Crónicas de um Bravo do Pelotão por Terras Helvéticas

salgado52

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Mas que maravilha Alexandre,bom regresso então ás terras de "Maria"para provares as saborosas "águas"da sua "Fonte",eh!eh!eh!
Olha agora vou sair,mais logo vou te enviar MP sobre o dia 19.

Abraço
 

AFP70

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Olá Salgado52,

Esteve muito bem, sim senhor, ehehehe...
Já cá estou. Aguardarei a sua MP sobre o dia 19.12.

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Abri as hostilidades em Portugal com a volta Nº45…

Boa tarde Companheiros (as),

De regresso a Portugal, trouxe na bagagem todo o equipamento para a prática do meu hobby, à exceção, claro está da bicla.

Para quem tem amigos, nunca falta nada, pelo que toca a efetuar uns contactos e eis que me vejo a rolar com uma Mondraker Podium Pro 2011 (ver fotos). A bicla é simplesmente divinal e será esta que vou levar para o encontro a realizar na próxima 2ª feira 19.12.2011 no Gerês.

Como ainda não tinha tido oportunidade de efetuar a volta Nº45 do cardápio Bravos do Pelotão, acabei por realizar e catalogar a mesma, num dia que embora frio, não apresentou qualquer queda de chuva.

Acabei por efetuar a volta com mais uns Bravos, tendo realizado cerca de 45 kms, para um acumulado de +/- 1.500 mts, sendo a altitude mínima: 192 mts e a altitude máxima: 546 mts.

Eis alguns dos registos do dia (restantes encontram-se em [url]www.bravosdopelotao.com[/URL] ).

Santuário do Bom Jesus do Monte.
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A caminho do Santuário.
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As duas famosas pontes. Uma para o elevador e a outra para os peões.
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Vista a partir do miradouro.
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Esta será a bicla (emprestada) que irei utilizar no encontro do Gerês (Mondraker Podium Pro 2011).
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Panorâmica de Braga.
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Elevador do Bom Jesus, inaugurado a 25.03.1882.
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Boas recordações…
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Ao longe o Santuário do Sameiro.
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A caminho da nascente do Rio Este.
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Nascente do Rio Este com parque de merendas.
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No topo o Sameiro, cá em baixo, o miradouro do Chamor.
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Miradouro do Chamor com estátua ao Sagrado Coração de Jesus.
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Foi uma volta engraçada, dura Q.B. com uns singles divinais na parte final.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…


P.S: Até dia 19.12.2011 no Gerês (ver convite no post 77).
 

AFP70

Active Member
Rescaldo ao Convite efectuado para rolar no Gerês dia 19.12.2011...

Bom dia Companheiros (as),

Para aceder ao rescaldo do convite efetuado no post 77 deste tópico (Convite para rolar no Gerês), queiram clicar no seguinte link The day after, neste caso dois dias depois… (post #10)

Cumprimentos Betetistas,
Feliz Natal e Boas Entradas em 2012.

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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Boas Companheiros (as),

A pedido de vários users do Fórum BTT, informo que já se encontram online na página Bravos do Pelotão, as informações alusivas à volta Nº46 (1º Encontro BDP Gerês 2011), a saber: Track, Ponto de Encontro e Altimetria / Análise (ver respetivas rúbricas).

Neste momento já regressei à base (Terras Helvéticas), mas encontro-me impossibilitado de realizar qualquer tipo de volta, em virtude das condições atmosféricas (queda de neve), mas logo que possível e após tratar da questão alusiva à angariação de um novo “patrocinador”, irei com certeza postar novas crónicas.

Cumprimentos betetistas,
Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

Active Member
Boas Companheiros (as),

Aqui em Lausanne, vai nevando e faz um frio de rachar, talvez pela proximidade do Lac Léman, daí ser um frio mais húmido do que na minha anterior estância (St.Gallen), tirando qualquer vontade de me meter no monte agora e nos próximos tempos.

De qualquer forma já estive a visitar a pé e de comboio as cercanias e “a coisa” promete, sobretudo na zona que vai de Lausanne até Montreux.

Aproveito para informar que já se encontra online (Track, Ponto de Encontro e Altimetria / Análise) na página Bravos do Pelotão, a nova volta Nº24 realizada hoje pelos restantes companheiros, na companhia de um outro grupo de amigos de Braga, “Os Toupeirinhas do Pedal”.

Esta volta inicia e termina junto ao campo de futebol de Vieira do Minho e o destino final são as Minas da Borralha, na freguesia de Salto, concelho de Montalegre.

Cumprimentos betetistas,
Alexandre Pereira
Um Bravo do pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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A minha primeira vez em Lausanne…

Já sei o que estão a pensar, mas não, esta crónica nada tem a ver com aventuras ou experiências de cariz sexual, eheheh…, queriam não queriam…

Pois bem, enquanto me dedico à pesquisa de um novo patrocinador aqui em Lausanne e arredores (é um trabalho complicado e a tempo inteiro, que pouco tempo livre me deixa), acabei por realizar a minha primeira volta por estas bandas.

Tratou-se de uma volta muito curta, menos de 15 kms, mas valeu pelo grau de exigência (inexistente) e pela descoberta de pontos interessantes (paisagísticos e arquiteturais), efetuada ao sabor das opções momentâneas.

Andar na cidade, não é propriamente a minha onda, mas à falta de melhor, sempre dá para desenferrujar quer a bicla, quer a ossatura.

Optei por efetuar uma visita a um dos “ex-libris” da cidade e por rolar no interior do parque da cidade, autêntico pulmão, se bem que uma cidade rodeada por montanhas e com um lago desta envergadura (chamo-lhe mar, tal é a sua dimensão), não necessitaria deste órgão para se sentir viva.

Embora o dia estivesse soalheiro, estava um frio de rachar (- 1º), sendo que passei mal (sobretudo nas mãos) nas zonas mais sombrias do parque.

Eis os registos do dia.

“Escaliers du Marché”, construídos na idade média Séc. XIII e efetuavam a ligação entre os dois mercados da cidade.
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Pormenor dos escadórios (feitos em madeira).
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Entrada principal da Catedral de Lausanne
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Catedral de Nossa Senhora de Lausanne. Do séc. XIII e em estilo gótico.
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A Catedral de Lausanne é a maior da Suíça. Do campanário da torre e há mais de 600 anos encontramos sempre uma pessoa responsável por gritar a viva voz as horas, desde as 22h00 até às 02h00 da manhã.
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Interior da catedral. (protestante)
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Pormenor da rosácea, composta por 105 vitrais, narrando histórias da Idade Média.
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Zona do altar, onde são visíveis diferentes vitrais.
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Gostei particularmente deste vitral “Caim e Abel” e tive a sorte de o apanhar em contraluz (está como que iluminado).
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Pormenor do órgão da catedral, composto por mais de 6.000 tubos.
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Castelo de Saint-Maire, construído no início do Séc. XV. Reparem no pormenor do relógio de sol, assim como nos tijolos vermelhos na parte superior (cópia do estilo dos edifícios do Norte d’Itália).
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Já no interior do parque de Sauvabelin (50 hectares) e autêntico pulmão da cidade.
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A grande maioria das árvores encontra-se despida, daí a grande quantidade de folhas existentes no chão.
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Ponto da situação com destino à “La Chocolatière”. Lausanne apresenta um desnível de 500 mts, uma vez que junto ao lago estamos a 374 mts e no Chalet-à-Gobet, estamos a 873 mts.
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Torre de Sauvabelin, construída em 2003, alta de 35 mts, peso 130 Ton, 151 degraus.
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Pormenor da escada helicoidal, baseada no modelo de Leonardo da Vinci (enquanto se sobe de um lado, desce-se do outro).
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Vistas do meu “futuro quintal” a partir da torre, para os lados de Vevey e Montreux. Me aguarde, eheheh…
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Mais uma vista de Lausanne e do Lac Léman.
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A sombra do gigante…
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Mais um pormenor da escada. Todos os degraus possuem uma chapa com o nome de uma família.
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Lago de Sauvabelin. Água está gelada, mas não deu para patinar.
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No lago encontrei, patos, cisnes, gaivotas, etc…
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Eis um belo exemplar “duma porca Suíça”, eheheh…
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What? Are you talking to me? I said are you talking to me?
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E o trilho lá prosseguia…
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Sempre very clean…
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Este é o rio “Le Flon”.
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Tempo de regressar.
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Tratou-se de uma volta improvisada, mas que em nada me desiludiu, sendo a dificuldade maior aquando das visitas quer à catedral, quer à torre, evitar a ação dos “amigos do alheio”.

Como betetista prevenido (levo sempre um daqueles cadeados com cabo de aço e código de segurança de 4 dígitos (Trek by Kryptonite), para prender o instrumento de trabalho), acabei por ter algumas dificuldades em encontrar locais que reunissem condições para a minha fiel amiga. Desta vez correu bem, mas não volto a arriscar.

Para finalizar e à semelhança da nossa primeira experiência, agora sim, sexualmente falando, digamos que não fiquei satisfeito, quero mais, muito mais, e tudo farei para encontrar uma volta que me encha as medidas em todos os sentidos, ehehehe…

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…

P.S:

1. Embora a residir neste momento em Lausanne e tendo por missão (a tempo inteiro) encontrar uma “nova estância de férias” (não tenho preferência pela atividade), nos arredores deste local ou mesmo Vevey ou Montreux; apelo à vossa rede de contactos no sentido de me contactarem para o seguinte email afp70@sapo.pt e terei todo o prazer em remeter o meu CV se necessário.
 

salgado52

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Viva Alexandre,mais uma vês obrigado pela partilha,aí,tudo é diferente,até as porcas,eh!eh!eh!bom trabalho e bons "disparos"

Abraço

JAndrade
 

AFP70

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Olá JAndrade,

Obrigado por continuar a seguir estas crónicas e ainda bem que lhe dão um “certo gozo”.

Neste momento realmente procurar uma nova ocupação é um trabalho árduo, daí não ter muito tempo libre e o frio também não ajuda, mas dentro do possível irei tentar manter a assiduidade.

Quanto às “porcas Suíças”, a foto fala por si, são muito peludas, ehehehe…

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

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Boas Companheiros (as),

Aproveito para informar que já se encontra online (Track, Ponto de Encontro e Altimetria / Análise) na página Bravos do Pelotão, a nova volta Nº34 realizada recentemente pelos restantes companheiros, na companhia de um outro grupo de amigos de Braga, “Os Toupeirinhas do Pedal”.

Esta volta inicia e termina junto à igreja de Castelões (Terra do famigerado restaurante “O Luís”, famoso pelo seu bacalhau grelhado na brasa com batatas a murro) e o destino final é o monte do Merouço, passando pela aldeia turística de Carreira.

Cumprimentos betetistas,
Alexandre Pereira
Um Bravo do pelotão, neste caso sem…
 

AFP70

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Les Pléiades ou quando um Bravo vira terronauta…

Que raio de título para uma crónica, pensarão alguns dos leitores, mas os mais perspicazes conseguiram entender qual a simbologia associada ao mesmo. Fico a aguardar respostas, eheheh…

Como sabem, nesta altura do ano é muito complicado andar de bicicleta nesta zona, uma vez que não obstante a quantidade de neve existente nos trilhos, temos ainda de penar sob o efeito das baixas temperaturas (de -5ºC a -15ºC, isto durante o dia).

Lausanne e toda a área em redor do “Lac Léman” têm para além disso ainda outra agravante que dificulta ou impede a prática de BTT durante o inverno e que dá pelo nome de “Bise”. Trata-se de um vento frio que desce das montanhas suíças a Nordeste e que depois se abate sobre as margens do lago. A título de exemplo, um destes dias efetuei uma caminhada nos arredores da cidade, saí com uma temperatura de -10ºC e após alguns quilómetros regressei à base, não porque estivesse com frio, mas porque devido a esse vento, todo o meu rosto (sobretudo a zona do queixo), tinha ficado insensível, à semelhança do que acontece quando um dentista nos espeta uma ou duas injeções para anestesiar a zona a tratar. Agora imaginem, o que é pedalar com essas condições.

Uma vez que não consigo com este frio satisfazer o meu vício e como ainda não exerço uma atividade regulamentada, há que arranjar outras formas de poder “rolar” em montanha.

Como já tiveram oportunidade de ler em crónicas anteriores, sou adepto das caminhadas, pelo que mais uma vez relato a última efetuada. Esta iniciou nos 1.405 mts (Les Pléiades) e terminou nos 621 mts (Blonay), tendo realizado cerca de 9 kms.

O dia estava fantástico com temperaturas na ordem dos 5º a 7ºC e S.Pedro esteve muito bem, conforme poderão constatar nas fotos.

Eis os registos do dia.

O meu quintal... Conseguem visualizar “Les Pléiades” 1.405 mts
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“Blonay” 621 mts e destino final do meu périplo
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Comboio que me levou de “Vevey” até “Blonay”
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“Gare des Pléiades”, ponto de partida da minha aventura
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Mapa das 7 pistas de “Les Pléiades”. Não se trata de uma estância de ski muito grande, nem muito concorrida. Do que observei, um bom local para a aprendizagem (possuem escola de ski e snowboard). Achei excelente o preço de 55,00 CHF para 2h30 de instrução (fora o aluguer de botas e skis ou prancha)
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Uma das pistas
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Como constatam o dia estava espetacular e no entanto pouca gente
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Mais do mesmo (só para salivarem, eheheh…)
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A elevação do lado direito é o “Dent du Jaman” 1.875 mts. A elevação mais alta do lado direito, ao fundo é o “Rochers de Naye” 2.045 mts. O acesso até ao “Rochers de Naye” faz-se de comboio (chamado aqui de funiculaire) e se repararem na montanha do meio, vê-se parte da linha (na diagonal)
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Em pano de fundo do lado direito da foto vê-se a “Tour D’Aï” 2.331 mts, parecem dois dentes, o que me recordou a famosa personagem “O emplastro”
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Aquelas montanhas do outro lado do lago “Léman” já são francesas
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Um bom instantâneo do “Dent de Lys” 2.014 mts
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Junto ao lago, a cidade de Vevey a 383 mts. Em conversa com uma nativa, foi-me dito que somente a partir de Abril, esta neblina deixa de existir, até lá, paciência
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Início da caminhada perfeitamente sinalizada
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Conhecem a água à venda nos hipermercados da marca “Evian”, pois estas são as montanhas que lhe dão origem
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Pois é, nesta zona pratica-se parapente, daí o pormenor da foto anterior
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Mais um pormenor de Vevey
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Embora não se note, esta descida tem uma inclinação superior a 40º. Julguei que ia desencadear uma “avalanche”, eheheh…
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Por vezes tinha de atravessar florestas…
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E mais florestas…
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Aqui, cometi um erro de “judgment”, acontece aos melhores. Em vez de percorrer o trilho, atalhei através da neve com vista a atingir o cume (espaço visível na foto). Decisão errada, uma vez que a cada passo dado, enterrava-me na neve até ao joelho e por vezes mais. Valeram-me os protetores de canela que normalmente visto, isto para não humedecer a ossatura. Tenho seriamente de pensar em adquirir umas “raquettes”, uma vez que para além de evitar que me enterre na neve, permitem que faça passadas mais largas. No caso em apreço, somente conseguia efetuar passadas de 20 cm
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“Le Moleson” a 1.974 mts
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Uma das “planícies” que tive de atravessar a custo (neve muito mole)
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Regresso à normalidade
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Mais uma bonita floresta
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O trilho passa junto aquela casa
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Montreux ao fundo, junto ao lago
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Nesta altura do ano as “vaquinhas suiças” andam por outras paragens
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Ponto da situação, ainda tenho cerca de 1h10 até ao meu destino final “Blonay” a 621 mts
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Lindo brinquedo (Hummer H2), pena o preço. Neste local justifica-se, uma vez que as bermas da estrada apresentavam mais de um metro de neve
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Cada vez mais próximo do meu destino
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Pormenor da linha de comboio (diagonal preta) que dá acesso ao “Rochers de Naye” 2.045 mts
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Zona mais técnica (evitar quedas devido ao degelo e raízes de arvores) da caminhada
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“Após a tempestade vem a bonança”, assim diz o povo
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Esta foi a minha “boleia” que me levou de “Blonay” até “Les Pléiades”. Ao longo de toda a linha temos uma cremalheira na parte central, a fim de imobilizar o comboio em caso de falha de travões
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“Château de Blonay”, construído em 1152 e ainda pertencente à família “Blonay”. Mais informações em www.deblonay.ch
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Mais uma foto do “Château” (bem bonito diga-se de passagem)
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Após este interregno forçado de quase 2 meses, esta caminhada soube mesmo muito bem e permitiu-me ter uma ideia de como é estar e andar lá em cima. Há muito por onde escolher e inclusive já tenho em meu poder um mapa topográfico que indica todos os caminhos pedestres existentes, desde Vevey até Montreux e arredores (a ideia é tentar conciliar trilhos de caminhadas com BTT, a ver vamos se é exequível).

Gostei muito da estação de ski “Les Pléiades” pelo fato de ter pouca gente e ter boas pistas (compridas Q.B), isto para quem se quiser iniciar nestes domínios. Em minha opinião, uma boa alternativa às estâncias mais concorridas que ficam na periferia.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 

salgado52

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Viva Alexandre,o que se pode dizer de mais um excelente foto-report,parabéns e continua a desfrutar ao máximo essa beleza natural e enquanto não puderes pedalar vai então ficando adepto dessa nova modalidade "Terronautomania".

Abraço
 

AFP70

Active Member
Bom dia Salgado52,

Obrigado pelo comentário. Como diz o povo “quem corre por gosto não cansa”,eheheh…

Realmente esta 1ª incursão por estas “bandas” deu para confirmar “in loco” as reais potencialidades destes locais.

Neste momento e apesar das minhas incessantes tentativas, continuo sem “patrocinador”, enquanto isso vou saboreando estes pequenos momentos.

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

salgado52

Active Member
Boa noite Alexandre,afinal acabei por não te dar a resposta que faz jus ao nome "TERRONAUTA"penso que seja a associação da tua caminhada em terra com o tal "mosquito"parapente,que acabas-te por captar na foto,será?

Abraço
 

AFP70

Active Member
Boa noite Salgado52,

A associação não está mal pensada, mas não é isso.

Uma vez que não pretendo queimar “os fusíveis” aos users do Fórum, passo a dar a resposta, a saber:

Um astronauta efetua pesquisas no espaço, um “terronauta” efetua pesquisas na terra.

“Les Pléiades” são um conjunto de várias estrelas na constelação de touro. Às 9 estrelas mais brilhantes, deram o nome de Atlas e Pleione e das suas 7 filhas; sendo que neste local, construíram 7 pistas para a prática de desportos de inverno.

O título da crónica surgiu por associação destas duas ideias, ou seja alguém que descobre, investiga aqui na Terra, algo que supostamente existe no espaço.

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

salgado52

Active Member
Essa não vale,foi para depistar!senão chamavas de terráquio!eh!eh!eh!

" Les Pléiades ou quando um Bravo vira terráquio......."

Ps.é evidente que o teu titulo tem mais impacto!!!

Abraço
 

super.byke

New Member
caro AFP70, depois de ler os seus relatos e ver as fotos fiquei realmente a "salivar" e a imaginar que belos trilhos existem por aí!!!
Força nesses relatos... e não esquecer as fotos :D
 

AFP70

Active Member
Olá super.byke,

Iniciei este tópico em Dez.2010, altura em decidi deslocalizar-me e acredite que fico sempre “agradado” quando o mesmo desperta a curiosidade aos users do Fórum e os “coloca a salivar”, ehehehe…

A tendência do tópico será sempre de crescer enquanto por cá estiver (ainda bem, sinal que não estou parado), pelo que, para quem não acompanha o tópico desde o início (tenho seguidores fieis), eventualmente pode tornar-se maçador ler e ver todas estas fotos (neste momento estamos na página 12), desde o início.

Tenho mais algumas ideias de crónicas na forja, mas neste momento o grande entrave a rolar nas zonas que pretendo é a neve e o frio.

Vá acompanhando e desejo continuar a surpreender os diferentes users do Fórum.

Um abraço,
Alexandre Pereira
 

AFP70

Active Member
À la découverte des Terrasses de Lavaux…

Desde que me mudei para Lausanne, tenho efetuado várias viagens de comboio em redor do “Lac Léman”, pelo que sempre que me desloco para Vevey ou Montreux, sou obrigado a passar junto a estes vinhedos.

Os vinhedos de Lavaux são dos maiores da Suiça e são património mundial da Unesco desde 2007; estendem-se por cerca de 40 kms ao longo das encostas do lago, numa área de +/- 921 hectares. A origem remonta ao século XI, quando os monges resolveram começar a criar socalcos para se dedicarem à cultura da vinha (nada como um copinho logo de manhã, aquece o corpo e o espírito também, finórios estes monges…).

De comboio a vista do lago, das montanhas, dos socalcos, é simplesmente divinal, pelo que brotou e cresceu em mim o desejo de uma visita mais aprofundada.

O dia não podia estar melhor, à exceção da tal bruma (nevoeiro) que não permite tirar fotos com a precisão a que venho habituando os diferentes leitores destas crónicas. Fiquem descansados porque a partir de Abril, será “vinho de outra pipa” (nem de propósito, eheheh…).

Eis parte dos registos do dia… (restantes, encontram-se na página Bravos do Pelotão, ver crónica Nºdezoito).

Não, não se trata de nenhuma composição gráfica da minha autoria, mas apenas a prova física do meu percurso.
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Como não podia deixar de ser, parte do trabalho de campo efetuado com vista a não me perder.
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Achei bonito, daí o instantâneo.
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Molhe de acesso ao porto de recreio junto a “Ouchy”.
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Para quem tiver dúvidas do local onde me encontro.
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“Château d’Ouchy”, construído em 1170 e transformado em hotel 4 estrelas.
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No parque de “Denantou”, encontrei este pavilhão tailandês (16 mts, sendo o maior da Europa), oferecido à cidade de Lausanne pelo rei Bhumibol, como agradecimento pelos 16 anos vividos na cidade.
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Nada de especial, mas gostei do contraste.
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Só para testar se o equipamento capta o movimento, eheheh…
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O prenúncio de que a bruma me iria acompanhar ao longo de todo a viagem.
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Ruas estreitas em “Lutry”. As primeiras ocupações destas terras datam de 4000-4500 a.C. e hoje ainda são visíveis vestígios dessa época através de um conjunto de 24 menires, pesando o maior 13 toneladas.
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Gostei principalmente das sombras.
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A partir de agora, vai ser sempre a subir e por muitos e muito kms, que me conduzirá dos 375 mts (junto às margens do lago Léman) aos 1.080 mts (Mont Pélerin).
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Para além do chocolate, do queijo, dos relógios, etc…, o comboio é também uma das imagens de marca da Suíça, conforme poderão constatar nas próximas fotos.
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“Tour Bertholod”, construída em 1620. Notar que somente em 1950 a torre passou a ter um telhado.
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A minha aventura continuaria para além daquela grua (lado direito da foto).
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O comboio sempre omnipresente e ao fundo as montanhas (maldito nevoeiro).
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“…sei donde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou.” João 8:14 (parte)
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Pois é amigos, isto é para mim. No fim da curva ao fundo, há mais do mesmo.
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“Le village d’Epesses” à vista.
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Excetuando a neve, dir-se-ia que estamos no Douro Vinhateiro, não acham?
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Uma foto de pormenor de um “village”. Tirei poucas porque acabam por ser todos iguais.
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Pormenor interessante do meio utilizado para transporte das uvas no “vignoble”, com direito a motorista. Devido ao grande desnível existente, ao longo do percurso irei encontrar (n) deles.
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Estamos a falar de 100 a 200 mts de desnível em curtas distâncias.
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Teria sido mais fácil ir pela estrada, mas não era a mesma coisa.
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Nesta zona, toda e qualquer parcela de terreno é aproveitada (vinha rules).
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Lembram-se do motorista, autêntico “KamiKase”. Simplesmente impressionante.
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Vevey ao fundo.
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Em direção ao Mont Pélerin a 1.080 mts. Vejam se adivinham qual o sexo do animal.
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Pois, não há dúvidas.
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O meu destino final, também chamado de “Plein Ciel”.
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Julguei que esta situação só ocorria nos canídeos. Se é bommmm nos humanos, também deve ser bom para eles. “Viva a cultura do foutre”
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Esta foi a melhor foto que consegui de montanhas cobertas de neve. Há dias assim.
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Just for the record. Aqui ainda encontrei alguma neve.
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“Plein Ciel”. Trata-se de uma torre com um elevador que nos conduz em 45 segundos a mais de 60 mts e de onde podemos desfrutar de vistas panorâmicas. Estava encerrada e sempre que o vento sopra a mais de 45 kms/h fecha ao público. Sinceramente, o local desiludiu-me por completo, mas enfim (ossos do ofício).
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No regresso ainda cai na tentação de optar por esta alternativa, mas ao ver tamanha quantidade de sinais de perigosidade (Gaps, Drops, etc…) e uma vez que rolo em solitário, achei por bem refrear os ânimos e chegar incólume a casa.
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Foram cerca de 60 kms de muito sobe, sobe [parti dos 375 mts (margens do Lac Léman) para chegar aos 1080 mts (Mont Pélerin)], afinal estamos na Suíça.

Confesso que para uma primeira experiência após este jejum forçado, vi-me um pouco “grego” para chegar a casa, mas valeu a pena como preparação para as próximas aventuras.

Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…
 
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