Rui Marçal
New Member
Boas pessoal,
Vou abrir este tópico não dedicado só à Diagonal que há no PNSAC mas sim dedicado a todos os obstáculos que nos vão aparecendo na vida e principalmente no BTT.
A Diagonal de Porto de Mós para quem não conhece, é um track que faz precisamente uma diagonal ao logo da Costa de Alvados. Tem cerca de 2,3km, desce cerca de 200 e tal metros, tem 3 curvas e é quase uma linha reta. Não sei se foi feita pelo homem há muitos anos atrás mas é muito bonita e tem uma vista fantástica...
Então onde está a dificuldade?
A altura em que começamos a rolar mete respeito porque do lado esquerdo não há nada. O track não é largo, oscila entre 1m a 2m, desce bem e está cheio de degraus e alguns drops bem recheados de pedras, cascalho, etc...
Não é o melhor sítio para cair, principalmente para a esquerda, lol...
Estando apresentada a Diagonal, vou descrever a experiência que tive no domingo com o meu colega Luis Vicente.
Tanto eu como ele, tinhamos feito a Diagonal pela 1ª e única vez no ano passado. Quando a fizemos, sempre montados, chegamos ao fim mais vivos que nunca. A adrenalina de ter feito a famosa Diagonal. Todos os drops, a altura, a técnica e a dificuldade a isso obrigavam.
Ficou na retina a Diagonal, algo já feito e ultrapassado sem espinhas.
Entretanto, passamos já várias vezes ao lado dela, mas não a fizemos, talvez por respeito, talvez por já a termos feito e ter corrido bem, ou seja, a Diagonal já estava carimbada, porque faze-la novamente?
Mas ela estava lá, imponente e a sussurrar para lá voltarmos.
Uns colegas desafiaram o Vicente para fazer um track onde incluia a Diagonal, eles nunca lá tinham ido e queriam carimbar o passaporte.
Assim foi, track feito, apresentado e vamos embora...a Diagonal iria ter mais uma visita.
Eu e o Vicente pelo caminho de carro até Porto de Mós iamos a comentar que o nervoso miudinho estava a fazer cócegas na barriga. A Diagonal iria ser outra vez trilhada, "vamos ver se tudo corre bem", "da outra vez metemos o pé uma vez no chão", "há lá um drop que é o mais lixado de todos", etc...
Começamos a fazer a Diagonal, pela 2ª vez, com o respeito que ela Nos merece, nervosos, mas a andar...
Quando acabamos, olhamos um para o outro e dissemos, "isto é que é a Diagonal?, mas não era muito pior? Não tinha mais drops? Não era mais dificil?".
Pois era, da 1ª vez era um monstro a qual tinhamos todo o respeito, agora é só um cachorinho...
Com o tempo, as dificuldades, o desconhecido, parecem muito dificeis, e são. Depois, quando nos aparecem pela frente pela 2ª vez, é mais fácil de ultrapassar, de conquistar.
Com as dificuldades crescemos muito mais, se tudo fosse fácil e entregue de mão beijada, qual era a piada? Na primeira adversidade caimos para o lado, qual Bttista que usa pela 1ª vez pedais de encaixe, só ao fim de algumas quedas é que começa a entender como as coisa funcionam.
O BTT além das amizadas, camaradagem, natureza e boa saúde tanto física como psicológica, também nos dá muita autoestima. Sempre que damos uma volta de BTT, marcamos pontos para Nós, melhoramos como pessoas, vencemos medos, fazemos o que os outros fazem e pensavamos ser incapazes...
O BTT é vida, curtam, pedalem, ajudem-se, conquistem, encham o peito de ar e vamos lá encarar esta crise de frente.
Boas pedaladas malta.
Vou abrir este tópico não dedicado só à Diagonal que há no PNSAC mas sim dedicado a todos os obstáculos que nos vão aparecendo na vida e principalmente no BTT.
A Diagonal de Porto de Mós para quem não conhece, é um track que faz precisamente uma diagonal ao logo da Costa de Alvados. Tem cerca de 2,3km, desce cerca de 200 e tal metros, tem 3 curvas e é quase uma linha reta. Não sei se foi feita pelo homem há muitos anos atrás mas é muito bonita e tem uma vista fantástica...
Então onde está a dificuldade?
A altura em que começamos a rolar mete respeito porque do lado esquerdo não há nada. O track não é largo, oscila entre 1m a 2m, desce bem e está cheio de degraus e alguns drops bem recheados de pedras, cascalho, etc...
Não é o melhor sítio para cair, principalmente para a esquerda, lol...
Estando apresentada a Diagonal, vou descrever a experiência que tive no domingo com o meu colega Luis Vicente.
Tanto eu como ele, tinhamos feito a Diagonal pela 1ª e única vez no ano passado. Quando a fizemos, sempre montados, chegamos ao fim mais vivos que nunca. A adrenalina de ter feito a famosa Diagonal. Todos os drops, a altura, a técnica e a dificuldade a isso obrigavam.
Ficou na retina a Diagonal, algo já feito e ultrapassado sem espinhas.
Entretanto, passamos já várias vezes ao lado dela, mas não a fizemos, talvez por respeito, talvez por já a termos feito e ter corrido bem, ou seja, a Diagonal já estava carimbada, porque faze-la novamente?
Mas ela estava lá, imponente e a sussurrar para lá voltarmos.
Uns colegas desafiaram o Vicente para fazer um track onde incluia a Diagonal, eles nunca lá tinham ido e queriam carimbar o passaporte.
Assim foi, track feito, apresentado e vamos embora...a Diagonal iria ter mais uma visita.
Eu e o Vicente pelo caminho de carro até Porto de Mós iamos a comentar que o nervoso miudinho estava a fazer cócegas na barriga. A Diagonal iria ser outra vez trilhada, "vamos ver se tudo corre bem", "da outra vez metemos o pé uma vez no chão", "há lá um drop que é o mais lixado de todos", etc...
Começamos a fazer a Diagonal, pela 2ª vez, com o respeito que ela Nos merece, nervosos, mas a andar...
Quando acabamos, olhamos um para o outro e dissemos, "isto é que é a Diagonal?, mas não era muito pior? Não tinha mais drops? Não era mais dificil?".
Pois era, da 1ª vez era um monstro a qual tinhamos todo o respeito, agora é só um cachorinho...
Com o tempo, as dificuldades, o desconhecido, parecem muito dificeis, e são. Depois, quando nos aparecem pela frente pela 2ª vez, é mais fácil de ultrapassar, de conquistar.
Com as dificuldades crescemos muito mais, se tudo fosse fácil e entregue de mão beijada, qual era a piada? Na primeira adversidade caimos para o lado, qual Bttista que usa pela 1ª vez pedais de encaixe, só ao fim de algumas quedas é que começa a entender como as coisa funcionam.
O BTT além das amizadas, camaradagem, natureza e boa saúde tanto física como psicológica, também nos dá muita autoestima. Sempre que damos uma volta de BTT, marcamos pontos para Nós, melhoramos como pessoas, vencemos medos, fazemos o que os outros fazem e pensavamos ser incapazes...
O BTT é vida, curtam, pedalem, ajudem-se, conquistem, encham o peito de ar e vamos lá encarar esta crise de frente.
Boas pedaladas malta.