Fátima. Ota - Fátima 03OUT09 - Mais vale só que...

pedromadrugo

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Ota – Fátima 03OUT09: Distância percorrida: 116 km
Tempo gasto: 6:22:22
Velocidade media: 18,… Km/h
Velocidade máxima atingida: 74,…. Km/h (a descer para Minde)

À minha mulher e ao meu filho:

Mais vale só que…

Tudo começou há umas semanas atrás, quando eu e os meus amigos Luís Soares e Vítor Fernandes, pedalávamos pelos estradões nas traseiras da Base na Ota e surgiu a ideia: vamos a Fátima de Bike! Falámos…, falou-se…, contactaram-se pessoas…, fizeram-se planos…, alojamentos…, refeições… até parecia uma coisa a sério…
Pensei para comigo: será mesmo desta que vamos fazer isto? É mesmo desta que o pessoal vai alinhar pedalar calmamente pela lezíria até Santarém!

Tudo combinado… dois dias para fazer este trajecto pelo “Caminho do Tejo” que encontraríamos algures em Vila Nova da Rainha…

Sim dois dias para podermos curtir as vistas de todo o trajecto, desde a lezíria a perder de vista até ao “reino da pedra” ao atravessarmos a Serra de Aire em Pleno Parque Nacional!

Sim, dois dias para podermos aproveitar as águas cristalinas nos Olhos d’água em Alcanena.
Mais uma vez reunimos…, falámos…, mochilas para trás…, mochilas para a frente…, até que chegou o dia combinado!

NADA…

Mal podia acreditar… Estes “artistas”… tinham-se negado…
Independentemente das razões que motivaram estas desistências que para mim são sempre válidas…Decidi sem pestanejar: Eu vou na mesma…

Auricular no ouvido ligado na RFM e sem qualquer apoio logístico de maior, tirando uma maçã na mochila, água e umas barras de cereais!

Eram cerca das 9H00 quando me montei na minha Scott Scale e lá parti ainda meio abismado com a minha decisão… até que cheguei à conclusão que “Mais Vale só do que mal acompanhado…”
Pedalei até Vila Nova da Rainha. Por estrada até ao Camarnal, depois entrei nuns estradões até chegar à zona da A1, passei por baixo da dita A1 e mais uma estrada secundária até V.N. Rainha. Entrei então no caminho de Fátima propriamente dito…
Rumei em direcção à Azambuja, passei para o outro lado da linha do comboio em direcção à Vala Real da Azambuja. Junto à estação da CP da Azambuja parei para procurar uma palavra de incentivo através de um telefonema que fiz para a minha amada mulher! Tinha então pedalado uns 18 Kms. Fácil, sempre a rolar…

Passada uma ponte em obras, entrei no primeiro caminho, “oficial”, de terra. Pelo que pesquisei esta ponte já se encontra em obras há uns “dias”… coisas do Portugal moderno! Adiante!

Pedalei mais uns kms, entre tomatais já só com restos da colheita e campos de milho já cortado, cheguei então a uma zona onde há um pequeno aeródromo agrícola e novo troço em alcatrão em direcção a Reguengo… Novo troço por terra… estradão… nesta zona encontrei os primeiros e únicos peregrinos que como eu, seguiam para Fátima, mas estes seguiam a pé! E aí está a placa de Reguengo, nesta aldeola “perdida” no meio da lezíria podemos ainda fazer uma escapadinha a uma aldeia avieira denominada de Palhota, que tive o gosto de conhecer à uns dias noutra incursão a esta zona!

Mais umas fotos, uns goles de agua… e força no pedal, que ainda faltam uns kmsitos para o fim daquela a que eu chamei de primeira etapa – Santarém.

Sempre junto ao dique do Tejo, peladas certas e uma velocidade de cruzeiro a rondar os 30 Km/h, cheguei a Valada, mais uma típica aldeia ribeirinha com um belíssimo parque de merenda junto ao Tejo, uma linda praia fluvial e até uma marina… Uns segundos para apreciar a vista para o Tejo e “fogo à peça” que Santarém é já ali… ou não…
Ainda junto ao dique, agora o cenário tinha mudado, podia ver para alem dos tomatais e dos campos de milho, umas vinhas, onde na outra incursão um dos amigos saciou a sua fome com um delicioso cacho de uvas… “Se tivesses vindo hoje comias só erva…”

Já se vê ao fundo Santarém… a partir deste momento começava a novidade… pois até aqui já tinha vindo, tínhamos virado à esquerda para o Vale de Santarém.

Agora sim, começava a descoberta… a surpresa… vinhas de um lado e de outro, cruzei-me então com dois agricultores que cumprimentei, ficaram a olhar para mim com uma expressão tipo: este gajo deve ser maluco ir aqui sozinho, mas foram educados e responderam-me efusivamente com um BOM DIA!

Cheguei a um marco de cheias existente quase à entrada de Santarém, onde parei para refrescar e retemperar forças e mais umas fotos para mais tarde recordar… Tinha que recuperar um pouco, pois pelo que pesquisei e pelo que dizem, a subida que se aproximava era das boas, para “partir as perninhas ao menino”, apesar de ser em alcatrão…

Passei junto ao aeródromo de Santarém, Omnias e aí está a tal subida de “boas vindas” a Santarém, que no inicio engana um pouco mas no final é bem acentuada. Sinceramente estava preparado para algo pior… ainda bem para mim… devo concluir que na minha humilde opinião esta não é a 1ª subida oficial do percurso… Mais à frente sim viria a encontrar umas a sério…
Chegado a Santarém devo confessar que se não soubesse a direcção que devia de tomar, tinha-me perdido… pois não encontrei as setas indicativas do caminho de Fátima… não digo que não estivessem lá… se calhar estava distraído com as vistas sobre o Tejo!

Fim da primeira etapa, percorri 55 km em cerca de duas horas e meia, comer qualquer coisa como um big mac, beber meio litro de agua e um café e novamente a fusão com a minha scale para iniciar a 2º etapa em direcção aos Olhos de Água… Jardim de cima… Não que houvesse indicação… mas o “tino” levou-me por aí… semáforos na Portela das Padeiras e lá estava de novo o azulejo indicativo! A partir daqui as marcações estão, na minha opinião, excelentes até chegar a Fátima.
Esta 2ª etapa já se avizinha com aquilo que mais gosto no BTT, subir e descer, rolar a grande velocidade… sobe e desce, foto aqui, foto ali… passo pela aldeia de Santos, outras que não identifico, Arneiro das Milhariças, descida em alcatrão, serpentear na ruelas, acaba novamente o alcatrão e aí está ela, aquela que para mim seria a subida do dia… valas cavadas pela água, terreno solto, e uma inclinação a obrigar a utilização da “pequenina” à frente e a maior atrás… curva à direita, curva à esquerda e sempre a subir “para cima” e bem… começou a chover subitamente… debaixo do meu capacete! Finalmente o terreno fica mais direito e uma bifurcação: Com duas opções Fátima para a esquerda e Fátima para a direita… optei pela da esquerda e continuei a subir, a outra opção descia… (ganda maluco dizem os meus amigos: só queres é subir…nem vale a pena perguntar se é para baixo ou para cima… contigo é sempre a opção subir!!) cheguei então ao alto dos moinhos e lá estava o marco geodésico a indicar que nas redondezas aquele era o ponto mais alto! Minutos de descanso e saciar a sede e gozar a magnifica paisagem ali de cima. Tinham passado quase duas horas depois da saída de Santarém! Recebo um telefonema de força e ao mesmo tempo de preocupação da minha mais que tudo, que tranquilizei dizendo que tinha tempo de chegar… não estava a fazer nenhuma corrida… e que não havia perigos de maior pois é só estradão!... ou não!
Recuperado da “subidita” continuei a pedalar em direcção ao final da segunda etapa – Olhos de Agua que afinal eram já ali… no final de mais um sobe e desce até entrar novamente em alcatrão e descer, descer, até à nascente do Rio Alviela – Olhos de Agua – Alcanena! Um parque simplesmente espectacular e que conheço bem e onde já passei bons momentos de lazer! Mais umas fotos, encher a mochila e o bidon de água, contemplar a paisagem e o ambiente calmo, absorver alguma desta calma e nova “montada” para aquela que seria a 3ª etapa e a mais penosa e dura!
Rumo em direcção a Monsanto, subidita a sair dos Olhos de Agua num terreno entre cimento, terra e cascalho fizeram-me pôr uma mão no chão e aparar a Scott com um joelho – ia caindo, portanto. Umas subidas e poucas descidas e planos levaram-me então a Monsanto onde a igreja que me chamou a atenção… não sei porquê!? Talvez pela subida que se avizinhava até chegar quase ao Covão do Feto… Fotografei como pretexto para ganhar fôlego para a tal subida…
Alcatrão, rolar a grande velocidade até ao centro da agradável aldeia de Covão do feto, esta localidade estende-se pela encosta da serra…, subir, subir, subir, por aquela que julgo ser a rua principal da aldeia! As pernas nesta altura já não querem “enrolar” mais corrente… a inclinação é bastante… o cansaço já se faz notar… até que… tenho mesmo que parar para respirar um pouco melhor, beber água, olhar para cima para me certificar do sofrimento que ainda tinha pela frente… e novamente olhos no pneu da frente e toca a pedalar por ali acima até ao entroncamento da estrada que liga Moitas Vendas à Serra de Santo António, sigo, na mesma a subir, conforme indicam as “pinturas” nas pedras, em direcção à Serra de Santo António. Boas marcações com diferenciação para pedestres e betetistas!
Já começava a cheirar a casa… mas ainda faltavam uns 20 e poucos bons kilómetros… Cheguei então a um novo corte que me tirava da estrada e me punha, oficialmente, no reino do “calhau”… estava agora a flectir ligeiramente à direita… lá mais acima à esquerda e novamente à direita por entre muros de pedra, típicos desta magnifica zona, sempre a subir bem… por entre os terrenos murados, uns cultivados, outros abandonados, outros ainda com uns habitantes de grande porte e que têm uns valentes cornos…
Gancho à direita e entrei naquele que considero um dos melhores trilhos que fiz até hoje… a primeira vez que aqui passei foi há uns meses atrás, no famoso raid de Minde – www.bbtminde.eu, nessa altura vinha com 45 Kms e este caminho pareceu-me não ter fim! Duro como ele só, muita pedra, degraus a subir e as pernas a não querem a “palha”, mas isso já foi! Desta vez foi bem diferente, tinha só 90 kms nas “perninhas”, a dureza está lá e não se ameniza… Desta vez parei, deliciei-me com aquela vista fabulosa, tirei umas fotos e segui mais umas pedaladas… Cheguei ao parque de merendas do “alto de Minde”, considero que terminei aqui a penosa 3ª etapa desta aventura, lugar extraordinário para vermos o outro lado da serra, lá ao fundo aquela que foi a minha terra durante 28 anos – Mira de Aire, logo ali em baixo, bem em baixo, Minde! Entre as duas vilas, uma magnifica e única zona neste Portugal das paisagens belas! O polje Mira – Minde, ou como é conhecida nestas bandas – a “Mata”. É um local plano e excelente para a prática de varias actividades desportivas e de lazer nomeadamente o BTT!
Mais umas fotos, 95 km no pêlo…, e fogo à peça por ali abaixo, inicio da 4ª e última etapa, naquela estrada que liga Minde à Serra de Santo António, na velocidade máxima que as pernas conseguiram pedalar, enrosquei-me à bike e… trava, trava, trava, olha a curva!, onde o Galera saiu de frente há uns anos no seu super 5! E onde estrategicamente muito bem estava o último controlo do Raid de Minde 2009. Passada a curva entrei novamente num single simplesmente daqueles… a descer a grande velocidade, dedos nas manetes dos travões que estavam sempre a ser necessários devido as umas chicanes com umas pedritas difíceis de arredar! Sem palavras para este também, para mim é a recompensa da subida, um single a subir outro da mesma qualidade ou melhor para descer!
Chego a terra firme – Zona industrial de Minde ainda meio dormente daquela brutal descida e sigo novamente as setas indicadoras do Caminho de Fátima. Tive por momentos a tentação de fazer de novo aqueles degraus do final do raid de Minde pelo serpentear da parte antiga de Minde… Mas não era esse o caminho original para Fátima! Oportunidades não faltam… Minde a dentro pelas ruas antigas mas restauradas e todas em calçada passo pelo centro junto ao outrora famoso bar Estaminé… Praça da Junta de freguesia mesmo em contra mão, até que chego à avenida principal, esquerda, direita, mercado municipal de Minde para abastecer de água e meter mais uma barrita… nova subida e quase a última, desta feita em direcção ao Covão do Coelho… Belo single depois do asfalto até chegar ao Covão!
Aqui já me sinto em casa, costumo pedalar aqui nestas zonas algumas vezes com os meus amigos de Mira de Aire, mas não me farto deste sitio… Farto-me sim de ver coisas menos agradáveis por estes trilhos, estradões e caminhos fora, tais como lixo, restos mortais de todo o tipo de electrodomésticos, entulho de obras e outras coisas mais de fácil degradação no meio ambiente! É quase inacreditável a quantidade e qualidade de objectos e “coisas” que podemos encontrar por essas bermas fora, coisas que nos incomodam pelo seu cheiro nauseabundo e que mandamos inadvertidamente janela fora quando vamos a conduzir…, tais como garrafas de água, maços de tabaco, etc… É a sociedade que somos, é o espelho daquilo que queremos para os nossos filhos…, netos…, enfim, para as gerações vindouras!
Estava eu a dizer que já me sinto em casa e é bem verdade, não raras vezes pedalo por esta zona.
Atravesso a estrada Minde – Fátima, subo a estrada da ladeira e encontro nova seta. Deve ser o penúltimo troço em terra, ou melhor, em pedra…!! Parei logo à frente numa sombra para “papar” a maçãzita que trazia, meter água na máquina e recuperar fôlego!
Dei por mim a olhar para aquela magnífica e imponente Serra D’Aire que se erguia em diante dos meus olhos como se fosse a primeira vez que tinha aquela visão…! Sem dúvida que a natureza tem coisas… Cansado mas motivado para continuar a última etapa, ocorreu-me uma conversa que tive com o Paulo Manaia da Bike Zone de Leira: “…a partir de Minde é sempre a descer até Fátima!” Sem duvida que tenho de concordar com ele… A partir de Minde tudo desce: a vontade de pedalar, a intenção de fazer esforço, a motivação…
Como que a roer pedra, pedalo quase a pedir licença às pernas para se mexerem, atravesso um novo parque eólico na zona do Vale Alto e finalmente uma descida que mal chegou para recuperar. Chego a povoação de Giesteira, onde podemos admirar uma lagoa logo à entrada, atravesso a estrada e serpenteio pelas ruas de asfalto desta aldeola serrana até entrar numa subidazita num estradão, este vai ser o último troço “fora de estrada”. Feita a subida, a muito custo, desço freneticamente a última descida em terra, à minha esquerda veja ainda uma antiga pedreira abandonada e depois só vejo roda da frente, ou então sujeito-me a experimentar aquele chãozinho… Rolo um pouco em plano e chego à estrada Crespos – Moita do Martinho, viro para a direita conforme indica a seta, a partir daqui é sempre em asfalto… nem por isso mais fácil, pois a subida que se apresenta faz chover mais um pouco debaixo do capacete! Descida rápida e entro na Moita do Martinho que atravesso num ápice… Já veja a estrada arranjada que liga São Mamede a Fátima! Está quase… Mais um esforço…
Ultimas pedaladas por aquele asfalto novo! Já só penso em ver a torre da Basílica da Cova da Iria. O cansaço desaparece como que por magia ou milagre e mantenho a pedalada forte e contínua até que finalmente vejo o objectivo Mesmo ali à minha frente: o Santuário de Fátima – Altar do Mundo…
Pedalo agora calmamente ao longo do santuário, passo ao lado da novissíma e majestosa igreja da Santíssima Trindade. Grandiosa obra que aqui está penso mais uma vez… Não é a primeira vez que pedalo no Santuário nem que admiro aquela grandiosidade, mas desta vez sinto algo diferente! Tenho a sensação de objectivo alcançado e mais… de promessa cumprida… promessa essa que talvez nem o seja, ou melhor só o foi no meu pensamento.
Tinha a intenção de pedalar até Fátima e fazê-lo em “sacrifício” por todos aqueles que amo, que gosto, que conheço! Ao longo da viagem a promessa que era vã foi-se engrandecendo e generalizando, abrangendo até aqueles com quem nem simpatizo e vice-versa!
Parei mesmo ali na zona da antiga entrada do santuário, junto ao muro, encostei a bike e tirei umas fotos da praxe… Olhei para o conta kilometros: 116 km! Tinha percorrido a distância em cerca de 6H30. Estava Cansado, muito cansado, mas feliz! Tinha conseguido…
Concentrei-me novamente no que me tinha levado até ali… agora mais como peregrino do que como “pedalador” pensei em todos os que me são queridos e amigos, nos que sofrem e nos que faço sofrer! Dirigi-me ao local onde podemos comprar umas “velinhas” e comprei quatro. Cada uma com um fim e significado que prefiro que fique comigo… Mas tenho a certeza que com esta intenção não deixei ninguém de fora… Desloquei-me para a zona onde são colocadas a velas a arder e lá as acendi uma a uma com o pensamento no que cada uma representava… Fiquei alguns momentos ali a observar a chamas a devorarem a cera lentamente. Passei depois pela capelinha das aparições onde rezei por uns momentos… Retirei-me depois, com respeito, daquele local sagrado!
Pedalo agora em direcção à Batalha, ligo à minha mulher para dizer que tinha chegado bem a Fátima e que já estava a ir para casa. Combinamos encontrarmo-nos no Reguengo do Fetal para poupar as pernas da subida para a Batalha e ao mesmo tempo irmos buscar o nosso rebento à escolinha naquela localidade…
Bela combinação: estava eu a fazer uns exercícios de alongamento há cerca de 5 minutos e aparece a “assistência em viagem”!
Descompressão total… sensação de enorme satisfação por ter feito aquele percurso que no final se tornou em peregrinação e até em promessa…


Pedro Madrugo
08OUT09
 
Last edited:
Caro Confrade Pedro

É assim mesmo. Se calhar até apreciaste mais o trajecto indo sozinho do que acompanhado. Assim tiveste que gerir tudo em conformidade.

Parabéns

:clap: :clap: :clap:

1 abraço e um queijo da serra
Miguel K2 Sampaio
 

verylight

New Member
Bom muito bom mesmo este relato, sou de Almeirim e gostava muito de fazer este percurso, está mesmo bem marcado a partir de Santarém.
E Fotos tem algumas para nos mostrar...
 

verylight

New Member
Então e essas fotos nunca mais???
Depois gostava de saber se o percurso está mesmo todo bem marcado e se é necessário levar GPS ou não?
 

SEVEN7

Member
Boa tarde

Caro Pedro Madrugo, tiro-te o meu chapéu.
Espectacular relato. Tenho vontade de fazer esse mesmo percurso, no entanto, os meus colegas de passeio também são de se cortar. Por isso, mais vale só do que...
Nem mais...

Boa sorte e boas pedaladas
SEVEN7
 

pedromadrugo

New Member
quanto às marcações estão 5 estrelas. Pelo menos apartir de Santarem, ou melhor depois da Portela das Padeiras...

Eu ainda não tenho essa magnifica invenção dos tempos modernos e safei-me bem... todavia ja tinha visto o percurso mais ou menos aou pormenor na net.
Obrigado.
 
Na realidade é um relato espectacular, por sinal conheço um pouco a zona de Minde e Mira D'Aire, já que tive lá familiares, é uma zona fantástca. Foi muita coragem e querer para levar a cabo esse fantástico passeio/aventura. Os meus parabéns.
Eu vivo no Cartaxo e se aparecesse alguém com vontade de concretizar (não vale dar negas) uma aventura destas, eu alinhava, não há duvida que por vezes "VALE MAIS SÓ QUE ....", mas para uma jornada como esta, é sempre preferivel pelo menos dois, pois nunca sabe o que pode ocorrer!!!!.
Um abraço
 

grego

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Espéctaculo!!
O Madrugo também sabe Pedalar sozinho!!!
E eu a pensar que estavas na tanga!!!
Temos de combinar assim uma tirada dessas!!!
Domingo vamos para a Torre!!!
Não faltar!!!
Abraço
 

carlos pias

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boas Pedro
não sei se fizeste estes kms de carro ou de bike, uma terça feira destas, á noite, para fazeres uma viagemzita da Batalha á Torre (um copinho de moscatel) quase tivemos que te rebocar poeque as canetas já estavam a faltar.
HOMEM de coragem.
temos que combinar uma brincadeira destas com o pessoal.
abraço
 

gabrieljla

New Member
Parabéns!
Amanhã irei fazer a minha primeira viagem de bike que já mete 3 digitos no visor do conta-kms... Messejana-Vilamoura pela Serra do Caldeirão!
E fotos?
Cumps
 

gabrieljla

New Member
Parabéns!
Amanhã irei fazer a minha primeira viagem de bike que já mete 3 digitos no visor do conta-kms... Messejana-Vilamoura pela Serra do Caldeirão!
E fotos?
Cumps
 
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