Deveria começar por dar os parabéns à Organização mas não começo assim.
Começo por dar os meus parabéns à Ana pela sua capacidade de sofrimento, independentemente de qual fosse a classificação ela estaria sempre de parabéns. Um beijo. Parabéns também para as outras concorrentes, era um percurso durinho.
É com muito prazer que subo ao pódio com estes amigos – Mário Pires e António Vaqueirinho - . Mesmo sendo dobrado por eles na parte final da prova, o que quer dizer que me deram uma volta
. Mas dizia eu que estes homens são uns verdadeiros atletas, dá gosto ver aqueles homens pedalar, quando me dobraram olhei para a cara de ambos e até me senti cansado
, ou se calhar até ganhei forças. É impressionante ver dois homens do escalão C a fazerem 3 horas colados e acabarem quase ao sprint, dobraram-me a 400 metros da meta, iam “possuídos” . É um prazer fazer parte desse pódio. (mas vou escolher melhor as provas)
para não vos apanhar mais
(brincadeira)
Armando (Onix) aquela máquina parabéns e faz menos deslocação de ar quando me dobrares porque me constipas. Já não me enganas mais quando deres palpites sobre a composição dos percursos. Então era só estradões?
Amigo José Rosa (Leiria) – Este homem que tem sido um dos meus competidores directos estava decidido a não me deixar ir embora para tentar a sua sorte, a coisa estava difícil, na 5ª volta deixei de o sentir na minha roda porque teve um pequeno incidente numa zona pouco difícil, daquelas que tendemos a descontrair, e já não mais me voltou a apanhar. As melhoras e boa prova na Maratona do Centro.
A Organização : Não preciso muitas palavras, EXCELENTE A TODOS OS NÍVEIS.
Percurso: muito bom, mas bom mesmo.
Claro que não gostamos de fazer subidas e não termos tracção mas havia alguma lama e nada feito. Aqui tenho dar a mão à palmatória, pedalar com uma desmultiplicação de 28x34 nestas condições é difícil!!!!!!!!!!
As duas descidas eram muito mas mesmo muito divertidas, tivemos muita sorte porque não choveu durante a prova e elas ficaram com aderência suficiente para podermos gozá-las a valer. Na realidade fiquei apreensivo na primeira volta quando a transmissão começou a ficar com muita lama. Sorte que com as passagens sucessivas dos concorrentes os trilhos começaram (milagrosamente) a secar.
As minhas desculpas (já o fiz pessoalmente) a uma das concorrentes (de costas não vi que era uma senhora – aliás ali não via nada), pelo uso de um termo menos próprio em determinada altura . A situação era delicada, era uma descida com “3 linhas de eléctrico” a da esquerda estava ocupada com um espectador caído -já tinha um braço ao peito e escorregou na lama – ao que se lhe juntava um fotógrafo que o tentava ajudar a levantar, do lado direito um (uma) BTTista com a bike à mão, restava o centro para eu e um amigo de “grande porte” que vinha na minha roda. As bikes nem sempre fazem o que queremos e era o meu receio. Eu peso 80 quilos, o meu perseguidos alguns 90 e a rapariga ia ficar toda amachucada.
daí o meu “sai daí se faz favor” mas dito de outra forma muito mais rápida
Parabéns a esta Organização e às gentes do Juncal.
Obs: pelo caminho senti muitas transmissões a fazerem sons muito estranhos (que todos conhecemos) e pensei “bendito lubrificante em massa-spray (para moto) com que tenho lubrificado a minha corrente nestas últimas provas mais húmidas”