Qual o futuro dos trilhos?

Amukinado

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Boas tardes

É com alguma preocupação que inicio este tópico, mas gostava de saber se mais alguém partilha desta mesma preocupação. A questão é a seguinte:

Com a evolução e melhoramento das estradas, novas urbanizações desenvolvimento urbano e alargamento das cidades, todos os dias são abertas novas zonas de mato e desaparecem inúmeros trilhos para dar lugar a novos "labirintos" de alcatrão.

Hoje à tarde ouvi uma notícia que me deixou algo preocupado e me cativou a iniciar este tópico: o TGV vai passar nuns trilhos aqui da zona (mais precisamente Chiqueda) e lá se vão uns bons km de trihos e de reserva. É que vão ser construídos túneis e protecções sonoras. Logo isto exigirá pelo menos 100 m de diâmetro para segurança, já para não falar da destruição que a construção da linha irá originar. Os trilhos vão portanto ficar muito reduzidos ou até mesmo desaparecer! :evil:
Está programada uma marcha lenta para hoje precisamente nesta zona e por causa do TGV.

O que se passará aqui com certeza que será o mal de muitas mais zonas. Por exemplo o TGV passará mesmo à frente da minha casa e lá se vai o pouco que sobra dos trilhos onde eu aprendi a amar este desporto. Quando me mudei para a minha actual residência tinha montes de trilhos à minha disposição. Passava tardes a descobrir caminhos à volta de minha casa. Neste momento não existe um terço desses trilhos. Já todos desapareceram devido à expansão da urbanização, ao aparecimento de pecuárias e passagem de máquinas.
E se for falar na Serra dos Candeeiros nunca mais saio daqui. Estão sempre a aparecer novas pedreiras e a construção dos aerogeradores também contribuiu para o desaparecimento de muitos trilhos e também da fauna. Onde antes havia vastas populações de coelhos, agora pouco resta. :s

Já por várias vezes li tópicos relativos a destruição de trilhos. Se os trilhos desaparecem dum lado, o pessoal começa todo a frequentar os mesmos trilhos. Resumindo: os mesmos trilhos começam a ficar demasiado frequentados e já não é possível desfrutar de um bom single-track rolante sem ter a preocupação de encontrar um outro bttista de frente na próxima curva. Também começa a ser difícil fazer 10 km de mato seguidos sem ter que cruzar estradas principais ou troços de alcatrão.

Peço desculpa se isto já foi abordado noutro tópico, mas eu não encontrei nada. Apenas relatos de destruição de outros trilhos. Será que num prazo de 20/30 anos vamos poder continuar a fazer BTT sem ter que percorrer 300 km de autoestrada só para poder fazer "BTT a sério". Será que nesse mesmo prazo de tempo os nossos trilhos aos domingos de manhã vão parecer maratonas onde há engarrafamentos de meia hora para entrar num single-track?
Eu sei que o ordenamento de território não diz nada relativamente aos trilhos, o que seria uma estupidez... Mas existirá alguma maneira de preservar os trilhos? Alguma maneira de defender a nossa posição? Ou resta-nos apenas consentir? :nsei:

Desculpem lá o testamento, mas começo a ficar preocupado. :|
 

H.Costa

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boas!
Nunca tinha pensado neste assunto! que alguns trilhos estao a desaparecer um pouco por todo o lado é verdade ! mas penso que nunca irá haver um engarrafamento para um single!isso acabaria com aquele sentimento de liberdade e evasao,sossego, no stress,etc que este desporto nos porporciona.o que fazer para manter os trilhos?isto nao está nas nossas maos.mas podemos sempre manifestar e mostrar o quanto eles sao importantes, nao só para nós ,mas tambem para o meio onde se localizam!
cumps
 

nelson_r

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Não sei se serei a pessoa certa para comentar o que o Amukinado disse, uma vez que o que eu considero um triilho não é de certeza aquilo que vocês todos estão habituados a "palmilhar".

A preocupação com os trilhos é muito mais do que a existência de uma actividade desportiva, o BTT, mas também uma questão ambiental.

A "extinção", se assim podemos chamar, dos trilhos devido ao pavimento betuminoso, pode ser o fim de caminhos seculares da fauna e permite muitas vezes a extinção ou redução do n.º de espécies da flora.

Os trilhos nas serras, julgo eu que não acabarão com facilidade por duas boas razões: primeiro porque a tendência é criar mais zonas protegidas; a segunda é que antigamente todos os solos disponíveis eram terrenos agrícolas e hoje são espaços de mato. Isto tudo para dizer que a geração futura, aquela a que o Amukinado pertence, tem sempre a possibilidade/necessidade de fazer evoluir o país, através de objectivos que incluam o respeito pela natureza.

Não podemos porém esquecer que as populações também crescem, assim como as suas necessidades urbanísticas e de mobilidade. Não iremos acabar com as estradas nem com o aumento das zonas urbanas, a não ser que a geração seguinte olhe mais para os erros do passado e planeie melhor o futuro; as casas dos centros das localidades caiem enquanto se constroem novas em redor.

Infelizmente, sempre se disse que "pagam os filhos pelos erros dos pais"; teremos que um dia dizer "corrigem os filhos os erros dos pais, dos avós, dos vizinhos...".

Agora levando esta conversa um pouco mais para a brincadeira, porque não é só de coisas sérias que o mundo é constituído, daqui a 20 ou 30 anos, gostaria eu ter o mesmo espírito para o BTT tal como tenho agora. Além disso Amukinado, espero que continues com a mesma vontade neste prazo de tempo, porque algo me diz que quando fizeres 18 anos e tirares a carta de condução e tiveres um carrito, uma das primeiras coisas que irás fazer é deixar a bicicleta de lado. Sou pouco mais velho que tu, mas já vi isto algumas vezes (até me vi a mim próprio).

Mas é bom saber que existe gente que se preocupa com pequenas coisas, que em conjunto com outras se tornarão grandes temas de discussão e eu espero que este que agora foi lançado tenha a participação do maior n.º de betetistas: é assim a democracia!

E para não me alongar mais, Cumprimentos betetísticos...
 

André Pereira

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Os políticos não se preocupam com isto, infelizmente. Portugal é assim. Não há nada a fazer... A única esperança são as zonas do interior pois os grandes centros urbanos localizam-se no litoral. A única consolação é a de que no estrangeiro haverá sempre trilhos para explorar...
 

nelson_r

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Temos que convidar o engenheiro 1º ministro a dar uma volta de BTT por esses trilhos ameaçados. O Sr. Sócrates até é dado ao desporto, talvez assim tivesse mais consciência.

Pronto lá pareço eu um jovem a falar... infelizmente o país é mais complicado... são muitos trilhos (e não de BTT)...

Cumprimentos betetísticos
 

André Pereira

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Agora mesmo, na RTP mostrou uma filmagem dele a andar de bike de fatinho! Temos que pedir á GreenPeace que nos ajude :roll: . Temos que aproveitar os trilhos enquanto existem... E começar a poupar umas massas para fazer o Trans Rockies antes que o aquecimento global alague aquilo tudo...
 

msantos1708

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Na minha opinião, em relação ao interior do país, julgo não haver muito a temer, a não ser as AE's que teimam em crescer. :(
As populações irão continuar a deslocar-se para os grandes centros urbanos no litoral, ficando o interior cada vez mais desertificado.
Agora todas aquelas "mecas" do btt, (vou falar da área de Lisboa), Arrabida, Monsanto e Sintra, irão ficar completamente retalhadas, ficando pequenos "quintais" como chamamos actualmente aos trilhozitos que temos ao pé de casa.
O poder financeiro suplanta-se a qualquer reserva, e futuramente os governos e autarquias, em busca de mais uns punhados de €€€€€ irão autorizar construções onde hoje se defendem reservas.
Irei ver a Arrábida ainda mais destruida, mais retalhada, mais esventrada por pedreiras.
Portanto pessoal, vamos mas é aproveitar, senão, se juntamos os problemas da vida, qualquer dia não temos vontade de levantar da cama.

Um abraço
Manuel Santos
 
Valham-nos as dezenas de quilómetros de novos caminhos rasgados nos montes para facilitar o acesso dos bombeiros às zonas sinistradas pelos fogos.

Nos Concelhos de Penacova e Vila Nova de Poiares já pedalei por alguns desses novos trilhos.

Nem tudo é mau, mas o panorama geral é preocupante.
 

lumitoca

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Li aqui preocupações sobre as questões monetárias influenciarem muitas vezes [em demasia] as coisas em Portugal.

Já houve um grande marca de bikes que patrocinou uma importante série televisiva, colocando os seus produtos e o BTT em "prime time" televisivo. Ajudou com certeza a que o BTT e a utilização da floresta em geral ganhassem "pontos de simpatia" junto de um público mais vasto. Se queremos as florestas e demais áreas verdes preservadas, precisamos de "votos". E votos angariam-se com a consciencialização dos votantes. E não é só com documentários que se "vai lá"!

Pena que não haja mais [que eu saiba... :?: ] e que parte da "comunidade" do BTT tenha reagido tão mal.
 

andrextr

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Não vale a pena... É uma guerra perdida.

Ninguém quer saber se nós temos trilhos ou não, desde que dê dinheiro é para mandar abaixo.
A culpa não é de ser Portugal ou não. É assim em todo o lado.

Ninguém se preocupa com a natureza, só com os €€... É triste mas é assim que as coisas funcionam.
Vejam por exemplo o caso da desflorestação da Amazónia entre muitos outros.
 

kunha

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nelson_r said:
O Sr. Sócrates até é dado ao desporto, talvez assim tivesse mais consciência.

Cumprimentos betetísticos

:rotfl:
PURA DEMAGOGIA meu caro. o sócrates gostará de tudo o que tu gostares desde que votes nele.
o sócrates privatizará uma serra se a empresa privatizadora lhe puser mais no bolso que aqueles que defendem a serra como espaço de lazer

.... e assim sucessivamente.
 

Ludos

Benevolent dictator for life
Staff member
Ui ui, música para os meus ouvidos.
Este assunto é daqueles que me aquecem o sangue, o que até é bom, com o frio que se faz sentir...

Nos dias que correm e faço esforços e prevejo que o meu futuro profissional passe pelas bicicletas, entre alguns objectivos nesse futuro constam o retorno financeiro que sustente o meu estilo de vida, bem como outros em que me quero envolver no meio local que me rodeia e defender a utilização dos espaços ao ar-livre para quem gosta usufruir deles.

"Epá, andam-me a lixar os trilhos todos", muitos são os que estão nesta posição, e eu volto a escrever o que já tantas vezes escrevi aqui no fórum em tópicos sobre casos particulares que envolvem a restrição ou desaparecimento de trilhos: O que é que tu fizeste para contrariar isso?

O nosso maior problema é andarmos preocupados em olhar para o nosso umbigo, e como até vivemos num país bastante permissivo e com leis bastante permeáveis, quando nos lixam uns trilhos nós vamos pedalar para outros, e quando alguém fala nisto de uma forma mais séria a reacção é "Lá vem aquele chato outra vez..."

Um exemplo especifico: Quantas são as entidades que desenvolvem actividades que se sustentam com base na matéria que a serra da Arrábida oferece (isto é, trilhos porreiros e abertos à circulação de quem lá quiser pedalar), quantas? Clubes, lojas, organizadores de eventos, quantas entidades? Quantas pessoas usufruem dos trilhos? Quantos milhares?
Quando é que apareceu alguém preocupado com a sustentabilidade dos trilhos? Quando é que apareceu alguém preocupado em garantir que tamanha liberdade se mantenha por muitos mais anos, quando é que alguém fez o que quer que fosse pelo que quer que fosse? NUNCA! Ninguém!

De norte a sul do país o único exemplo do qual tenho conhecimento (não significa que seja o único, pois seguramente não estarei a par da realidade em todos os sitios) de uma situação de preocupação com os trilhos, e a criação de trilhos sustentáveis, com respectiva manutenção foi em Sintra pelas mãos do pessoal do Clube Português de FreeRide, que em ocasiões bastante críticas e bicudas conseguiu através do diálogo sensibilizar as pessoas e defender os nossos (bttistas) interesses.
Nos outros sítios, o que se faz?

Não vale a pena... É uma guerra perdida.

Esta é a triste e dura realidade.
Estruturar e organizar coisas? Sensibilizar as pessoas para a nossa causa? Mobilizá-las, mostrar aos orgãos de poder local que existimos? Para quê? Não vale a pena, é uma guerra perdida, deixa-me estar em casa a ver videos no youtube que assim é que eu estou bem, já tenho o meu trabalho/estudo e vida pessoal que me ocupe tempo...

O grande problema que nós temos é que vivemos sempre em situações de extremismo, agora ando tudo na rebaldaria, como quer, quando quer, onde quer, daqui a uns anos alguém se chateia connosco, porque como diz o meu amigo FG, nós achamos que por andarmos de bicicleta somos todos tipos porreiros, mas a realidade é que há muita gente mal formada e bem capaz de chatear alguém, e um dia passamos para o extremo oposto, de proibição total de circulação e restrição e áreas muito diminutas e limitadas, nessa altura é que vão despertar consciências, e espíritos de revolta. Por agora: "deixa arder que o meu pai é bombeiro".

Desculpem lá a hostilidade e a rispidez, mas frusta-me um bocado que tanta e tanta gente coloque esforços e se empenhe em coisas que de alguma forma lhes geram retorno (seja dinheiro, protagonismo, notoriedade) e quando há efectivamente a necessidade de fazer alguma coisa em prol dos interesses da comunidade em geral ninguém está para aí virado, e eu até compreendo porque é que é assim, essas coisas dão trabalho, consomem tempo, e o retorno poucas vezes vai para além da satisfação pessoal de terem feito ou lutado por algo em que acreditavam, e infelizmente para a grande maioria das pessoas, a satisfação pessoal não é lucro suficiente.

Urge que despertem consciências!!

Por último gostaria de comentar uma frase que me tocou particularmente:

Na minha opinião, em relação ao interior do país, julgo não haver muito a temer, a não ser as AE's que teimam em crescer.

Nada mais errado, as auto-estradas são os menores dos males de quem vive no interior do país, por aqui por muito que elas cresçam e destruam continuamos e ter muitos hectares de campo, o problema de quem vive no interior do país é outro, são as vedações, as cercas, o arame farpado, os portões fechados a cadeado, algo que muitos dos que vivem e pedalam nos arredores das grandes urbes não sabem o que é, pois na maioria dos casos as fronteiras são delimitadas pelo alcatrão e betão, desengane-se quem julga que "cá dentro" no interior nós estamos bem, pois há muito trabalho a fazer para que possamos pedalar livremente por trilhos e terrenos que têm dono, é nisso que quero investir esforços e empenho.

Escrevi muito, e não disse nada por aí. Revolta-me particularmente este assunto pois de tanta gente que tira partido do BTT muito poucos são aqueles que realmente se preocupam com o que as coisas podem ser no futuro, a maioria limita-se a esfregar as mãos e olhar para o que embolsou, enquanto outros numa apatia total resignam-se aquilo que se prevê como futuro, e engolem em seco tudo aquilo que lhes fizerem.

Daqui a 10 ou 20 anos cá estaremos (espero eu) para constatar o que a evolução nos trouxe, e o que nós fizémos, e quanto a isso eu sei que vou cumprir com a minha parte, e com isso conseguir alguns resultados.

Como diria o outro "Vale a pena parar para pensar."

Boas pedaladas.
 

andrextr

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Ludos eu concordo contigo no sentido em que devemos de nos manifestar e fazer alguma coisa.

Mas eu quando digo que não vale a pena porque é uma regra perdida, estou a falar na esmagadora maioria dos casos. Por exemplo, quem é que vai desviar o traçado do TGV só porque passa por cima dos trilhos do amukinado? Quem é que vai encerrar uma pedreira só porque estragou os trilhos? Quem é que .... etc

Grande parte da destruição de trilhos é devido a explorações, crescimentos da população, construções, enfim, coisas que envolvem bastante dinheiro e que estão aprovadas na lei! Não há maneira de impedir isso!

Isto faz-me lembrar quando eramos crianças e tinhamos uma pista de bicicletas num terreno qualquer, e depois ia la alguém e destruia aquilo para construir qualquer coisa!... Nós como crianças não podemos ir lá e dizer "olhe va fazer a sua casa noutro sitio que isto é a minha pista..."
Temos que aceitar a realidade... Além do mais, grande parte dos terrenos têm dono.

Não podemos impedir as construções de casas, TGVs etc, o mais que podemos fazer é preservar e proteger no máximo os trilhos mais especiais.
 

SoveskY

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Resumindo: Os portugueses estão demasiado acomodados ao sofá para se levantarem e lutarem pelo que acreditam.
Como mudar esta mentalidade?
Noto que no nosso país o povo está constantemente a ser abusado à força toda, por entidades com poder superior.
O que acontece é que essas entidades (Governo e empresas com € no bolso) fazem o que querem de nós porque simplesmente sabem que o povo praticamente não reage ao que lhe fazem. No máximo ficamos uma semana a refilar e depois calamo-nos seguindo a nossa vidinha.
É por isso que vivemos num mundo repleto de injustiça e ganância! A pouco e pouco o nosso planeta e a nossa mentalidade vai-se moldando acabando por se tornar no que somos e vemos nos dias de hoje.
Pergunto de novo: Como mudar esta mentalidade?
Não é discutindo o quão "pobrezinhos" que somos que conseguiremos arranjar uma solução para todos estes problemas. Obviamente que não me refiro apenas ao BTT, mas sim a tudo o que nos rodeia na vida quotidiana.
Enfim... mais um desabafo.

Há coisas fantásticas não há?
 

CrazyKidd

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Aqui está um tema que dá muito que falar. Meus amigos, isto não é uma guerra perdida! Pensem: se tudo na vida envolve dinheiro, os trilhos tambem podem envolver. Se alguem com dinheiro vai cortar um trilho para ganhar mais (por exemplo, uma associação de caça cortar uns poucos km de trilhos e mato para fazer campos de treino para os cãezinhos), a associação de betetistas dessa zona (é verdade que existem poucas associações de betetistas, mas já lá vamos) faz-lhes frente.

Agora, para impedir que os trilhos desapareçam, os betetistas têm de se unir (criar associações), e não apenas ficar parados e comentar com os amigos: "fosga-se, mais um que se foi", quando podiam estar todos esses grupos de amigos unidos.

Para mim, a única maneira de os trilhos continuarem a existir é criando associações de BTT numa zona (ganhando até dinheiro) e fazendo frente a quem quer limpar os trilhos.

Eu posso ter 13 anos, mas sei bem o que é o BTT e alguém a destruir um trilho. E eu não estou parado. Vou falar com o pessoal que organiza os passeios na minha zona e ver o que me dizem, e até lhes vou sugerir que façamos publicidade aqui no meu concelho (Loures) para que mais e mais betetistas se juntem numa organização e combatamos o desaparecimento dos trilhos e façamos a manutenção dos mesmos.

PS: Ressuscitador de tópicos!!!
 

pascoal

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boas
já agora quantos dos que aqui opinaram é que ao fim de semana agarraran numa enchada e foram abrir ou manter trilhos ???
Eu sou bastante mais optimista pois com o crescente abandono das terras o que não falta á matéria prima para criar novos trilhos
é necessário é mão de obra para tal.....
 

rmor

New Member
Caro Crazy Kidd nao podemos ver os caçadores como personas non grata, porque tal como nós gostam de actividades ao ar livre ,embora elas sejam bastante diferentes , excepto na partilha dos trilhos e muitos destes foram abertos pelos proprios caçadores principalmente nas zonas de serra.Tenho-me deparado com entulho das obras descarregado nos buracos dos caminhos de terra, os senhores das obras pensam que estao a fazer um grande serviço a comunidade tapando os buracos ( mais uma forma de destruir trilhos e pneus).
 

andrextr

Active Member
já agora quantos dos que aqui opinaram é que ao fim de semana agarraran numa enchada e foram abrir ou manter trilhos ???

Agora é que falaste tudo!

Normalmente este tipo de tópicos levanta muita polémica e muitas pseudo-teorias de sofá, mas na verdade 99% dos meninos que fala para o ar não sabe de que lado da enxada é que se pega.

Ultimamente devo confessar que passo mais tempo a cavar com o pessoal do que andar, mas é capaz de ser tão ou mais divertido do que pedalar.... eheheh... mas no meu caso, como me fartei da seca dos estradões ando a fazer uma pista com saltinhos para andar.

DEIXEM OS ESTRADOES E TOCA A CAVAR SINGLES POR ESSE PORTUGAL FORA PESSOAL. :lol:
 

Kamoes

Active Member
XTR, tinhas de ser de Torres pá! :mrgreen:

Fizemos uma pequena brincadeira na Freiria, no outro ano... aquilo foi tudo capado agora porque arrancaram as árvores para repor com outras novas...
agarrar numas enxadas e numas pás e cavar ali 3 ou 4 horas, dá tanta ou mais pica que agarrar na bike e fazer uns km's.

O pessoal diverte-se, fala, brinca, é uma festa!
Já tenho saudades daquilo, nunca mais decidimos fazer nada!


Abraço ;)
 
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