piropos...

[fiesta2peace]

Ola
Não sabia que um simples ola dava um longo comentário pois assim tenho a certeza que a nossa sociedade cada vês esta mais mesquinha
Direi sempre um ola a todos que passarem por mim

 

[goatrider]

http://youtu.be/-LO5vnFALVw

isto sim é um piropo.

 

[Joseelias]

fiesta2peace

E fazes bem em fazê-lo se o fizeres com respeito, como com o uso de quaisquer outras palavras.

Já expliquei de todas a formas possíveis a situação e só não entende quem não quer. Se achas que querer respeito representa algum tipo de mesquinhês acho que não é com a sociedade que deves de estar preocupado.

 

[Gun_Hugo_Dale]

Boas

amigo Joseelias, tu podes afirmar que a tua esposa foi cumprimentada com um "Ola" da forma que descreveste, ou seja, em tom de "rebarbado" ??

Eu agora que me recordo, primeira vez que dei ao pedal no Monsanto, terá sido em Maio/Junho de 2007, já quase no inicio do Vero, recebi um piropo de uma sr.ª que vinha a pedalar em grupo de amigos, era uma estrada de terra batida, com alguma areia, quando vou a ultrapassar a sr.ª, diz me ela (sem me conhecer): "tem umas pernas parece um gafanhoto", desde esse dia nunca mais me esqueci, achei muita graça pelo facto de não ser mentira (ter a perna comprida e magra) digna de um ciclista/trepador, não fiquei chateado porque foi dito por uma senhora e não por um homem, se assim fosse, era de desconfiar ahah

 

[F4310]

​Joseelias
Desculpem estar a desviar do tema mas relativamente a andar sozinho e à segurança tenho uma história engraçada.

Quando todos os meus amigos pararam de fazer Btt eu decidi que queria continuar nem que fosse sozinho. Como só podia praticar no Monsanto em Lisboa e temia pela minha segurança passei a levar um facalhão do mato à vista preso na rede exterior da minha bolsa de água. A verdade é aquilo era só para assustar e ter um efeito dissuasor já que eu sei lá lutar com facas... Ainda me matava a mim próprio antes de conseguir arranhar o ladrão!

Então, numa das voltas que dei sozinho pelo Monsanto estava a encher a bolsa de água num dos bebedouros (tarefa lenta) quando outro Bttista solitário meteu conversa comigo. Durante uns minutos conversamos animadamente até que depois de encher o saco o comecei a colocar dentro da bolsa. Neste momento começo a estranhar a conversa do colega de Btt. Começou a ficar meio hesitante, a gaguejar e a a despachar-se. E eu sem entender fiquei a coçar a cabeça com o que raio se tinha passado. Eis senão quando fui colocar a bolsa às costas reparei no dito facalhão do mato!!!

O desgraçado do homem ainda estava a pensar que tinha arranjado companhia para um passeio mas de repente ao ver a faca do mato deve de ter pensado que era melhor afastar-se deste psicopata!

Acabei por ficar-me a rir sozinho no parque, o que convenhamos até é uma cena assustadora, para falar verdade: um tipo vestido de licras coloridas a rir-se sozinho no meio do mato a exibir um facalhão do mato!

Bom, não sei se cheguei a afastar algum potencial assaltante, mas que trazer uma faca do mato assustadora para toda a gente ver tem o seu efeito.. ai isso tem! Mas que não é boa estratégia para conhecer novos amigos não é!

Desculpem lá o desvio do tema mas lembrei disto agora...

:rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl::rotfl:

 

[Joseelias]

Gun_Hugo_Dale

Eu ouvi esse olá porque estava um metro à frente dela.

Bem essa senhora tinha um descaramento!

Eu não devo de andar muito longe de ouvir algo assim...

Agora repara, quando ela disse isso fê-lo com uma entoação que em principio não terá sido intencionalmente ofensiva. Mas concordas que se ela dissesse o mesmo com entoação de nojo e gozo ou com o intuito de ofender poderia ter-te provocado uma reacção diferente em ti, que podia ir da indiferença até sentires-te ofendido. Mesmo que até concordasses com a afirmação por trás e com a avaliação do teu corpo. Se um amigo masculino te dissesse o mesmo também te ias rir e dar-lhe o troco, mas como tu próprio admites que se fosse um tipo que desconhecias a coisa já podia ser diferente.

E é isso que há pessoas que se têm esforçado por negar aqui. Desde que eu e a minha mulher não sabemos interpretar as entoações, até que nem é possível (!!!) dizer um olá de forma inadequada e que pode ser mesmo ofensiva.

Para essas pessoas, se um tipo se aproximasse da filhota de 12 anos deles e dissessem um "olá" daqueles tenho a certeza absoluta que o caldo entornava logo... E que piavam de forma muito diferente nesta conversa... Se calhar ainda abriam um tópico a queixar-se...

Da mesma forma que tu, a minha mulher ouviu um olá dois dias antes e não se ofendeu e divertiu-se. Naquele dia mal ouvimos o outro "Olá" exclamou de imediato: Que nojo! Que tipo seboso!

Nem sequer fui eu a reagir. Foi ela própria, a visada, que o fez de imediato demonstrando uma atitude muito diferente relativamente à forma como a mesma simples palavra foi dita antes..

Pessoalmente acho que há pessoas aqui que não reconhecem o direito a uma mulher a sentir-se ofendida com algo que lhe seja dito, a menos que não inclua alguns palavrões ordinários. E mesmo assim...

 

[Gun_Hugo_Dale]

Joseelias, eu não iria ofender a pessoa, mesmo que fosse um macho, não lhe iria chamar nomes, apenas lhe dizia como disse á sr.ª "é o que se pode arranjar", de qualquer modo, na subida ficou "pregada" ao chão e nunca mais vi o grupo de amigos que ia a subir

Se estavas mesmo á frente, já cá não está quem falou, se foi tal como disseste, já seria motivo para saber os dados da matricula e fazer-lhe uma espera á porta de casa, devidamente uniformizado (estou a brincar, atenção!!)

Este fim de semana por acaso não vais estar em nenhuma prova no Alentejo, pois não ???

 

[paulo_mg_ribeiro]

Joseelias

Tanta prosa para fazeres entender a diferença entre um "olá" a quem não quer entender; é chover no molhado
Quem tem um mínimo de sensatez ou não quer insultar a inteligência dos outros, sabe que as palavras e as expressões são iguais mas a forma como as dizemos é que as torna "diferentes" e isso só não entende quem não quer.

 

[DaProfezzur]

Só para dizer que se por acaso eu disser olá a uma rapariga a arfar não é porque sou tarado devo é ter acabado de fazer uma subida.

 

[Joseelias]

Gun_Hugo_Dale

Não, não vou estar numa prova. Entre outros motivos a minha forma física está miserável e preciso de muitos mais quilómetros para estar a um nível não vergonhoso e entrar numa coisa dessas. E depois ainda vinhas para aqui dizer que me tinhas deixado pregado numa subida...

 

[Joseelias]

paulo_strike_ribeiro

Tens toda a razão e esta conversa foi muito mais longa do que aquilo que faria sentido ser.

Mas para algo que me parece tão óbvio como tu apontas, depois de ler algumas respostas aqui acabei por ficar na dúvida se me expliquei mal ou se há mesmo essa falta de bom-senso e entendimento por parte de outros, ou até outros motivos que os levam a responder o que responderam. Acabei por ficar "enleado" numa conversa para a qual bastava a minha primeira mensagem e que aparentemente foi suficiente para outros.

Só já faltava encenar a coisa e pôr um vídeo no youtube!

 

[miguelcarromeu]

Acho que toda a gente percebeu aquilo que o Joseelias escreveu relativamente aos cumprimentos; é tão ridículo estarem a negar, como admitir que todos conseguimos distinguir entre um e outro - um "olá" não é sempre um mero "olá".

Não vale a pena discutir semântica nem tão pouco fonética linguística, mas todos saberão muito bem que há gente que até nos cumprimentos consegue ser reles e vulgar.

 

[paulo calado]

claro que toda a gente consegue distinguir uns olás dos outros.
as frequentadoras deste fórum serão até as mais capacitadas a reconhecer a diferença.
qualquer mulher minimamente inteligente sabe defender-se nessas situações.
já comparar uma situação destas com a mesma aplicada a uma miúda de 12 anos me parece descabido. faltam defesas que só a experiência de vida dá.
mas devo estar a ver mal a situação, como de costume.
dever ser pelo facto de ter uma filha com pouco mais de 12 anos...

 

[Joseelias]

paulo calado

Pois parece que nem toda a gente consegue distinguir, e com base nos teus comentários anteriores nem tu. Ao ponto que para explicar algo tão óbvio tive que fazer um "desenho" do exemplo da miúda de 12 anos. Afinal valeu a pena fazer esse desenho estou a ver!

É que quando esse "olá" seboso foi dito eles iam em sentido contrário, e a pedalar em bicicletas de estrada num sentido que para eles era a descer. Agora vais também dizer que a minha mulher deveria de ter dado a volta, e que com já com um atraso de 50m devia de pedalar suficientemente rápido numa All-Mountain para apanhar pessoal em bicicletas de estrada?!

Mas se calhar a culpa é da minha mulher porque não é suficientemente "inteligente" para conseguir pedalar ao nível de uma campeã do mundo e defender-se. Já percebi que só a minha mulher e eu é que somos culpados da situação... O tipo do piropo é que está bem e tem toda a razão...

É estúpido ter que mais uma vez ter que fazer o desenho da situação só para dizer que o teu argumento da defesa não funciona num caso destes.

Para mais a questão da defesa nem se devia de aplicar, pois as mulheres não deviam de ser sujeitas a situações destas. Merecem respeito enquanto mulheres, e em particular enquanto mulheres casadas. Piropo é uma coisa, sebosidade é outra. PONTO.

Para mim chega. Já fiz um desenho para "crianças" a explicar ao detalhe o acontecimento e só não entende quem tem capacidades limitadas, ou quem não quer entender propositadamente sabe-se lá porque se sentiram identificados com o tipo do piropo. Para esses boa sorte, pode ser que um dia uma mulher ou o marido dela vos explique como é cara-a-cara e não num fórum em escrita as regras do respeito pelos outros.

 

[paulo calado]

joseelias...

agradeço-lhe ter vindo aqui logo pela fresquinha para me mostrar que ainda não percebeu umas coisas: eu nunca coloquei em causa o seu comportamento nem o da sua esposa, já agora. também nunca defendi os tipos que se cruzaram consigo.

tendo como base a situação descrita apenas dei a minha opinião sobre o perigo de se cair em radicalismos dado que há homens (mais uma vez não estou a falar de si, falo em abstracto) que colocam as suas mulheres numa redoma e para quem todos os olás são uma intromissão. em certos casos a reclamação da falta de respeito assemelha-se mais à reivindicação de título de propriedade (é óbvio que continuo a não me referir a si, porque leio o que escreve com atenção). conheço mulheres que deixaram de andar de bike por causa de maridos ou namorados ciumentos, por exemplo. uma ou duas deixaram de fazer quase tudo, diga-se.
esta é uma preocupação que tenho e acho que este é um sítio minimamente adequado para a partilhar. suspeito que haja mulheres neste fórum para quem este assunto não seja indiferente.
apenas tomei a sua primeira intervenção como um pretexto, mais nada.

 

[j_Fe]

Ainda bem que a malta anda de bicicleta para espairecer, e para alíviar o stress do dia-a-dia... para depois descarregar toda a fúria no teclado e de seguida nos posts aqui do forum.

Já dizia o anúncio dos outdoor's haja alegria... haja casal garcia!

Sorry o offtopic

Quanto aos piropos, acho engraçado tanto para um lado como para o outro...
Desde que não passe disso, de um piropo...

Também não se pode adivinhar qual será a reacção de quem o receberá... mas é como tudo na vida.
Desde que haja boa disposição de ambos os lados, nenhum piropo será levado a mal...

Mas há pessoas com quem não se pode brincar... temos de respeitar.

 

[Joseelias]

paulo calado

E eu não podia concordar mais quanto ao repúdio que sentes relativamente a pessoas controladoras (sejam homens ou mulheres) que em vez de ajudarem a/o parceira/o a crescer, fazem o oposto afastando-as do convívio dos outros e de viver. E acredita que eu estou muito longe disso. Nunca proibi a minha mulher de ir onde quer que fosse, antes pelo contrário.

Já uma vez contei isto neste fórum, mas fui fundador e treinador de um clube que da cidade do Porto para baixo era o que mais raparigas tinha porque nos outros elas eram alvo de tal assédio e mau ambiente que não duravam lá 6 meses. No nosso clube a taxa de desistência acabava por ser maior entre os rapazes que se inscreviam que nas raparigas. E posso dizer que com orgulho ajudei a formar várias campeãs nacionais. E também "lutei" (no sentido figurado) contra pais e mais em particular contra mães que tinham uma atitude totalmente controladora das filhas, que na prática acaba por não ser diferente do que acontece com os tais maridos que referes.

É curioso que quando um miúdo queria se inscrever no clube ia logo lá com os pais. As raparigas iam primeiro sozinhas ou com as amigas para saber de tudo ao pormenor, para primeiro tentar convencer os pais, e só depois apareciam lá. E estou a falar de miúdos e miúdas na casa dos 11/12 anos na maioria dos casos. Do que retirava de tudo é que antes de elas conseguirem lá ir com os pais tinham que travar uma batalha em casa ao contrário dos rapazes. Depois disso tornavam-se de forma geral em excelentes atletas. Mas isso acontecia porque não dávamos espaço para esses maus ambientes acontecerem, apesar dos mais que normais namoricos que surgiam.

E é por isso que a minha reacção foi tão visceral em relação ao que nos aconteceu. Não tem absolutamente nada a ver com controlo, antes pelo contrário. Até admito que se a minha mulher não tivesse reagido tão mal na altura, se calhar nem teria escrito nada porque desvalorizava o caso e assumia que tinha sido apenas eu a interpretar mal.

 

[paulo calado]

bem me parecia que não estávamos assim em campos tão opostos.
infelizmente, e por vários motivos, gente parva é o que não falta nos trilhos.
renovo os votos para que tenha passeios agradáveis, votos que estendo à sua esposa dado que tem a sorte de ela o acompanhar.

 

[azzacove]

"tem umas pernas parece um gafanhoto" .... um piropo, lololollllooll.

 

[azzacove]

Joseelias explicou-se muito bem e não percebe quem não quer ou se sente comprometido... no entanto se alguém não percebeu mesmo, vou mandar um "piropo"

tens uma cabeça que só serve para separar as orelhas