PSD Ganhou e agora ? o que dizer disto?

tinric

Super Moderador
isso ainda nem é de todo o pior... e quem comprou casa à pouco tempo, como eu em que se fala de cortarem a isenção do IMI... um gajo pensa e organiza-se para começar a pagar daí a 6 ou 8 anos e afinal agora lembram-se que já não é assim e todos pagam e já,...

isto é tudo uma cambada...
 
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cula_ru

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vou ter de começar a vender as bikes para pagar as dividas que esses C*** fizerem! vao mas é p a p*** que os pariu! :p
 

zykon

Super Moderador
A UE não pode deixar cair os países mais fracos economicamente como a Grécia e Portugal, porque de seguida começavam a cair os grandes, Espanha, Belgica, Inglaterra, e por ai fora.

A história do sub. de natal, eu até nem me importava de o dar todo, se fizessem alguma coisa de útil com ele claro.

Mas daqui por uns dois anos teremos novamente eleições para um novo PM. Passa rápido

A solução era muito simples. Era virarmo-nos para os nossos credores e dizermos: Não Pagamos enquanto não nos melhorarem as condições de financiamento.
São sempre os devedores que tem a faca e o queijo.
Os credores pouco ou nada podem fazer além de ameaças.
 

brejero

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Isso não é verdade, o que já lá vai é

(sub. de Natal - 0rdenado minimo) / 2 = já lá vai!

Correctissimo! Fui induzido em erro e percebi mal a coisa. Bem deixem é estar o sub de ferias intacto!
 

Mach 4

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Querem saber como chegámos até aqui e o que vai acontecer no futuro?

Aqui tem a resposta :

Crise nacional

"Creio que a maioria das pessoas ainda não
percebeu bem esta crise, e os economistas não estão a saber explicá-la com clareza.

É verdade, como se tem dito, que há uma 'crise nacional' e uma 'crise internacional'.
Mas, depois desta evidência, a confusão que por aí vai é enorme.

Comecemos pela crise portuguesa.

Trata-se de uma crise profundíssima, potenciada por três factos capitais:

O fim do Império, a passagem da ditadura à democracia e a entrada na União Europeia.

Tudo isso, que se pensava vir a ter um efeito benéfico na economia,
produziu de facto consequências devastadoras.


O fim do Império limitou-nos o espaço vital, cerceou-nos matérias-primas e mercados, diminuiu-nos política e psicologicamente.


A passagem da ditadura à democracia (com o seu rosário de greves, nacionalizações, perseguições, saneamentos, reivindicações laborais insustentáveis, etc.) destruiu boa parte do nosso tecido económico.


A entrada na União Europeia e a abolição das fronteiras pôs-nos em
confronto com economias muito mais avançadas, acabando de liquidar o
que restava da nossa débil capacidade produtiva.


A crise internacional é de outra natureza.
- Ela decorre da globalização e tem duas vertentes :

Por um lado, os produtos feitos no Ocidente começam a não ter condições para competir a nível global com outros produzidos em países (China, Índia, Coreia, etc.) onde os salários e as regalias laborais são muitíssimo inferiores.
Por outro lado, as empresas tendem a transferir cada vez mais as suas fábricas e serviços de Ocidente para Oriente - o que significa que no Ocidente vai aumentar o desemprego e no Oriente vai acentuar-se a procura de mão-de-obra. E, em consequência disso, no Ocidente baixarão os salários, acabarão muitas regalias sociais, numa palavra, será posto radicalmente em causa o tipo de vida que se fez nos últimos 50 anos.
No Oriente, pelo contrário, os salários tenderão a subir e o nível de vida crescerá.

Assim, a crise que hoje se vive no Ocidente é de natureza diferente das anteriores.

Antes, eram crises de crescimento do capitalismo dentro da sua área geográfica;

agora, a crise tem a ver com a globalização do capitalismo.

Repare-se que grande parte do planeta, que até pouco vivia fora do sistema capitalista, aderiu à sociedade de mercado: basta pensar nas adesões quase simultâneas da Rússia e da China para se ter uma ideia do abrupto alargamento da área do capitalismo nos últimos anos.

Os grandes grupos multinacionais, que antes estavam limitados a um determinado espaço territorial, hoje têm o planeta inteiro para instalar os seus centros de produção - podendo procurar os salários mais baixos, as melhores ofertas de mão-de-obra, as menores regalias dos trabalhadores. O planeta tornou-se um sistema de vasos comunicantes - onde, para uns viverem melhor, outros vão ter de viver pior.
Para certas regiões subirem o nível de vida, outras vão necessariamente perder privilégios.

Perante isto, perguntará o leitor:
o que poderemos fazer para inverter o estado das coisas?

Basicamente, não há nada a fazer.
Os factores que potenciaram a crise nacional são irreversíveis - e a globalização não vai andar para trás.
Assim, vamos ter de nos adaptar à nova situação, o que significa de uma maneira simples trabalhar mais e ganhar menos.

Os salários vão baixar (lenta ou abruptamente) entre 10 e 30%, os
horários de trabalho vão aumentar (com a abolição total das horas
extraordinárias),

o 13.º e 14.º meses vão ficar em causa, a idade da reforma também vai ser ampliada (para perto dos 70 anos),

o rendimento mínimo garantido vai regredir drasticamente, o subsídio de desemprego também vai diminuir, a acumulação de reformas vai ser limitadíssima.

Muitas 'conquistas dos trabalhadores' na Europa, obtidas no pós-guerra, vão regredir.

As leis laborais vão ter de ser flexibilizadas.

O sistema de saúde não vai poder continuar a gastar o que tem gasto.

Preparem-se, porque não vale a pena protestar.
O que não tem remédio, remediado está.

Dizia há dias, com graça, Ernâni Lopes, a propósito do subsídio de férias:
«Se dissessem a um americano: 'Para o mês que vem não trabalhas e ganhas dois ordenados', ele não acreditava».
Pois há muitos anos é esta a situação: não trabalhamos nas férias e recebemos o dobro.

Isto vai acabar."
 
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agirão

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Mach 4

Mereces-me todo o respeito, mas tenho a obrigação cívica de te dizer que deves ter cuidado com o que reproduzes/crias, sob pena de entrares em caminhos devastadores de princípios fundamentais para a dignidade. A primeira parte deste texto poderia ser ofensiva para muita gente, bem como algumas outras deambulações, não tivessem elas laivos de gratuitidade. Entende-se, na primeira parte, conceitos lesivos para com outros povos e um que é absurdo nos tempos que correm - o conceito de império!

Desculpa, mas vou ficar por aqui...a meio, desisti de escrever o que entendia por bem expressar!

Um abraço!
 

zanetti

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Isto e um flagelo que nao tera fim ,portugal vai ao fundo ,isto deriva de especulaçao ,de asfixia aos paises com a mesma moeda mas com um tecido empresarial fragil,um sistema bancario vergonhoso e com um indice de corrupçao elevadissimo,aliando um despesismo exacerbado do estado ,o facto de o mesmo ser o maior empregador do pais ,estarmos na cauda da europa ,sermos da periferia e dos mais frageis ,sermos um alvo apetecivel a abater ,mercados que so visam especulaçoes ,lucros incontrolaveis ,interesses instalados ,uma uniao europeia descaracterizada com um hitler feminino que se faz passar como lider daquilo que nao e ,e a gestao ruinosa de governos sucessivos e de nos cidadaos que gastamos alem do que ganhamos ,levaram nos ao fundo ,so acabara com um perdao da divida ou com portugal fora da uniao europeia e fora dos mercados .
 

NewbieBTT

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Tudo tem solução. Só que ninguém está para isso mesmo o povo. A solução é fácil, não pagar, sair do euro e da CE. Voltar ao escudo e voltar ao sector primário sem restrições de produção, tornar Portugal a china da Europa. Mas isso iria acabar com as viagens ao preço da chuva, em vez de um BMW na garagem muito provavelmente voltar a um UMM na garagem para toda a família.

Contínuo a não conseguir perceber o raio da política de terem deixado a china entrar na Europa. A Alemanha conseguia produzir quase ao mesmo preço com uma maior qualidade.
 
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Mach 4

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agirão,

Com todo o respeito que me mereces, se não concordas com o teor de alguma passagem, terás de te queixar ao autor do texto, que por acaso é um especialista nesta matéria.
Para mim ele não disse uma única mentira. Limitou-se a constatar factos, comprovados pela nossa actual conjectura. Durante a hegemonía do império houve muito desperdício, esbanjamento do tesouro. Sim, tivemos um império, com mercado de escravos e por ai além. Tivemos colónias e muitas histórias que ninguém gosta de lembrar. Mas ninguém pode jamais alterar o rumo da história. Foi assim que se passou e temos de perceber onde reside a origem da nossa actual situação. Só com estes "flashbacks" é que delineámos uma linha fidedigna do que fomos e o que somos agora. Não existe contestação possivel quanto a isto, a não ser que consigas refutar estes factos na integrâ, porque de outro modo a tua observação não faz o minimo sentido.
Acredita, sim, é nessas sábias palavras, que estão a encontrar um pouco da sua veracidade um pouco todos os dias.
Desculpa, mas não vale a pena justificar o óbvio, e contra factos não existem argumentos.
 
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agirão

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Mach...

Claro! A escravatura, o desrespeito e outras coisas que tais é que fazem sentido...!

Sabes uma coisa!? Já vi de tudo um pouco na vida e, de especialistas, começo a ficar um bocado farto! Até podem dizer que a Terra é redonda, que há sempre a hipótese de contestar e dizer que é um pouco achatada nos pólos! E, as evidências são, sempre, o mais complicado de explicar! Por isso são isso mesmo, evidências!

Para dizer coisas sem sentido também há que ter ciência, pois ter sentido poderá cair na trivial costumeira de ser o sentido do disparate e do seguidismo! Percorrer, depois de encontrar, outros sentidos, é obra para persistentes e aventureiros! Vão-nos desbravando caminhos, com as vicissitudes que a aventura tem e, mais tarde, outros usufruirão dessa árdua tarefa, nem que seja percorrendo-os na poltrona de uma limousine com vidros fumados e ar climatizado, com motorista e assistentes de bordo, preferencialmente bonitas e elegantes! É como construir uma estrada! Uns soam as estopinhas cavando e escavando ( a palavra até parece "escravo"...), calcetando e alcatroando, bebendo de tempos a tempos e comendo o pão que o diabo amassou, outros percorrem-na do modo indicado atrás, mesmo que não paguem a portagem!
Para haver escravatura, é necessário (forçoso e penoso) haver escravos! Para haver impérios é necessário haver submissos! Para haver factos é necessário haver contradição (dialéctica oblige)! Para haver histórias de colónias que ninguém quer lembrar é preciso haver genocídio ou racismo! Para haver história, é necessário fazê-la! Tenho familiares (tive) que a fizeram...Deixaram-me a memória, a responsabilidade de lutar para que muitas coisas não se repitam, sobretudo as que colocam em causa a dignidade humana, custe o que custar! E, aqui, não regatearei a luta, pois a memória dos que me a deixaram é-me muito cara! Tentarei (com as minhas tamancas de pau, como dizia Meu Pai...) contribuir para um mundo melhor, nunca o tentando mudar, apenas melhorar, sem que ele alguma vez me mude, apenas me melhore!

Um abraço, Amigo...ou muitos!
 

Mach 4

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[...] contribuir para um mundo melhor, nunca o tentando mudar, apenas
melhorar, sem que ele alguma vez me mude, apenas me melhore![...]

Belas palavras...
Já agora, sabes quem teve essa visão?

Martin Luther King.

Sabes o que é que lhe aconteceu?

Os tempos mudaram, as leis também. A ganância engoliu os valores morais á muito e devora implacávelmente todos aqueles que ousam abrir as portas á verdade.
Na net, nos jornais, nas televisões e na rádio, basta acompanhares as noticias para obteres respostas credivéis ao texto que transcrevi. E isto todos os dias.
Até percebo a tua filosofia, que usas para rematar algumas das tuas observações mais interessantes...mas não passam disso, de interessantes, numa altura em que o "ferro e o fogo" é que vão ditar o futuro da Europa e do euro. Cometemos muitos erros, nós como nação, e nós como país membro da CEE. Neste momento já existe muita gente a dizer que parecemos escravos da Comissão Europeia. Ainda hoje apelidaram Portugal como sendo um país de LIXO.
O que tens a dizer disto? - Amanhã vais para a rua manifestar o teu desagrado?

Muito trabalho, muitos direitos e muita esperança se perderam em poucos anos. Se vislumbras um bom futuro para o teu país, num futuro próximo...enganas-te.
Se pensas contribuir para um mundo melhor então garanto-te que daqui para a frente terás mesmo de ir para a rua e lutar, e até mesmo sujar as tuas mãos...isto se realmente quiseres preservar a tua dignidade e honrar os teus antepassados.
A história faz-se com luta. Neste momento os portugueses estão mais interessados numa outra luta, que consiste em medir o seu orçamento para ver qual é que vai ser o seu destino nas férias que se aproximam.
 
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agirão

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O destino das férias não me preocupa! Entendo que outros o tenham como mira, é legítimo!

Contribuo para a mudança possível como educador, focando os valores morais e éticos (mesmo deontológicos, atrevo-me a abordar) a quem me rodeia, sobretudo se seres em formação como os meus alunos. E, sempre assente na prática dos mesmos. Tento ter o equilíbrio suficiente para não ser apanhado na ratoeira do "Mas o stôr também fez...!", ao respeitar o bom-senso e o civismo.
Neste momento em que nos chamam o que querem, só aceito se quero! Imagino que, unidos pelo ideal de nação e de povo, podemos sair da crise em que nos metemos...TODOS! Uns de forma activa pela governação e pela prática do impossível, outros passivamente pela aceitação tardia da verdade. Ficar quieto não ficarei!

Ir para a rua foi em tempos! Agora, passada a barreira dos cinquenta, já posso ter a tranquilidade do capitão do barco que vai para o fundo com ele mas tudo faz para que não vá! A sua pele confunde-se com o convés! Quando ambos forem submersos, não voltarão à tona de água! Mas, até ao lavar dos cestos é vindima...

Ser comparado a Luther King é uma honra, passe a modéstia da comparação, face ao Grande Homem que foi, é!

Já o poeta dizia "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança, mas outra mudança é feita de mor espanto...!" Mudar com inquietude não envergonha, apenas dá trabalho, mas muita vontade...muita, mesmo que sejam mudanças só interessantes (interessantes no sentido de interessarem, de serem necessárias, não meramente curiosas).

E, o futuro que vislumbro para o meu (nosso) país terá que ser melhor do que o presente! Para isso há uma atitude - lutar abnegadamente, com os sacrifícios que isto acarreta, para os vindouros (que já cá estão) não paguem pelas nossas asneiras e nós, em atitudes conspirativas e emotivas, de cabeça enfiada na areia, continuemos a criticar gratuitamente e conspirativamente. É necessário lutar para melhorar! Depois, se houver tempo, haveremos de condenar os culpados, se não também nós!

PS: Obrigado por estes pequenos intervalos nas minhas sessões de estudo noite fora, à espera da manhã para, depois de ir correr um bocadinho, ir trabalhar com a mesma vontade de sempre!
 
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Mach 4

New Member
agirão,

Um bom tópico para tu deixares a tua opinião seria este :

http://www.forumbtt.net/showthread.php/34745-Afinal-qual-é-o-problema-de-Portugal

Lutar sózinho é sempre muito diferente de lutar em conjunto.
Estámos a lutar por um castelo de cartas num túnel de vento.

A questão é se alguém está disposto a lutar somente pelo nosso País ou se pela Europa (o conjunto em si).

E já agora informação de última hora - Itália já está em zona vermelha!!!

Next?
 

cula_ru

Member
só uma coisa ou duas...
Porque é que estamos a gastar mais do que aquilo que produzimos?
Para onde é que está a ir o dinheiro, e para onde vai o dinheiro da "ajuda" do FMI?
A quem estamos a dever dinheiro?
Porque é que temos de ser nós a pagar?


PQP...
 

oliana

Active Member
Passei por este tópico de má vontade, porque já estive noutro parecido e até fico mal disposto com com as mentalidades fraquinhas de alguns users.
Então o voto não serve para nada? Vocês têm bem a noção do que dizem. Morreu e morre muita gente por esse direito e dizem coisas perfeitamente estupidas como essa. Vamos abdicar do voto e de seguida o direito á opnião contraditória em qualquer espaço publico, incluindo tv e rádio.
As coisas não mudam porque 50% da população não o usa. São esses os verdadeiros culpados da mer.. ser a mesma.
Foi com mentalidades como esta que conseguimos os direitos que temos após 25 abril 74? Ou acham que antes era melhor?
No outro lado nem responderam e aqui tambem acredito que não.
 

cula_ru

Member
Não tenho nada contra o 25 de abril mas acho que neste momento estamos a precisar doutra revolução.
os politicos e toda esta cambada de especuladores de mercado e capitalistas e outras coisas que mais deviam ser todos julgados pelas mãos do povo.
era tudo alinhado e pendurado com a corda ao pescoço e deixá-los espernear e pedir socorro, tal como eles fazem aos pobres. metem-lhe a corda ao pescoço e sugam até ao osso...
aiai
 
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