Roda 26, qual o seu futuro?

[Colónia]

Olá amizades do pedal,

Com o chegar dos catálogos de 2014 muitas são as marcas que começam a reservar a roda 26 apenas para os modelos de baixa gama, dando-se primazia aos modelos de roda 29 e em algumas marcas 29 e 27,5. Cada vez mais se vêm pessoas a trocar bicicletas de topo de roda 26 por bicicletas razoáveis de roda 29, há uma procura incessante pela roda 29, como se tudo o que gira à volta da roda 26 fosse um sistema completamente ultrapassado, sem valor e descontinuado. Verifica-se também uma grande dificuldade na venda de material de roda 26, suspensões, quadros e rodas... Surgem-me então algumas questões, e gostaria de ler várias opiniões:

- Qual o futuro da roda 26? Tenderá esta a desaparecer? Tenderá esta a desaparecer e a ressurgir daqui a uns anos tal como os quadros de aço que voltam a ficar na moda?
- Começará a haver limitação em termos do material fabricado para 26, como pneus, suspensões etc?
- Será isto apenas um golpe de marketing das marcas para aumentar as vendas (e acredito que o tenham feito e bem) e daqui a uns tempos haverá um balanceamento entre utilizadores de 26 e 29?

Aguardo as vossas opiniões,pois penso que seria um interessante tema a debater..

Abraços

 

[MiKaZ]

Boas amigo,

Falando por experiencia própria, eu já testei roda 29 e... Não noto grande diferença, exepto em terreno muito acidentados, a meu ver a subir é pior e disparos rápidos torna-se mais lenta que a 26...

Eu acho que presentemente a 29 está na moda, é novidade e toda agente quer ter, eu tenho 26 e não vejo necessidade de trocar por 29, e acrescento que nesta altura é exelente para comprar r26 baratinhas...

Daqui a mais uns anos, quando a roda 29 deixar de ser moda, vai começar a ser opção de acordo com o tipo de terreno em que pretendemos andar... Por exemplo no DH FR acho que é um bom investimento, e ai sim a 26 deve desaparecer.

 

[zurb]

pelo contrário, em DH e FR vai manter-se a roda 26 que é mais robusta, leve e ágil

 

[QueirosBike]

markting acho que é a diferença maior, tenho r26 e sinceramente tenho mt vontade de experimentar r29 e talvez até venha a investir numa se a diferença pratica assim o compensar.

 

[the_bike_guy]

no DH FR acho que é um bom investimento

Diria que não mesmo, a intense chegou a fazer um protótipo mas não passou disso, 27.5 talvez se quiserem obrigar o pessoal a comprar coisas novas, mas 26 para DH é ideal, pneus 2.5 dual ply e camaras de ar daquelas com borracha de 3mm pesa muito, em 29'' então eram aumentos de peso enormes.

Sem falar que o centro de gravidade ficaria extremamente alto, para ter 200mm de suspensão à frente e atrás há muitas limitações de geometria.

 

[magno]

acho que deveriam deixar a roda 29 (que é o mesmo que 700) para estrada, penso que sejam modas que depois só a minoria vai continuar com elas, em btt rodas maiores ajudam em descidas mais acidentadas mas nas subidas nao ajudam assim tanto.
digo isto mas também nunca experimentei roda 29, só falo do que ouço

 

[Joseelias]

Desculpem lá o testamento...

Vou pegar parcialmente numa resposta que dei anteriormente noutro tópico sobre a minha visão relativamente a este assunto.

Sem ter testado por mim outros tamanhos de roda que não o 26 não vou criticar o seu comportamento efectivo, mas adoptando uma postura céptica acho estranho que em quase 40 anos de história de Btt, em particular no inicio em que houve tantas experiências inclusive com rodas 29, e nem haviam na altura suspensões o que daria vantagem às rodas 29, ninguém tivesse percebido as supostas vantagens deste tamanho de roda acabando por apostar num tamanho "errado"...

Então "estranhamente", e após milhões e milhões de bicicletas já produzidas de repente acham que 26 já não é bom... A mim cheira-me mais a uma tentativa de criar uma nova moda para convencer os Bttistas a gastar dinheiro numa nova bicicleta quando muitos não planeavam mudar de "montada" tão cedo.

Mas se a roda 29 ainda pode ter vantagens dada a diferença significativa de tamanho, a 27,5 já me soa a ridículo. Isto é, a 26 já não é boa porque o 29 é que é "baril". Agora o 29 afinal já não é bom - pelos vistos e pelo que tenho lido há muita gente arrependida de ter comprado esta roda e muitos outros que não o admitem - mas os fabricantes não vão dizer que o 26 é afinal o ideal porque senão já não vendem bicicletas novas com tanta frequência. Portanto inventam o 27,5 para convencer os desiludidos da roda 29 a comprar outra, e os que têm roda 26 e se sentem excluídos das novidades porque têm reticências sobre o 29 a fazer parte do "movimento".

Honestamente, tirando atletas de competição que treinam todos os dias e notam todos os pequenos pormenores e detalhes quem é que nota diferença por uma roda ter mais 1.8cm de raio?... Aposto que se trocassem às escondidas as rodas a 90% do pessoal aqui por umas 27,5, faziam 50km e nem davam por ela...

Como já assisti a tantas modas no Btt desde 1996 adoptei uma postura céptica em relação às novidades que os fabricantes tentam impingir sobre os praticantes.

Vejamos o caso do aluminio vs o cromoly. O peso de um quadro de gama baixa ou mesmo média (nem falo em gamas superiores) entre os dois materiais é relativamente pequeno. Talvez umas duzentas gramas. Numa bicicleta de 12kg, essa 200g são 1.7% do peso total... Se aumentarmos a diferença, isso significa que uma bicicleta de aço será 2% mais pesada que uma de alumínio. E isto numa parte não móvel da bicicleta que pouco afecta o desempenho.

Como o cromoly é bastante mais barato que o aluminio em termos de matéria prima e de produção, em especial o alumínio 6061 que requer o cozimento em estufas a várias centenas de graus após a soldadura, não me admirava que com a diferença de preço fosse possível equipar uma bicicleta de aço com equipamento ligeiramente superior, o que reduziria a diferença de peso final e dava uma maior durabilidade dos componentes.

No entanto o aluminio, para além de ser mais desconfortável que um quadro de aço, sofre muitíssimo mais de fadiga pelo que os quadros de aluminio têm um tempo de vida bem mais curto que os de aço. Ora, durante os anos 90 a grande loucura era o alumínio e todos os que podiam comprar uma bicicleta neste material faziam-no. Era "mais leve", os tubos grossos eram mais "fixes", e as marcas conseguiam decorações mais vistosas com tubos mais largos. Resultado, em relativo pouco tempo tinham um quadro partido e tinham que comprar outro. Lucro$ para as marcas. Isto é, embora o alumínio tenha algumas vantagens sobre o aço, também tem algumas desvantagens significativas. Mas como a malta estava servida de quadros de aço tinha que ser convencidos a comprar novas bicicletas.

Mesmo no aço o marketing é forte. Por exemplo as bicicletas com tubos da Reynolds ou da Columbus, são olhadas com devoção e desejo. Segundo umas coisas que li recentemente, a diferença entre os tubos destas marcas e o cromoly genérico é verdadeiramente negligenciável. No entanto o "hype" criado à volta destas marcas permite vender bicicletas. Do estilo:

- Epá tens uma bicicleta de aço?...
- Tenho mas não é um aço qualquer, é um Reynolds!
- WOW, isso é uma 'ganda máquina!

Por exemplo, a minha Kona Lava Dome de 1996 (aço Tange) é mais leve que muitas bicicletas actuais de aço com tubos Reynolds. Se lhe mandasse colocar um suporte para travão de disco, este quadro de gama média, ficaria com o mesmo peso que estas bicicletas de tubos de gama alta.

Resumindo, as vantagens da passagem de 26 para 27,5 serão negligenciáveis. Se houver vantagens serão apenas sentidas por atletas profissionais em que por vezes ganham provas em sprint por centímetros. Eventualmente o pessoal mais fanático e que pratique quase ao nível competitivo também note essa diferença. Para os restantes utilizadores as diferenças serão de mínimas a nulas. Excepto no peso da carteira.

Posso ser olhado um pouco como um "velho do Restelo", mas sabendo que o Btt é um campo onde a moda e a vaidade reinam, e onde a compra de novidades e de materiais exóticos apenas para exibição é comum e onde muitos nem tiram 50% de rendimento do material normal, as marcas têm assegurado uma avalanche de vendas com estas novas modas.

Nem me admira que a produção de material para a roda 26 seja quase descontinuada de forma a forçar quem não vê vantagem na mudança a ter que se render. Até daqui a 6 ou 7 anos, em que há-de de surgir um craque patrocinado por uma marca em queda de vendas a dizer que afinal as rodas 26 são mesmo melhores por causa de uma "nova" tecnologia qualquer, e convencerem o pessoal a comprar tudo de novo...

 

[abelha2]

Acho que essa tendência é apenas no sector do XC, porque no AM enduro e etc, começa agora a aparecer 27.5, mas 29 nem sequer é possível por causa do curso traseiro.

Eu acho que vai haver uma estabilização, continuam a haver pessoas a preferir 26 (como eu e outros que conheço) e se a marca X deixa de ter modelos 26 e a Y tem, compro antes a Y...Essa situação aconteceu por exemplo com um colega meu com a specialized...so tinham 29, já tinha tido uma specialized, queria outra mas não comprou porque não tinham o que pretendia.

Mas sim as marcas estão a aproveitarem-se disso. Procurem o preço de umas suspensão igual de 26 para 29...Mais uns centímetros de alumínio não custam aquelas diferenças de preço

 

[Jocas22]

mais um topico pra dizer o mesmo batido argumento de quem prefere umas ou as outras, muitas vezes sem experimentar. Não entro nisso.
Agora as 26 nunca desaparecerão simplesmente porque nao anda ninguem a destrui-las, simplesmente mudam de mãos. Vão andar ai por muitos e bons anos.
Agora novas ai sim parece que a tendência é desaparecerem porque as marcas não apostam nelas e não apostam porque a procura mudou pras 29. Não me parece que seja so marketing, em parte pode ser mas totalmente não acredito, ou então é tudo muito burro. As marcas apostaram num produto novo, podia ter resultado ou não, e as pessoas votaram com a carteira no seu sucesso.

Do pouco que experimentei com os condicionantes não estar tudo á minha medida, têm pros e contras já muito discutidos. Mas pra mim o maior de todos é o custo monetário de começar tudo de novo.

 

[commendatore]

Julgo ser uma tendência. Mais dia menos dia, voltam a si e retornam a apostar nas 26. São muito mais bonitas e homogéneas em termos de proporções. As vantagens e desvantagens é ela por ela.
Estou com o Joselias. Em 1996 tinha eu uma Kona Cinder cone que tinha um quadro muito mais bonito e com o mesmo peso que alguns quadros muito mais caros.

É como nos carros... Jante grande... ganha ponta. Perde em consumos e no mais importante... aceleração.
No BTT julgo na minha modesta opinião que em trilhos muito rápidos e muito sinuosos uma 26'' será sempre mais ágil. Depois depende do que cada um quer e faz no seu BTT. Se é para rolar em terra batida se é para andar a descer ravinas a prego. Cada um tem o seu rabo e cada um decide o que "faz" com ele, mas espero que a tendência de apostarem apenas nas 26'' seja passageira.

 

[Joseelias]

Só para provar o meu ponto, aqui vai uma foto de uma bicicleta que está a fazer muita gente virar cabeças e a dar que falar. O relançamento da Kona Explosif, de novo em aço mas com a roda 27,5...

Isto é, agora que alumínio já é moeda-corrente as marcas começam a lembrar-se do aço de novo. Já é diferente e suficientemente "exótico" de novo para ser desejável. E a provar que as desvantagens para o alumínio são negligenciáveis. Se juntarmos isto à novidade das rodas 27,5 tenho a certeza que a Kona terá ali uma bicicleta vencedora. Isto é, a usarem bicicletas de à 20 anos com alguns upgrades, como o último grito da moda.

Para além desta foto, vi outras de detalhe na cor aço puro (sem ser pintado) e onde até a cor dourada da soldaduras se viam e é brutal. E é com agrado que vejo em 2013 a usarem o lettering e a decoração das Konas de 1996. Geração da qual sou um orgulhoso proprietário de um Lava Dome que está aí para o que der e vier.




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[abelha2]

joseelias isso é um pouco o que se passa com a roupa entre outras coisas....Olhem os modelos de óculos de sol, calças e etc...

 

[TLouro]

Boas,

Revejo-me praticamente em tudo o que o Joseelias disse.

Espero é que o material para as 26'' não desapareça (tal como está a desaparecer para as 9v) porque não tenho vontade nenhuma de trocar de bike só porque não há material...

Cumprimentos

 

[Colónia]

Essa KONA está simplesmente brutal, tal como toda a geração de 90 desta marca. São tristes, na minha opiniao, alguns exemplos que tenho visto pela internet fora de pessoal que tem bicicletas que poderiam imortalizar com componentes contemporâneos com o quadro, e ter uma máquina completamente exclusiva e de fazer inveja (tal como tu fizeste com a tua e que também faz inveja) e que simplesmente porque surge algo novo se desfazem da mesma. Mas nem todos pensamos da mesma forma, eu sou um pouco conservador, e gosto de olhar para as minhas bikes e pensar "daqui já n sais e daqui a uns anos vais me proporcionar sensações ainda mais brutais que atualmente"...Claro que também gosto de material novo, mas como virtude ou defeito gosto de ter boas bikes e de investir nelas, quanto mais exclusivas melhor, e não gosto de me desfazer delas

 

[gcaetano]

Vivam pessoal,

Em meu entender acho que é perfeitamente possível uma sã convivência entre as duas (ou três dimensões) de roda, embora quanto às 27,5 não possa opinar uma vez que nunca experimentei. Sempre andei de 26 e à coisa de um mês passei para uma 29er. O principal motivo que mo levou a fazer foi a minha estatura (quase 2metros). Na 26 sentia-me um pouco desproporcional relativamente à dimensão do quadro, o que agora não acontece. Daí que o factor fisionómico não possa ser removido desta lógica.

Quanto ao desempenho, há aspectos em que a 26" é mais forte, especialmente na agilidade, e outros em que a 29er é superior. Estar aqui a debater se uma é melhor que a outra muito provavelmente não trará grandes resultados. Tenho as minhas sensações e conclusões e, no meu caso, o desempenho que tenho na 29 é superior aquele que tinha na 26. Mas disto não se pode dissociar as capacidades da pessoa que pedala. Não sou grande artista a descer, se não era nenhum Nibali a descer, não era com a 29 que passaria a ser. Já noutras situações, senti que melhorei bastante em função de uma certa mais valia da bicicleta nesses aspectos. A capacidade de rolamento da 29er é superior e, estando acostumado ao estilo, consegui melhores resultados que a 26 por exemplo, a subir.

Porém, muito sinceramente, dizer se uma é melhor que a outra, é quase como discutir o sexo dos anjos. Acredito que é possível coexistirem, até porque quem decide as tendências do mercado não é apenas e exclusivamente o marketing, é também o consumidor! Portanto, pessoalmente, sinto-me mais confortável e capaz na 29er, mas aceito perfeitamente que outros não se sentirão tão bem nem tão performantes com os aros de maior dimensão! Assim, prefiro colocar a tónica nas preferências de cada um, em vez de me preocupar tanto sobre se a 29er é melhor ou a 26" é que é boa! Espero que as 29er tenham vindo para ficar, mas não creio que venham a canibalizar as 26 polegadas!

Ao fim ao cabo, é preciso é pedalar-mos!

 

[Pinha]

Boas a todos,
Em primeiro lugar acredito perfeitamente que existe uma "febre" com as 29ers, tanto que vemos o mercado cheio de 26 usadas à venda e maior parte delas semi-novas e topos de gama a preços irrisórios, já para não falar que uma boa parte dos anúncios apresentam sempre a opção "troco por 29", ou seja, há por aí muito boa gente que quer 29 só porque é moda.

Por outro lado, e concordando com tudo o que aqui já foi dito, outro aspecto que pode ter sido a opção das marcas a lançarem as 29ers é o facto de que a 29 pode ser apenas mais uma opção de adaptação na compra de bicicleta, senão vejamos: já viram certamente como eu, pessoas com 1,50m ou 1,60m de altura a pedalar numa 29, como também já devem ter visto pessoal com 1,90m ou 2m de altura com 26. Cada caso é um caso, mas, certamente a pessoa com 1,50m terá mais adaptabilidade a uma 26, tal como uma pessoa mais alta terá mais adaptabilidade a uma 29...ou seja, não se trata só do tamanho do quadro e o tamanho da roda torna-se em mais um aspecto a ter em conta. A 27,5...para mim, nem é carne nem é peixe, mas gostaria de experimentar uma.

No meu caso, tenho 1,82m e tenho uma 29 e já experimentei 26 durante várias semanas e as principais diferenças foram as seguintes: Em grandes subidas não posso precisar bem porque a 26 era com suspensão total, mas como o amortecedor não bloqueava as subidas tornavam-se um tormento, logo não deu para diferenciar, mas acredito que neste campo a 26 supere a 29, a rolar em "estradão" e com algumas pedras soltas, na minha opinião é a favor da 29, consegue-se rolar mais depressa e com mais controle no caso de passar em cima de pedra solta, nos "single-tracks" mais técnicos com vira aqui e vira ali, ganha claramente a 26 porque se torna muito mais manobrável, ou seja, concluo que 26 ou 29 também depende da utilização que se lhe queira dar.

Quanto ao futuro, acho que vai haver lugar para todas as medidas de roda, cada uma para uma utilização mais especifica mas irá haver lugar para todas. Penso que um erro grande é as marcas abdicarem do tamanho 26 porque já não é moda...mas aí a marca é que perde.


Mas uma coisa é certa...seja em 26 ou 29 ou até mesmo em 27,5...se não houver pernas...não há milagres.

 

[Joseelias]

gcaetano

O factor "geometria" para os quadros grandes é aquele que não ponho de todo em causa na roda 29, e nesse aspecto faz completamente sentido. Tal como a roda 24 faz sentido para os quadros de criança. O mesmo se prende com os guiadores mais elevados e largos para o DH e os rectos para o XC. Isto é, há coisas que fazem sentido para um determinado uso.

Para além do mais, a diferença é tão significativa para a roda 26 que com certeza terá diferenças, positivas e negativas, bem evidentes. Quanto ao 27,5... já tenho enormes dúvidas.

O problema é a máquina de marketing das marcas que explora o entusiasmo dos praticantes numa modalidade tão propensa a novidades, e que leva não só ao consumo de coisas menos adequadas, como cria dificuldades a quem não quer embarcar nessas aventuras. O caso do aço e do alumínio é sintomático, tal como expliquei num post anterior. Hoje em dia só se conseguem encontrar quadros neste material em marcas "boutique".

 

[gcaetano]

Joseelias, estamos de acordo.

Quando comecei a ponderar trocar, inicialmente considerei apenas modelos de roda 26. Após conversas com outros colegas e companheiros do pedal, diria que todos sem excepção me remetiam para a roda 29, principalmente devido à minha estatura. Quase se podia dizer que, também eu, era algo céptico relativamente às 29er. A partir daí a decisão ficou bastante simplificada e estou bastante satisfeito com o resultado final, que é o que realmente importa.

Sem dúvida que o marketing desempenha um papel fundamental na estruturação dos planos de vendas e crescimento das marcas. E portanto cabe-nos a nós, consumidores, estarmos informados e conscientes das escolhas que fazemos. Indepentemente das tendências, modas, hábitos, seja lá o que fôr, estou convencido de que não veremos as 26" e respectivo material desaparecer das lojas. E ainda bem, porque creio haver espaço para elas e para as 29er!

Cabe a nós

 

[Joseelias]

Colónia

Em relação à minha Lava Dome os meus planos serão mantê-la e ir melhorando os componentes até onde puder. E se deixarem de haver v-brakes em condições mandar soldar uns apoios para travão de disco. Até já saquei umas fotos da net de pessoal que fez isso, como guia para uma eventualidade futura. Uma coisa é certa, acho que ainda não li ninguém a dizer mal das Konas dessa época ao contrário de modelos concorrentes da Scott, Trek, Specialized. Eram bicicletas muito à frente do seu tempo.

A propósito de equipamento antigo válido, ainda hoje vi num uma suspensão Rock Shox Judy Race de 2000 à venda, com um aspecto de nova e aparentemente a trabalhar impecavelmente, funcionando a Hydracoil e a pesar 1600g por... 50€!!! Uma suspensão que ainda existem peças para reparação, com 60/80 ou 100mm de curso por regulação (salvo erro) a ser basicamente oferecida!

Se gostares de bicicletas clássicas visita o site Retrobike caso não conheças.

 

[andrextr]

Enquanto se discute o tamanho da roda...