Sábado dia 8 de Agosto reuniam-se as condições para uma diária agridoce sob o chamamento da Senhora do Minho e o olhar atento de Santa Luzia.
Pelas 8h30 no areal de Ponte de Lima enquanto se montava a Elegante Vanessa, ora pela dianteira ora à retaguarda . Lá íamos deslizando suavemente as suas Rodas pelas íntimas entranhas em Titânio…. Feito isto. Decidimos aprimorar outros sabores da vida. O sabor do cafezinho matinal. Enquanto isso a conversa rondava as Caçadas, e Tainadas.
O percurso iniciou-se bastante agradável pela Ecovia na margem Norte, e uma passagem relâmpago pelas lagoas Bertiandos. Tudo numa harmonia sobre simplicidade e aquecimento. Ou não fosse a tal Senhora lá do seu alto chamar “Tenrinhos”.
A ascensão nesta fase inicial começou a ritmo de Moluscos gastrópodes logo sobre a passagem da A28 pela localidade de Fojo. Onde ninguém caiu. E que nos levou a um bailado elegante ate à Capela de Santa Justa . Onde o caminho estava cheio de solenes festivais religiosos, de Majores vitoriosos celebrando seus triunfos.
Triunfos, vitorias, conquistas à parte. Seguimos até a Aldeia de Cerquido. Aldeia essa cravada nas unhas dos Pés da Senhora. E onde mais à frente avistamos uma Tribo muito análoga com a do Ave. Mas menos adepta de subidas. Pelos menos deixei de os avistar mal iniciamos a subida asfáltico-vertiginosa da EM552 até Arga de Cima.
Arga, e o seu Dorso. Uns preferem no sentido descendente. Mas eu prefiro rotativamente no sentido ascendente. No final a recompensa é planifica. E da acesso a uns derivados descendentes de sabores variados. Nós, eu e o Lobo, escolhemos aquele que nos levou até ao cruzamento do estradão que sobe de Arga de São João e o que desce da Torre de Vigia de Pedra Alçada. Aí, escolhemos uma calçada à nossa esquerda que foi do melhor que já testei pela Arga, uma bela calçada com inclinações variadas de técnica apurada. No final, já todos lambuzados. Escolhemos a direita pelo estradão até à Ponte do Viveiro em São Lourenço da Montaria. Era tempo de abastecimento.
Sentamo-nos na esplanada de um café local “O Montaria” de onde saíram umas Coca-Colas fresquinhas e umas Sandochas de Suíno. O café lá dentro estava cheio, e curiosamente a maior parte dos clientes estavam vestidos de fatiota pitoresco, e falavam com um sotaque de Nicolas Sarkozy. Enquanto as suas queridas “Madames” desfilavam cá fora com seus Vestidos de curvas duvidosas. Manobra que nos deixou à gargalhada “pas Joli”. Energias recuperadas, contas feitas e à “Bientôt”.
Passado 5 minutos estávamos perante a Cascata do Pincho e suas gélidas aguas do Rio Ancora. Tempo para uns “souvenirs” e continuamos a descer até à N305 onde engatamos na localidade de Tourim (penso eu !!) num ziguezague de rampeamento penoso sempre bem acompanhado pelo sol de frente. E que nos fritou o cérebro ao ponto de improvisarmos “in sito” contornarmos o relevo por um estradão que nos levou para um Ponto mais a Norte. Mas com algum asfalto acabou por interceptar o nosso trilho na Localidade de Valadares. Em Valadares, paro, pestanejo uns segundos, e foi o tempo que o Lobo demorou a alcançar-me. Também ele não gostou do que estava a nossa direita. Fez-se um silêncio. Logo se seguida uma ordem “Vamos beber uma aguinha fresca”. Do outro lado da rua estava uma tasquita meio escondido. Lá dentro tropeçavam duas línguas em sílabas, e álcool fresquinho. Um deles atrás do balcão tentava atender dois clientes desidratados e de miolos escaldantes. Enquanto o outro para além de coxear da bebedeira, ainda lutava com a única mão que tinha o firme e hirto copo de Bejeca. Perante tal cenário decidimos pegar na nossas bebidas e vir ate cá fora. Foi então que um deles também se juntou a nós, para fumar um cigarrito no exterior. Ficamos a saber. Dito por ele: “Eu era bom de bicicleta, tive para ir pró Boavista. Mas fiquei por isto…” . No ar ficou a duvida: Copo cheio, ou meio cheio !?.
De seguida pegamos na tralha e nas titânicas e decidimos tratar a subida por tu, até à cota máxima da Crista de Santa Luzia. Algo a rondar os 520m.
Atingido o ponto alto lançamo-nos para o Mar por trialheiras do tipo quebra ossos. Mas com uma riqueza paisagística de cortar a respiração. Lá em baixo, seguimos sempre pela costa sem antes visitarmos o Farol de Montedor e o Moinho de Vento do Petisco. Daqui até Ponte de Lima foi seguir a margem do rio Lima pela Ecovia.
Os dados virtuais apontam para os mágicos 104km e um acumulado de 1900m. O que não foi nada doce tendo em conta que a azia altimétrica se registou entre o Km 8 e o Km 65. De um modo deu 57km com 1700m de acumulado. O resto foram trocos de Cúdorido….
MY
Pelas 8h30 no areal de Ponte de Lima enquanto se montava a Elegante Vanessa, ora pela dianteira ora à retaguarda . Lá íamos deslizando suavemente as suas Rodas pelas íntimas entranhas em Titânio…. Feito isto. Decidimos aprimorar outros sabores da vida. O sabor do cafezinho matinal. Enquanto isso a conversa rondava as Caçadas, e Tainadas.
O percurso iniciou-se bastante agradável pela Ecovia na margem Norte, e uma passagem relâmpago pelas lagoas Bertiandos. Tudo numa harmonia sobre simplicidade e aquecimento. Ou não fosse a tal Senhora lá do seu alto chamar “Tenrinhos”.
A ascensão nesta fase inicial começou a ritmo de Moluscos gastrópodes logo sobre a passagem da A28 pela localidade de Fojo. Onde ninguém caiu. E que nos levou a um bailado elegante ate à Capela de Santa Justa . Onde o caminho estava cheio de solenes festivais religiosos, de Majores vitoriosos celebrando seus triunfos.
Triunfos, vitorias, conquistas à parte. Seguimos até a Aldeia de Cerquido. Aldeia essa cravada nas unhas dos Pés da Senhora. E onde mais à frente avistamos uma Tribo muito análoga com a do Ave. Mas menos adepta de subidas. Pelos menos deixei de os avistar mal iniciamos a subida asfáltico-vertiginosa da EM552 até Arga de Cima.
Arga, e o seu Dorso. Uns preferem no sentido descendente. Mas eu prefiro rotativamente no sentido ascendente. No final a recompensa é planifica. E da acesso a uns derivados descendentes de sabores variados. Nós, eu e o Lobo, escolhemos aquele que nos levou até ao cruzamento do estradão que sobe de Arga de São João e o que desce da Torre de Vigia de Pedra Alçada. Aí, escolhemos uma calçada à nossa esquerda que foi do melhor que já testei pela Arga, uma bela calçada com inclinações variadas de técnica apurada. No final, já todos lambuzados. Escolhemos a direita pelo estradão até à Ponte do Viveiro em São Lourenço da Montaria. Era tempo de abastecimento.
Sentamo-nos na esplanada de um café local “O Montaria” de onde saíram umas Coca-Colas fresquinhas e umas Sandochas de Suíno. O café lá dentro estava cheio, e curiosamente a maior parte dos clientes estavam vestidos de fatiota pitoresco, e falavam com um sotaque de Nicolas Sarkozy. Enquanto as suas queridas “Madames” desfilavam cá fora com seus Vestidos de curvas duvidosas. Manobra que nos deixou à gargalhada “pas Joli”. Energias recuperadas, contas feitas e à “Bientôt”.
Passado 5 minutos estávamos perante a Cascata do Pincho e suas gélidas aguas do Rio Ancora. Tempo para uns “souvenirs” e continuamos a descer até à N305 onde engatamos na localidade de Tourim (penso eu !!) num ziguezague de rampeamento penoso sempre bem acompanhado pelo sol de frente. E que nos fritou o cérebro ao ponto de improvisarmos “in sito” contornarmos o relevo por um estradão que nos levou para um Ponto mais a Norte. Mas com algum asfalto acabou por interceptar o nosso trilho na Localidade de Valadares. Em Valadares, paro, pestanejo uns segundos, e foi o tempo que o Lobo demorou a alcançar-me. Também ele não gostou do que estava a nossa direita. Fez-se um silêncio. Logo se seguida uma ordem “Vamos beber uma aguinha fresca”. Do outro lado da rua estava uma tasquita meio escondido. Lá dentro tropeçavam duas línguas em sílabas, e álcool fresquinho. Um deles atrás do balcão tentava atender dois clientes desidratados e de miolos escaldantes. Enquanto o outro para além de coxear da bebedeira, ainda lutava com a única mão que tinha o firme e hirto copo de Bejeca. Perante tal cenário decidimos pegar na nossas bebidas e vir ate cá fora. Foi então que um deles também se juntou a nós, para fumar um cigarrito no exterior. Ficamos a saber. Dito por ele: “Eu era bom de bicicleta, tive para ir pró Boavista. Mas fiquei por isto…” . No ar ficou a duvida: Copo cheio, ou meio cheio !?.
De seguida pegamos na tralha e nas titânicas e decidimos tratar a subida por tu, até à cota máxima da Crista de Santa Luzia. Algo a rondar os 520m.
Atingido o ponto alto lançamo-nos para o Mar por trialheiras do tipo quebra ossos. Mas com uma riqueza paisagística de cortar a respiração. Lá em baixo, seguimos sempre pela costa sem antes visitarmos o Farol de Montedor e o Moinho de Vento do Petisco. Daqui até Ponte de Lima foi seguir a margem do rio Lima pela Ecovia.
Os dados virtuais apontam para os mágicos 104km e um acumulado de 1900m. O que não foi nada doce tendo em conta que a azia altimétrica se registou entre o Km 8 e o Km 65. De um modo deu 57km com 1700m de acumulado. O resto foram trocos de Cúdorido….
MY