Boa tarde,
Antes de mais, qualquer texto publicado seja onde for, que não tenha a acompanhá-lo uma data, uma assinatura ou uma fonte bibliográfica, merece por parte de qualquer leitor as mais sérias dúvidas quanto à sua credibilidade.
No que diz respeito ao tema abordado vou começar por dizer uma verdade de La Palisse, ou seja, em todas as profissões e em todos os sectores de actividade, seja no público, seja no privado, sempre houve, há e haverá bons e maus funcionários.
Postas estas considerações, em relação ao sector público todos nós já ouvimos comentar que se tem emprego certo, que se ganha bem e que se faz pouco, ou então, filia-te num partido politico e estás “feito” para a vida. Quantos de vós nunca ouviram isto? O que é que mudou? É muito simples, nos últimos seis anos, de forma acentuada, os funcionários públicos começaram a perder direitos adquiridos e então, aí sim, começamos a ouvi-los, a vê-los manifestarem-se, mas até então, praticamente não se queixavam, nem se lembravam da diferença de direitos que possuíam em relação aos trabalhadores do sector privado. Reparem que dizíamos e dizemos funcionários públicos e trabalhadores do sector privado. Até na designação nos foge a boca para a verdade!
No que toca ao sector privado, o que é que mudou? Não havia e nem há empregos cativos! Não havia e nem há empregos para toda a vida! Não houve praticamente alterações de horário laboral, sempre se pegou às 8h da manhã (ou mais cedo) e não o tal horário (generalista das 9h) da função pública.
A tão falada produtividade, sempre existiu no sector privado! Perguntem a uma costureira (por exemplo) de uma fábrica de confecções se não tinha de fazer x peças por hora ou y peças por dia? Perguntem-lhe se a sua encarregada não estava constantemente interessada em verificar se ela podia aumentar essa quantidade? Dei o exemplo de uma costureira, mas podia ser um operador torneiro mecânico, um soldador ou um operador de máquina CNC, etc…
A mudança mais significativa, que vejo no sector privado, é de facto a forma como serão feitas as indemnizações em caso de despedimento. No sector público, não faço referência à perda do subsídio de férias e de natal, porque também sou dos que pensa, que mais tarde ou mais cedo essa prática também se aplicará no sector privado.
Em conclusão, muito haveria para dizer sobre este tema, no entanto, e respondendo à questão colocada no post, se por ventura fosse entidade patronal ser-me-ia totalmente indiferente um tipo funcionário ou outro, procuraria contratar uma pessoa com capacidade, competência e com vontade em trabalhar. Evidentemente que estes atributos teriam de ser confirmados na prática do dia a dia.
Cumprimentos.
Antes de mais, qualquer texto publicado seja onde for, que não tenha a acompanhá-lo uma data, uma assinatura ou uma fonte bibliográfica, merece por parte de qualquer leitor as mais sérias dúvidas quanto à sua credibilidade.
No que diz respeito ao tema abordado vou começar por dizer uma verdade de La Palisse, ou seja, em todas as profissões e em todos os sectores de actividade, seja no público, seja no privado, sempre houve, há e haverá bons e maus funcionários.
Postas estas considerações, em relação ao sector público todos nós já ouvimos comentar que se tem emprego certo, que se ganha bem e que se faz pouco, ou então, filia-te num partido politico e estás “feito” para a vida. Quantos de vós nunca ouviram isto? O que é que mudou? É muito simples, nos últimos seis anos, de forma acentuada, os funcionários públicos começaram a perder direitos adquiridos e então, aí sim, começamos a ouvi-los, a vê-los manifestarem-se, mas até então, praticamente não se queixavam, nem se lembravam da diferença de direitos que possuíam em relação aos trabalhadores do sector privado. Reparem que dizíamos e dizemos funcionários públicos e trabalhadores do sector privado. Até na designação nos foge a boca para a verdade!
No que toca ao sector privado, o que é que mudou? Não havia e nem há empregos cativos! Não havia e nem há empregos para toda a vida! Não houve praticamente alterações de horário laboral, sempre se pegou às 8h da manhã (ou mais cedo) e não o tal horário (generalista das 9h) da função pública.
A tão falada produtividade, sempre existiu no sector privado! Perguntem a uma costureira (por exemplo) de uma fábrica de confecções se não tinha de fazer x peças por hora ou y peças por dia? Perguntem-lhe se a sua encarregada não estava constantemente interessada em verificar se ela podia aumentar essa quantidade? Dei o exemplo de uma costureira, mas podia ser um operador torneiro mecânico, um soldador ou um operador de máquina CNC, etc…
A mudança mais significativa, que vejo no sector privado, é de facto a forma como serão feitas as indemnizações em caso de despedimento. No sector público, não faço referência à perda do subsídio de férias e de natal, porque também sou dos que pensa, que mais tarde ou mais cedo essa prática também se aplicará no sector privado.
Em conclusão, muito haveria para dizer sobre este tema, no entanto, e respondendo à questão colocada no post, se por ventura fosse entidade patronal ser-me-ia totalmente indiferente um tipo funcionário ou outro, procuraria contratar uma pessoa com capacidade, competência e com vontade em trabalhar. Evidentemente que estes atributos teriam de ser confirmados na prática do dia a dia.
Cumprimentos.