Tenho uma bicicleta com quadro em carbono e com vários componentes e acessórios nesta fibra:
O espigão de selim, o guiador; o porta bidons; a pedaleira; os pedais.
Ainda não tive problemas e espero não vir a ter, porque penso que o material, quando é concebido, é estudado para determinados objectivos.
E foi nesta prespectiva que equipei a bike sabendo de antemão que nenhum material faz o milagre de ser indestrutível e em simultaneo não possuir qualquer peso. A relação peso / resistencia, é sempre uma relação de compromisso, no qual fazemos parte integrante.
Sem prejuízo de existirem no mercado materiais de mais fraca qualidade e que o tempo prova não serem fiáveis, o (ab)uso que se dá deles, isto é ,a sua utilização errada pode também produzir o seu colapso.
Eu uso realmente algumas peças chave em carbono e que delas depende a minha iintegridade física e a confiança na abordagem dos trilhos mais exigentes, por isso não me coibo de escolher as marcas que me dão à máxima garantias e pago bem por isso.
No entanto convem ter sempre presente que determinados materiais requerem determinados usos, já que para isso foram concebidos.
Outros há, que permitem abusos, pelo que convem estarmos esclarecidos relativamente ao tipo de abordagem ao BTT que queremos fazer e escolher o material adequado. Neste capítulo a decisão e a responsabilidade é nossa.