Specialized EPIC Comp 2009

ALNM

New Member
Gostei muito da tua análise e da forma como a escreveste; faz-nos sentir em cima da bicicleta. Quanto ao formato, é sempre dificil organizar uma análise. Optaste por um indice organizado pelas condições do terreno: a subir; a rolar; a descer ... Gostei mas, entre outros, ainda falta reportar em pormenor o comportamento em subidas fortes e de relevo acidentado. É uma situação em que a cumplicidade do sistema de amortecimento traseiro com a suspensão da frente é determinante na eficiência da pedalada. Mas claro que continuo à espera de mais capítulos ...

Mas, para já, tenho algumas dúvidas. Antes de as expôr explico o meu interesse: tenho uma Stumpjumper FSR Carbono e hoje questiono o interesse dos brain. Ou seja, não discordo do interesse, mas gostava que fosse mais bem fundamentado. É que, no fim de contas, não consegues ter o brain (no meu caso os brains – 3 a contar com o meu) regulado para todas as condições que vais encontrar ao longo do teu percurso. Ainda por cima o(s) brain(s) está longe do alcance para ser reajustado em andamento. Para mim, o verdadeiro brain surjirá quando o controle estiver à mão (já agora electrónico :ideia:...).
Agora as dúvidas:

1
O triângulo traseiro da Epic 2009 (incluindo a posição do amortecedor) é diferente do da Epic 2008, pelo que a força exercida nos pedais se transmite de maneira diferente ao amortecedor. Por isso é de esperar que a resposta dinâmica do sistema de amortecimento traseiro às variações da força exercida nos pedais seja efectivamente diferente. Mas o brain é exatamente igual ao anterior? (já procurei mas não encontrei resposta), isto é, as diferenças que apontas são apenas devidas ao novo desenho do triângulo traseiro?

2
Mikka Salo said:
epic 2009 - a bike lê e "interpreta" quase por completo as forças exercidas pelo rider - forças superiores, não abrindo o amortecedor. Ou seja, qualquer input diferenciado de força nos crenques não tem qualquer influencia no amortecedor! Actua tal e qual como uma semi-rigida!
Não percebo: a nova Epic não responde a variações rápidas da força excercida nos pedais? Ou queres dizer que é menos sensível do que a de 2008? Se sim, será devido ao novo desenho do triângulo? (é a única explicação que encontro).

3
Mikka Salo said:
... Sempre que tem um impacto inferior, a válvula dispara e compensa de imediato o primeiro impacto. Em pé comporta-se da mesma maneira!
Mas o brain não responde a forças superiores a uma determinada?

4
Mikka Salo said:
É que a velocidade de leitura da frente é exactamente igual à velocidade da leitura da traseira, o que faz com que esta se apresente completamente neutra em qualquer situação!
Isto é o que a Specialized reclama ter conseguido ao integrar a FutureShock com o amortecedor traseiro no sistema TSI (Total Suspension Integration). Cada um pode ser regulado por forma a se igualarem as curvas de reposta (Força versus curso): Note how the front and rear suspension respond almost identically to bumps. This is not a coincidence. Spring and damping rates are matched to one another, giving the rider the control and confidence of an integrated bike with that connected “feel”.
Estarás tu a dizer que se consegue isso com uma suspensão independente (não FutureShock)?! Isso é um “tiro” no sistema TSI...

5.
Mikka Salo said:
É uma bicicleta que não se intimida de fazer linhas de trialeira a direito, porque apresenta uma curva de progressividade muito acentuada, o que a impede de se fechar e "engolir" por completo os 100 mm de curso!
Mas a curva de amortecimento dada pela Specialized (ver abaixo) mostra uma resposta quase-linear com um gradiente pequeno ao longo da maior parte do curso, excepto no inicio e no fim do curso. Ou seja, o curso aproxima-se rapidamente do fim e só aí é que o gradiente da curva aumenta drásticamente. Por outras palavras: aproxima-se mais de uma rígida no inicio e no fim do curso; no resto (maior parte) do curso é muito “elástica”.
presentation1xd5.png


No fim, só acrescento uma opinião pessoal :eek:fftopic::
Mikka Salo said:
É uma bike feita para ser efectiva e ser abusada - para andar a fundo! Não a recomendo propriamente para alguém que faça um passeio recreacional de vez em quando! Existem outras opções bem mais em conta no mercado! Desculpem-me a sinceridade! :wink:
A maior parte dos consumidores de BTT (sobretudo os de maior poder de compra) não fazem competição, só fazem recreio. Se desaconselhas a Epic a esses, a Specialized vai falir ...

Parabéns pela bicicleta, muitas e boas voltas. Continua a actualizar a análise com bons relatos.
 

Mikka Salo

New Member
Boa tarde meus amigos!

Vamos lá ver se consigo esclarecer mais algumas dúvidas... relembro que a minha opinião está fundamentada na minha experiência/pedalada, e não unicamente em leituras. Aproveito também para puxar à vossa memória que as comparações que faço são com bicicletas specialized, nomeadamente a enduro sl expert e epic expert, ambas modelos de 2008!

Ora cá vai...

Como bom português, vou começar pelo fim... lol :p

Quando digo que esta bike foi pensada para ser efectiva e abusada, quero transmitir a todo o forum, que na minha mais sincera opinião, se eu quiser rolar confortavelmente, a ritmos médios baixos, aonde a performance seja passada para segundo plano, não escolheria esta bike, ou outra dentro da mesma gama (dou a exemplo a Merida 96, a Giant Anthem, etc.)! São bicicletas cuja alma é carregar a sério nos crenques e andar a top!

Mas isto não quer dizer que um excelentíssimo Sr. Dr. Eng. Arq. Director e Gestor XPTO :rotfl: que só passeia um fim de semana por mês não compre a Epic S-Works... De certeza que todos neste fórum já viram grandes máquinas nas mãos de pessoas que não as sabem "espremer", e pensaram que existia ali algum desperdício... já o senti (mea culpa), mas também sei que já o sentiram por mim (no DH, não é raro verem-se miudos com bicicletas de gamas de entrada/baratas e mal equipadas a "mandar na cabeça" a tipos como eu, com material topo de gama e bikes de 4000 €)!

Em suma, acho que não é por aí que a Specialized vai à falência ou vice-versa... já agora, não faço competição de XC! pelo menos até agora! :D

Vamos agora à outras dúvidas;

A tua questão pelos brain! Não é fácil esta... lol

Neste momento tens dois ou três tipos de funcionamentos de sistemas de amortecimento no mundo das bikes
suspensões inteligentes - tipo o brain (specialized) e as antigas forquetas FOX X (ambos os sistemas com válvula de inércia)
suspensões "indexadas" - c/ posições pre-definidas (bloqueio, pro-pedal ou modo tracção, totalmente aberta)
suspensões simples - com afinações de rebound e pré-carga

Dos três sistemas que enuncio, prefiro o primeiro, pois gosto muito pouco de andar a mexer na bike (nem que seja uma alavanca pequenina) desde que inicio a volta! Se reparares, faço destaque de não ter o Push Loc (agora sim o termo da Rock Shox) montado! A mesma opinião tenho dos apertos do espigão do selim neste tipo de bike... deve ser permanente para não se andar sempre no sobe e desce cada vez que iniciamos uma trialeira!

Mas em clara resposta à tua dúvida, julgo que a bicicleta se deve afinar para a totalidade do trilho que preconizas fazer, e não para aquele ponto mais tenebroso (subida ou descida)...

Dou-te um exemplo! Antes de cada prova de DH, afinava a bicicleta de acordo com o tipo de percurso que teria pela frente... Se era um DHU (Down Town) endurecia as suspensões e aumentava a compressão a alta e baixa velocidade, para que as mesmas não fossem sempre a trabalhar e a comer-me as poucas forças que tinha... e já agora aumentava ao rebound para que a bike não me cuspisse a cada vez que esgotava as suspensões, derivado das grandes pancadas/saltos para seco tão caracteristicos destas provas! Quando era DH (terra) tornava a bike mais sensivel, ou seja, andava com as compressões no mínimo (trabalhando apenas com a máxima para o caso de algum salto mais abusado ou a mínima se o percurso exigisse muito pedal) e o rebound mais rápido de forma à bicicleta ir sempre a ler e a procurar o terreno!

Na bike de XC, trabalho da mesma forma... se for fazer uma maratona de rolar, vou endurecer a bike e apertar o brain para ela responder a cada pedalada minha e aproveitar todo o meu esforço (sabendo de ante-mão que tenho curso para me safar)! Se for para a Serra da Freita, aonde grande parte dos trilhos são de alguma componente técnica, mantenho a mesma pré-carga do amortecedor, mas "desligo-lhe" ou diminuo o brain, ao mesmo tempo que aumento o rebound, para a bike permanecer controlada no caso de eu me esquecer de mexer em cima dela... Atenção, não aconselho ninguém a andar a mexer nas afinações durante passeios, porque o mais provável é esquecerem-se que alteraram alguns parâmetros e iniciarem descidas com forquetas bloqueadas... normalmente isto não dá bom resultado! Façam o trabalho de casa... e entendam que com este tipo de sistemas, o objectivo principal é a simplicidade de funcionamento! É o de vocês colocarem o vosso "brain" no trilho e poderem disfrutar ao máximo sem terem que rodar a tal alavanca ou carregarem num botão!

"... para mim o verdadeiro brain surgirá quando o controle estiver à mão (já agora electrónico)", por ALNM

Julgo que um sistema de amortecimento que te poderá interessar é o da SCOTT, patente nas Spark, Genius e Ransom, aonde através de uma alavanca consegues três posições distintas: bloqueio total, modo de tracção (parcialmente bloqueado e com curso suficiente para subida) e totalmente aberto para descer....

Mais interessante do que este (do ponto de vista da curiosidade, pois ao nivel de fiabilidade...) sistema, tens as bikes da BIONICON, cuja forqueta e amortecedor estão interligados internamente e através de uma alavanca no guiador, consegues alterar radicalmente curso e geometria de uma mesma bike!

Dúvida 1 - As diferenças que aponto são devidas a todo o redesenho do triângulo traseiro e consequente deslocação de massa para junto do eixo do centro de gravidade da bike! No entanto, devo alertar que todo o sistema de brain foi novamente redesenhado, sendo mesmo chamado de Mini-Brain!
No entanto, vou tentar encontrar documentação que valide a afirmação!

Dúvida 2 - O que quero dizer é que com as afinações que estou a rolar a suspensão não engole nem trabalha se tu carregares a fundo nos crenques! A anterior com a mesma afinação trabalhava nos primeiros impulsos, bloqueando de seguida! Daí ser similar a uma semi-rigida, pois quer vás em passeio quer vás a fundo o comportamento da traseira é sempre o mesmo (estamos a falar de forças aplicadas pelo rider/piloto)!

Dúvida 3 - Peço que reformules a pergunta... Não compreendo a questão! No entanto, a descrição que faço da bike quando se pedal em pé, foi em resposta ao António, num post anterior e quando me refiro que a suspensão se comporta da mesma maneira, é ao funcionamento global e não específico da pedalada em pé! A exemplo, se vieres a puxar em pé com o amortecedor bloqueado por acção do brain e apanhares um obstáculo, ela dispara a válvula de inércia.

Dúvida 4 - Não considero um tiro... mas também não o considero impossivel! Se formos a ver esta forqueta pode ser afinada de multiplas maneiras, em curvas de progressividade bem mais abrangentes que as do próprio FutureShock... Não te esqueças que para além de trabalhares com a pré-carga (Ar positivo) ainda tens a possiblidade de trabalhar toda a curva de progressividade com a câmara de Ar negativo. Logo, parece-me mecânicamente possivel aproximar, se não igualar o funcionamento do Future Shok... Lá que me digas que anda meio mundo com bikes mal afinadas....

Dúvida 5 - Não reconheço o gráfico que apresentas, mas também não o procurei...eheh :D Agora a sério... Não discordo do gráfico, a minha opinião deriva da afinação que trago! Estou convicto que me basta fechar mais o rebound para que ela comece a engolir mais curso, pois a velocidade de recuperação não consegue responder ao requisitado pelo terreno... E então se lhe tirar alguma pré-carga!
Deixo é uma dúvida... esse gráfico não é da stumpjumper? É que pelo quadro indicado...

Acho que ficou tudo mais ou menos respondido! Aguardo feedback ALNM! Boas questões! E já agora, parabéns pela bike que tens! Já experimentei a S-Works e gostei muito!

Cumprimentos para todos!

gonçalo
 

Picão

New Member
Boas!! :p :p

Fantástica analise... são topicos como este que fazem do forum um meio praticamente obrigatório para quem anda nestas lides... (agora chega de graxa)

Gonçalo eu tenho uma rigida de carbono, mais propriamente stumpjumper HT carbon de 2007, é praticamente igual ás de 2006 e 2008. Faço maratonas, xc por aí... acho-a muita rápida a rolar mas muito saltitona nas descidas perigosas, é preciso muitos bracinhos para a segurar... a subir porta-se como uma rigida que é.. :mrgreen:

Tenho um quadro apalavrado igual ao teu, é a cor que mais gosto de todas as de aluminio (pois a de carbono é proibitiva €€€€€) mas ainda estou um pouco indeciso. :-K :-K.

A minha bike está com 10,190g tenho umas slr e uma reba sl e era esse material que pretendia manter. Além do peso que para mim é algo relativo não sei o que tenho a perder ou a ganhar... pelos visto e pela analise que aqui fazes nas descidas ganho muito, e a subir em comparação com a minha?? o que me dizes??? será assim muito diferente??
 

ALNM

New Member
Olá.

Gonçalo, começando pelo princípio da tua resposta que era o fim da minha, não tenho nada a dizer. Penso que querias dizer que se trata de uma bicicleta para quem sabe o que ela vale. Percebo o espírito. Fui buscar uma discussão filosófica sem necessidade porque estou de acordo.

Quanto ao resto:
Mikka Salo said:
Mas em clara resposta à tua dúvida, julgo que a bicicleta se deve afinar para a totalidade do trilho que preconizas fazer ...
Concordo, embora às vezes me levante para re-afinar. Mas o que eu queria mesmo era encontrar uma argumentação fisicamente melhor sustentada que justifique as vantagens do brain. Mas Repara no que disseste:
Mikka Salo said:
... se for fazer uma maratona de rolar, vou endurecer a bike e apertar o brain para ela responder a cada pedalada minha e aproveitar todo o meu esforço (sabendo de ante-mão que tenho curso para me safar)! Se for para a Serra da Freita, aonde grande parte dos trilhos são de alguma componente técnica, mantenho a mesma pré-carga do amortecedor, mas "desligo-lhe" ou diminuo o brain, ao mesmo tempo que aumento o rebound, para a bike permanecer controlada no caso de eu me esquecer de mexer em cima dela... [
Se não conhecesses o percurso, como é que fazias? Eu esperaria que o “brain” (cérebro) soubesse decidisse. Não vou puxar pela discussão porque é :eek:fftopic:. Além disso, afinal, eu só ficaria esclarecido se a Specilaized deixasse de chamar brain àquele “controlador”. Mas depois teriam que explicar as suas vantagens de outra maneira.

Tens razão: devia experimentar a Spark ou a Genius. Mas eu não estou contra a Spec. Além de que estou a gostar (mesmo) muito da minha S-Works FSR ainda tenho muitos kms para andar. Sistema BIONICON? Não é o perfeito, mas talvez uma futura tecnologia venha a ter uma mistura do brain com esse botão. Não quero roubar protagonismo à tua (excelente) análise, mas quem não sabe o que é o sistema BIONICON estará neste momento a questionar-se:
http://www.youtube.com/watch_video?v=s8NMVSialP4
http://www.youtube.com/watch?v=s8NMVSialP4

:back2topic:Tens razão: o brain foi re-desenhado. E o amortecedor também: em http://www.specialized.com/bc/microsite/site.jsp?n=EpicEra, escolhe a Epic e clica em FSR&AFR – o amortecedor é novo, foi desenhado para ser mais pequeno e mais leve, mas para ter a mesma relação de compressão e o mesmo declive da curva de amortecimento.

Quanto às restantes dúvidas esclareceste-as, mesmo não tendo percebido uma. Penso que querias dizer que a Epic de 2008 era mais sensível a variações súbitas da carga: aumentavas subitamente a força nos pedais para fugir e o amortecedor regia de imediato, certo? = “trabalhava nos primeiros impulsos, bloqueando de seguida”. Na de 2009 isso não acontece. Não quero ser teimoso, mas está de acordo com a diferente posição do amortecedor em cada uma delas (e geometria do triângulo). Talvez a de 2008 não reagisse assim com uma suspensão menos sensível à frente, que não a deixasse afundar à frente aquando desse incremento rápido na pedalada. Após o primeiro impulso, ela bloqueava se estabilizasses a pedalada. Está coerente com a teoria.
Mas outra grande diferença de que eu não me lembrei e que afecta o atraso na resposta do amortecedor ao brain é a maneira como este está ligado ao amortecedor. Na Epic 2008 estava directamente ligado transversalmente, na Epic 2009 está ligado axialmente através de um tubo.

A curva que mostrei veio de um site da Specialized e eu pensava que era puramente qualitativa porque era utilizada num demo para explicar o funcionamento do sistema TSI: http://www.specialized.com/bc/microsite/suspension/suspension.html. Mas o gráfico está também em http://www.s-works.co.uk/s-works/s-works-technical.pdf. E tens razão: não é meramente qualitativo e refere-se à Stumpjumper. Contudo, servia para ilustrar o meu raciocínio: resposta linear na maior do curso com gradientes mais elevados no início e no fim do curso.

Fizeste-me puxar pela cabeça ... e ainda tenho de continuar mas noutros temas…
Parece-me sempre interessante procurar a explicação física para o comportamento da bicicleta. A análise fica mais objectiva, mais fácil de compreender e, sobretudo, constrói-se uma ferramenta de análise compreensiva. Porém, o relato que nos apresentaste estava claro e é talvez o melhor que se pode fazer. Gostava de continuar a ver novos capítulos, para eu procurar teorias.

Obrigado pelas respostas.
Abraço.

António

P.S.: a minha é a S-Works e já fechei o brain de trás completamente.
 

Mikka Salo

New Member
Bom dia a todos!

A ver se desta vez sou mais breve... lol 8)

Se não conhecesses o percurso, como é que fazias? Eu esperaria que o “brain” (cérebro) soubesse decidisse. Não vou puxar pela discussão porque é . Além disso, afinal, eu só ficaria esclarecido se a Specilaized deixasse de chamar brain àquele “controlador”. Mas depois teriam que explicar as suas vantagens de outra maneira.

Quando não conheço o percurso que vou fazer, tento informar-me junto de alguém que o conheça, até porque não tenho gps... e as duas vezes que fui à aventura com estes equipamentos deu raia (não havias trilho... :mrgreen:)!
Hipoteticamente, levaria a afinação que me agradasse mais e à qual estou mais habituado! Em principio, se fossem muitos km's a única coisa que faria era dar mais uns 2 a 3 psi's por pneu para aligeirar o rolamento!

Em relação ao nome "brain", concordo na integra contigo, pois de raciocínio o amortecedor tem muito pouco. Considero-o uma versão evolui(díssima) das válvulas de inércia das forquetas Fox X.

Quanto às restantes dúvidas esclareceste-as, mesmo não tendo percebido uma.

Percebeste sim senhor! :wink:

E agora em resposta ao picao...

Alguns dos meus colegas e amigos de pedalada rolam com bikes semi-rigidas em carbono similares ou mesmo iguais à tua... como é óbvio, e se compararmos pesos, fico logo a perder (se compararmos pesos entre riders, aí é que fico mesmo a perder lol :lol:)!

Mas para mim o peso não é tudo! Até porque, assim como em relação às afinações, os percursos são feitos de vários momentos - subidas, planos e descidas - e acredita que para formas físicas semelhantes entre riders, o desceres rápido e descontraído ou o tentar descer rápido a esforçar cada músculo que tens "acaba" com o espírito (e físico) para o que tiveres pela frente! Logo, isto vai reflectir-se na subida ou plano seguinte...

Falo-te da minha experiência... num dos passeios que fiz cá em Viseu (com 42 km e paragem a meio) saí com um grupo de pessoal que pedala um pouco mais do que eu e combinámos em irmos todos a "apertar"! Até ao abastecimento rolou-se, subiu-se bem e sobretudo houve descidas bem duras ao nivel de trepidação... muita pedra no chão! A verdade é que cheguei apenas com um colega (que por curiosidade anda bem mais do que eu), tendo conseguido 4 a 5 minutos de distância para o resto do grupo. Agrupámos de novo no reabastecimento e voltámos a rolar. A segunda parte era carrocel... Um constante sobe e desce! Resultado: O que ganhava a descer chegava e sobrava para descansar antes de entrar na subida seguinte, enquanto que os outros rolavam comprometidos durante todo o percurso! Logo, ainda fui a pedalar para casa... lol! 8)

A minha opinião pura e dura... Sim, vais perder alguma coisa a subir para uma rigida em questões de peso efectivo de bike! Mas como é óbvio, se mantiveres o peso periférico reduzido (as rodas e os pneus), a diferença vai ser pouca ou nenhuma, sabendo que a rolar, a descer e em qualquer trilho técnico vais sair largamente compensado! Uma coisa compensa a outra! Lembrem-se das provas olimpicas do XC de Atenas 2004! O Absalon na última descida do loop, ganhava segundos valiosos para os outros atletas, ou seja, os segundos são sempre valiosos, quer eles se ganhem a subir quer a descer!
Tudo depende do compromisso de cada um!

Acho que está tudo... Um abraço para todos!

Gonçalo
 

KoTaM

Member
..... Pessoal , só queria dizer que estou a adorar este " Mano a Mano " entre o Mikka Salo e o ALNM e os excelentes posts que estão a fazer , com fundamento técnico e já agora , em excelente português ( escrito e pensado ) ; Como estou comprador de uma nova bike lá pró fim de 2009 ( por causa do T€€€mpo ) , esta análise tem servido para eu tirar um curso expresso sobre a futura favorita portanto , continuem assim que o ppl do BTT fica bastante agradecido. :bompost:

1 abraço do BHKOTA
 

CCOELHO

New Member
Boas!

Gostaria se saber se achas os 100mm (frente e traseira) de curso suficientes?
Estou em dúvida quanto ao tipo de bike que vou comprar 100mm ou 120mm (Stumpjumper). Acho que ando +- no teu tipo de terreno, e não quero uma bike lenta.

PS: excelente análise

Abraço.
 

jorgegt

New Member
Tambem tenho a mesma dúvida que o CCOELHO em relação aos 100mm ou 120mm, mas aqui só resta mesmo fazer um testdrive e sentir no terreno, por nós proprios os prós e contras :twisted:, pena é que é dificil realizar esses testdrives e quando se realiza é só som topos de gama, que depois diferem ás maquinas que poderemos comprar, por motivos de€€€€ :mrgreen:.......falo por mim
Já agora, antes que me esqueça :bompost:.......não querendo ser "graxista", mas merece o elogio, pois os testes realizados pela imprensa portuguesa no ramo das bikes, não conseguem, na maioria, fazer um descrição tão pormenorizado, duma bike no terreno como aqui foi feito.....apenas a discrição da bike e componentes e mais nada :mrsock:
Parabens Mikka Salo
 

Picão

New Member
CCOELHO said:
Boas!

Gostaria se saber se achas os 100mm (frente e traseira) de curso suficientes?
Estou em dúvida quanto ao tipo de bike que vou comprar 100mm ou 120mm (Stumpjumper). Acho que ando +- no teu tipo de terreno, e não quero uma bike lenta.

PS: excelente análise

Abraço.

Tenho um amigo com uma stumpjumper (2008) com uma RL120, ele faz maratonas, XC e diz muito bem do curso, diz que para aquele quadro é o curso mais equilibrado e adequado, pois eu tambem já lhe tinha feito a mesma questão.

Obrigado Gonçalo pelos esclarecimentos...
 

Mikka Salo

New Member
Bom dia pessoal! Ou boa tarde... :D

Depois de mais um banho de lama pelas terras de viriato, vim ver como é que estávamos de posts...

Para quem questiona os 100 mm ou os 120 mm de uma bike...

A resposta, a meu ver, não é simples. Mais do que o tipo de trilho que se faz, o que é realmente importante é saber como é que nós gostamos de andar/rolar. E existem bicicletas para tudo dentro destes 20 mm de curso... A ver:

Specialized Epic - 100 mm de curso - bike de xc, conforme já tinha apontado - desce muitissimo bem para a sua "categoria" (ver posts anteriores), mas não deixa de exigir uma condução atenta, pois a geometria está apurad(íssim)a para garantir-nos posições favoráveis a subir, a rolar, a mudar de direcção em pendentes acentuadas, etc...

Specialized Stumpjumper - 120 mm - a denominada "trail" bike - é nesta categoria que se insirem as pretensões da maior parte dos btt"tistas", pois é uma "do it all"!.Todas as marcas têm apostado em grande para evoluir estas bicicletas, ao ponto de ser tão eficientes a subir como a descer, à custa de mais alguns euros... Nas outras marcas encontram a Scott Genius, a Trek Fuel EX, etc... Esta procura não é em vão...

Se repararem, quando alguém nosso amigo começa a andar e nós o integramos "à força" nos trilhos a que estamos habituados (com alguma componente técnica), ele vai, na maior parte das vezes, gostar mais de descer do que de subir... até ao dia em que tem a primeira queda ou que apanha um valente susto!

A partir daí vai sempre defender-se nas subidas, porque as quedas aí só "magoam" o ego! O óbvio é começar a aligeirar a bike, para melhorar a performance pessoal a subir e a rolar, enquanto que a descer deixam-se ficar sempre para último... Como a maior parte das pessoas, ningúem gosta de ficar para trás... e ter uma bike com geometria "apurada" para subir e sem peso para a colar ao chão nas descidas, não garante confiança a "rodos"... muito pelo contrário!

É aqui que as marcas de bicicletas e componentes têm intensificado os seus esforços... criar uma bike que suba (muito) bem e que garanta confiança a quem mais t(r)eme nas descidas! Em termos práticos, procuram garantir que mesmo que o "rider" congele as reacções por algum receio de queda, a bicicleta consiga superar o obstáculo por extra curso e geometrias mais abertas! Aquilo que eu costumo apelidar de... "a bike fez tudo sozinha" ou " dá um beijo À forqueta, porque se não fosse ela, estavas era a beijar o chão!"! :D

Logo, e na minha mais modesta opinião, a escolha é bem mais densa do que à partida se julga... tudo passa do compromisso que se pretende assumir ao comprar qualquer que seja a bicicleta ou componente! Explico-me dando-te um exemplo...

Ainda hoje fui andar com um amigo meu que tem uma Stumpjumper FSR S-Works 2008, com a montagem de origem... o bike dele, mesmo sendo uma trail bike, pesa menos 800 gr do que a minha! Só nas rodas ele ganha-me logo 400 gr! A falta de peso periférico compensa-o nas subidas mas o facto de ter uma frente mais alta e um ângulo de direcção mais aberto obriga-o a posicionar-se de forma mais exigente no selim, esforçando outros partes do corpo para além das pernas! Pelo contrário, eu perco com o peso periférico (rodas mais pesadas) mas ganho em termos de geometria! Cabe a cada um de nós sabermos como é que devemos "apertar" connosco e com a nossa bike! E a verdade é que a maior parte das vezes, ele acompanhou-me sempre nas subidas!

A resposta do picao ao ccoelho é claríssima...com a stumpjumper o amigo faz tudo o que os outros fazem... E se calhar de forma bem mais cómoda e descontraída... e o que perde (secalhar) não são mais do que uns segundos no fim da subida....

Deixo-vos com a afirmação de um colega meu que tem uma Stumpjumper de 2007 e experimentou a semana passada a minha bike... "Nota-se que acelera bem mais depressa, mas tem que se pedalar na mesma para subir". É que ele adora a bike dele, e já está tão habituado a ela que, (embora a epic seja uma bicicleta "apurada" para subir), estranhou em demasia a exigência de abdominais e dorsais que a minha bike lhe exigiu! Sim, porque desengane-se quem julga que só se precisa de força de pernas...

E ainda vou mais longe... o meu amigo da Stumpjumper encomendou agora uma epic s-works de 2009... e ele é uma pessoa retraída a descer! A minha opinião é que ele vai gostar muito da bicicleta, mas não tanto como gosta da stumpjumper!

Desculpem-me ter vagueado na escrita, mas não gosto de "criar" falsas expectativas nas pessoas! Um conselho... não olhem só aos milimetros dos cursos das suspensões... lembrem-se que os ângulos de direcção, altura do movimento pedaleiro, afinação das suspensões, o ângulo do espigão do selim, etc. são bem mais importantes do que 100 ou 200 mm de curso!

Um abraço para todos e bom feriado!

gonçalo
 

ALNM

New Member
Como diz o Mika Sallo, não é só a diferença entre os 100 e os 120 mm. É toda a geometria. Na terminologia da Specialized, a Epic é uma “competitive bike” (tal como a Stumpjumper HT), a Stumpjumper FSR é uma “XC trail” (tal como a FSRxc). Vê a geometria de ambas na página da Specialized internacional e compara com a que tens actualmente. Assim poderás “imaginar” com mais facilidade as diferenças. De resto, só quem já andou bastante com as duas é que te pode dar uma opinião precisa. Senão, será sempre “uma no cravo, outra na ferradura”.

Eu comprei, no início da Primavera, uma Stumpjumper HT para fazer BTT (que dantes não fazia). Decidi participar em maratonas, mas cedo percebi que com uma HT não suportaria muitos treinos acima de 3-4 horas. Nessa altura pensei que trocar pela Epic não seria solução, já que a geometria não era muito diferente, com uma posição agressiva. Comprei então a FSR. Descobri rapidamente que me ensina a andar de BTT: é como se tivesse um piloto automático a ajudar-me nos percursos mais técnicos (que eu não dominava, de todo). É quase como diz o Mikka Salo: "a bike faz (quase) tudo sozinha".
Pensava que não seria uma bicicleta para subir. Mas enganei-me. Contudo, cuidado com a comparação de pesos. A minha FSR tem um quadro S-Works de carbono (com a Future-Shock) e foi montada por mim. Para chegar aos 10,220 kg foi necessário gastar muitos €€s. Sobretudo nas rodas, o que representa uma preciosa ajuda nas subidas. Uma Epic da mesma gama pode descer dos 9 kg.

Uma nota final: mantenho a HT e acho que nunca conseguirei deixar de andar nela. Volto sempre aos mesmos percursos onde venci o medo com a FSR e descubro que afinal não é a bicicleta que faz tudo sozinha…

Chegado a este ponto, acho que também eu não consigo dar uma opinião. Sobretudo porque não vos conheço. Mas se fosse eu a voltar agora ao princípio da história e se pudesse andar uns (muitos) anos para trás, compraria uma Epic. E se soubesse o que sei (e tiv€ss€ o que t€nho) hoje, comprava de seguida uma Enduro para me divertir. Teria ficado com duas bicicletas para fazer coisas diferentes.

E já agora, como será o comportamento da Epic Comp 2009 em terreno molhado e enlameado? Podias introduzir algumas comparações, sempre que sais com esse teu amigo da FSR S-Works. Enriqueces a análise da tua e satisfazes a (minha) curiosidade.

António
 

jorgegt

New Member
:clap: este tópico está fantástico, e não por falar apenas da epic, mas sim porque esclarece muitos pormenores sobre aquilo que difere de uma bike para outra, ou seja, o tipo de utilização, as geometrias, que curso necessário para aquilo que queremos fazer, etc, etc :hehe:
Pois é evidente que as bikes são todas diferentes, não só na própria marca(porque existem vários modelos distintos, para várias diciplinas), como em marcas diferentes, mas mais importante ainda, o mesmo modelo pode fazer bastante diferença, entre o topo de gama em relação á versão base. Quando fazemos um test drive numa bike cedida por uma loja, normalmente é uma topo de gama, e quando vamos comprar, dificilmente será uma igual(eu refiro ao meu caso :mrgreen:) então depois, como a bike trás uma suspenção mais modesta, umas rodas a condizer, o peso tambem não é o mesmo, etc, etc irá fazer alguma diferença(na minha opinião). :wink:

No entanto não é nada de grave pois o mais importante é o Quadro e o tipo de utilização que iremos fazer, porque de um topo de gama a uma versão base não vai ser uma diferença abismal, só de um modelo para outro é que isso pode acontecer.

Eu estou a acompanhar este tópico, porque gosto da epic, mas depois fiquei mais interessado na analises feitas á bike e todas as opiniões aqui feitas, que ajudam cada vez mais a perceber aquilo que procuro.

Continuação de boas pedaladas :D
 

Picão

New Member
Pois pois... eu tambem se pudesse comprava agora a epic sem vender a HT... mas infelizmente não posso... já agora alguem sabe o peso do quadro da epic do Gonçalo?

Para a semana vou fazer um test-drive na EPIC Maraton Carbon, depois faço-vos aqui a minha analise...

Sugestão:
Gonçalo podias era mudar o nome ao topico para um nome mais abrangente...
 

CCOELHO

New Member
Boas!

Obrigado Mikka Salo por mais um excelente comentário e à resposta à minha questão. Estava em dúvida entre uma bike mais racing ou mais polivalente, e sem dúvida que vou optar por uma trail (Specialized ou Trek).

Mesmo com uma Stumpjumper, alterando o guiador e avanço, conseguimos uma Bike mais racing.

Abraço.
 

ALNM

New Member
CCOELHO said:
Mesmo com uma Stumpjumper, alterando o guiador e avanço, conseguimos uma Bike mais racing.

Não ponhas um guiador recto na Stumpjumper FSR doh!!
Nem alteres a Stump para ficar parecida com a Epic. Eventualmente, poderás utilizar as mesmas cotas de referência a que estás habituado (altura do selim ao eixo pedaleiro, distância do selim ao guiador mantendo a regra de não permitir que o joelho ultrapasse a linha do peito do pé, etc.). Cada uma das bicicletas vale pela geometria que tem:
picture1ut6.png


Com a Stump ganhas a descer, perdes a subir. Mas o melhor desempenho da Epic a subir que o Mikka refere, atenua-se em pisos muito técnicos; assim como o melhor desempenho da Stump a descer aumenta quanto mais "complicado" for o piso.
 
Tenho um problema de coração :twisted:... Desde que vi a nova Epic e recentemente sempre que a vejo o coração acelera :roll:.
A razão diz-me que o ideal para mim seria comprar algo do género da Stumpjumper Fsr ( algo com +- 120 mm curso ) Porquê ? Penso ser o que mais se adequa aquilo que faço ( gosto de subir e não gosto de ficar p/ trás; gosto mais de descer e aí gosto de os deixar p/ trás ), as voltinhas que costumo dar. Depois consigo fazer uma montagem relativamente leve sem gastar muitos € :mrgreen:.
Ok dizem vocês... estás á espera de quê :roll:.
É o tal problema do coração 8), acho que foi amor á 1ª vista. Depois de ter lido, relido e trilido o post ( excelente por sinal, Obrigado Gonçalo ) começo pensar com os meus botões que se calhar não é má ideia...
Li aqui várias vezes que a Stumpy não está assim tão longe da nova Epic, vou tentar resumir os Prós e os Contras:
A Favor
Mais leve ( de origem )
Sobe melhor
Rola melhor

Contra
Desce pior
Mais desconfortável

É aqui que conto com a vossa ajuda, Vale a pena optar pela Epic ou devo pensar mais na Stumpy ???
Nos contras que escrevi o descer pior penso que poderá ser compensado com mais habilidade 8), agora no desconforto será mesmo assim !?
Gonçalo as minhas desculpas por tanta duvida, ocupação do "teu espaço" e ainda pedir-te para me dizeres algo mais de comparação da Epic com as outras Spc com que tens andado ( também tenho uma Enduro ).

Um Abraço

P.S.- referi o Gonçalo mas são bem vindas todas vossa opiniões.
 

baipomont

New Member
Olá a todos,
acrescento que estou a odiar este tópico, não pelas bicicletas nem pelas análises mas pelo simples facto de ter comprado "nesta época de saldos" a bike dos meus sonhos. :roll:
Pois, pois... em meados de Outubro chegou o meu quadro Epic S-Works 2008, vermelho e branco, e pelos vistos, face a estas análises, vou ter que fazer um "upgrade" a esse sonho e esperar que a S-Works de 2009 também "salde"... :cry:

Boa análise da Epic 2008, conseguiste transferir para texto aquilo que sinto nela. Continua a ser a bike dos meus sonhos, tanto pelo seu comportamento, estética e mística que representa. :)

Para "ajudar a complicar" entre Stumpjumper e Epic:
Apesar de ter tido sempre o "bichinho" da Epic na cabeça, deparei-me com a mesma dúvida na altura da compra. Estive quase a trazer para casa uma Stumpjumper, até que resolvi repensar.
Pensei em todas as vantagens e desvantagens que já descreveram acerca das duas, e o factor decisivo foi a quantidade de tempo que passamos a subir vs quantidade de tempo que passamos a descer.
Em média, fazemos tantos km a subir como a descer. Entretanto a subir vamos a 8, 9 ou 10 km/h mas a descer vamos a 30, 40 ou 50 km/h.
Então, em cada passeio vamos passar 4 ou 5 vezez mais minutos a subir do que a descer.

Face a isto procurei ter uma solução em que teria mais tempo de prazer :lol:, e que não compromete em descida, foi a EPIC !

Espero ter "ajudado a complicar" :mrgreen:
Boas pedaladas, Miguel Silva.
 
Miguel, ", em cada passeio vamos passar 4 ou 5 vezez mais minutos a subir do que a descer " bem visto não tinha pensado neste pormenor, no entanto vais "mais bem sentado" na Stumpy enquanto sobes ou a diferença não é assimtão grande ? Já vimos pelo quadro feito pelo ALNM que há diferenças, o meu problema é que não sei na prática em que é que se traduzem...

Um Abraço

Obrigado Miguel
 

levy

New Member
Os meus parabéns pela excelente análise efectuada à EPIC 2009.

e mais. Subscrevo! Acabo de trocar a minha EPIC 2003 com FOX F100 RLT 2006, Hayes El Camino2007 e restantes equipamneto de 2006 pela EPIC EXPERT CARBON 2009.

Até ver o único componente que mantive foram as rodas. Umas Mavic Crossmax ST.

De ínicio estava com imensas dúvidas quanto à SID, mas ainda sem ter feito muitos quilómetros, só consegui andar no Domingo, a primeira impressão foi a homogeneidade de todo o comportamento entre o amortecedor e a forqueta. Mias equilibrada.

O comportamento a descer... :) ...outra susrpresa.

Mas para acresscentar algo mais só com mais alguns quilómetros. Para já 5 *

Quanto aos curiosos do peso, a bike de origem está com 11,200, sem pedais.

O peso não alterou muito com as minhas rodas, pois tenho pneus pesados, Nobby Nic 2.1 atrás e continental Vertical 2.3 à frente. Sabem, ando em São Miguel nos Açores, e o que abundam por aqui são descidas muito longas e com muito calhau.

A partir de Janeiro, com Portalegre à vista, vou aligeirar os pneus utilizados. Com o tempo o meu objectivo é trocar espigão, avanço, guiador e selim e colocar a bike com menos de 11,0 kg (nem que seja 10,99p kg). é que jogo na equipa do Mikka Salo, dos 90 kg. e não se pode aligeirar muito...

Mais uma vez, Mikka Sal0, excelente análise/teste
 
Top