Caro amigo Manuel Santos,
Escrever-mos aqui é uma terapia. Quanto à volta de 1 dia inteiro, se der vou contigo, também ando a precisar. No Sábado, como estava de chuva, fiz rolo durante 2h.30m. pingava que nem um porco, ajudou um pouco.
Agora com a porra dos problemas familiares é que a coisa está a complicar, ando a tomar Victam como se fossem M&M.
Que vida que nós temos amigos.......................................... Tudo isto para acabar com 7 palmos de terra em cima?
Que porra.
As melhoras Manuel.
Deixo-vos aqui um Artigo que a minha nutricionista escreveu sobre Alimentos Anti-Depressão, pode ser que dê jeito:
Alimentos anti-depressão
A depressão e a ansiedade têm causas variadas e por vezes difíceis de contornar. Todos nós já nos sentimos um pouco deprimidos, com uma sensação de tristeza e pessimismo, muitas vezes difícil de explicar. E é nestes momentos que muitos de nós procuramos determinados alimentos como refúgio, como se o prazer de consumir aquele alimento, fosse eliminar toda a preocupação ou tristeza que estamos a sentir. Mas será que existe explicação para este comportamento? Será que os alimentos podem mesmo melhorar o nosso humor ou diminuir a ansiedade?
Uma coisa é certa: os alimentos não podem curar a depressão, mas a influência de alguns alimentos na química cerebral, está bastante estudada e com provas dadas. Alguns alimentos promovem uma sensação de bem-estar, ao passo que outros nos podem “deitar abaixo” e afastar as emoções positivas.
Tudo aquilo que sentimos e em que pensamos resulta de impulsos nervosos no cérebro, impulsos estes que ocorrem através de substâncias conhecidas como neurotransmissores. Uma destas substâncias que habitualmente está em défice nas pessoas deprimidas é a serotonina (daí que os medicamentos anti-depressivos actuem ao nível do aumento da disponibilização da serotonina no cérebro). Sendo assim, o que temos de fazer na alimentação de uma pessoa com tendência à depressão é aumentar o seu consumo de alimentos ricos num aminoácido essencial que irá produzir a tão preciosa serotonina, já que ela não existe nos alimentos em estado natural. Para além disso, há que enriquecer a sua dieta com vitamina B6. Os alimentos mais ricos neste aminoácido essencial, o triptofano, são o peru, a perdiz e o requeijão, para além da carne magra em geral, o peixe, os ovos, os lacticínios magros e as leguminosas. Para se certificar que ingere boas quantidades de vitamina B6, tenha em conta os alimentos que a contêm em maior quantidade: carne de galinha, peru, fígado, atum e legumes e, em quantidades razoáveis, os cereais integrais, a batata, os amendoins, as ervilhas e a banana.
Outro factor que também influencia a nossa disposição e humor é o nível de açúcar no sangue (glicemia). Se a nossa alimentação permitir um fornecimento de açúcar (glicose) constante e sem grandes oscilações, os níveis de serotonina irão subir durante um certo tempo. Para além disso, a ingestão de hidratos de carbono permite uma absorção mais rápida de triptofano pelo cérebro. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, não devemos ingerir alimentos ricos em açúcares simples, como os bolos, bolachas e outros alimentos doces, quando queremos melhorar o nosso humor. O segredo consiste em manter estáveis os níveis de açúcar no sangue (tal como os diabéticos devem fazer) e para isso devemos optar por ingerir alimentos ricos em hidratos de carbono complexos como o pão escuro, o arroz, as massas, as papas de aveia, etc. Igualmente importante, é a realização das refeições a horas certas, sem passar muitas horas sem comer.
Os tão falados ácidos gordos ómega-3 são também muito importantes para diminuir sintomas depressivos e para aumentar a resistência ao stress. Por isso, não se esqueça de incluir na sua dieta os peixes gordos, as nozes ou as sementes de linhaça.
Alimente-se de forma correcta e vai ver que os dias vão deixar de parecer tão cinzentos…
Credits to Dr. Cátia Pontes.