Ensaio em Detalhe: Rocky Mountain Element 70 MSL

350plus

New Member
Ensaio Em Detalhe: Rocky Mountain Element 70 MSL

Texto: Eduardo Marques
Fotos: Valentin
Vídeos: Rocky Mountain
Rider: Marco Quaresma


Orgulhosamente provenientes do Canadá, as bicicletas Rocky Mountain ocupam um lugar especial no mundo do BTT. Contrastando com a volatilidade dos modelos de marcas de maior volume de vendas, os seus modelos icónicos tem tradicionalmente exibido uma enorme longevidade no mercado, possivelmente graças a uma qualidade de construção reconhecida e grande preocupação com o aspecto estético. A Rocky Mountain Element, bicicleta de suspensão integral de XC, tem sido um talismã da marca. Desde 1996 que a configuração base desta bicicleta de alumínio se mantém constante, ainda que com alterações regulares para manter o quadro actualizado. Mas, tal como sucedeu com outras marcas do género, o modelo atingiu um ponto onde o único caminho de evolução possível consistia na transição para o carbono. Para 2011 a Rocky Mountain deu então o grande salto para a construção em carbono e introduziu dois novos modelos na linha Element: O Element RSL e o Element MSL. O modelo RSL tem um curso de 100 mm e é optimizado para provas mais curtas enquanto que o modelo MSL apresenta 120 mm de curso e procura ser mais adequado às maratonas e longas distâncias. Neste ensaio colocamos à prova a Element 70 MSL (Marathon Super Light) de 2011 para perceber o que de novo nos traz este salto tecnológico e nova visão para a clássica linhagem Element.

7.jpg


Índice

  • [iurl="aspectos"]Aspectos Práticos e de Construção[/iurl]
    [iurl="montagem"]
  • Componentes[/iurl]
    [iurl="trilhos"]
  • Nos Trilhos[/iurl]
    [iurl="suma"]
  • Em suma[/iurl]


  • [iurl="ficha"]Ficha técnica do quadro[/iurl]
    [iurl="componentes"]
  • Componentes da bicicleta testada[/iurl]
    [iurl="geometria"]
  • Geometria[/iurl]
    [iurl="agradecimentos"]
  • Agradecimentos[/iurl]
divisor_fbtt.png
[anchor="aspectos"]Aspectos Práticos e de Construção[/anchor]

Entre um sem número de quadros de suspensão total visualmente muito semelhantes, o quadro Element 70 MSL destaca-se com a sua forma curvilínea singular. O pormenor do tubo de selim curvado e com diâmetro variável atribui muita personalidade ao quadro, conjugando-se harmoniosamente com os restantes traços arqueados da tubagem de carbono. As transições são constantes e fluídas, unindo os tubos em zonas muito maciças que escondem o seu verdadeiro volume através de um inteligente uso de superfícies curvas alternadas. É uma forma que num primeiro contacto parece estranha, mas que ganha facilmente muitos admiradores, agradados com a imagem criativa e diferente. A forma do quadro é decorada com os sempre populares motivos da folha de plátano, dispersos sobre uma camada de tinta vermelha escura. Esta cor pode parecer apagada em algumas imagens, mas ao vivo apresenta-se como uma tonalidade muito dinâmica, com um brilho profundo que dá muita graça e vida ao quadro. É mais um pormenor que ajuda a perceber o cuidado que a marca colocou no aspecto visual desta bicicleta.

4.jpg

A construção deste quadro é totalmente em carbono monocoque, com recurso às habituais zonas reforçadas no pedaleiro, na testa do quadro e nos tubos diagonais e horizontais. Todos os componentes estruturais do quadro são produzidos com recurso a material compósito, incluindo as pistas da caixa de direcção, o link central da suspensão e as ponteiras traseiras. Aquando do lançamento deste quadro algumas duvidas foram colocadas sobre a durabilidade das ponteiras totalmente construídas em carbono, as quais podem ser alvo de desgaste prematuro na zona onde há contacto directo com os apertos rápidos. Face a estas dúvidas, a Rocky Mountain afiança que as ponteiras do quadro são integralmente produzidas num compósito muito denso com durabilidade equivalente à dos quadros de alumínio. Claro que isto pressupõe que o aperto rápido da roda traseira seja de boa qualidade e esteja sempre devidamente apertado sem folga. A Element 70 MSL traz de origem um aperto de roda traseiro DT Swiss de roquete, o qual é certamente um aposta segura para ajudar preservar a integridade das ponteiras em carbono. Também para eliminar uma peça metálica roscada, os rolamentos do pedaleiro são prensados directamente no quadro. O uso do standard BB91 da Shimano não só poupa peso, mas permite também aumentar a largura da área reforçada em redor do eixo pedaleiro, aumentando a rigidez torsional do quadro.

17.jpg

Em termos geométricos, o quadro segue a tendência actual das bicicletas de XC que consiste em adoptar algumas soluções típicas das bicicletas de cursos mais elevados. O ângulo de direcção 69.5º é relativamente relaxado e o tubo superior é construído com uma inclinação bastante agressiva. Esse "sloping" torna o núcleo do quadro extremamente baixo e compacto e serve também para que nas descidas e subidas técnicas seja facilitada a movimentação e a agilidade em cima da bicicleta. Outra consequência do "sloping" é o facto do tubo do selim se prolongar muito para além do cruzamento com o tubo horizontal. Além do impacto visual que bebe um pouco da estética das bicicletas de espigão de selim integrado, esta opção de geometria traz rigidez acrescida pois requer um menor comprimento de espigão de selim exposto. No topo deste tubo de selim encontramos um aperto de espigão especifico ao quadro que vem munido de uma eficaz protecção de borracha que pretende impedir a entrada de água e detritos para dentro da estrutura monocoque.

18.jpg

A suspensão traseira, à qual a marca chama Smooth Link, é uma variação do clássico Horst Link, onde um pivot é instalado na escora inferior imediatamente antes do eixo traseiro. Segundo a Rocky Mountain, o segredo deste sistema está no facto de este pivot ser colocado acima do eixo traseiro, quando normalmente se encontra posicionado bastante abaixo. Esta abordagem diferente procura fazer com que a corrente esteja o mais alinhada possível com a barra que vai desde o eixo pedaleiro até ao pivot traseiro. Quando existe um alinhamento perfeito destes dois componentes reduz-se a tendência da corrente em puxar o triângulo traseiro para cima e assim se evita o bombear. Esta configuração tem a particularidade de ser muito dependente do ângulo da corrente, o qual é directamente derivado da mudança seleccionada. Sendo optimizado para uma mudança específica, continua a necessitar de uma amortecedor com sistema anti-bombeio para todas as relações de transmissão que coloquem a corrente em desalinhamento com a escora inferior. Este sistema tem no entanto a vantagem ser muito independente em termos de movimento, não transmitindo feedback para os pedais, permitindo obter um funcionamento solto e muito livre de forças externas. Para facilitar a afinação do suspensão traseira, o balanceiro de carbono tem integrada uma agulha indicadora e uma escala fixa que servem para visualizar directamente o valor do SAG, outro pormenor simples, mas muito útil e elegantemente implementado. A Rocky Mountain tem um pequeno vídeo demonstrativo do funcionamento do sistema de suspensão, com uma animação que explica devidamente o posicionamento dos pivots.

[video=vimeo;14552748]http://vimeo.com/14552748[/video]​

Ainda sobre o tema dos pivots, a Element 70 MSL não usa os convencionais rolamentos selados para unir as varias barras do sistema de suspensão. Em seu lugar encontramos uma inovadora solução, chamada de ABC (Angular Bushing Concept). Estes pivots ABC são chumaceiras feitas num plástico de baixo atrito e com uma superfície de contacto cónica. Devido a este formato cónico, os dois lados do pivot tem uma tendência em centrar-se automaticamente, reduzindo todo o tipo de folgas. A Rocky Mountain apregoa poupanças de peso significativas, aliadas a um aumento importante de rigidez e a uma manutenção muito facilitada. Para manter os pivots ABC em condições óptimas de funcionamento bastará apenas desmontar o parafuso de alumínio que mantém tudo coeso e limpar as superfície de contacto. A Rocky Mountain disponibiliza também um vídeo que ajuda a compreender melhor a natureza deste sistema de pivots.

[video=vimeo;14552031]http://vimeo.com/14552031[/video]​

Para proteger o quadro dos danos provocados pela corrente, a Rocky Mountain usa a habitual chapa metálica a proteger o início da escora direita e uma pequena cunha metálica por debaixo do desviador da frente. Esta cunha tem o intuito de evitar que a corrente caia entre o pedaleiro e o quadro. Estranhamos no entanto a falta de um protector de corrente na escora, uma peça que actualmente é fornecida por muitos fabricantes de quadros. A passagem de cabos na bicicleta que testamos é também um pouco confusa, com os cabos dos desviadores a fazerem ambos um arco bastante pronunciado por baixo do pedaleiro. Mesmo sendo um detalhe que não tem grande influência no funcionamento da bicicleta, esperava-se um pouco mais de arrumação nesta zona devido à grande atenção colocada em muitos outros pontos da bicicleta.

divisor_fbtt.png
[anchor="montagem"]Componentes[/anchor]

O menu de componentes que a Rocky Mountain nos serve na Element 70 MSL está repleto de peças com elevada qualidade. Começando no capítulo do amortecimento, encontramos uma combinação da californiana Fox Racing Shox, com uma suspensão F120 RL Fit na frente e um amortecedor RP23 com Boost Valve na traseira.

2.jpg

A suspensão FOX com cartucho FIT já não é uma novidade, mas não deixa os seus créditos por mãos alheias. Esta versão FIT RL combina a simplicidade de afinação e baixo peso com um funcionamento exemplar na leitura de terreno e na recepção de impactos. Positiva também a presença do eixo passante QR15 e a direcção cónica, características que melhoram a rigidez e de presença praticamente obrigatória nas bicicletas que se posicionam neste nível mais elevado do mercado. Quanto ao funcionamento do RP23 instalado na traseira, o seu funcionamento encontra-se explicado em algum detalhe na secção seguinte desta análise.

1.jpg

A força de pedalada é transmitida ás rodas por intermédio de uma transmissão Shimano XT Dynasis de 3x10 velocidades. A nova transmissão de 10 velocidades do gigante nipónico marca presença em inúmeras bicicletas de 2011, trazendo consigo promessas de fiabilidade acrescida devido ao seu rácio de movimento de cabo modificado. As promessas parecem ter fundamento pois durante os quilómetros que amealhamos na Element 70 MSL não encontramos qualquer tipo de hesitação ou falha no funcionamento na transmissão. O guiador, avanço e espigão de selim são fornecidos pela RaceFace, escolha lógica uma vez que é compatriota da Rocky Mountain. Os três periféricos de alumínio não apresentam pesos recordistas mas são peças duráveis, fortes e com um acabamento de boa qualidade onde o motivo decorativo da folha de plátano marca novamente presença e casa na perfeição com o tema visual do quadro.

16.jpg

De Itália vêm os travões seleccionados pela Rocky Mountain para equipar esta bicicleta. São os super leves Formula R1, que com um disco de 180 mm à frente e 160 mm na retaguarda demonstraram-se detentores de uma potência de travagem muito acima da média. De menos bom, apenas temos que apontar algum roçar ruidoso das pastilhas que aparece e desaparece de forma aleatória durante voltas longas. Aprovada está também a escolha de umas rodas DT Swiss X1600. São peças de alto nível, rígidas e com peso contido. Os componentes DT Swiss que compõem as rodas são todos de qualidade reconhecida e incluem cubos de rolamentos selados, aros com costura reforçada e raios com espessura variável. Nestas rodas é também de louvar o uso de raios e cabeças de raio com formas e dimensões comuns, facilmente encontrados em qualquer loja de bicicletas. Rodas equivalentes de outros fabricantes por vezes recorrem a componentes muito específicos que em caso de quebra são um pouco mais complicados e demorados de obter.

13.jpg

A única alteração aos componentes que nos parece pertinente é a transição de uso de câmaras de ar para tubeless uma vez que a combinação dos pneus Continental X-King com as câmaras de ar se revelou muito susceptível a furos. As rodas X1600 estão aprovadas e preparadas para receber o kit tubeless da própria DT Swiss sendo por isso relativamente fácil avançar para esta conversão.

divisor_fbtt.png
[anchor="trilhos"]Nos trilhos[/anchor]

As primeiras pedaladas na Element 70 MSL revelam imediatamente características de uma bicicleta de XC moderna. Eficiente e leve mas com comportamento polivalente em qualquer tipo de terreno. Num chassis muito rígido encontramos montadas suspensões sensíveis, confortáveis e progressivas, sem ser excessivamente macias e preguiçosas. Notam-se imediatamente bons níveis de aderência e estabilidade em curva. A causa deste comportamento pode ser em grande parte atribuída à posição baixa do centro pedaleiro que coloca o centro de gravidade do conjunto bicicleta-ciclista um pouco mais perto do solo. Esta altura do pedaleiro é um pouco mais baixa que a das bicicletas concorrentes é uma das características típicas do DNA das Rocky Mountain Element que transitou directamente para os modelos de carbono. O comportamento da direcção é bastante neutro e típico de uma bicicleta de 120 mm de curso. É suficientemente rápido e ágil, mas com alguma estabilidade introduzida na dinâmica da direcção para facilitar a passagem a alta velocidade em terreno irregular.

9.jpg

Mesmo tendo 120 mm de curso de suspensão, esta é uma bicicleta assumidamente XC e com pretensões competitivas. Como tal, é muito importante que seja capaz de subir eficientemente e sem criar dificuldades. Ao testar esta Element 70 MSL notamos a sua especial predilecção para atacar subidas técnicas com piso difícil e muito irregular. A elevada sensibilidade da suspensão Smooth Link faz com que a roda traseira disponha de elevados níveis de tracção e controlo em terreno rugoso. A performance neste tipo de subida é apenas parcialmente limitada pela anteriormente mencionada altura do pedaleiro. A curta distância dos pedais ao chão exige um pouco de atenção por parte do utilizador para evitar impactos com as pedras, especialmente quando a suspensão comprime. Embora a diferença não seja enorme quando comparada com outras máquinas do mesmo tipo, é notória e por vezes requer correcções no ritmo de pedalada para evitar os impactos.

10.jpg

Nas subida mais rápidas e de bom piso, a configuração desta bicicleta privilegia que se pedale numa posição sentada. Aqui o sistema de suspensão é eficiente, sem oscilação e a geometria da bicicleta mostra-se muito confortável para manter esta posição de esforço durante longas tiradas. A transmissão Shimano Dynasis de 10 velocidades é também uma mais valia neste tipo de terreno, uma vez que o seu carreto extra e os seus rácios mais apertados permitem encontrar mais facilmente uma cadência de pedalada óptima para cada inclinação de subida. No entanto, quando se transita para uma posição de pedalar em pé surge algum bombear e nem mesmo as posições mais agressivas do ProPedal do amortecedor FOX conseguem estancar este movimento. Pensamos que este comportamento se deve ao facto de a marca ter preferido configurar o RP23 com pouco amortecimento de compressão e deste modo introduzir sensibilidade extra no sistema. Assim, a bicicleta apresenta uma sensibilidade de amortecimento muito acima do que é habitual, com um funcionamento muito liberto da suspensão que leva a uma leitura do terreno muito precisa.

11.jpg

Nas descidas mais rolantes e abertas é com facilidade que se guia a bicicleta em curvas a alta velocidade. O chassis rígido combina-se com uma excelente distribuição de peso para permitir um bom comportamento nestas descidas a alta velocidade. A limitação acaba por ser apenas transmissão, que com um prato de 42 dentes e um carreto de 11 dentes na cassete fica notoriamente curta para quem está habituado a ter a popular combinação de 44-11 para rolar à máxima velocidade. As descidas mais lentas e técnicas são feitas de forma muito satisfatória, especialmente quando nos lembramos que estamos numa bike de XC/Maratona. A geometria do quadro e o guiador largo e sobre-elevado associam-se a travões muito potentes e eficazes para controlar com sucesso a bicicleta mesmo nas pendentes mais íngremes.

12.jpg


divisor_fbtt.png
[anchor="suma"]Em suma[/anchor]

Depois de décadas a utilizar o alumínio como material de eleição, a Rocky Mountain investiu em força na utilização do carbono e coloca agora no mercado um dos mais bem construídos quadros de 120 mm para Cross-Country e Maratonas, repleto das mais modernas soluções técnicas. Durante os testes a que submetemos a Element 70 MSL ela demonstrou ser uma ferramenta ideal para fazer quilómetros sem dificuldade, equipada com suspensões sensíveis, comportamento dinâmico de grande nível e uma selecção de componentes muito sólida. O seu visual carismático e cuidado é também um forte ponto de vendas, um argumento valioso que fará muitos interessados ultrapassar a barreira do preço "premium" e trazer para casa uma destas máquinas canadianas. E certamente não ficarão desapontados se assim o fizerem, pois encontrarão nela uma companheira perfeita para longas e épicas jornadas em duas rodas.

14.jpg


divisor_fbtt.png


[anchor="ficha"]Ficha Técnica do Quadro[/anchor]
  • Material do quadro: Carbono Alto Módulo, Monocoque
  • Curso traseiro: 120 mm
  • Curso máximo permissível de suspensão frontal: 120 mm
  • Tamanhos disponíveis: 15", 16.5", 18", 19", 20.5"
  • Caixa de direcção: Integrada, Cónica, rolamento superior 1.125", inferior 1.5"
  • Diâmetro espigão de selim: 30.9 mm
  • Aperto de espigão de selim: 34.9 mm
  • Distância entre olhais do amortecedor: 170 mm
  • Tipo de desviador da frente: Direct Mount / Top Swing / Bottom Pull
  • Caixa do eixo pedaleiro: Rolamentos integrados (Press Fit)
  • Linha de corrente: 50 mm
  • Dropout traseiro: 135 x 10 mm
  • Tamanho de rotor máximo:
  • Rota de passagem de cabos: Externo, cabos de desviadores e tubo hidráulico sobre o tubo diagonal.

[anchor="componentes"]Componentes da Bicicleta Testada[/anchor]
  • Quadro: RMB FORM C13, 120mm de curso
  • Suspensão: Fox 32 F120 RL FIT 15mm
  • Amortecedor: Fox Float RP23 Custom Valved (com afinação específica)
  • Manípulo: Shimano SL-M770-10R
  • Desviador F: Shimano FD-M770-10E montado directamente no quadro
  • Desviador T: Shimano XT Shadow RD-M773 Caixa Longa (SGS)
  • Pedaleira: Shimano XT FC-M770-10 42/32/24T (170 ou 175mm)
  • Eixo Pedaleiro: Shimano Integrado BB91
  • Cassete: Shimano CS-M771-10 11-34d
  • Corrente: Shimano HG94 10v
  • Travões: Formula R1 180mm F/ 160mm T
  • Rodas: DT Swiss X 1600 (Tubeless Ready)
  • Pneus F/T: Continental X King Kevlar 2.2
  • Selim: Fizik Gobi XM
  • Espigão de Selim: Race Face Deus 30.9mm X 400mm
  • Avanço: Race Face Deus 31.8 x 6° (100mm)
  • Guiador: Race Face Deus 3/4 Rise Ø31.8mm x 680mm x 6° Sweep
  • Caixa Direcção: FSA Orbit no.42 integrada
  • Punhos: Rocky Mountain Lock-On
  • Pedais: N/A

  • Importador: Nexplore
  • Peso: 11.94kg (sans pedais)
  • Preço: 4775 €

8.jpg

[anchor="geometria"]Geometria[/anchor]

Para o tamanho M testado:
  • HTA - Ângulo de direcção: 69.5°
  • STA - Ângulo de selim: 73.5°
  • ETT - Tubo superior efectivo : 585 mm
  • ST - Tubo selim: 457 mm
  • HT - Tubo direcção: 135 mm
  • CS - Escora inferior: 425 mm
  • SO - Standover: 736 mm (medido a meio do tubo superior)
  • BB - Altura da caixa do pedaleiro: 343 mm
  • WB - Distância entre-eixos: 1089 mm
Geometrias de outros tamanhos
GEO.jpg
[anchor="agradecimentos"]Agradecimentos[/anchor]

O staff do FórumBTT agradece ao importador da Rocky Mountain, Nexplore pela cedência da bicicleta de teste para a realização deste ensaio.
 
Last edited:

R.Almeida

New Member
Parabéns pelo artigo...sempre com uma qualidade brutal!

Bike Brutal...na minha opinião um dos quadros mais lindos do mercado.
 

rm6

Member
Muito boa review, assim dá gosto lêr e voltar a lêr, e até ganhar vontade de adquirir uma :)
Bom trabalho.

Abçs
 

ny12xx

Super Moderador
Como é possivel haver pessoal a comprar algumas revistas (BM), quando têm à sua disposição artigos desta qualidade.

Os meus parabens.

Foi do melhorzinho que por aqui li nos ultimos tempos.
 

JNR

New Member
hehe, mas realmente apetece, não apetece, e a cor vermelhinha até lhe acenta bem :).

Em relação à análise, muito boa, como alías tem acontecido com as outras, a continuar.
 
Last edited:

PeterH

New Member
Sim, muito boa a review, e excelentes fotos. Já tinha achado isso na TallBoy. Não é só pela qualidade mas ângulo, enquadramento. Impecáveis. E os olhos também comem... (ou compram neste caso) ;)
 
Quanto à review.. a qualidade de sempre :)

Confesso que o carbono não me diz nada, para competição sim, mas fora dela não.
Agora, uma coisa que não percebi, numa Full Suspension como esta, qual é o valor acrescentado pelo material carbono ao quadro?
Em que medida este quadro de carbono se diferencia de um igual, mas em aluminio?
 

Polegar

Active Member
Mais uma boa review. E pelo que constei são máquinas de guerra. pois houve uma dessas que passou o teste de fogo (Chuva e lama) :D
Mais uma excelente opção em Portugal
 
Top