[Crónica] Grande Rota do Coura

lobo solitario

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“Grande (der)rota do Coura” ou “21 de Junho de 2008, o dia mais longo...”
Actores: uma miragem de um bttista, um lobo solitário que encontra uma pequena alcateia e um Josant, animal desconhecido.
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Grandes cerimónias e uma desculpa sobre falta de inspiração e eis que atiram sobre mim a responsabilidade de mais um texto. Não me dão uma oportunidade à la William Forrester...
Mauzinhos. Prometi-lhes o sarcasmo que eles solicitavam e cumprirei (moderadamente).

Depois de quatro empenos em quatro dias seguidos, descansei um fim de semana e, francamente, pouca vontade tinha, neste último, de ir pedalar. Foi, assim, com agrado que recebi a mensagem do David “Myrage” para uma volta de mais ou menos 80 Km e um acumulado mal definido. Sendo leitor fiel das suas crónicas, pensei: “Aí está um bom programa. Este pessoal deve ser relativamete meigo no que diz respeito ao desenho de percursos”. Acrescia o facto de, há algumas semanas atrás, ter namorado uma incursão à reserva natural de Corno de Bico, pouco conhecida e o alvo desta incursão ciclista. Às 8h30 encontrávamo-nos no areal de Ponte de Lima. Já uma vez me tinha cruzado com o David (durante um passeio em que utilizei trilhos por ele identificados e a que ele se juntou, por breves momentos, para fiscalizar que não andávamos munidos de fitas...) mas não conhecia, pessoalmente, o Jorge “Josant”.

Tal como o Gabriel Garcia Marquez, matarei todo o suspense desta crónica-de-uma-morte-anunciada dizendo que as minhas expectativas de descanso foram completamente goradas com um circuito duro. Números redondos, foram cerca de 90 Km com quase 2300 m de acumulado. Não devo exagerar se disser que a dureza do circuito não estava, certamente, nos planos do seu autor que perseguia a miragem de uns trilhos sedutores e rolantes. Saíu-se com descidas adrenalínicas, subidas duras e longas, que em nada ficam a dever às que eu e o JAP, masoquisticamente, procurámos, mas que nos levaram a uma variedade de belíssimos locais. O resultado foi DÔR, DRAMA, TERROR. Conheço bem a experiência de ter cãimbras, a experiência de as ter em passeios com companheiros que mal conheço e me deixam apreensivo pela perspectiva de lhes estar a estragar o passeio, ou de as ter na companhia daqueles colegas, conhecidos, mas a quem não gostaria de dar parte de fraco. Admiro a força interior que o Myrage conseguiu reunir para vencer as dificuldades que se puseram na sua frente.

Não me posso, no entanto, abster de uns comentários. É certo que há por aí muito homem apaixonado por autênticos monstros, matronas pesadas que os mantêm em constante sofrimento físico, dando-lhes medonhos “enxertos de porrada”. Homens que acordam doridos, sofridos, mas que continuam inacreditavelmente devotos da sua senhora, pesadona, monstruosa. Acredito que haja momentos de êxtase em que eles, em cima delas, têm prazeres que eu desconheço mas vejo-os frequentemente lado a lado, subindo penosamente as escarpas da vida. Eu, pessoalmente, prefiro-as magrinhas, escanzeladas, totalmente despidas para, em cima delas, trepar vezes e vezes sem conta, mesmo que a sua natureza seca e angulosa me faça, por vezes, estremecer o esqueleto. Aaaahh, minha Titânia Vanessa, como te adoro. És bem melhor que aquela monstruosa Scott de 15 quilos...

Chega de paleio e vamos aos factos. A subida inicial levou-nos até aos quase 900 m de altitude. Pensando que Ponte de Lima fica a pouco mais de 20 m acima do nível do mar...

Despedíamo-nos, assim, do vale do Lima, cruzado por pontes de diferentes épocas.
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O track tinha sido desenhado com base em dados pouco exactos e, por isso, poderia ter interpretações diversas. Não sei bem porquê, mas algumas dessas interpretações iniciais levaram-nos a subir (desnecessariamente) um ou outro corta-fogo,
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e a atravessar (desnecessariamente) uns caminhos cheios de mato. Eis aqui o que poderia ser a capa do CD do outro David, “MY life in the bush of ghosts”
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Embora também exista a versão pirata de “JO life in the bush of ghosts”
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Claro que a estória do dia foi a luta heróica do MY contra os seus próprios músculos, a meio do percurso demasiado activos e, no final, já sem potência. Ei-lo, semi-morto-anunciado, a lutar numa das subidas mais duras
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enquanto o seu acólito parecia cheio de força
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Ou será que só parecia...?
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Ainda no início, fizemos um pequeno desvio na zona de S. Martinho de Vascões para um abastecimento líquido. O dia estava mais quente, neste início de Verão. Um senhor na beira da estrada dizia que o café estava próximo “Éjáli, depois da recta”. Conceito subjectivo, esse do “éjáli”. Lá abancámos na esplanada e descobri, então, o segredo do Josant: Red Bull traçado com água. Segundo ele, um elixir de potência e, conforme constatei, parece resultar na perfeição. Eu fiquei-me pela Fanta (dupla). Seguimos junto à ribeira de Reiriz por caminhos que nos arrancaram comentários francamente positivos e, depois, por caminhos entre muros na zona do núcleo megalítico de Chã. Se algum monumento milenar aí se encontra, não está devidamente sinalizado. Nada vi de megalítico.
Para além de paisagens grandiosas, subidas e descidas deliciosas, e excelente companhia e companheirismo, este passeio teve, também, momentos culturais de altíssima qualidade. Uma exposição de pop-art, ao ar livre e da autoria de um ancião, octagenário de seu nome Antero Barbosa, de Parada de Cima, deixou-me boquiaberto. Um autêntico Andy Warrhol com influências Dalianas...
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Reparem na interpretação popular da política nacional. Que o PS e o PSD são muito semelhates, já o PCP e o BE nos têm vindo a alertar. Agora, a semelhança fisionómica do José e da Manela é que me deixa intrigado... Logo à noite vou prestar mais atenção ao noticiário da TV!

No extremo Norte do circuito, o rio Minho tornou-se visível, adivinhando-se o Oceano ao fundo, tapado pelo nevoeiro.
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Essa zona foi, talvez, a que mais me surpreendeu: o cimo do monte estava coberto de pastos, com manadas imensas de bovinos a migrarem calmamente, na paisagem. Fez-me lembrar alguns locais dos Pirinéus. Trata-se de propriedade privada, devidamente explicitada por um cartaz que nós ignorámos por completo. Um homem brandia uns arames, convencendo uma vaca a voltar para trás (curiosamente na nossa direcção). O Myrage parou, parecendo assustado. Também eu pensei “será que é a nós que nos querem afastar?”. Seguimos afoitos pelo caminho privado até atingir umas imensas valas abertas em volta da propriedade. Um pouco de água e uns crocodilos e, aí sim, a propriedade seria inviolável...

Descia-se agora até ao vale onde corre o rio Coura. Embora próximos, não passámos por Paredes de Coura.

O regresso foi marcado pela ânsia de uma estrada asfaltada que nos levaria, sempre a descer, até Ponte de Lima. “Erajáli”, depois da recta... Perguntámos a esta senhora “ainda falta muito para Ponte de Lima?” mas ela não respondeu. Deveria ser dura de ouvido...
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O “drama” ia desenrolar-se por mais algumas subidas, algumas delas muito bonitas, em caminhos atapetados de caruma. Os sinais, no caminho, avisavam: trilhos para as bicicletas? para cima são F, e para baixo são, também, F. Poder-me-ão explicar que indicação é essa, a do F? Eu tenho uma vaga suspeita...
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Mas, por fim, lá chegámos ao fim das subidas. Depois de uns bolinhos de bacalhau e um panaché no restaurante panorâmico A Montanha, lá surgiu o sonhado asfalto: cerca de 16 Km, lisinhos, a descer, sempre, até Ponte de Lima. No café, um amante das minis, já bem treinado, interrogou-nos extensamente sobre as nossas máquinas, sopesou-as com ar entendido e cambaleando lá se nos juntou para uma breve cavaqueira. Olhando, entendido, o Myrage, sugeriu que soldasse um motor à sua bicicleta. Ele próprio se dispôs a fazê-lo. Não houve, no entanto, clientes e, apressados, arrancámos por ali abaixo chegando a Ponte de Lima. Enquanto os meus anfitriões se despediam e telefonavam, ansiosos, às respectivas consortes, tentando explicar porque, sendo 19h30, eles tinham previsto as 15h00 como hora de chegada, eu metia a elegante Titânia Vanessa no meu velho carro e seguia para o reduto de Turiz...

Para a próxima, escolho eu o percurso. É mais seguro!
 

JorgeSantos

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Re: Grande Rota do Coura

Para esta rota partimos 3: Lobo Solitário; Myrage e eu.

Longe estaria eu de imaginar que tal GR tivesse tamanha dose de “loucura” e de peripécias.
Sabia que este dia iria ser “diferente” de outros tantos passeios que já tinha feito pelo Minho. E tal facto devia-se à presença do Rui “Lobo Solitário”, conhecido pelas suas Aventuras e Feitos dentro do espírito BTT. Ainda para mais quando tinha lido e relido a Crónica sobre a Travessia do Dragão.
Confesso que pensei cá para mim: “ Vou levar uma “coça! Daquelas que não me vou esquecer"
Mas por outro lado tinha o Myrage que considero estar ao meu nível (….) fruto também das longas horas em que já pedalámos juntos e em que conhecemos o andamento um do outro, e que tinha estado durante a semana a preparar o Track. Por isso pensei, imaginei e idealizei: “Vai ter umas subiditas e tal, mas não vai “doer”. Não podia estar mais enganado. Doeu, moeu mas soube bem.
O “passeio” teve um pouco de tudo, desde corta-fogos; vedações, valas, festa e bombos. E no fim teve uns Bolinhos de Bacalhau com sabor “imaginário” a leitão.
Foi um dia bem passado…………….suado é verdade, mas valeu bem a pena e na companhia de 2 “actores” de classe. :wink:

Afinal o gato não (MYA) :lol:

Fotos:
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Ali é Espanha---------------OLÉ :!: :lol:
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Felizmente que os Cheiros, as Cores e o Silêncio não ficam registados digitalmente................. mas ficam dentro da nossa mente. O que faz com que regressemos sempre para mais uma "Aventura" :D
E é isto que torna este desporto "apaixonante" :wink:
 

bbaixo

Member
Re: Grande Rota do Coura

Os meus parabéns... :clap:

Mais um excelente relato... a deixar muita "água" na boca... :wink:
 

fg

New Member
Re: Grande Rota do Coura

Mau......
.... mas isto agora é todas as semanas !?

:drool:


Mais uma excelente crónica, que contribui para que todos gostemos cada vez mais desta "porra" de andar de bicicleta por montes e vales.

Obrigado, amigos!
 

jmoniz

New Member
Re: Grande Rota do Coura

Manha e astucia, duas qualidades usadas pelo "Lobo" à procura de caça (incautos) :D

JMoniz



lobo solitario said:
“Grande (der)rota do Coura” ou “21 de Junho de 2008, o dia mais longo...”
Actores: uma miragem de um bttista, um lobo solitário que encontra uma pequena alcateia e um Josant, animal desconhecido.

Depois de quatro empenos em quatro dias seguidos, descansei um fim de semana e, francamente, pouca vontade tinha, neste último, de ir pedalar. Foi, assim, com agrado que recebi a mensagem do David “Myrage” para uma volta de mais ou menos 80 Km e um acumulado mal definido. Sendo leitor fiel das suas crónicas, pensei: “Aí está um bom programa. Este pessoal deve ser relativamete meigo no que diz respeito ao desenho de percursos”. Acrescia o facto de, há algumas semanas atrás, ter namorado uma incursão à reserva natural de Corno de Bico, pouco conhecida e o alvo desta incursão ciclista. Às 8h30 encontrávamo-nos no areal de Ponte de Lima. Já uma vez me tinha cruzado com o David (durante um passeio em que utilizei trilhos por ele identificados e a que ele se juntou, por breves momentos, para fiscalizar que não andávamos munidos de fitas...) mas não conhecia, pessoalmente, o Jorge “Josant”.
 

floopi

New Member
Re: Grande Rota do Coura

:shock: :shock: são 2 da matina e mais uma vez o "Lobo" desta vez não solitário, deixou-me novamente colado ao ecrã...

só digo duas coisas:

1- tenho pena, :mrgreen: tenho pena de ter sido convidado para isto e de não ter ido por já ter presença marcada numa prova no dia seguinte, era uma grande oportunidade de voltar a pedalar com amigos (MY_JO_FLO) e de conhecer para mim um dos gurus "desta coisa de pedalar", para já só de foto e de ler e reler crónicas fabulosas, quem sabe um dia serei um dos "incautos"...

2- quanto ao relato é mais do mesmo, simplesmente fabuloso... :p

Os meus parabens aos senhores e suas maquina, monstros ou não monstros, frigorificos ou armários, titânicas ou não :lol: o importante é pedalar com gosto como voces fazem...
 

proque

Member
Re: Grande Rota do Coura

Ao sul da Galiza paisagens e descrições esotéricas de cortar a respiração. Ali, na terra dos lobos e das lendas...

É bom pertencer ao grupo dos iniciados!

Agora falta só o track log...
 

Nox

New Member
Re: Grande Rota do Coura

Manha e astucia, duas qualidades usadas pelo "Lobo" à procura de caça (incautos)

JMoniz

Na verdade o Lobo que mia pode ser constituído arguido por uso de relato BTT para fins ilícitos, como seja, o uso de relatos prévios como aliciamento de incautos a tomarem eles próprios a iniciativa de se empenarem :twisted:. O crime anda à solta neste fórum e alguém tem que pôr cobro a isto :hmmm:.

Apelo aos lesados :mrsock: que apresentem os seus casos para que as diligências possam ser prosseguidas e medidas possam ser tomadas.
 

_riplas_

New Member
Re: Grande Rota do Coura

faz-me mal ler estas coisas :s

grande relato, transporta-nos para os locais e fazem "inveja"... continuem a partilhar este tipo de incursoes velocipedicas, que paesar de tudo eu gosto de ler :mrgreen:
 

indy

Member
Re: Grande Rota do Coura

Este lobo é um "case study" de como um animal selvagem se adapta a um meio ambiente em constante mutação para conseguir sobreviver à escassez de alimento (leia-se "incautos").

Adquire uma máquina fotográfica que lhe permite exibir belas imagens coloridas, desenvolve os dotes sociais... e assim os vai atraindo para o seu covil.

Longe vão os tempos do "Ritmo calmo e poucas paragens!". Agora até já frequenta cafés e restaurantes! :lol:
 

Ludos

Benevolent dictator for life
Staff member
Re: Grande Rota do Coura

Esta poderia ser a história de como o capuchinho vermelho tentou comer o lobo (salvo seja, raios, deturpam tudo pá!!), mas não é. Nada disso, antes pelo contrário, é mais uma fábula de um lobo, duas ovelhas no mato, e um desfecho previsível: empeno :lol:

Agora sim!! Vejo a fotografia completa, "the big picture" !! Faz tudo parte de um grande plano, maquiavélico, pois está claro, cujo objectivo é a sedução de mentes incautas, para depois, no terreno, fustigar os seus corpos tenrinhos :twisted:

Ora isto são lá relatos que se apresentem meus amigos... Vós sois uns ... maganos! E mais! Uns mariolas, é o que vós sois!

Mais uns bits e bytes de pura delicia para quem está aqui em frente ao ecrã. Um produto d'Alcateia das Ovelhas Incautas, com o carimbo de produto biológico de denominação de origem controlada, directamente do produtor (Lobo & Astúcia Lda.) para o consumidor (Caça Inc.(auta)), cheio de bifidus revigurantis, que nos dão vontade de pegar na bicla e ir lá para fora pedalar...

Muito bom, obrigado pessoal :yeah:

Agora uma pergunta, Nox, o que fazes com essa pele de cordeiro vestida?! :twisted:

Para a próxima, escolho eu o percurso. É mais seguro!

Sobre isto, apraz-me dizer: O que tu queres sei eu!
 

Alf

Active Member
Re: Grande Rota do Coura

Porra, nunca tinha sentido inveja de empenar, até ler estes relatos :twisted:

Bem, pensando bem, tenho inveja é de pedalar e não empenar :mrgreen:

Os meus parabéns aos três, e ao relato. :wink:
 

lobo solitario

New Member
Re: Grande Rota do Coura

Segundo a fábula de Esopo, de lupo ovis pelle induto.
A questão está em saber qual o lobo e qual a ovelha e, daí, saber qual a pele que cada qual veste.
Prepara-se, aqui no Fórum, uma caça a um “suposto” lobo que “supostamente” veste pele de ovelha. Na realidade, trata-se é de um bode velho que veste uma pele de lobo, cheia de traça, num truque de ilusão que é mais fogo de vista que outra coisa. Talvez para impressionar verdadeiros lobos?
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Talvez meramente pelo acaso ou em prol da literatura de cordel (ou de pedal)…
No entanto, tenho no meu entendimento que há, por aí, muito lobo com pele de ovelha a morder a canela deste bode velho…
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E não só… lobos disfarçados de índios, também…
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Nox

New Member
Re: Grande Rota do Coura

Agora uma pergunta, Nox, o que fazes com essa pele de cordeiro vestida?!

Esta pele de cordeiro, Ludos? É PARA TE EMPENAR MELHOOOOOOR!!!

Naaah, estou a brincar. Aliás, agora que pedalo com menor frequência o mais certo é levar de todas as vezes um empeno para casa. Mas não é isso que todos procuramos? É uma vergonha ir para o monte fazer BTT e não chegar ao fim empenado. Digo eu ...

Claro que o peso da bicicleta, e do/da betetista, conta muito quando se trata de subir. Estou convencido que se o amigo Myrage alijasse os 4 kg que tem a mais na bicla até voava pela Grande Rota do Coura, ou outra qualquer. Seja como fôr a experiência diz-me que nunca se deve ter a tentação de seguir o ritmo daqueles que andam mais que nós, sob pena de quebra física. Eles que esperem quando chegarem lá acima, ou lá abaixo. O que deve contar sempre é a conquista pessoal, relativa ao próprio, e não relativa aos outros. E apreciar o passeio.

Em qualquer caso sai-se sempre mais forte de um empeno :mrgreen:
 

JorgeSantos

New Member
Re: Grande Rota do Coura

Ista vai para aqui uma " cavaqueiira".............Lobo, Lebre, Pastor................. :hmmm:

Isto quer-me parecer "Fome"

E tudo isto nas "Barbas" do MY que está de férias :lol:
 
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