Hugo, como sempre um :bompost:vindo de ti.
Eu tenho 40 anos, 1,73 de altura e peso actualmente 65kg, e sou hipotenso.
E vocês? - são hipotensos, normais, ou hipertensos?
Desde pequeno que faço desporto, inclusivè na escola onde segui a disciplina de desporto no 9º ano.
Sempre gostei de actividade, de dinâmica e velocidade.
Sou daqueles em que o pessoal por vezes se queixa do meu andamento, pois não consigo andar devagar por muito tempo.
No entanto, depois ouvir e de saber de certos episódios (como os que tem aparecido no tópico "Até um dia amigo, pedala em paz") e agora mais este do user Peterbiker27, começo a pensar 2 vezes antes de puxar a sério.
Temos de conhecer muito bem o nosso corpo, não só o corpo humano, mas acima de tudo o nosso corpo.
É também fundamental conhecer minimamente bem o orgão soberano, o coração, e como ele funciona.
O coração é um motor, uma bomba, com válvulas, e com o passar dos anos começa a ficar com algum desgaste (como em tudo na vida) sendo por vezes os exercicios fisicos repetidos muito benéficos para o mesmo, mas acelarando por vezes também o desgaste dessas mesmas valvúlas.
Ou seja, ninguém pode exigir a mesma frequência cardíaca ao seu coração como há 10 ou 20 anos atrás, simplesmente porque ainda podemos conseguir correr muito depressa, mas o nosso coração não. Para ele nos "acompanhar" é sempre melhor sermos nós a reduzir a velocidade em vez de fazer acelarar este músculo ao máximo.
É neste limiar que por vezes se dão paragens cardio-respiratórias, por isso estejam atentos a sinais como tonturas, visão turva, suores frios, vómitos e um aperto (nem que ligeiro) no peito.
Eu uma vez no monte, ainda sem grande preparação, comecei a ofegar e senti o coração muito acelarado. Parei logo, normalizei a respiração e aos poucos recuperei a cadência do ritmo cardíaco normal. Dentro do carro e já de regresso a casa parece que comecei a ter umas arritmias e fiquei um pouco assustado, mas passou.
Para finalizar adianto que conheço pessoalmente um excelente médico aqui no Porto (que já foi por várias vezes o director do serviço do INEM na região norte) que me disse que quando está de serviço nas urgências dos hospitais onde trabalha, que cada vez mais são recorrentes os casos de pessoas vitimas de enfarte ainda jovens, sendo na maior parte dos casos os homens na casa dos 30 e tal anos onde alguns recuperam, mas outros são fulminantes e mortais.
Já á muito tempo que a principal causa de morte em Portugal são as doenças cardio-vasculares, como a arteriosclerose e os AVC's. Álias estas são também a maior causa de morte nos restantes países europeus e mesmo no mundo inteiro.