[Crónica] Rota das 6 Barragens do Gerês

indy

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Fotos: Pedro Ribeiro, Filipe Silva e Francisco Rocha

6ª feira, 13 de Julho
Etapa 1: 84km / 2850m de desnível acumulado


Finalmente era chegada a data em que íamos para o terreno testar o percurso. Elementos: eu, ET, Tico e Orlando.

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Há uns tempos atrás o ET tinha-me proposto uma volta de dois dias por um percurso à minha escolha. A ideia seria, como habitualmente, guiar-mo-nos pelo GPS. Como o ET nunca tinha tido oportunidade de pedalar a sério no Gerês, comecei a pensar em desenhar um percurso entre a Serra do Gerês e da Cabreira, passando por alguns dos pontos mais marcantes daquela região. O "parto" do percurso foi bastante difícil. Fazer o percurso por um lado era demasiado longo, por outro poderia ser demasiado difícil. Havia opções que implicavam demasiada estrada, ou já estavam muito "batidas"...

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Por incrível que pareça a opção acabou por ser deixar o carro em Rio Caldo, junto às pontes sobre a Barragem da Caniçada, e fazer a primeira etapa Rio Caldo-Salto via Carris! A segunda etapa seria o regresso, inicialmente pela Cabreira e abordando de novo a Serra do Gerês pelo lado de Fafião.

Os Carris não eram novidade para mim e para o Orlando. Eu já tinha feito a ascensão duas vezes e sabia o que me aguardava. Receava era pela descida para Sul, em direcção ao estradão que dá acesso a Porto da Laje. A descida através daquele vale fascinava-me desde a minha primeira incursão aos Carris. Mas ainda eram vários kms que na carta militar estavam assinalados como "caminho de pé posto" e mesmo assim não estava assinalado o trajecto completo. Tinha-me tentado informar na net e encontrei relatos de incursões em sites de montanhismo que aconselhavam o uso de "botas de média montanha e bastões de caminhada"! Felizmente que tenho companheiros de aventura que encaram estas coisas com sentido de humor.

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Lá arrancámos. Tínhamos cerca de 14km de ascensão em estrada para fazer o "aquecimento". A subida fez-se com descontracção e passado algum tempo já estávamos a tirar fotos à Barragem de Vilarinho das Furnas. Continuámos até à Mata da Albergaria e já perto da Portela do Homem iniciámos a derradeira fase da ascensão aos Carris. São cerca de 11km para ascender 800m através dum piso terrível. Apesar de estar em melhor forma que há uns anos atrás acho que acabei por fazer uma percentagem significativamente menor da subida montado. É claro que o peso que transportava às costas e a perspectiva do que viria a seguir não convidavam a grandes feitos atléticos mas acima de tudo acho que o piso, que já era terrível, se degradou ainda mais nos últimos anos.

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Todas essas dificuldades se acabam por esquecer (ou não...) quando temos a possibilidade de apreciar e fotografar a beleza daquela paisagem.

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E finalmente lá estavam as ruínas das antigas minas. Subimos mais um pouco até à lagoa e por ali ficámos algum tempo a refrescar-mo-nos, comer, tirar fotos, etc. Não muito longe donde nos encontrávamos lá estava o Pico da Nevosa, o segundo ponto mais alto de Portugal Continental.

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Passado algum tempo lá nos decidimos a descer de novo até às ruínas e atacar finalmente a descida para Sul, através do vale que se abria à nossa frente. Lá fomos descendo pelo meio do que em tempos tinham sido edifícios do complexo mineiro até que a descida duma escarpa era proporcionada por uma escadaria construída com grandes blocos de granito. O problema foi que passada uma dezena de metros uma derrocada tinha destruído esta construção. No seu local encontrava-se agora um precipício com alguns metros de profundidade. A solução foi descer um a um com cuidado, ao estilo alpinista, e formar uma corrente humana para fazer transportar as bicicletas até lá abaixo. Isto foi feito com algum cuidado não fosse algum penedo não estar devidamente seguro e provocar uma derrocada que poderia ferir alguém. O último a descer foi o ET. Conhecidos os seus antigos problemas de vertigens foi divertido ver o esforço que ele fez para descer, bem agarrado às pedras e extremamente pálido.

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Rapidamente chegámos à conclusão de que o caminho que nos propúnhamos seguir estava marcado com mariolas e a certa altura começámos a olhar mais para estas que para o GPS. Devagar lá fomos abrindo caminho pelo mato abaixo até chegarmos finalmente a uma espécie de planície no meio do vale.

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Aquilo que ao longe ou através das imagens do Google Earth parecia um local muito aprazível para pedalar tinha mais uma surpresa reservada para nós. A superfície clara que se via ao longe era areia. Provavelmente tinha-se acumulado ali ao longo dos anos, escorrendo lá de cima das minas e agora formava uma espécie de deserto com várias centenas de metros de extensão onde era difícil pedalar.

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Acabada a areia entrámos num pasto de vegetação rasteira onde vários bois e cavalos nos observavam indolentemente. Mudança radical de piso: acabado o "deserto" estávamos agora a percorrer uma espécie de pântano onde os sapatos iam fazendo "tchoc tchoc" à medida que se enterravam na lama.

Por essa altura deixá-mo-nos seduzir pela prolongamento do vale à nossa frente e descurámos as mariolas. Quando nos apercebemos tínhamos à nossa frente uma garganta dificilmente transponível e o GPS indicava que estávamos algumas centenas de metros fora do trilho. Desta vez o bom senso prevaleceu e resolvemos não inventar. Voltámos algumas centenas de metros para trás e ao fim de algum tempo lá estávamos de novo na rota certa. Afinal o caminho não ia ser sempre a descer. Era necessário também subir para cruzar uma elevação e passar para o outro lado da encosta.

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E assim andámos nisto ao longo de várias horas. Há quem tenha contabilizado 4 horas para fazer 10km! Desses 10kms apenas devemos ter andado algumas centenas de metros montados... mas conseguimos, finalmente, atingir o estradão pretendido. Provavelmente fomos os primeiros... e os últimos... a fazer semelhante travessia com as bicicletas.

Por esta altura sofríamos todos do mesmo problema. Apesar do esforço despendido para transportar bastante água, responsável por grande percentagem do peso que carregávamos, a verdade é que a subida aos Carris e a descida que acabei de descrever a tinham consumido. Apenas sobravam algumas gotas nos bidons de cada um. Ainda não o referi mas apanhámos muito sol e temperaturas altas ao longo destes dois dias.

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Era urgente arranjar água. Paradela era a próxima localidade mas ainda faltavam alguns kms e não era sempre a descer. Pessoalmente, por esta altura já começava a sentir aproximar-se o Homem da Marreta. E foi assim, já quase em desespero que entrámos pelo primeiro estabelecimento com que deparámos à entrada da aldeia, um restaurante.

Hidratados e alimentados, era então altura de decidir o caminho a tomar em direcção ao Salto pois a noite já não devia vir longe e pelo nosso track ainda faltavam 25km, sabe-se lá por que caminhos... A senhora do restaurante informou-nos que o caminho mais rápido era um pouco à frente subir alguns kms de estradão a meia encosta e chegados ao alto descermos para os Pisões e daí seguirmos por estrada.

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O tal estradão acabou por se revelar o mesmo trajecto que tinha previsto no GPS, divergindo apenas já no topo. Nessa altura ponderámos o caminho a seguir mas acabámos por seguir o conselho da senhora. À posteriori concluo que fizemos bastantes mais kms mas continuo sem saber se nos tivessemos guiado pelo track se a progressão ia ser rápida ou se ainda iríamos ser confrontados com algumas "surpresas". De qualquer forma ainda deu para fotografar a Barragem do Alto Rabagão (Pisões), a quarta do dia, depois da Caniçada (local de partida), Vilarinho das Furnas e Paradela.

Depois de percorridos alguns kms na estrada nacional lá voltámos a cruzar o nosso trajecto previsto. Agora a ideia era ascender ao topo duma elevação, passando pela aldeia de Pondras, e daí seguir até ao Salto. Já tinha feito esse trajecto há uns anos e recordava-me de que os primeiros kms de ascensão eram um bocado duros. Em conversa com um habitante da zona com que nos cruzámos ele aconselhou-nos a continuar na estrada. A noite estava próxima e, segundo ele, o caminho que tínhamos em mente tinha-se degradado bastante nos últimos tempos. Demos meia volta e continuámos na estrada nacional. Já perto da Venda Nova virámos à esquerda e atacámos os derradeiros 5kms de subida até ao nosso objectivo onde chegámos já sem sol, deveriam ser umas 21:30...

O nosso local de pernoita foi, como habitualmente, o Borda d'Água da carismática D. Maria Joaquina. Depois do que tínhamos passado naquele dia achei que tínhamos direito a alguns exageros a acompanhar a deliciosa posta barrosã. Enfim, foi uma noite bem animada...


Sábado, 14 de Julho
Etapa 2: 53km / 1660m de desnível acumulado


Apesar dum estranho processo químico me ter forçado a reforçar a hidratação logo pela madrugada, não nos levantámos cedo e só arrancámos lá pelas 10:00 da manhã, depois do pequeno almoço e dos preparativos para a nova jornada.

Um novo record para o CEVA (Clube de Empenados do Vale do Ave, como às vezes nos autodenominamos): ao fim de cerca de 1000m já nos deparávamos com uma escarpa rochosa. Ai, estes gajos que desenham a cartas militares... lá improvisámos uma alternativa pelo meio duns patos que andavam na sua azáfama num quintal. Pelos vistos os donos estavam para fora pois não apareceu ninguém. Depois de empurrarmos mais um pouco as bicicletas encosta acima lá concluí que aquilo tinha sido mesmo desnecessário pois se tivéssemos feito 1km de estrada tínhamos vindo dar precisamente ao mesmo sitio. Enfim... pensaram os meus colegas.

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Mas tudo isso foi esquecido quando uns kms mais à frente fomos presenteados com uma vista fabulosa sobre a Barragem da Venda Nova. O caminho até à aldeia da Borralha foi muito agradável, quase sempre a meia encosta pelo meio do pinhal. É claro que não nos contentámos em atravessar a aldeia pelos caminhos normais, tivemos de arranjar mais um carreiro tenebroso para descer.

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O calor apertava e a não muito longa mas durita subida em asfalto até à aldeia seguinte, Linharelhos, custou um bocado. Mas a ligação de Linharelhos para Zebral foi fantástica. Uma descida rápida mas ligeiramente técnica pelo meio de altos e antigos muros em pedra levou-nos até uma ponte ancestral ao que se seguiu uma daquelas subidas em que o mau piso se alia à inclinação para formar um daqueles cocktails que nos dá gosto conseguir digerir.

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Desta vez não íamos ascender ao pico sa Serra da Cabreira (Talefe) que foi contornada por uma cota mais baixa. O nosso objectivo era outro: a Vaca, um pico com quem tínhamos umas contas antigas a ajustar. Já lá tínhamos trepado várias vezes pela vertente Norte, vindos de Salamonde, sempre à custa de grande sacrifício. Desta vez trepámos pelo Sul, utilizando os estradões de acesso ao parque eólico e fizemos questão de visitar o marco geodésico. Mas descer pela tal vertente Norte é quase tão cansativo como subir. Descida longa e com piso a exigir cuidado e atenção constante, de tal forma que o Orlando chegou a comentar ter receio de empenar a descer!

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Em Salamonde fizemos uma pausa mais demorada para uma espécie de almoço antes de descermos à barragem. Os locais desencorajaram-nos a utilização do trilho que tínhamos marcado no GPS pois, segundo eles, não seria ciclável. Felizmente não seguimos o seu conselho pois este trilho, um fantástico singletrack, foi das melhores coisas que percorremos nestes dois dias de percurso! Simplesmente fantástico!

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Bom, era chegada a hora das grandes dificuldades. Sabendo o que se avizinhava, pois já algumas vezes o tinha feito em sentido descendente, tinha chegado a ponderar uma alternativa mais fácil mas os meus companheiros incentivaram-me a manter os planos. Para começar tivemos de atacar a subida por terra da Barragem de Salamonde até Fafião. O calor estava no auge e a subida era inclinadíssima. Devemos ter largado litros de suor por ali acima.

Depois daquele esforço todo eis-nos a descer de novo para a Ponte da Pigarreia, onde algumas pessoas se banhavam nas lagoas naturais formadas pelos rochedos do ribeiro que se estendia por ali abaixo.

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E toca novamente a subir! Se a anterior tinha sido difícil, como adjectivar aquela subida que estávamos a enfrentar? Um caminho em terra com rampas extremamente inclinadas em praticamente toda a sua extensão. O Orlando achou que não compensava o esforço de ir montado e o ET acompanhou-o durante algum tempo na incursão pedestre. Por essa altura eu e o Tico estávamos a sentir-mo-nos bem e a reagir bem ao calor e fomos indo por lá acima, ao ritmo que as pernas aguentavam.

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Foi uma daquelas subidas que duram, duram... já no topo, passado muito tempo de ascensão, pudemos deliciar-nos com a beleza e frescura do bosque que antecedia a chegada à Cascata do Arado. Cascata essa que fervilhava de actividade, tal a quantidade de turistas que tinham escolhido aquele local para passar uma quente tarde de Verão.

As subidas estavam finalmente a acabar. Restavam-nos cerca de 3km de ascensão suave por asfalto até um dos mais conhecidos miradouros do Gerês, a Pedra Bela, onde tirámos mais algumas fotos.

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Lá em baixo já víamos as pontes sobre a albufeira da Caniçada, onde tínhamos deixado o carro no dia anterior. Iniciámos então a descida. Foi fantástico! Foram vários kms sempre a descer, sem precisar de pedalar, através dum caminho que permitia alguma velocidade. Mesmo com uma paragem pelo meio para mais umas fotos, foi um instante chegar lá abaixo.

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Todos tinham um sorriso de felicidade marcado no rosto. Podíamos nunca mais vir a fazer aquele trajecto no futuro mas desta vez tinha sido o nosso objectivo e tínhamos conseguido!

Track GPS disponivel aqui

Videos elucidativos disponiveis aqui e aqui
 

vascompsousa

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Desta vez não é para vos provocar mas sim para vos felicitar:ligar os carris à lage do inferno ou ao estradão do Toco merece a minha profunda e respeitadora vénia perante tal feito.

A pé deve ser complicado...com as bikes...não se ponham a dar ideias dessas porque senão o pessoal mete-se nessas aventuras sem meditar e será necessário resgatá-los de heli...

Vasco
 

Stargazer

Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Espectaculo! Grande relato. Deu para ficar com agua na boca, para quando houver pernas (e naõ só) para aventura idêntica. :)
 

Ludos

Benevolent dictator for life
Staff member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Achei particular piada aos videos elucidativos, mas a minha imaginação não me traiu, era justamente aquilo que eu tinha imaginado.
Parabéns pelo espírito, criar um track no google earth, e depois ir para o terreno com quase desconhecimento total não só demonstra que sois uns "ganda malucos", mas como os tendes no sitio :mrgreen: :lol:

Apesar das partes não cicláveis relatadas, das partes cicláveis de dificuldade elevada, e ainda do facto de vocês não terem levado as SS, estou aqui cheio de inveja e se me dissessem "vamos?" era já 8)

Parabéns Indy, ET, Tico e Orlando :yeah:
 

HR

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

parabéns por tudo... pelo relato, pelas fotos e pela coragem... Tenho que arranjar uma volta no Gerês pois conheço-o muito mal... quem sabe numa próxima volta destes malucos!

Boas pedaladas...
 

Myrage

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Bela aventura, só não percebi a ausência das SS :shock: . Isso sim, seria uma Belíssima Aventura :lol:

Abraço malta.
MY
 

Bravellir

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

oh indy.. tu bai mas não boltes!! :shock: :D

Aqui há uns tempos falaste num passeio até à zona da srª do minho e puseste-me a sonhar com isso. Ainda nem há uma semana o realizei e já me vens com uma destas?? E sobes assim a fasquia?? Não há condições... :eish: Não havia necessidade!! :rotfl: :rotfl: :rotfl:

Depois aquela espécie de administrador vê estes reports e diz que eu não sou um gajo do norte :shock: :rotfl: :rotfl: :rotfl::rotfl: :rotfl: :rotfl:

E pronto.. nova meta à vista :mrgreen:
 

fg

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Cá está mais um daqueles tópicos que, na minha opinião, contribuem para que o ForumBTT.net seja um espaço único na cena do BTT e da Net em Portugal. Que os homens das publicações da especialidade ponham aqui a vista....

Obrigado amigos, por terem partilhado connosco esses momentos.
 

indy

Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Pessoal,
Antes de mais, obrigado pelas palavras simpáticas! :yeah:
Foi um daqueles passeios memoráveis em que nos vimos impelidos a relatar a a mostrar aos amigos.

Já agora, estão bastante mais fotos aqui: http://picasaweb.google.com/voodoo.bokor/

Respondendo a alguns:

-Myrage: a SS teria sido uma excelente opção para a travessia dos Carris. É bastante mais leve para carregar às costas :lol:

-Para aqueles que pensam fazer algo de semelhante, convém pensar também no seguinte: parece-me correcto que os parques naturais restrinjam o acesso a determinadas zonas para as proteger. Apesar do prazer que me deu esta aventura, tenho dúvidas sobre a legalidade de ter percorrido determinadas zonas. Somos tentados de imediato a replicar: ah, e tal, éramos só 4 e de bicicleta... Ok, certo. É claro que se o fiz não vou agora ser hipócrita e dizer para outros não o fazerem. Mas teham isto em atenção... e, acima de tudo, bom senso :wink:
 

José Carlos

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Meus caros, apenas tenho a agradecer o facto de partilharem com todos nós a vossa aventura.

Já vai sendo um hábito a que nos vêm habituando. Continuem por favor! :wink:

Quanto à vossa aventura... palavras para quê!?
Companhia do melhor (assumo eu sem conhecer nenhum), em qualidade e em quantidade,
trilhos, estradões, alcatrão, pedras... tudo 5 *** e tudo isso faz parte do BTT
(Bicicleta Todo Terreno e não BM - Bicicleta Montanha, para quem ás vezes se esquece).

Aventura, dureza, muitas horas de prazer... imagino eu.

É ao ver reportagens como esta que me lembro do porquê de deixar de ir ás maratonas...

Forte abraço, e podem ficar descansados que da próxima vez que for visitar a família (Braga)
não volto a andar sozinho (http://www.forumbtt.net/index.php/topic,14159.0.html)

Sim, estou mesmo a colar-me.... Nem que fique de plantão à porta de casa de um de vocês,
Murcões aí do "Nuorte" (com letra grande, sim que isso aí é uma "Naçom...") :lol:

Obrigado e até um dia! :wink:

Já agora,

esta descida:
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não é a mesma que esta:
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Ainda não fui conferir o track, mas é que essas pedras parecem-me familiares
da minha aventura por terras da Peneda... :lol:
 

ET

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Só queria acrescentar que a sensação é bem mais grandiosa do que a relatada!

Experimentem que vão gostar!

Força nas canelas!

ET
 

indy

Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

José Carlos said:
Já agora,
esta descida:
(...)
não é a mesma que esta:
(...)
Ainda não fui conferir o track, mas é que essas pedras parecem-me familiares
da minha aventura por terras da Peneda... :lol:

Olá,
Não é a mesma (conheço as duas :wink: ).
A primeira foto é no concelho de Vieira do Minho, acho que ainda se pode considerar Serra da Cabreira, a segunda é em Arcos de Valdevez, na Serra da Peneda. Distam uns 100km (sim, já as liguei na Travessia do Dragão :D )
 

root

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

Lindo :D Lindo :D Lindo :D Lindo :D Lindo :D Lindo :D Lindo :D Lindo :D Lindo :D

:yeah: :yeah:

root
 

fire4me

New Member
Re: Rota das 6 Barragens do Gerês

simplesmente espetacular :bompost: :bompost:

deu me uma vontade tremenda de carregar o track no gps meter a bike no carro e desaparecer em direçao ao geres
 

Myrage

New Member
Já lá vão dois anos.
Recordo-me da leitura da Crónica acompanhada do Google Earth. Na busca das Barragens.... :D

Valeu a inspiração. Outros Peregrinos chegarão :wink:

Até daqui a dois anos :xau:
MY
 
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