Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

AFP70

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Fui a “Champier” tentar domar um touro…

Thomas Jefferson disse certa vez “Acredito muito na sorte; verifico que quanto mais trabalho mais a sorte me sorri." Pois foi mais ou menos assim que interpretei o episódio que a seguir passo a descrever.

Como sabem cheguei ao fim de 2012 sem saber muito bem que rumo profissional dar à minha vida e eis que quando tudo parecia perdido surge em fevereiro deste ano uma oportunidade para ingressar numa empresa de “Facility Management”.

Durante este tempo e até hoje trabalhei como sempre, com afinco, tentando inteirar-me de todos os processos que rodeiam esta atividade e acreditem que não são poucos.

O tempo foi fluindo assim como as responsabilidades inerentes ao “poste”, pelo que há dias recebi o convite para participar num encontro organizado por um dos nossos fornecedores.

Na altura julguei tratar-se apenas de um encontro de “gajos” à volta de carros, mas no final do dia este encontro provou que onde há homens, carros, bebidas e comida, sela-se com certeza boas amizades.

O dia começou muito cedo pois desde “Lausanne” (Terras Helvéticas) a “Champier” (Terras Gaulesas) são cerca de 230 kms.

Chegados ao circuito tivemos direito ao “briefing” onde fomos informados das atividades do dia, a saber:

1º Corrida com instrutor (3 voltas) em carro à nossa escolha. Foi-me dado a escolher entre um Ferrari 458 e um Lamborghini Gallardo. Diz o povo sabiamente “venha o diabo e escolha” mas por vezes temos de sermos nós a fazermos as nossas próprias escolhas e assim fiz, entre cavalos e toiros a domar, optei pelos toiros. Como o circuito possuía cones colocados nos “virages”, a função do instrutor era avaliar a nossa condução, dando-nos dicas sobre como abordar as curvas tirando o máximo proveito da travagem e trabalhar bem a aceleração e trajetória na saída das curvas. Atingi velocidades em curva que nunca imaginei. Claro que estamos a falar de carros concebidos para a velocidade (dei 240 km/h, um record para mim), capazes de travar em curtas distâncias.

2º Corrida com instrutor (3 voltas) em carro à nossa escolha. Como escolhi primeiro no “1º round”, agora tive de levar com o Porsche 911 ao invés do Audi R8. Aqui sim, fruto da experiência anterior, pude aumentar o nível de adrenalina. Claro que no final ainda perguntei se era possível dar mais 3 voltas com outra “biatura” à escolha (acreditava que à 3ª vez já estaria no ponto de ser um piloto). A resposta “negatiba” fez-se logo ouvir (pudera a 200 € cada 3 voltas, compreendo perfeitamente).

3º Corrida como co-piloto num Ferrari F430 GT4 de competição (3 voltas). O interior da viatura é do mais simples possível, mesmo à piloto. Colocaram-me um sinto em (x) ao peito e confesso que no início não compreendi o porquê de ir tão bem apertado. Na presença deste piloto é que nos apercebemos como diz o povo que quem tem unhas, toca guitarra. Este entrava nas curvas a matar, sacudiu-me por todos os lados e acreditem que ia bem preso. No início cai na asneira de tentar filmar a pista, mas o mal-estar foi tanto que a partir de certo momento desliguei o equipamento e rezei para que o suplício acabasse rápido. “Ao lado, never again!”

4º Corrida de “karts” com classificativa. 5 voltas para aquecimento seguidas de 5 voltas (1ª classificativa) e para finalizar 8 voltas (2ª classificativa) e no final “podium”. Infelizmente fiquei-me pelo sétimo lugar em 12 concorrentes. A primeira e única vez que sentei o “ass” num “kart” foi há 14 anos no cartódromo de Baltar (perto do Porto) numa prova de 6 horas. Aqui tínhamos todos quase o mesmo andamento pelo que as diferenças entre concorrentes andaram em décimas. A prova saldou-se em um “sans faute” mas com as nádegas em “carne biba”, causada pela fricção entre o “ass” e o banco rijo e pelo erro em ter tirado as calças de ganga e vestir o fato (estava muito calor).

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº045).

“Circuit du Laquais” fica a meio caminho entre “Grenoble” e “Lyon”, na terra dos Gauleses. A pista utilizada foi a de 2.400 mts.
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Vista aérea do circuito.
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Três dos brinquedos.
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Agora com o quarto elemento.
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Lamborghini Gallardo LP 560 | Potência: 560 cavalos | Velocidade máxima: 325 km/h | Motor V10 de 5,2 L (a minha escolha).
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Lamborghini visto de outro ângulo.
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No interior do touro.
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A minha consola.
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Últimos preparativos antes do arranque.
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Em plena ação. Bati o meu record de velocidade com velocímetro a indicar 240 km/h. Não esquecer que o “bicho” pode chegar aos 325 km/h.
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Porsche 911 Carrera S | Potência: 400 cavalos | Velocidade máxima: 304 km/h | Motor V6 de 3,8 L (escolha imposta).
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Porsche visto de outro ângulo.
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Pronto para arrancar.
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A minha consola.
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Ferrari 458 Italia |Potência: 570 cavalos | Velocidade máxima: 325 km/h | Motor V8
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Ferrari visto de outro ângulo.
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Não há duas sem três.
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Interior do “bicho”. Gostei mais da consola do touro, mas são gostos e como diz o povo “gostos não se discutem”.
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Audi R8 V10 | Potência: 525 cavalos | Velocidade máxima: 316 km/h | Motor V10 de 5,2 L
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Audi visto de outro ângulo.
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Mais uma só para “chatear”.
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Agora sim, já posso dormir mais descansado. Sou um piloto credenciado, eheheh…
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Os três cavalos (GT4) postos à disposição para sentirmos as emoções do que é realmente conduzir. Aqui ao “Je” saiu na rifa o nº7.
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Ferrari F430 Challenge GT4 | Potência: 490 cavalos | Velocidade máxima: 315 km/h | Motor V8
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Aqui ainda não sabia o que aguardava. Estes tipos (pilotos) são mesmo marados de todo.
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No final, regresso ao “estábulo”.
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A preparar psicologicamente o próximo candidato.
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Quando regressamos da pausa almoço, encontramos estes 4 brinquedos prontos para entrarem em ação.
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Até o “Magnum” veio dar um gostinho ao pedal. Ainda procurei o Tom Selleck mas sem sucesso. (esta é mesmo só para “gajos” da minha geração).
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Acreditem que é impossível não babar perante estas belezas.
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Só para finalizar.
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A tarde foi preenchida no cartódromo com pista de 900 mts e karts com velocidades até 75 km/h. Foram 5 voltas para aquecimento + 1ª corrida cronometrada de 5 voltas e 2ª corrida cronometrada de 8 voltas.
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Onde está o “Wally”? Em 12 concorrentes fiquei-me pela sétima posição. Eramos todos mais ou menos do mesmo nível pelo que as diferenças ficaram-se nas décimas de segundo.
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Jantamos em cima do “Lac d’Aiguebelette” cuja profundida máxima é de 71 mts.
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A zona merecia esta panorâmica. Comparem esta foto com uma similar mais à frente e vejam como a natureza pode ser caprichosa.
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A pé ou de bike deve ser mortal calcorrear aquela montanha.
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Todas as terras em redor deste lago pertencem à “Famille de Chambost” já que o lago é privado. Castelo ao fundo para quem quiser ir pagar a “décima”, eheheh…
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Em menos de 10 min o céu ficou assim. Comparem com a panorâmica anterior.
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Parecia que estava no cenário dum daqueles filmes apocalípticos.
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E a partir daqui veio o dilúvio. “Funtástico” mesmo, mas isso sou eu que sou um “freak” do caneco.
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Se me perguntarem se adorei, só posso dizer amei e voltava a repetir já amanhã, pena na vida, um homem não poder estar todos os dias à hora errada no sítio errado, eheheh…

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

salgado52

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Pronto,agora só falta tratar do divórcio,coitada da Mérida,nunca mais vai ser a mesma!!!!!!!!

Ganda sortudo amigo......também gostava de sentir essas sensações,mais de five hundred horses,é mesmo muito "bitcho"

Abraço
 

AFP70

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Boas amigo salgado52,

A Merida sabe que pode sempre contar com o meu “amor” incondicional, eheheh...
Acha que tive sorte, sorte era eu ter ganho o €milhões e poder comprar os 4 e mais alguns (até 7) para desta forma poder trocar como quem muda de “underwear”, eheheh...
As biaturas podem ser cá uns “bitchos” mas a sorte sonsegue ser cá uma “bitcha”...

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Boas Jocas22,
Há gajos com azar na vida, :D
Bota p*t* nisso, eheheh...
Cumpts,
Alexandre Pereira
 

BOY SCOUT

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Pá, tens razão... por vezes dececiona postar-mos filmes e fotos e deparar que não há palavras de incentivo e de agradecimento pela partilha e pelo trabalho que dá postar as coisas com gosto... mas uma coisa é certa... se o tópico tem centenas de visualizações é porque agrada e tem muitos seguidores.
Eu raramente comento mas fico cheio de inveja e perco muito tempo a preciar tamanhas aventuras e vistas.
Não pares. O pessoal agradece.
Abraço ó sortudo.
 

AFP70

Active Member
Boas BOY SCOUT,

Obrigado por seguir e comentar. É como diz, mas “hélas, que se há-de fazer, é assim mesmo”...
Temos de seguir em frente e ir motivando as “tropas” na medida do possível ;)
Veremos o que o futuro nos reserva, pena o tempo não ter ajudado ultimamente.

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Boas Companheiros (as),

Eis um “preview” do que será a próxima crónica.
Como sempre, a crónica será postada a seu tempo, nos locais do costume (Site BDP, Facebook, Fóruns de BTT).

Cumprimentos,
Alexandre Pereira

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AFP70

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Bom dia ao Fórum,

Miguel79 e Israel Pedro obrigado por seguirem e comentarem.

Neste momento o meu grande problema é a minha limitação em termos de tempo, isto para continuar a postar crónicas com a mesma qualidade (subjetiva segundo os entendidos) a que sempre habituei os users deste espaço.

Não quero cair no facilitismo de postar somente registos fotográficos, seria tão mais fácil, mas não era a mesma coisa, não era eu (como diz o povo, mas isso sou eu ;)), para além de que acredito piamente na máxima “o artista morre, mas a obra perdura”

Assim sendo e uma vez que é contra a minha natura, apelo a um pouco de paciência já que desta vez os prazos que mentalmente me propûs irão certamente ser ultrapassados.

“Excellente journée”,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Quem sobe ao “Mont d’Or” não encontrará ouro…

Dizem que o homem é um ser insatisfeito por natureza, digo isto porque a minha última aventura pelos lados do “Jura” soube-me a pouco.

Há muito que desejava conhecer a vila de “Vallorbe” (790 mts) e a montanha que por detrás dela fica.

Essa montanha chama-se “ Mont D’Or” (1.463 mts) e desengane-se quem pensar que no seu cimo irá encontrar um monte cheiinho de moedinhas de cor amarela ou outro metal de valor. A única coisa a meu ver a mais importante que encontrará lá em cima são umas vistas fenomenais sobre o “Jura” para ambos os lados (francês e suíço). Do cimo do “Mont D’Or” conseguimos inclusive ver o “Mont Blanc” (4.758 mts) que em linha reta fica a 110 kms. Nesse dia ainda consegui ver parte da montanha embora o nevoeiro impedisse qualquer registo digno.

Antes de começar a ascensão propriamente dita resolvi conhecer um pouco de “Vallorbe” e das suas cercanias e acreditem que valeu mesmo a pena seguir aquele trilho junto ao rio “Orbe” até atingir a ponte aqui documentada para a posteridade.

Embora a diferença de altitude entre o início e o fim da subida ser de apenas 708 mts, o problema reside no facto de em muitas zonas do trilho termos inclinações superiores a 35%.
Chegado ao topo, aguardavam-me muitas amigas de 4 patas, as quais nem me passaram cartão, continuando entretidas a pastar, tal como se eu não existisse.
O local encontrava-se repleto de “randonneurs” que vinham admirar as vistas e tentavam alcançar com o olhar o “Mont Blanc”, mas azar, há dias assim.
Realizadas as fotos da praxe e que fotos, então aquela encosta, achei por bem continuar a minha viagem.

A descida embora fácil, tornou-se complicada devido ao trilho atravessar muitos terrenos fechados por cercas e portadas de arame farpado. Sem mentir, no final do dia, devo ter aberto e fechado mais de 50 portadas. Estas, para além de nos obrigarem a rolar com extremo cuidado, não fosse apanhar uma no final de uma curva, tornam-se ainda mais perigosas porque as vacas estão tão habituadas a que alguém as venha alimentar ou as liberte a determinadas horas que mal me viam a aproximar; vinham logo como quem não quer a coisa, cheirar-me e quando um “gajo” dá por ela, tem à sua frente mais de 50 vacas, todas com vontade de sair o que nos faz pensar duas vezes em sair dali o mais rapidamente possível.

Houve uma altura em que vi umas vacas pretas e ainda por cima com cornos maiores que o habitual. Comecei a mira-las ao longe para ver se tinham tetas ou outro órgão, afinal não me enganei, eram toiros efeminados, tinham-nos castrado e estavam ali só para encher monte (triste sina a deles, com tanta carne de vaca ali à mão e não poderem fazer nada) e digo eu que tenho uma vida difícil…

Enquanto deambulava por essa zona, penetrei por diversas vezes a França (a única coisa que neste momento me é permitido penetrar. Longe vão os dias em que penetrava em tudo o que era lugar, eheheh…), pelo que quando dei por ela, já me encontrava perto do local onde se encontram as famosas “Grottes de Vallorbe”, que se prologam por quase 3 kms. Mais informações em www.grottesdevallorbe.ch. Como a visita só pode ser realizada a pé, não são permitidas biclas, não deu para tirar fotos, para além de que para aceder à sua entrada é necessário descer “à la patte” uma encosta bastante abrupta. No futuro justifica-se uma visita.

Descontente com essa situação, resolvi seguir viagem até alcançar o “Juraparc”. Neste parque, encontramos ursos, lobos, linces, bisontes e cavalos “Przewalski” (da Mongólia), mais informações em www.juraparc.ch. Mas aqui nova desilusão uma vez que o parque mais parece um “bunker” pois é impossível ver o quer que seja ao longe já que o mesmo encontra-se completamente vedado e para aceder, somente através de aquisição de bilhete.
Como a viagem estava a correr menos bem do que o previsto, optei por seguir caminho até ao “Lac de Joux” (9,5 kms de comprido por 32 mts de profundidade máxima) que se caracteriza por estar colado a um pequeno lago chamado “Lac Brenet”. Estes dois lagos vistos ao longe, mais parecem duas poças de água, separadas por uma ponte. A paisagem em redor deste lago é fantástica e para além disso esta zona possui ligação de comboio (linha única).

Após ter feito algumas fotos ao redor do lago sob alguma pressão uma vez que estava a decorrer uma prova de atletismo (corrida em redor do lago) e dado o avançar da hora, recolhi-me na estação de comboios onde aguardei pelo comboio que me reconduziria ao ponto onde tudo começou.

Eis parte dos registos do dia… (restantes encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nº046).

Quando cheguei a “Vallorbe” (790 mts) o tempo não estava grande espiga. Como otimista que sou, achei que com o passar das horas este melhoraria e assim foi.
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Junto ao rio “Orbe” que atravessa a vila.
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Centro de “Vallorbe” e o museu dos caminhos-de-ferro. Gostei do enquadramento e reflexo na água.
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“Viaduc du Day” com 119 mts de altura, construído em 1867. Como podem constatar também é possível atravessá-lo a pé.
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Início da ascensão e “Vallorbe” em pano de fundo.
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“Le Dent de Vaulion” (1.482 mts), um dos locais por onde pretendia passar, digo pretendia…
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A primeira “clairière” atravessada.
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Para chegar até aqui tive de vencer várias paredes com menos de 1 km mas com inclinações superiores a 35%.
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“My name is Vache, Vache qui rit…”
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Single super engraçado.
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Agora entendem o porquê de certos “erguenumenos” tratarem as suas mais que tudo de “vaches”.
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“Allez! Au boulot!” que ainda falta completar a subida.
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“Bel Coster” a 1.415 mts.
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“Lac de Joux” ao longe, meu destino final. 32 mts de profundidade máxima e 9,5 kms de comprimento.
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Já falta pouco mas cuidado com as rabanadas de vento.
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Um último esforço para vencer 30 mts de desnível.
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Vim d’além.
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Mais uma para a posteridade (aquela encosta não engana).
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E que encosta!
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Se cá voltar acompanhado, seguirei por aquele caminho ao longe.
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O local merecia.
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Mais uma de pormenor.
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Toca a arrepiar caminho sempre na companhia das minhas amigas. O cantão do “Jura” é sobejamente conhecido pelos seus queijos. “Comté”, “Morbier”, “Bleu de Gex” são os mais conhecidos.
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Sempre por entre extensas florestas (característica da zona).
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Mais do mesmo.
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Não fosse o verde e julgaríamos estar num qualquer país africano. Só falta surgir do nada, um leopardo.
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Lindo instantâneo.
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E dura, e dura…
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Esta dedico-a a todos os amantes de verde.
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De vez em quando uns “open spaces” para rever posições.
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Por vezes o trilho desaparecia para voltar a surgir mais à frente.
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Aqueles cornos não enganam e quando um “gajo” se vê rodeado de mais de 50 cabeças, tem mesmo que dar à perna quando pretende atravessar estas cercas de arame farpado; é que as minhas amigas pensão logo que venho para lhes abrir as portadas.
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À semelhança de outras ocasiões, faltam-me as palavras para descrever a paisagem, mas uma imagem vale por…
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Para quê subir quando podemos tirar o mesmo prazer a descer.
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Aqui encontrava-me a 960 mts de altitude e com algum cansaço acumulado, pelo que declinei o convite para subir ao “Le Dent de Vaulion” (1.482 mts); fica para uma próxima oportunidade.
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“Lac Brenet” colado ao “Lac de Joux”.
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O famoso “Pégase”, escultura com 14 mts de altura, implantada no “Lac de Joux”, da autoria d’ André Lasserre e realizada em 1959.
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Vai uma voltinha!
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“Lac de Joux” visto sobre uma outra perspetiva. Quem disse que o lago era pequeno?
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“Inside my train” e de regresso a Lausanne. Conheço um “Bravo” que já calcorreou aqueles espaços.
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Acabei a volta com cerca de 37 kms e um desnível acumulado de 1.370 mts. Ao longo do dia esteve bastante calor, associando a isso o facto de “à plusieurs reprises” ter sido impedido de realizar o pretendido, acabei por ficar sem “pica” necessária para levar a bom porto a minha missão (sim porque havia mais, mas ficará para uma próxima oportunidade).

Gosto do “Jura” sobretudo pelas frondosas florestas, mas adoro em particular o “Valais”, isto porque aqui, conseguimos sempre “mantenir le cap”, temos pontos de referência, enquanto que no “Jura” andamos sempre com a sensação de estarmos perdidos, pois as árvores (algumas com mais de 30 mts) impedem que saibamos a todo o momento onde nos encontramos.

As minhas próximas crónicas serão na minha zona d’eleição, vou ver o que consigo descortinar. Até lá, desejo a todos os users (leitores e comentadores) umas boas férias.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

QUEBRA TOLAS

New Member
Mais uma grande cronica dum BRAVISSIMO na Suissa. Obrigado por trazer a este cantinho imagens e relatos tão ricos, quer em Humor, inteligência e Cultura . Acredito que estas cronicas estarão a ser seguidas por muito mais bbtistas que apenas não comentam devido ao constante salivar face à beleza das imagens que nos presenteia. Como já por aí andei (de ferias...) sei bem a paixão que se sente por essas paisagens. VALAIS ?? será que é desta que "vamos" a Verbier? Abraço e continuação de boas pedaladas... e não só.
 

AFP70

Active Member
Bom dia ao Fórum,

@Miguel79
1 abç

@QUEBRA TOLAS
Obrigado por seguir e comentar. Não me canço de repetir que sabe sempre bem ter mais um user a passar de “visualizador” a “comentador”. Não tem que agradecer, aliás eu é que agradeço a disponibilidade em ter-me dedicado a sua participação aqui no fórum com o seu primeiro poste. Quiça não abreu a caixa de pandora a outras eventuais participações :D

Constato que muitos users conhecem as Terras Helvéticas (como turistas). Porque não em próximas visitas, pensarem em alugar “biclas”, há para todos os gostos e “carteiras”. Tenho todos os tracks catalogados, pelo que se me contactarem atempadamente, terei todo o gosto em mostrar as cercanias.

Até ao momento o único user que conheço aqui do fórum que já esteve e conhece Verbier, participou no Grand Raid 2012, mais informações para 2013 em http://www.grand-raid.ch , é o user RTC a quem mando um grande abraço; eventualmente haverá outros users que conheçam.

Verbier como não podia deixar de ser, está nos meus planos para este ano e a seu tempo surgirá a respetiva crónica (O choque para alguns users será biolento, eheheh...).

Cumprimentos a todos aqueles que visitam este cantinho,
Alexandre Pereira
 

AFP70

Active Member
Boa tarde ao Fórum,

Eis o mote para a minha próxima crónica. Clique p.f. no link e aceda ao pequeno filme rodado para comemorar o episódio. O filme dura 01:14 min e esta foto foi tirada na encosta que se vê ao longe entre o período 00:20 e 00:27.

A crónica será publicada logo que possível nos locais do costume (Site BDP, Facebook e Fóruns BTT).

Cumprimentos :cool:,
Alexandre Pereira

"Welcome to Verbier" - This movie was made for those who believe in heaven...

 

RTC

Super Moderador
Até ao momento o único user que conheço aqui do fórum que já esteve e conhece Verbier, participou no Grand Raid 2012, mais informações para 2013 em http://www.grand-raid.ch , é o user RTC a quem mando um grande abraço; eventualmente haverá outros users que conheçam.

E eu retribuo! Um grande abraço para ti também Alexandre. E obrigado por toda a ajuda que me deste antes de ir.
Confesso que sou um adepto do verde e por isso adorei particularmente a tua crónica de 14 Julho, no Jura. Porr@...é mesmo lindo isso. :D
Estamos a chegar a Agosto e começo a reviver a emoção que senti o ano passado nas vésperas de participar no Grande Raid. E ainda deu para conhecer alguns trilhos em redor de Martigny. Em poucas palavras...foi uma espectacular experiência de vida! Adorei Verbier e a zona de Valais. Adorei a Suiça.
Pena ser tão longe mas tu contribuis para que "ela" esteja mais perto...
;)
 

AFP70

Active Member
Bom dia RTC,

Pois é os dias 23 e 24 de Agosto aproximam-se a passos largos. Aposto que a vontade de repetir a dose é mais que muita. Como diz o povo sabiamente “depois de provarmos o pecado, não queremos outra coisa” e que pecado, só mesmo quem por lá passou poderá compreender a profundidade desta afirmação.

Espero que a minha próxima crónica amenize esse sentimento de falta.

Um abraço e continuação de boas pedaladas em Portugal ou qualquer outra parte do mundo.
Alexandre Pereira
 
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