7ª edição deste grande clássico do BTT nacional que é o Alvalade – Porto Côvo – Alvalade.
Mais uma edição com muito sucesso, prova disso os 400 e muitos bttistas que se encontravam presentes em Alvalade, e muitos mais estariam, não fossem as inscrições limitadas de forma a assegurar a qualidade deste evento.
Não sei como, mas este raid parece ser como o vinho do porto, simplesmente melhora de ano para ano!
Duas hipotses à disposição dos participantes, 60Km de grandes trilhos e muita curtição, e os 120km para quem gosta de doses bem reforçadas, assim se consegue agradar a gregos e a troianos.
Em termos de percurso, se no ano passado e em outras edições se dizia “mais areia? Só na praia!” este ano quase que podemos dizer “Areia, qual areia ?”. A marcação estava excelente, com fitas ao longo do percurso e placas indicadoras quando se mudava de direcção, só mesmo os mais distraídos e apressados é que se poderão ter perdido. Sinalização de descida perigosa e a presença dos bombeiros nesse local asseguravam que caso alguma coisa corresse mal a assistencia era imediata.
Muito importante, é o facto de o percurso ser sempre diferente, da parte da organização não foi apenas uma preocupação em reduzir os troços com areia, mas sim inovar e mostrar sitios novos. A zona da barragem, o “pipe-line”, e alguns km na fase final de regresso a Alvalade junto a um canal são apenas alguns exemplos que deslumbraram todos os que por aqui passaram.
Este é sem duvida um dos raids mais espectaculares em que participei, e continuarei a participar, aqui respira-se e vive-se o espírito do BTT, desde o participante que vai só por se divertir, aquele que vai como se fosse uma competição, há de tudo.
Ao contrário de muitas maratonas em que se fomenta o espirito competitivo, e existem prémios para quem faça os melhores resultados, neste raid fomenta-se a entre-ajuda e o simples prazer de pedalar por paisagens espectaculares. Muitos são os que se queixam que quando se chega a Porto Côvo ou a Alvalade, não há uma meta toda “catita” a receber os atletas e tempos cronometrados, no entanto eu sou da opinião que se a organização fizesse isso este raid só perdia, pois a tal entre-ajuda tem tendencia a desaparecer quando o nosso objectivo é sermos o melhor da nossa rua, da nossa terra, por isso concordo com este perspectiva da organização, aqui prevalece o que havia há 7 anos atrás aquando a 1ª edição: A essência do BTT!
Aqui podemos sentir o que os atletas de alta competição sentem, à medida que passamos nas localidades, as pessoas aplaudem e dão-nos icentivo.
Os abastecimentos, colocados a distancias correctas, são outro contributo para o sucesso deste evento. Peculiar, únicas e caracterizadoras deste raid, são as sandochas de carne assada, simplesmente espectaculares e deliciosas! Talvez a única falha em termos de abastecimentos este ano, tenha sido a ausencia de bananas, que são cruciais no combate às caimbras, de resto nada faltou, àgua, barrinhas, fruta, sumos.
Além da comida nos abastecimentos, podemos sempre contar com a vertente humana, quem lá está preocupa-se com os atletas, prova disso o chuveiro improvisado por um membro da organização em Vale de Agua que muito ajudou a quem por alí vinha sofrendo com o calor intenso que se fez sentir.
O balanço final desta 7ª edição deste magnifico evento é positivo. A nota negativa vai mesmo para o S. Pedro, e para a dose de calor intenso que nos deu, apesar disso as coisas correram bem, e os organizadores estavam bastante satisfeitos no final.
Para o ano lá estarei.
Luís Silva «Ludos»
Texto e Fotos: Luís Silva «Ludos»
Mais uma edição com muito sucesso, prova disso os 400 e muitos bttistas que se encontravam presentes em Alvalade, e muitos mais estariam, não fossem as inscrições limitadas de forma a assegurar a qualidade deste evento.
Não sei como, mas este raid parece ser como o vinho do porto, simplesmente melhora de ano para ano!
Duas hipotses à disposição dos participantes, 60Km de grandes trilhos e muita curtição, e os 120km para quem gosta de doses bem reforçadas, assim se consegue agradar a gregos e a troianos.
Em termos de percurso, se no ano passado e em outras edições se dizia “mais areia? Só na praia!” este ano quase que podemos dizer “Areia, qual areia ?”. A marcação estava excelente, com fitas ao longo do percurso e placas indicadoras quando se mudava de direcção, só mesmo os mais distraídos e apressados é que se poderão ter perdido. Sinalização de descida perigosa e a presença dos bombeiros nesse local asseguravam que caso alguma coisa corresse mal a assistencia era imediata.
Muito importante, é o facto de o percurso ser sempre diferente, da parte da organização não foi apenas uma preocupação em reduzir os troços com areia, mas sim inovar e mostrar sitios novos. A zona da barragem, o “pipe-line”, e alguns km na fase final de regresso a Alvalade junto a um canal são apenas alguns exemplos que deslumbraram todos os que por aqui passaram.
Este é sem duvida um dos raids mais espectaculares em que participei, e continuarei a participar, aqui respira-se e vive-se o espírito do BTT, desde o participante que vai só por se divertir, aquele que vai como se fosse uma competição, há de tudo.
Ao contrário de muitas maratonas em que se fomenta o espirito competitivo, e existem prémios para quem faça os melhores resultados, neste raid fomenta-se a entre-ajuda e o simples prazer de pedalar por paisagens espectaculares. Muitos são os que se queixam que quando se chega a Porto Côvo ou a Alvalade, não há uma meta toda “catita” a receber os atletas e tempos cronometrados, no entanto eu sou da opinião que se a organização fizesse isso este raid só perdia, pois a tal entre-ajuda tem tendencia a desaparecer quando o nosso objectivo é sermos o melhor da nossa rua, da nossa terra, por isso concordo com este perspectiva da organização, aqui prevalece o que havia há 7 anos atrás aquando a 1ª edição: A essência do BTT!
Aqui podemos sentir o que os atletas de alta competição sentem, à medida que passamos nas localidades, as pessoas aplaudem e dão-nos icentivo.
Os abastecimentos, colocados a distancias correctas, são outro contributo para o sucesso deste evento. Peculiar, únicas e caracterizadoras deste raid, são as sandochas de carne assada, simplesmente espectaculares e deliciosas! Talvez a única falha em termos de abastecimentos este ano, tenha sido a ausencia de bananas, que são cruciais no combate às caimbras, de resto nada faltou, àgua, barrinhas, fruta, sumos.
Além da comida nos abastecimentos, podemos sempre contar com a vertente humana, quem lá está preocupa-se com os atletas, prova disso o chuveiro improvisado por um membro da organização em Vale de Agua que muito ajudou a quem por alí vinha sofrendo com o calor intenso que se fez sentir.
O balanço final desta 7ª edição deste magnifico evento é positivo. A nota negativa vai mesmo para o S. Pedro, e para a dose de calor intenso que nos deu, apesar disso as coisas correram bem, e os organizadores estavam bastante satisfeitos no final.
Para o ano lá estarei.
Luís Silva «Ludos»
Texto e Fotos: Luís Silva «Ludos»