário já que o percurso tem mais de uma volta e parece-me desnecessário proibir certo tipo de assistencias.
Tipo trocar uma corrente ou um desviador devia ser possivel num parque de assitencia.
Mesmo trocar rodas e pneus tb nem que se limite o numero (por marcação) de rodas disponiveis para cada atleta.

Propunha que se fisessem dois tipos de regulamentos (um geral e outro técnico) de forma a separar assuntos diferentes. Não sei se vale mesmo a pena mas fica a ideia.
 

LUIS PAULO

New Member
Bike Enduro

Realmente estou muito contente com as criticas construtivas que me estão a fazer ao meu regulamento. Cada vez sinto mais vontade de organizar a minha 1ª prova.

A ideia de eu ter referenciado o controle anti doping, foi com o intuito de no futuro isso acontecer. Claro que a minha ideia é organizar um Bikenduro muito mais simples para ver se a ideia funciona.

Gostava que me dessem ideias para substituir as células fotofinish, ou então preços e formas de eu as conseguir.

Já agora na minha opinião andar em sentido contrário no percurso é diferente da situação do atleta se perder e ter que andar para trás, isso para mim não é andar em sentido contrário, já como ele se perdeu não está no percurso. Mesmo assim agradeço os vossos comentários, e volto a realçar que o importante é discutir de forma construtiva para que todos possa-mos aprender com a experiência de cada um.

Muito obrigado e fico á espera de mais criticas e ideias

Bom Natal e boas pedaladas
 

freesnail

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Bike Enduro

Uma das alternativas às células fotofinish pode ser um sistema idêntico ao usado nas provas de Ori-BTT, onde cada atleta possui um chip (SporIdent).

De modo a assinalar (comprovar) a sua passagem o atleta apenas tem de encostar por momentos o chip a uma base de leitura, a qual regista a identificação e o momento da passagem (uma base por cada ponto de controlo). Desta forma, cada ponto de controlo funcionaria como um CP nas provas de orientação. É um método muito mais simples que as células fotofinish (e mais económico também, penso eu...) e acima de tudo um método comprovado... mas é apenas o meu contributo para uma possivel alternativa...


só mais uns pequenos ajustes / reparos ao regulamento:
- "A dificuldade técnica é limitada a saltos de 2 metros de altura"? não é que eu seja contra os drops, mas não será um bocadinho exagerado...

- "O atleta é penalizado com 5s, por cada minuto de adianto á sua hora ideal"?? não faz muito sentido, se chegou antes do previsto qual é o problema? cumpriu a ligação no tempo limite!

- relativamente a proteções nas especiais de DH, fará sentido exigir algums protecções extra? os atletas nunca sabem para o que vão...



Força com isso!
eu serei concerteza mais um "maluco" que irei à prova... ;)
 
Z

zeluz

Guest
Bike Enduro

Em relação à cronometragem e como ensaio com custos reduzidos podem ser usados, tendo em conta cada volta com 1 prova de XC e 1 de DH, 5 relógios aferidos ao segundo (meta, partida XC, chegada XC, partida DH e chegada DH) com incrição de tempos manual numa matriz em papel que posteriormente seria carregada e trabalhada num pc.

Tendo em conta que a classificação resulta de um conjunto de uma dúzia de tempos não fará sentido levar a precisão (no DH essencialmente) além do segundo, logo, esta cronometragem pode ser feita com praticamente qualquer cronómetro e não envolve outros custos.

A utilização do sistema SportIdent não acho que seja prático na cronometragem de uma prova de DH... pois é mais um sistema de controlo de passagem... e tem custos...

Há também a cronometragem com chip e tapete, muito usada em triatlo, atletismo e também em BTT, mas as empresas que fornecem o sistema também não trabalham propriamente de borla...

As células só têm utilidade para uma grande precisão ou automatização do sistema de cronometragem e para uso com transponders, que no caso do BTT é inviável, devido ao tamanho destes (pelo menos nos modelos mais "económicos").

Para ver algum material de cronometragem em http://www.tagheuer-timing.com (mas nem vale a pena procurar os preços... :wink: )
 

LUIS PAULO

New Member
Bike Enduro

Realmente as vossas ideias estão a ajudar pena tenho de que não possa-mos estar em contacto directo para falar melhor desta ideia.

Sou de Esposende uma cidade minhota e por aqui há muito potencial a nivel de percurso, mas não me importava de organiza-la noutro local, desde que obtive-se apoio. Se por acaso alguém estiver intressado pode-me contactar atravéz do meu e-mail "luispauloquinta@yahoo.com"

Por aqui vai ser complicado organizar um Bikenduro no ano de 2006 porque a câmera de Esposende vai organizar mais uma maratona no mês de Abril e não mostrou muita abertura. Falta a cunha, é pena mas é verdade. Por isso apelo a quem quiser particiar na organização desta prova que fale comigo.
 
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