Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

davidream

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bOAS!
Ok,nessa altura falamos ;) tento arranjar um furo aqui no trabalho(nem que meta um dia de férias).
Costumamos fazer a rota do Mel :),mas este ano ainda não sei como vai ser, tendo novidades vemos as possibilidades.
Abraço
 
Viva, a rota do Mel que esta inserida no calendário Ngps está marcada para o dia "10-02-2018", "correção" este ano como nos outros vou continuar a participar e a desfrutar dos bons "passeios" e gastronomia nos locais visitados..
Quanto ao pânico esse foi apenas a encenação para entrar na cena, cena essa, que com a qualidade que tem qualquer um fica pequeno perante a grandeza da mesma...
Abraço
 
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AFP70

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Em “Mauvoisin” vislumbrei um pouco do paraíso...

Miguel Esteves Cardoso escreveu certa vez que “Viver é um favor que não se sabe quando acaba - nem como pagar - mas que se sabe, logo à partida, que vai acabar antes de nos apetecer. Todos os dias sinto que foi mais um dia que me foi dado e, ao mesmo tempo, mais um dia que me foi subtraído, que jamais hei-de recuperar”.

Este país dá muita importância à energia hidroelétrica pelo que foi construindo várias barragens ao longo dos anos sobretudo na zona do “Valais” onde eu encontro “mon bonheur”, vai daí achei que seria uma boa ideia começar a programar voltas que me conduzissem a esses fantásticos monumentos.

Após algumas pesquisas a sorte recaiu nestas três (para mais informações, clicar p.f. nos textos).

“Barrage de Mauvoisin” com 250 mts de altura e encontrando-se a 1'975 mts de altitude.

“Barrage de la Grande Dixence” com 285 mts de altura e encontrando-se a 2’365 mts de altitude.

“Barrage de Moiry” com 148 mts de altura e encontrando-se a 2’249 mts de altitude.

O grande handicap para um tipo como eu que não possui carro é o fator transporte e respetivas ligações entre comboios e autocarros. Para esta volta falamos de cerca de 2h40 em transportes (comboio + autocarro) só para atingir o ponto de partida :), para além de que a partir de uma certa altura do ano embora haja comboios, não há autocarros a circular. Esta situação deve-se a que falamos de estradas de montanha bastante estreitas em que normalmente só passa um veículo de cada vez. Imaginem-se naqueles filmes de aventuras que se passam na América do Sul em que quando olham através do vidro só vem a ribanceira, pois aqui embora na Europa é a mesma cena. Admiro sinceramente a capacidade de condução destes motoristas, por vezes são apenas 5 cm que fazem toda a diferença. Neste caso foram cerca de 40 min de viagem desde a última paragem de comboio até ao local de início da volta. Já agora os enjoos e vómitos são garantidos para aqueles que como eu sofrem com o ziguezaguear da estrada.

A volta arrancou na barragem de “Mauvoisin” a 1’975 mts, daí seguimos junto ao lago até à extremidade, depois prosseguimos até à “Cabane de Chanrion” a 2’462 mts e como se fazia tarde e o tempo estava a mudar muito depressa, decidimos regressar pelo mesmo caminho acabando por abandonar o regresso pela outra encosta.

Quando idealizei a volta pensava realizar +/- 30 kms, mas como no final não estávamos satisfeitos (eu e o companheiro Luís), decidimos que pedalaríamos até “Le Châble” a 710 mts onde apanharíamos o comboio que nos conduziria a Lausanne; acabamos finalmente por realizar cerca de 50 kms.

Efetuamos cerca de 1.010 mts de acumulado de subida (somente em quase 15 kms) e +/- 1’980 mts de desnível negativo.

Como poderão constatar pelas fotos, foi um daqueles dias, com muito sol em todo o percurso, não esquecer que estamos em alta montanha em finais do mês de Agosto de 2016, portanto andamos por zonas desprovidas de árvores e ao mesmo tempo apanhamos zonas com muita sombra (encosta) em que realmente tivemos frio, aliás as temperaturas previstas para o dia eram de 7°C mínima e 14°C de máxima.

Confesso que há já quase uma semana que “je tourne autour du pot” sem conseguir encontrar a inspiração ou as palavras certas para descrever todos os sentimentos e emoções que sinto quando revejo estas fotografias.

Não sei se já passaram por isso, mas por vezes quando os locais visitados são de tal maneira belos e absorventes e mesmo que sejamos detentores de um vocabulário copioso não há palavras que consigam descrever o que realmente vivenciamos. Só mesmo estando lá. Assim sendo, compreenderão melhor a expressão adulterada “uma imagem vale mais que mil palavras mas neste caso não” ;).

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº082).

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Continua a seguir no post 765...
 

AFP70

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Em “Mauvoisin” vislumbrei um pouco do paraíso...

Continuação do post 764…

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Termino esta crónica com uma tirada de Ricardo Reis “Amo o que vejo porque deixarei qualquer dia de o ver”.

Em verdade vos digo, enquanto por cá andar, hei-de cá regressar por diversas vezes “alone” ou acompanhado, para além de que ainda não consegui completar como poderão constatar em crónica oportuna a minha “circum-pedalação” da zona :).

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

RTC

Super Moderador
Se não me engano - e corrige-me se estiver errado - parte desse percurso é percorrido no Grand Raid Cristalp. Tenho a vaga ideia de ter ficado deslumbrado com esse cenário. :D
Um abraço ;)
 

AFP70

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@RTC,

Lamento mas não se trata do “Grand Raid Cristalp”, nesse também se passa num lago mas é no “Lac de Moiry” a caminho de “Grimentz”. Track e mais informações disponíveis em https://connect.garmin.com/modern/course/7185344 .

Irei posteriormente postar uma crónica de parte desse trilho para recordares velhos tempos quando por aqui andaste ;). Vocês fizeram-no a descer enquanto eu fi-lo a subir, claro está que tudo depende sempre de que lado estamos da montanha :), isto porque quando sobe de um lado é garantido que desce do outro ;). Já efetuei o preview dessa volta na página 37 deste tópico, ver post 726. Dá uma vista de olhos quando puderes.

Um grande abraço,
Alexandre Pereira
 
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AFP70

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Em “Zurich” fiz as pazes com o meu passado “Waldegguiano”...

Mais tarde ou mais cedo todos temos de enfrentar os nossos fantasmas e acreditem não vale de nada fugirmos, estes acabam sempre por nos encontrar onde quer que estejamos.

No meu caso passaram quase 6 anos para que me dignasse voltar às minhas origens aqui pelas Terras Helvéticas, acreditem não foi fácil, aliás regressei porque a família desejava conhecer o local onde tudo começou.

Quando lá cheguei deu-me um aperto no coração, sabem daqueles que até parece que este nos vai sair pela boca afora. Na altura costumava chamar ao lugar o meu “Alcatraz”.

Acredito que na vida todos nós temos de passar por privações isto para darmos muito mais valor a tudo o resto e à própria vida. Trabalhar nesse lugar permitiu-me pôr à prova a minha imensa capacidade de encaixe assim como a relativização de tudo aquilo que de menos bom nos acontece.

Cumpri aqui uma “pena” de quase 14 meses pelo que o que se passou aqui morre aqui :), sei que nunca encontrarei as palavras corretas para transcrever tudo aquilo porque perpassei, só mesmo passando por elas como diz o povo.

Chega de choramingar ;) o tempo não volta atrás e como disse alguém “who cares” :).

A vida é feita destes momentos, não vale a pena pararmos, o caminho faz-se caminhando.

Como disse alguém “Pode o homem mudar o seu passado? Sim. Não os factos em si, mas a importância que lhes é atribuída. Toda a harmonia e equilíbrios internos serão diferentes.”

Eis algumas fotos de Turicum.

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Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Boa noite ao Fórum,

Eis o preview da volta realizada esta semana aquando da minha visita à Terra para um merecido descanso.

Desta vez e como anunciado uns 10 posts atrás, iniciei a volta em Mondim de Basto a 186 mts tendo visitado as Fisgas do Ermelo a 576 mts e o Santuário de Nossa Senhora da Graça que se situa no alto do Monte Farinha a 947 mts.

Acabei por realizar na companhia do amigo Pereira cerca de 48 kms para perto de 1’400 mts de desnível positivo.

Esta volta já tinha sido agendada no ano passado e não é que este ano a primeira prova do calendário NGPS foi a realização da “Rota do Mel” no fim de semana anterior à minha chegada. Ele há coincidências do caneco :).

Amigo davidream, lamento mas ainda foi desta que conseguimos rolar juntos, pelos motivos explanados, mas peço-te para que tenhas fé, pois acredito que fomos fadados para rolarmos juntos ;).

Acabo este preview com uma foto de umas MSC com sistema de regulação de aperto milimétrico “Atop lacing system”. Acreditem que a marca não me pagou para fazer publicidade :), mas quem tem amigos como o Pereira tem tudo na vida. Não é que o tipo resolveu mandar vir para a ocasião estas sapatilhas e no final da volta ofereceu-mas já que tinha dito tão bem delas. Não sei quem possui ou já usou, mas que são super confortáveis e quentinhas, isso ninguém pode negar.
Obrigado Pereira, estás no meu coração!

Algumas fotos para deleite dos sentidos.

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A crónica será publicada logo que possível no sítio do costume.

Cumprimentos,

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

connanbtt

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Boas,

Mais uma vez grandes fotos e em nossa casa :p. Realmente quando penso que já fiz bastantes voltas e em vários locais... há sempre quem nos inspire a mais...;)
Não posso deixar de dar uma humilde opinião sobre as MSC para mim a cor "é um bocado berrante":D

Abraço
 

davidream

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bOAS!
Sem stress caro amigo Alex!;) Também sei que um dia destes arranjamos "bulha" combinada :D e será um fartote de diversão!
As "tilhas" parecem bem, o aperto Boa é sempre um must e se forem rígidas(sola) e confortáveis Top! Certamente o Rider vai-lhes dar bom uso :cool:
Abraço

OBS: Já agora deixo o registo do dito NGPS (perdoe-me Alex pela intrusão)

 

AFP70

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@connanbtt,
Como alguém disse e bem “Todos podemos inspirar o próximo, basta para isso que materializemos em ações a nossa verdade”:)
Sim, concordo que o vermelho é uma cor berrante ;), eu sou mais tipo azul :cool: por culpa dos famosos cigarros com a famosa ponte :), mas como diz o adágio a “cavalo dado não se olha os dentes”;), o que neste caso não é bem verdade já que fui eu que mostrei interesse...
Aquele abraço,

@davidream,
Em agosto acredito que se nos cruzarmos arranjaremos um bom par de olhos à Belenenses :)
Em relação às “sapa” ;), para já é só maravilhas o futuro logo o dirá.
Este espaço é meu (falso), é teu e de todos aqueles que quiserem aqui deixar o seu contributo :)
Bom video como já nos habituaste.
Como disse S. Francisco de Assis “É perdoando que somos perdoados”, portanto já que nos apróximamos da Páscoa em verdade te digo “estás perdoado David, vai em paz e que o Senhor te acompanhe. Amen.”! ;)
Grande abraço,
 
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AFP70

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Levei 4 anos para digerir a barragem “La Grande Dixence”…

Deixei de contar o atraso que levo na “cronicagem” destas crónicas. Esta por exemplo foi realizada em setembro de 2016 :).

Peço desculpa pelo atraso mas torna-se complicado para um escravo do trabalho como eu em vias de reconversão ;), sim é verdade julgava-me um caso perdido, toda a vida vivi sete dias sobre sete para o trabalho, respirava trabalho, comia trabalho, dormia trabalho, e agora que me aproximo da casa dos 50, acho que está na altura de “lâcher prise”.

Afinal mesmo acreditando na reencarnação, acho que chegou a hora de aproveitar ainda mais o tempo que me foi dado com todos aqueles que são importantes a meus olhos e que sem eles, tudo o que tenho ou alcancei (seja lá isso o que for :)) não faria sentido. Muito obrigado a todos por terem cada um à sua maneira contribuindo para formarem o meu carácter e personalidade.

No próximo ano irei comemorar 25 anos de vida em comum com uma mulher muito especial, uma mulher que faz com que todos os dias sejam uma verdadeira “aubaine”, diferentes, especiais e deliciosos.

Nem tudo foi ou será sempre “rosa”, atravessamos muitas tempestades, mas como diz o poeta “Valeu a pena? Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador. Tem que passar além da dor.”

Sei que não sou perfeito, apenas um comum mortal que soube “patienter” e procurar a “pérola rara” que caiu do colar de um qualquer Deus maior ;).

Para que possam entender do que falo, deixo-vos este pequeno texto de Pedro Chagas Freitas, in 'Queres Casar Comigo Todos os Dias, Bárbara?'

“A Mulher Inteligente

Sou doente pela mulher inteligente.

Sou fanático pela mulher inteligente. Sou viciado na inteligência da mulher inteligente. Preciso dela, exijo-a a toda a hora, persigo-a como um cão com fome persegue o osso. Sou obcecado pela mulher inteligente. A mulher inteligente é a criação suprema de Deus. A mulher inteligente é o próprio Deus. A mulher inteligente, suspeito, deve ser mesmo uma forma superior do próprio Deus. Até Deus tem inveja da mulher inteligente. Meu Deus.

A mulher inteligente despreza o que a mulher não-inteligente ama.

A mulher inteligente não quer saber da conta bancária, não quer saber da marca do carro, da maquilhagem na cara. A mulher inteligente faz do que é um estilo, do que defende uma lei, do que parece uma moda. A mulher inteligente faz do tesão um estado de alma. A mulher inteligente dá-me tesão. Mmmm.

Partilhar a vida com uma mulher inteligente é a única forma de partilha possível.

Só com ela consigo partilhar, só a ela consigo dizer tudo o que sinto, tudo o que sou. Só ela saberá como eu sei – e depois de pensar um pouco saberá muito melhor do que eu sei – aquilo que eu quero dizer com aquilo que eu estou a dizer. Sim: a mulher inteligente sabe mais do seu homem do que alguma vez o próprio homem saberá. E só um homem burro se sente inferiorizado com uma mulher inteligente. Viver com uma mulher inteligente é um milagre que só mentes pequenas não gozam à grande. Viver com uma mulher inteligente é um privilégio que muito poucos estão à altura de degustar. Não é qualquer um que está à altura de rastejar e de ser rastejado. Viver com uma mulher inteligente não é uma humilhação – é uma diversão, uma animação, um verdadeiro vulcão. E é só dentro de um vulcão que a temperatura aquece. Ai.

A mulher inteligente aquece – as outras nem aquecem nem arrefecem.”

E agora aposto que estão confusos, isto é, pela vossa mente perpassa a pergunta “à cinq balles” ou “la question qui tue”, “why my friend?”

A partir de agora vou tentar recuperar o meu atraso “escritorial”, não apenas somente através de fotos (seria too much easy). Lamento, mas no meu caso é mais forte do que eu, preciso de acompanhar as fotos com algum tipo de texto ou “ejaculação mental”, claro está, só lê quem quer ou estiver à beira de um precipício e precisar de um pequeno empurrão :).

Tratando-se de um espaço público, sinto ser meu dever (que fique claro, ninguém me pediu nada ;)) contribuir como sempre, para que quem visita pela primeira vez ou é já cliente, saia daqui com um sorriso de orelha a orelha.

Como devem calcular, escrever crónicas não é como fazer chouriças, isto é, não basta juntar e meter ideias de um dos lados e do outro lado saem textos completamente formatados :).

De hoje em diante acompanharei as fotos com pequenos textos que vou “piochando” aqui e além e que de alguma forma me transmitem algo. Partilhar é isso mesmo, é como cozinhar, é transmitir uma emoção.

Talvez esteja a sofrer do síndrome da crise dos 8 anos de presença assídua neste espaço, pelo que esta foi a forma encontrada para manter o meu interesse e continuar a partilhar convosco as minhas experiências betetisticas ;).

Efetuei esta volta na companhia do amigo Angel e o meu objetivo principal era mostrar à barragem que mesmo após 4 anos ainda não a tinha esquecido :mad:.

Trata-se da mais alta barragem de gravidade do mundo (285 mts), construída em betão, sendo que é quase tão alta como a Torre Eiffel (312 mts). Na sua base mede 193 mts de largura e no topo falamos de 15 mts de largura.

Arrancamos a volta no sopé da barragem a 2.155 mts. A ideia era dar a volta a barragem e regressar ao ponto de partida e daí arrancarmos para a segunda fase da volta. No final falamos de +/- 71 kms em que a altitude máxima seria de 2.454 mts e a mínima de 490 mts.

Na prática e devido a compromissos do amigo Angel, tivemos de abortar a segunda fase da volta, acabando mesmo assim por realizar cerca de 51 kms; mas fiquem descansados, como não poderia deixar de ser, arranjei maneira de lá voltar com outro companheiro para efetuar essa segunda fase.

Eis parte dos registos do dia 20 fotos + 20 fotos no post seguinte (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº083).

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Continua a seguir no post 775...
 

AFP70

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Levei 4 anos para digerir a barragem “La Grande Dixence”…

Continuação do post 774…

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A vida é feita como sabem de experiências pelo que desconheço se a formula encontrada para garantir a minha continuidade neste espaço permitir-me à recuperar o atraso verificado. A ver vamos ;).

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

davidream

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Ora viva Alex!
As fotos demonstram a imponência desse local, dessa zona! impressiona mesmo. Compreendo sem dúvida a "inquietude" de você aí querer voltar!! :)
Quanto ás "inquietudes" desta vida, é mesmo assim ;) somos seres constantemente á procura de algo,sempre insatisfeitos! Acho que também pode ser visto como uma loucura sadia :p

"The show must go on" assim como espero, as suas crónicas! a malta agradeçe ;)

Cumps
 

AFP70

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@davidream,
Obrigado pelos comentários.
“The show must go on”. Concordo e é isso que me tem motivado “despite all” ;)

@JARBAS83,
Obrigado por seguir e comentar.
É como diz e é por isso que necessito perder-me por là :)
 
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AFP70

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Quando um "Bravo" encontrou um Alien em “Gruyères”...

Quando nos idos anos 80 vi pela primeira vez o “Alien - O oitavo passageiro”, estava longe de pensar que passados quase 35 anos estaria a visitar o museu do seu criador, ou seja o Museu de Hans Ruedi Giger na belíssima cidade de “Gruyères”.

Este Senhor nasceu em 1940 tendo criado para alem de outras obras de renome, a famosa personagem deste filme e com a qual ganhou um oscar em 1980.

“Gruyères” para quem desconhece pertence ao cantão de “Fribourg” e fica a +/- 800 mts de altitude e é conhecida mundialmente sobretudo pelo seu castelo, seu queijo, a sua fondue e os seus chocolates.

Uma das razões da minha visita foi poder tomar um café no famoso “Giger Bar” e contemplar toda a magia do espaço, as fotos falam por si ;)

Eis parte dos registos do dia 15 fotos + 15 fotos no post seguinte.

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Continua a seguir no post 780...
 

AFP70

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Quando um "Bravo" encontra um Alien em "Gruyères"...

Continuação do post 779…

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Realmente uma visita a não perder :)

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…
Alexandre Pereira
 
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