Por trilhos de Folgosinho, Serra da Estrela.
- Thread starter DiogoG
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Depende da meteorologia. Este Inverno a neve ainda vai voltar, agora quando...
No natal estava uma bem fixe, ainda nos divertimos bastante. Além de conferir aquele aspecto único aos single-tracks (podes ver umas fotos lá para trás), ainda promove a escolha de novas linhas e obriga a largar mais os travões para não haver surpresas
.
E como estava com gelo por baixo tornava sempre as subidas mais desafiantes, pois os movimentos não podem ser bruscos e claro... nos saltos não se sabe bem onde está a recepção!
No natal estava uma bem fixe, ainda nos divertimos bastante. Além de conferir aquele aspecto único aos single-tracks (podes ver umas fotos lá para trás), ainda promove a escolha de novas linhas e obriga a largar mais os travões para não haver surpresas
. E como estava com gelo por baixo tornava sempre as subidas mais desafiantes, pois os movimentos não podem ser bruscos e claro... nos saltos não se sabe bem onde está a recepção!
Domingo foi dia de juntar as tropas para mais umas voltas pelos trilhos de Folgosinho. Tínhamos como objectivo registar a versão mais curta de um passeio a realizar num futuro próximo. Os trilhos já eram bem conhecidos de todos nós e desta vez ainda encontrámos o manto branco da neve a tapar algumas das zonas de maior altitude.
Aqui fica o registo fotográfico:
Quem tiver interesse em pedalar por estas bandas pode reservar o fim-de-semana de 16 e 17 de Abril. Brevemente poderão encontrar mais detalhes na área de promoção de eventos.
Abraço!
Aqui fica o registo fotográfico:
Quem tiver interesse em pedalar por estas bandas pode reservar o fim-de-semana de 16 e 17 de Abril. Brevemente poderão encontrar mais detalhes na área de promoção de eventos.
Abraço!
Jakim da Horta
New Member
PedroTenreiro
Active Member
E ninguém me avisou...
Parece que é desta que temos de ir até Oliveira do Hospital! Vamos lá ver se conseguimos mobilizar a malta...
Já sabes como é Pinto: menos ou mais, no fim-de-semana há sempre quem esteja pronto para andar. Não apareceste para a pedalada mas à morcela já não falhaste.. desculpas!
Abraço
Já sabes como é Pinto: menos ou mais, no fim-de-semana há sempre quem esteja pronto para andar. Não apareceste para a pedalada mas à morcela já não falhaste.. desculpas!
Abraço
PedroTenreiro
Active Member
Mas p a próxima, avisem a malta aqui no sitio próprio p isso...
Quanto a morcela, não falhei... para pagar.
Quanto a morcela, não falhei... para pagar.
Jakim da Horta
New Member
Fernando, Pedro e Diogo... enviem por PM os vossos e-mails, para um gajo socializar no MSN ou Facebook
Abraço
Abraço
Foi sem dúvida mais um daqueles grandes dias de pedaladas!
A neve então, foi cereja no topo do bolo!Pena que a tracção em certos pontos não tenha sido a ideal
Temos que ver, combinar bem a coisa para ver se damos um salto até Oliveira no dia 20, em princípio deverá haver receptividade do pesssoal.
Pinto, quanto ao se avisar o pessoal "aqui no sítio", torna-se complicado quando as coisas são combinadas na madrugada anterior, como o Fernando diz, com mais um ou menos um aqui pedala-se sempre, é uma questão de também ires perguntando!
Cumprimentos
A neve então, foi cereja no topo do bolo!Pena que a tracção em certos pontos não tenha sido a ideal
Temos que ver, combinar bem a coisa para ver se damos um salto até Oliveira no dia 20, em princípio deverá haver receptividade do pesssoal.
Pinto, quanto ao se avisar o pessoal "aqui no sítio", torna-se complicado quando as coisas são combinadas na madrugada anterior, como o Fernando diz, com mais um ou menos um aqui pedala-se sempre, é uma questão de também ires perguntando!
Cumprimentos
Para quem visitar este nosso tópico e por algum motivo esteja interessado em visitar a nossa zona podem visitar a "Promoção de Eventos" aqui do Fórum, "1º Passeio BTT B.V. Folgosinho", muitas das imagens que encontarem pelo tópico são pontos de passagem do percurso a realizar!Acreditem que vale a pena...
As aventureiras incursões nos territórios do DH verificados no passado fim-de-semana, tal como comprova o vídeo postado um pouco mais atrás, contrastam com o rumo tomado no inicio da semana, dias em que se verificou o regresso à normalidade, aos territórios do XC, o passado dia 9 assim o comprova, foi o dia em que decidi atacar o “Monte de S. Tiago” um monte carregado de misticismo, pico sobranceiro a Folgosinho, situado a 1498m de altitude, é dos poucos “picos” existentes na Serra da Estrela, característica que lhe dá especial realce, não fosse a Estrela uma “Serra de Planalto”.
A saída deu-se de Folgosinho, o rumo tomado foi em direcção à Portela, o “destino a atingir”, esteve sempre presente ao olhar na maioria do percurso, aos poucos ia ficando mais perto.
A acessibilidade é terrível, a inclinação, as pedras, os buracos são tudo obstáculos que dão razão a quem diz que “chamar a isto caminho, é o melhor elogio”, durante cerca de 3Km foi sempre assim.
É numa zona do percurso menos acidentada, e já num patamar superior, que voltamos a estabelecer contacto visual com o nosso objectivo, contudo, desta vez os papeis trocam-se, se até aqui víamo-lo sempre na perspectiva de”baixo para cima”, desta vez vemo-lo de “cima para baixo”, a capela existente no cume tornam-no inconfundível, após uma rápida descida, foi hora de partir à descoberta da “vereda” que dá ligação ao cume, escusado será dizer que se encontrava praticamente “tapada”, razão pela qual a última fase do percurso foi feita inevitavelmente com a bicicleta às costas.
Apesar do esforço, o sacrifício vale bem a pena, a chegada ao cume é reconfortante, daqui obtêm-se uma das vistas de maior alcance do país, em dias limpos, o horizonte parece não ter fim, são 360 graus de puro “encanto visual”, é de longe um dos meus locais de eleição, quem passa não fica indiferente. No cume existe uma pequena capela em honra de S. Tiago, foi construída em 1937, reconstruída em 1966, não conserva ao imagem do apóstolo que lhe dá o nome, esta encontra-se na Igreja Matriz de Folgosinho a salvo das intempéries e de “mãos duvidosas”.
A vista sobre Folgosinho é avassaladora, ei-la "emoldurada" por um quadro VAG Slamon!
O regresso a Folgosinho fez-se no percurso inverso, no entanto houve tempo para uma passagem pelos “Ferreiros”e “Campo Redondo”, um pequeno desvio para completar os 30Km!
Cumprimentos e boas pedaladas!
A saída deu-se de Folgosinho, o rumo tomado foi em direcção à Portela, o “destino a atingir”, esteve sempre presente ao olhar na maioria do percurso, aos poucos ia ficando mais perto.
A acessibilidade é terrível, a inclinação, as pedras, os buracos são tudo obstáculos que dão razão a quem diz que “chamar a isto caminho, é o melhor elogio”, durante cerca de 3Km foi sempre assim.
É numa zona do percurso menos acidentada, e já num patamar superior, que voltamos a estabelecer contacto visual com o nosso objectivo, contudo, desta vez os papeis trocam-se, se até aqui víamo-lo sempre na perspectiva de”baixo para cima”, desta vez vemo-lo de “cima para baixo”, a capela existente no cume tornam-no inconfundível, após uma rápida descida, foi hora de partir à descoberta da “vereda” que dá ligação ao cume, escusado será dizer que se encontrava praticamente “tapada”, razão pela qual a última fase do percurso foi feita inevitavelmente com a bicicleta às costas.
Apesar do esforço, o sacrifício vale bem a pena, a chegada ao cume é reconfortante, daqui obtêm-se uma das vistas de maior alcance do país, em dias limpos, o horizonte parece não ter fim, são 360 graus de puro “encanto visual”, é de longe um dos meus locais de eleição, quem passa não fica indiferente. No cume existe uma pequena capela em honra de S. Tiago, foi construída em 1937, reconstruída em 1966, não conserva ao imagem do apóstolo que lhe dá o nome, esta encontra-se na Igreja Matriz de Folgosinho a salvo das intempéries e de “mãos duvidosas”.
A vista sobre Folgosinho é avassaladora, ei-la "emoldurada" por um quadro VAG Slamon!
O regresso a Folgosinho fez-se no percurso inverso, no entanto houve tempo para uma passagem pelos “Ferreiros”e “Campo Redondo”, um pequeno desvio para completar os 30Km!
Cumprimentos e boas pedaladas!
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Dando continuidade à jornada épica do dia 9 de Maio (“A conquista de S. Tiago”), a passada quinta feira dia 12, foi palco de mais um dia de pedaladas pela “Estrela”, contudo, a “etapa” do dia seria bem mais longa e morosa, o alvo a atingir encontrava-se bem identificado, o “Vale do Rossim”, lagoa artificial situada no extremo sul do concelho de Gouveia, em pleno maciço central a 1437m de altitude.
A primeira parte do percurso é feita pelo mesmo caminho que me levou a “S. Tiago”, a daí não me ir alongar muito sobre ela, a descrição está feita um pouco mais atrás. Desta vez dirigi-me em direcção à Santinha local onde existe um, velho posto de vigia (actualmente ao abandono) situado a 1594m de altitude, é aqui o ponto mais alto do percurso, para terem uma ideia da dificuldade em aceder ao local, a saída fez-se de Folgosinho (933m de altitude), em apenas 7,5km ganha-se 627m em altitude, a inclinação média é de 8.3%, isto nos “caminhos” que mencionei anteriormente.
A Santinha marca o inicio de um vasto planalto que se estende em direcção ao maciço central conhecido por “Malhão”, a paisagem é quase lunar, a vegetação rasteira impera, apenas as cores primaveris das “urzes” e “tojos “ sobressaem.
É no “Malhão” que se encontra um imponente edifício abandonado dos antigos serviços florestais conhecido por “Casão”. Da frontaria há a realçar o trabalho realizado na pedra, rezam as crónicas que terá sido um cinzel folgosinhense a realiza-lo.
Após a travessia do “Malhão”, entramos numa nova fase do percurso, desta vez em alcatrão, é sempre assim até ao Vale do Rossim. O Vale do Rossim, situa-se a uma altitude média de 1437m de altitude, antes da construção da barragem constituía uma das melhores pastagens de altitude do concelho de Gouveia, é aqui o “berço” do Rio Alva.
A paragem seguinte foi feita em outro “berço”, desta vez o do Mondego, o “Mondeguinho” situa-se a 1425m de altitude, aqui nasce o Rio Mondego, por entre penedos graníticos rodeados por torgas , piornos e tramazeiras, é aqui que inicia o seu percurso de 227 Km até à Figueira da Foz.
Apenas abandonei o alcatrão junto à Pousada de S. Lourenço, edifício situado na encosta Norte de Manteigas, que lá no fundo, tendo o vale glaciar do Zezere como companhia, dá razão ao porquê de se auto-intitular “coração da Serra da Estrela”.
Segui em direcção ao Parque de Campismo do Covão da Ponte, até lá foi sempre a descer, pelo meio mais um troço em alcatrão.
De novo na zona de Folgosinho, a capela da Sra. da Acedasse foi o destino que se seguiu, após cruzar-me novamente com o Mondego (que em poucos Km's engrossou bem o seu caudal, diga-se) parti em direcção à mata do “Pigarço”, “Feiteira”, contornei o” Monte de S. Domingos” e desci para Folgosinho através dos viveiros florestais.
Feitas as contas, foram 62Km's de comunhão com o Parque Natural da Serra da Estrela, onde os aspectos que tornam a Estrela única estiveram sempre presentes refiro-me às florestas, à altitude, à montanha, aos monolítos de granito, às lagoas, aos rios, paisagens luxuriantes...Aconselho vivamente, foi dos percursos que mais gozo me deu fazer.
Para repetir, sem dúvida!
Cumprimentos e boas pedaladas!
A primeira parte do percurso é feita pelo mesmo caminho que me levou a “S. Tiago”, a daí não me ir alongar muito sobre ela, a descrição está feita um pouco mais atrás. Desta vez dirigi-me em direcção à Santinha local onde existe um, velho posto de vigia (actualmente ao abandono) situado a 1594m de altitude, é aqui o ponto mais alto do percurso, para terem uma ideia da dificuldade em aceder ao local, a saída fez-se de Folgosinho (933m de altitude), em apenas 7,5km ganha-se 627m em altitude, a inclinação média é de 8.3%, isto nos “caminhos” que mencionei anteriormente.
A Santinha marca o inicio de um vasto planalto que se estende em direcção ao maciço central conhecido por “Malhão”, a paisagem é quase lunar, a vegetação rasteira impera, apenas as cores primaveris das “urzes” e “tojos “ sobressaem.
É no “Malhão” que se encontra um imponente edifício abandonado dos antigos serviços florestais conhecido por “Casão”. Da frontaria há a realçar o trabalho realizado na pedra, rezam as crónicas que terá sido um cinzel folgosinhense a realiza-lo.
Após a travessia do “Malhão”, entramos numa nova fase do percurso, desta vez em alcatrão, é sempre assim até ao Vale do Rossim. O Vale do Rossim, situa-se a uma altitude média de 1437m de altitude, antes da construção da barragem constituía uma das melhores pastagens de altitude do concelho de Gouveia, é aqui o “berço” do Rio Alva.
A paragem seguinte foi feita em outro “berço”, desta vez o do Mondego, o “Mondeguinho” situa-se a 1425m de altitude, aqui nasce o Rio Mondego, por entre penedos graníticos rodeados por torgas , piornos e tramazeiras, é aqui que inicia o seu percurso de 227 Km até à Figueira da Foz.
Apenas abandonei o alcatrão junto à Pousada de S. Lourenço, edifício situado na encosta Norte de Manteigas, que lá no fundo, tendo o vale glaciar do Zezere como companhia, dá razão ao porquê de se auto-intitular “coração da Serra da Estrela”.
Segui em direcção ao Parque de Campismo do Covão da Ponte, até lá foi sempre a descer, pelo meio mais um troço em alcatrão.
De novo na zona de Folgosinho, a capela da Sra. da Acedasse foi o destino que se seguiu, após cruzar-me novamente com o Mondego (que em poucos Km's engrossou bem o seu caudal, diga-se) parti em direcção à mata do “Pigarço”, “Feiteira”, contornei o” Monte de S. Domingos” e desci para Folgosinho através dos viveiros florestais.
Feitas as contas, foram 62Km's de comunhão com o Parque Natural da Serra da Estrela, onde os aspectos que tornam a Estrela única estiveram sempre presentes refiro-me às florestas, à altitude, à montanha, aos monolítos de granito, às lagoas, aos rios, paisagens luxuriantes...Aconselho vivamente, foi dos percursos que mais gozo me deu fazer.
Para repetir, sem dúvida!
Cumprimentos e boas pedaladas!
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