Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

Pedro Barradas

Super Moderador
O pessoal é javardo,. a deixar esse lixo aí.. ainda por ciam, só podem ser de porugueses, é um avergonha!!!,
Estou cheio de inveja... belas paisagens e boas chapas!!1
 

AFP70

Active Member
@Pedro Barradas,
Obrigado por seguir e comentar.
Sem querer entrar em detalhes não creio que fossem portugueses. Por aqui os nativos e outros curtem muito a Super B..k.
De qualquer forma lixo é lixo e um porco é e será sempre um porco em qualquer parte do mundo :)

@davidream,
Rien à redire, comme d’hab…
 

AFP70

Active Member
A última do ano 2018 fez-se sob -3°C…

Há já quase 3 meses que não alapava o traseiro em cima da minha fiel amiga, não porque vontade não houvesse mas por falta de tempo e condições meteorológicas adversas ao longo destes meses e como sempre aos fins de semana (vá se lá saber porquê).

Ontem para quebrar este jejum forçado vi-me na obrigação de me testar, isto é, seria eu ainda capaz de rolar com temperaturas abaixo de zero, como diriam alguns, seria eu capaz de pôr as carnes a curtir :).

Uma vez que neste momento já começou a cair neve acima dos 1’000 mts, resolvi testar a minha segunda volta aqui pelas cercanias, que é como quem diz a arrancar aqui de casa.

Dados da volta:

- Total kms: 49 kms
- Altit. Mínima: 386 mts
- Altit. Máxima: 718 mts
- Acumulado de subida: +/- 1’000 mts
- Temperatura: -3°C e -5°C

Sabendo o que me aguardava, vesti a seguinte indumentária (que me desculpem os animais mencionados ;)):

- fato de macaco para BTT
- meia calça de veado para BTT
- protege orelhas tipo antolhos para cavalo
- protege face tipo mordaça para cão
- botas Northwave (quentes pensei eu)
- luvas Berg (quentes pensei eu)
- casaco Berg

Ainda bem que parti para a volta assim vestido, todos os artigos cumpriram a sua função, exceto as luvas e as botas. Tenho de investir em luvas ainda mais quentes e as botas verifiquei que são boas somente para a chuva.

Rapei um frio como se diz no norte do “cara..o”, aliás em muitas ocasiões tive as mãos dormentes, sobretudo a esquerda que por vezes ao mínimo solavanco parecia que me tinham dado um eletrochoque, tal era a dor que da mão passando pelo antebraço se deslocava à coluna.

Eis as fotos do dia (as possíveis e desejadas atendendo ao frio :))

2bP43V4.jpg


KSWhvts.jpg


pSRAy5e.jpg


3eGbK5A.jpg


VEEVmBn.jpg


Y3gIeYz.jpg


lz5ACUy.jpg


kluC5nI.jpg


DErnphT.jpg


ieTKTkR.jpg


dp8rsEP.jpg


cNZv2IB.jpg


Com esta volta termino um ano muito pobre em BTT, andei apenas 8 vezes de bicla aqui nas Terras Helvéticas tendo feito tão somente 413 kms. Para quem acompanha este tópico sabe que comprei a minha atual montada em Dezembro 2016 e em dois anos apenas lhe consegui meter 975 kms ;).

Acredito que o próximo ano será melhor ou como diria Tolstoi “A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa.”

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

ex-bravo

New Member
Amigo Alex,

Mantém-te afastado dos meus números e vais ver que corre tudo bem :D
Um grande abraço,

Feliz Natal e um excelente 2019 para toda a tua família!

do ex-Bravo,
EF
 

AFP70

Active Member
@ex-bravo,
Amigo, tu és como as “garrafas mensageiras” que um tipo atira ao mar sem saber onde vão parar e que de tempos a tempos dão à costa :). Já lá vão quase três anos desde o teu último post aqui neste espaço.

Em verdade o dizes Eduardo, tenho de manter-me afastado dos teus números ;) e nunca, mas nunca me aproximar do zerrrrrrrrrro, pois como dizia alguém “parar é morrer e é um erro parar, não continuar a despertar as coisas”.

Aquele abraço e retribuo os votos para 2019, acrescentando com muita saúde (sobretudo), trabalho (algum) e dinheiro (o suficiente) :).

Obrigado por continuares a seguir.
 

AFP70

Active Member
Em “Evolène” a “poisse” impediu este Bravo de terminar uma prova da “Garmin Cup Suiça”…

Há já vários meses que tinha mencionado aos restantes companheiros o desejo de ir fazer uma prova do calendário da “Garmin Cup Suiça” (10 provas).

O “Raid Evolenard” consiste numa prova de 62,5 kms que arranca em “Evolène” e em que durante toda a prova temos vistas em pano de fundo sobre montanhas um pouco abaixo dos 4.000 mts ( Aiguille de la Tsa, La Maya, Pointe de Bertol, Bouquetins, Tête Blanche, etc…) . Tratando-se de um vale, a primeira fase da volta de +/- 35 kms (a que pretendia fazer) sobe até aos 2.210 mts e depois a segunda parte da volta passa para o outro lado do vale e aí subimos até aos 2.485 mts. No final da volta acabamos por ter +/- 2.863 mts de acumulado. Como verificam não é para amadores ;).

Durante toda a semana andei em cima da meteorologia e sabia que iria cair neve a partir do meio dia. Pensei para comigo, vai ser uma boa forma de acabar a temporada no “Valais” e ainda por cima com neve. O problema nesta zona é que a partir de agora vai cair neve, aliás já caiu como poderão ver em algumas fotos, mas pior que isso é que a partir do próximo fim de semana deixa de haver autocarros para esta zona (só mesmo de carro, que como sabem não possuo por opção).

Ao chegar ao destino neste dia 27 de Outubro de 2017 e após 2h15 de viagem (comboio/autocarro) constatei que nada de neve, mas um frio de rachar (-2°C previstos). Vim preparado para o efeito com toda a artilharia d’inverno, o que inclui o uso de “cuecas de gola alta” :).

Após 10 kms de volta começa a chover uma chuva miudinha tipo “molha tolos”, mas que ao fim de meia hora intensificou-se para uma chuva tipo tempestade. Como estamos perto dos 2.000 mts é aqui que não tenho dúvidas que S. Pedro é fã dos filmes de “Shaolin” pois as gotas quando batem no rosto parecem agulhas de acupunctura lançadas tipo ninja ;).

Desde o inicio da volta que sabia que o tempo iria ficar uma mer.., pois aproximava-se de todos os lados um nevoeiro (visível em muitas fotos) que escurecia a atmosfera e que nos faz pensar a cada km efetuado “que mer.. faço eu aqui”. Para quem não esteve lá a volta é toda a subir com declives de 10 a 15%, pelo que por volta dos 14 kms e devido a todas estas condicionantes optei por abortar a volta.

Confesso que uma das razões que me levou também a abortar a volta foi o facto de saber que estava numa prova da “Garmin Cup” e ter ficado desiludido com o trilho, isto é, este é mesmo durinho mas passa-se todo em estradões de montanha ora asfaltados, ora em cascalho, tudo muito bem limpinho, organizadinho e para mim não achei grande piada ou talvez não estivesse “in the mood for” porque gastei na ida e volta 4h30 e o nevoeiro veio dar cabo das fotos que planeava tirar.

Em 7 anos que levo por estas bandas é a segunda vez que sujo a bicicleta por menos de 20 kms (só para alguns entendidos que acompanham estas crónicas) :).

Dados da volta:

- Total distância – 19,50 Kms
- Altitude mínima – 1.338 mts
- Altitude máxima – 1.991 mts
- Acumulado subida – 970 mts

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº094).

WS3QmBe.jpg


BaNY99v.jpg


S2JUbMS.jpg


TmLbzsf.jpg


iC8CPfm.jpg


vKhPiq0.jpg


yxZT35L.jpg


fWLzlNZ.jpg


jDpIf4d.jpg


iorMA4p.jpg


gbsYmPL.jpg


5ZHpdq7.jpg


KkriW8i.jpg


ArVXfYu.jpg


bQoQU0Q.jpg


arJaGwY.jpg


fSRPokq.jpg


Lb6E1gJ.jpg


DMDpc6h.jpg


LKYAOSe.jpg


Continua a seguir no post 850...
 

AFP70

Active Member
Em “Evolène” a “poisse” impediu este Bravo de terminar uma prova da “Garmin Cup Suiça”…

Continuação do post 849…

CoWXL5f.jpg


TFpGIVO.jpg


vgCAXIO.jpg


gxJPzyH.jpg


Up0C3DO.jpg


DyZht2d.jpg


IF36BuO.jpg


tajwWbg.jpg


PD7M0PJ.jpg


HODlKBN.jpg


vzkGo0n.jpg


3zsNDxT.jpg


YxtHFgT.jpg


bLmC8fD.jpg


0dqi6s3.jpg


ZLRsIrc.jpg


MKNgp4s.jpg


BfGErkJ.jpg


6ysDtR4.jpg


HrxAaqm.jpg


Há dias conversava com um amigo muito dado a estas coisas das novas tecnologias e encontros com as gentes femininas e outros que tais na tela e o homem defendia aquilo com unhas e dentes, sinais dos tempos web 4.0 em que vivemos :). Numa época em que o que está na moda é a promiscuidade, deixo-vos este pequeno texto do Miguel Esteves Cardoso, in “As Minhas Aventuras na República Portuguesa”.

“A Promiscuidade Tira a Vontade

O que é a experiência? Nada. É o número dos donos que se teve. Cada amante é uma coronhada. São mais mil no conta-quilómetros. A experiência é uma coisa que amarga e atrapalha. Não é um motivo de orgulho. É uma coisa que se desculpa. A experiência é um erro repetido e re-repetido até à exaustão. Se é difícil amar um enganador, mais difícil ainda é amar um enganado.

Desengane-se de vez a rapaziada. Nenhuma mulher gosta de um homem «experiente». O número de amantes anteriores é uma coisa que faz um bocadinho de nojo e um bocadinho de ciúme. O pudor que se exige às mulheres não é um conceito ultrapassado — é uma excelente ideia. Só que também se devia aplicar aos homens. O pudor valoriza. 0 sexo é uma coisa trivial. É por isso que temos de torná-lo especial. Ir para a cama com toda a gente é pouco higiénico e dispersa as energias. Os seres castos, que se reprimem e se guardam, tornam-se tigres quando se libertam. E só se libertam quando vale a pena. A castidade é que é «sexy». Nos homens como nas mulheres. A promiscuidade tira a vontade.

Uma mulher gosta de conquistar não o homem que já todas conquistaram, saquearam e pilharam, mas aquele que ainda nenhuma conseguiu tocar. O que é erótico é a resistência, a dificuldade e a raridade. Não é a «liberdade», a facilidade e a vulgaridade. Isto parece óbvio, mas é o contrário do que se faz e do que se diz. Porque será escandaloso dizer, numa época hippificada em que a virgindade é vergonhosa e o amor é bom por ser «livre», que as mulheres querem dos homens aquilo que os homens querem das mulheres? Ser conquistador é ser conquistado. Ninguém gosta de um ser conquistado. O que é preciso conquistar é a castidade.”

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

Pedro Barradas

Super Moderador
Olha , concordo!!! boas pedaladas e um desejo de feliz natal!!! Mas a nossa sociedade, em especial do pessoal <25 anos... é muito promíscua.

Mais uma vez fico rendido a essas belas FOTOS e PAISAGENS!!!!


Alexandre e demais, partilho ( desculpa o abuso no teu tópico) aqui uma foto do passeio (BIKESUL GPS raides 2019 - S.B.MEssines) de ontem pela Serra do Caldeirão - Algarve.
MAIS UMA VEZ, um ABRAÇO!!!
48419816_1985611148199298_8867708964758880256_o.jpg

48422902_1985549364872143_6300590553625001984_n.jpg
 

AFP70

Active Member
Afinal não resisti, a última do ano foi hoje mesmo:)

Um tipo quando está durante uma semana sem fazer nada (não estou habituado ;)), começa a subir paredes, vai daí mete-se na cabeça que antes do ano terminar ainda tem tempo para dar uma última, sim seus depravados, uma última volta.

Como sabem, na Suiça fazer BTT acima dos 1’000 mts a partir de Novembro e até finais de Abril é muito complicado por causa da neve. Das duas uma, ou um tipo compra uma bicla de estrada para manter a forma ou uns rolos para treinar em casa, mas nos dois casos não é a minha praia. Que fico claro, não tenho nada contra quem faz bicicleta de estrada, aliás todos os meus companheiros possuem e praticam e estão fartos de me seduzirem mas eu fujo disso que nem o Diabo da água benta :).

Como todos os anos vejo-me obrigado a arrumar a bicla por uns tempos e dedico-me às caminhadas na neve com raquetes, mas este ano resolvi que tinha de mudar, que tinha de fazer mais BTT, pelo que hoje fui testar o percurso 3 criado para manter a forma durante esse período e acreditem que bela descoberta.

Claro está que nada me garante que com o avançar do inverno este trilho assim como os dois outros estarão sempre ciclaveis, a neve não perdoa ;), a ver vamos.

Assim sendo, tenho 3 trilhos para treino invernal.

Trilho 1: 60 kms - Acumulado positivo: 1’210 mts - Alt.Mínima: 387 mts – Alt.Máxima: 688 mts

Trilho 2: 49 kms – Acumulado positivo: 1’000 mts – Alt.Mínima: 387 mts – Alt.Máxima: 718 mts

Trilho 3: 46 kms – Acumulado positivo: 623 mts – Alt.Mínima: 352 mts – Alt.Máxima: 648 mts

Eis as fotos do dia.

GndTJiY.jpg


9ua7zir.jpg


8AYfigt.jpg


SwCAQm3.jpg


211oMcH.jpg


7w03YnN.jpg


Nub0XWO.jpg


1DePUY0.jpg


vrcDG7Z.jpg


Lsk76vu.jpg


bV8A0Wm.jpg


sWyGEf4.jpg


xH7vcWs.jpg


AGrqfa8.jpg


XCrQlLd.jpg


V2OlcD5.jpg


esg8bYl.jpg


siNrwjF.jpg


I9V4lhs.jpg


EZTNiK7.jpg


Este será o meu último escrito do ano, pelo que em vésperas de entrar no próximo ano, desejo a todos os “users” deste espaço muita saúde pois sem ela muito raramente serão felizes ou como diria Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'.

“A Saúde é Essencial à Felicidade

Para saber o quanto a nossa felicidade depende da jovialidade do ânimo e este do estado de saúde, é preciso comparar a impressão que as mesmas situações ou eventos exteriores provocam em nós nos dias de saúde e vigor com aquela produzida por eles quando a doença nos deixa aborrecidos e angustiados. O que nos torna felizes ou infelizes não é o que as coisas são objectiva e realmente, mas o que são para nós, na nossa conceção. É o que anuncia Epicteto: O que comove os homens não são as coisas, mas a opinião sobre elas. Em geral, 9/10 da nossa felicidade repousam exclusivamente sobre a saúde. Com esta, tudo se torna fonte de deleite. Pelo contrário, sem ela, nenhum bem exterior é fruível, seja ele qual for, e mesmo os bens subjetivos restantes, os atributos do espírito, do coração, do temperamento, tornam-se indisponíveis e atrofiados pela doença. Sendo assim, não é sem fundamento o facto de as pessoas se perguntarem umas às outras, antes de qualquer coisa, pelo estado de saúde e desejarem mutuamente o bem-estar. Pois realmente a saúde é, de longe, o elemento principal para a felicidade humana. Por conta disso, resulta que a maior de todas as tolices é sacrificá-la, seja pelo que for: ganho, promoção, erudição, fama, sem falar da volúpia e dos gozos fugazes. Na verdade, deve-se pospor tudo à saúde.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Saída ontem 12.06.2022

CH | Morgins - Pointe des Mossettes - Morgins - Monthey - Aigle

Total Kms : 53 kms - Altitude máxima : 2'272 mts - Altitude mínima : 743 mts

Pequeno filme realizado a 2'272 mts. Carregar no link :).

A crónica correspondente será publicada em devido tempo, nos locais habituais.

Algumas imagens para aguçar o apetite ;).

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

TC9xg1g.jpg


g6Xk0I4.jpg


ZSz7lDt.jpg


j1s4ILo.jpg


2eLWQQh.jpg


yU01KYe.jpg


WU084av.jpg


2qfvQBB.jpg


woYv5MQ.jpg


WWK9kWc.jpg
 
Last edited:

AFP70

Active Member
Saída 17.06.2022

CH | Finhaut – Col des Posettes – Refuge du Col de Balme – Martigny

Total Kms : 41,5 kms - Altitude máxima : 2'206 mts - Altitude mínima : 460 mts

D+ : 1'378 mts – D- : 2'146 mts

Filme 1 realizado a 2'035 mts – Col des Posettes. Carregar no link ;).
Filme 2 realizado a 2’206 mts – Refuge du Col de Balme. Carregar no link ;).

A crónica correspondente será publicada em devido tempo, nos locais habituais.

Algumas imagens para aguçar o apetite .

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

sI5oBkt.jpg


EuzEhjn.jpg


YUTJQGy.jpg


jpOoXl9.jpg


NciMS2c.jpg


fmJ0cLq.jpg


Ul4l6wN.jpg


0GDAYov.jpg


qQYyL3j.jpg


hDy3Zmw.jpg
 
Last edited:

AFP70

Active Member
@moshinho @Pedro Barradas,
Enquanto, vontade e pernas houver, E-Bike não faz parte dos planos. Aguardo que estas estejam a um peso de 15-18 kgs ;).
Em determinadas zonas destas cercanias, utilizo a “avozinha” e esta é uma montagem especial e quando mesmo assim não dá, caminho atrás dela ou ao lado dela :).
 
Top