[Crónica] Finalmente... o Montemuro

lobo solitario

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Montemuro, 25 de Abril, um dia de liberdade no monte do muro.

Há largos anos atrás visitei um amigo no seu retiro de férias e feriados perto de Nespereira, na encosta do Montemuro. Ele disse maravilhas desse maciço e, desde então, andava com vontade de lá fazer um passeio. Creio que os fracos acessos a Cinfães me mantinham afastado. Em 2000 e qualquer coisa, o António Pinto enviou-me uma breve sinopse das suas pedaladas pela sua terra que guardei religiosamente na minha gaveta de tracks. Fui também alucinando sobre as cartas do IGEOE e desenhando tracks virtuais (aahhh, quão mais fácil é mover o dedo sobre o relevo achatado das cartas…). Tinha, também, contactado o lorde do Montemuro que, de tão famoso, até dá entrevistas à SIC (dá-se aqui pelo nome de Bartes!). Ele referiu-me aos seus passeios mas indicações precisas apenas a do restaurante “O recanto dos carvalhos” e a das suas saborosas sobremesas. Mas… ir até lá… nunca aconteceu… até hoje. Esta semana, a ideia ganhou convicção e, depois de a mencionar ao meu colega de trabalho e recente amigo de pedaladas, o Nuno, lá me arranquei à indecisão e adiamentos e metemo-nos a caminho. No Garmin estavam acomodados vários tracks, condição propícia a uma extrema confusão no terreno. Na noite de ontem, passei algum tempo a olhar o GE (Google Earth) e a preocupar-me com algumas dificuldades de ligação que poderíamos ter. O tempo tinha prometido nebulosidade e chuva algures a meio da semana mas apresentava-se mais promissor, talvez. A atmosfera era, assim, complicada. Será que a navegação fracassaria? Será que o S. Pedro nos trocaria as voltas? Será que as pernas aguentariam?
Estacionado o wagon num aparcamento de Cinfães, montámos as máquinas e atirámo-nos aos tracks. Por sorte, escolhemos dentre a colecção, uma subida em calçadas, seguida de um estradão esfarelado que nos serviu, não de aquecimento, mas de esquentamento. Reconheci facilmente o opus de um duro. Tínhamos acertado no track do António! Depois de atingir o asfalto, dirigimo-nos para Sanguinhedo. Depois da aldeia, o track levava-nos para um single-track interessante. No entanto, um miúdo, de seu nome Rui Esteves (perguntei pois, como se verá, lhe devo gratidão), dizia-nos que estava fechado. Hostil e arrogantemente, ignorámos as informações e continuámos. O rapaz corria atrás de nós e, do alto do monte, via-nos tentar progredir. Voltámos para trás. Perguntei-lhe por sugestões. Continuava a correr atrás de nós. Dizia que era atleta. Lá nos re-direccionou para novos trilhos que nos levariam, segundo ele, a S. Pedro. Tinha visto uma referência no GE a este local. “Há lá uma capela, não é?”. Ele anuiu. Lá continuámos a subir depois de nos despedirmos do nosso GE (Google Esteves)

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O início do trilho não era fácil!

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Depois, amansou…

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O caminho que se lhe seguia tinha sido recentemente aberto e o piso era mole. Custou a chegar ao cimo. Um placard instruía-nos sobre aquela nobre espécie, em vias de extinção…

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Tínhamos, agora, um largo estradão para prosseguirmos. De facto, estradões seriam o nosso substrato para os próximos quilómetros.

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Lá atingimos o anunciado S. Pedro. O Google Esteves tinha-nos avisado: “… mas não está lá ninguém!”. Na altura não percebi mas conforme avançava em sua direcção lá entendi: aquele local apenas interessa quando há romarias. Fora dessas alturas, é um lugar morto. E, neste dia, gelado.

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O Montemuro é um extenso maciço separando o rio Douro do rio Paiva, consistindo em duas dobras geológicas dispostas, mais ou menos, em ângulo recto entre as quais, na sua concha, nasce e flui o rio Bestança, antigamente rico em trutas. Essas pregas geológicas possuem uns altos que um ciclista rapidamente vê e, suspirando, começa a subir. Assim, depois da nossa primeira subida descemos até a um colo onde passa a estrada 1032, logo acima de Aveloso. Sobe-se ao outro alto seguindo o estradão das eólicas e, em teoria, desceríamos até ao próximo colo. Tal não estava para acontecer. O estradão abortava no alto. Lembrei-me de ter visto esse contratempo no GE e previsto uma alternativa. No terreno, completamente desnorteados, optámos por subir um caminho que parecia terminar numa antena de telecomunicações. Insistimos e, após um no-track, lá engatámos noutro caminho, entusiasmados por um rodado de moto. Descobrimos, deste modo, uma divertida ligação ao estradão que ligava as eólicas do outro cabeço. Descemos, então, às Portas do Montemuro de onde víamos a aldeia de Alhões.
As vistas do alto eram sublimes…

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…mas o topo resumia-se a estradões, granito e aero-geradores.

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Entretanto, engatámos noutro track que hibernava no Garmin, provavelmente do Bartes. Levava-nos por estradões, com algumas fugidas por uns caminhos tecnicamente engraçados, até à Meca das sobremesas, na aldeia da Gralheira. Não parámos, prosseguindo por asfalto. Já pensava que a nossa passeata tinha praticamente acabado. No entanto, após Vale de Papas, um desvio do track arrastava-nos para uns caminhos estreitos, uns single-tracks roubados às giestas, umas calçadas que, pouco a pouco, iam verticalizando, acabando de modo suicida sobre a estrada que chegava a uma aldeia qualquer. Impressionantes, os trilhos. Como imaginam, tínhamos tropeçado, novamente, num traçado do António. A cada rebuçado lá íamos gritando entusiasmados “Aahhh grande António!!!”.

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O trilho, agora, descia o vale, em direcção ao Bestança, lá no fundo. E que caminho!!! Uma calçada que terminava numa belíssima ponte (presumo que medieval). Pensei que, há alguns séculos atrás, as gentes desta terra apenas possuíam esta rede viária. Pensei quão sortudos somos, neste país, por possuir estes monumentos ainda tão bem conservados.

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Ainda pensámos que apenas a descida ao rio seria tão inclinada. Talvez do outro lado houvesse um dócil caminho à mesma cota. Ingénuos! Após atravessar a ponte aguardava-nos a imagem em espelho da descida. Muita da subida foi feita a empurrar a burra…

No final ainda houve tempo para um pedaço de asfalto a subir, a subir, a subir. Mas lá chegámos ao nosso ponto de partida. Uma barrigada de BTT, apesar dos poucos 55 Km mas com 1900 m de acumulado. Recomenda-se.
 

fg

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Re: Finalmente... o Montemuro

... e viva o 25 de Abril, este e o outro!

Excelentes trilhos. Crónica com a qualidade habitual.... :wink:
 

jmoniz

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Re: Finalmente... o Montemuro

Calçadas e paisagens deslumbrantes, yupiiii , mais alguns ingredientes e está feito mais um trajecto.

Bela comemoração do feriado.
O pouco que conheço de Montemuro é mais junto a Cinfães, através da EN321.
Tenho fotos tiradas numa pequena capela (não me lembra do nome) rodeada de um muro alto, para proteger das intempéries, passamos lá no Inverno, com temperaturas negativas e neve.

De resto a qualidade a que o nosso "Canis lupus", repórter/realizador já nos habituou :lol:

Apenas a modificar, paragem para sopa quente :lol:

JMoniz

PS: Os "cornos" não estão esquecidos, apenas a aguardar que a "fonte" fique menos "fria" e os dias mais quentes (maiores).
 

vaitu63

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Re: Finalmente... o Montemuro

Boas Pessoal Pedalante

Mais uma crónica para sonhar .. um dia quando tiver pernas hei-de passar por estes trilhos ..
Parabéns Major Lobo Solitário, mais um fantástico passeio e uma maravilhosa foto-reportagem.

e VIVA o 25 de Abril .. sempre ...

(e eu a trabalhar ... não é justo ... :eish: :eish: :eish: :eish: :eish:)
Abraço e boas pedaladas
João Vaitu63
 

lobo solitario

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Re: Finalmente... o Montemuro

Ao contrário do que é hábito, ontem verti para o teclado as impressões ainda quentes da jornada sem as deixar fermentar um ou dois dias. Banho tomado e já eu teclava e fazia downloads de imagens. Só depois do jantar é que descarreguei o Garmin, estudei o percurso seguido e o comparei com as gravações existentes na colecção. Confirmei que a subida inicial correspondia ao track fornecido pelo António Pinto. A seguir a Sanguinhedo foi realmente tudo inventado ao sabor da leitura visual do terreno e nas Portas do Montemuro engatámos no track do Bartes. Quando fui confirmar o fabuloso regresso, aquelas infindáveis trialeiras que durante meia dúzia de quilómetros nos levaram de volta num estado de pura euforia verifiquei que o trilho residia a “milhas” do que o que o António tinha enviado. De quem seria aquela pequena pérola? Com certeza tinha sido montado ao cabo de largos meses de exploração, dado o requinte dos caminhos seleccionados. Abri as propriedades do track: altitude de 0 m em todos os pontos cuja união tinha atingido os 500 Km/h. Era agora claro que o track havia sido desenhado no computador numa noite de Julho de 2006. Que forças ocultas tinham guiado a minha mão na selecção dos mais ténues traçados da carta 1:25000? Como tinham batido tão certo com a esplêndida realidade? Tremi de pensar que tinha seguido confiante por ali fora “sabendo” que os caminhos tinham sido previamente testados por alguém!
Quando fechei o computador com um arrepio, já estava todo o mundo deitado. A casa estava às escuras quando subi para o quarto. Ao passar em frente da casa de banho, pareceu-me ver pela porta entreaberta um brilhante par de olhos vermelhos reflectidos no espelho mas uma inesperada rajada de vento gélido fecha a porta com um estrondo. Terei ouvido um longínquo trotar escadas abaixo…?
 

ET

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Re: Finalmente... o Montemuro

Aposto que estes 55 km's se podem transformar num épico. Ou não?

ET
 

jmoniz

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Re: Finalmente... o Montemuro

Porra já "num" quero ir, se um tipo depois fica com empeno tal, que vê e ouve coisas do outro mundo :shock:

Por aqui ao menos os empenos só fazem alguns ver veados, e apenas no meio do monte :lol:

JMoniz

lobo solitario said:
Quando fechei o computador com um arrepio, já estava todo o mundo deitado. A casa estava às escuras quando subi para o quarto. Ao passar em frente da casa de banho, pareceu-me ver pela porta entreaberta um brilhante par de olhos vermelhos reflectidos no espelho mas uma inesperada rajada de vento gélido fecha a porta com um estrondo. Terei ouvido um longínquo trotar escadas abaixo…?
 

Myrage

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Re: Finalmente... o Montemuro

Isto é Liberdade.
Vejo que continua a liberdade pelo trilho mais difícil. A liberdade de atingir cotas elevadas. A liberdade de partilhar o acesso ao “O recanto dos carvalhos”
Aproveitando a dica da liberdade:
Comunico que tomei a liberdade de assaltar o teu “Kintal”. Deixei tudo como estava, e ainda sacudi de lá para fora uns motoqueiros vestidos de Ganga. Bastou para isso o meu brilhante par de Olhos Vermelhos. E a dentadura afiada do Conde Vander……


Obrigado
MY
 

Vanderbike

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Re: Finalmente... o Montemuro

lobo solitario said:
Quando fechei o computador com um arrepio, já estava todo o mundo deitado. A casa estava às escuras quando subi para o quarto. Ao passar em frente da casa de banho, pareceu-me ver pela porta entreaberta um brilhante par de olhos vermelhos reflectidos no espelho mas uma inesperada rajada de vento gélido fecha a porta com um estrondo. Terei ouvido um longínquo trotar escadas abaixo…?


Senti um arrepio na espinha, e voltei atrás na leitura....
descubro a imagem copio e envio ao Padre Fontes (lá prós lados de Montalegre) Rápidamente o exorcista devolve imagem.......
E comprova o que eu imaginava, este espirito anda desaparecido desde Junho de 2008... diz-se se ter colado a um biklista que pelas paragens de Barroso, se movimentou penosamente....

Consta a boca fechada que diabo que o carregue nunca mais conseguirá percorrer a centena de kms, pelos relatos confirma-se a teoria, o mesmo padre diz que lá para Fafe existirá um gordo feiticeiro endinheirado que a troco de mais uns cobres poderá resolver a questão......
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Sempre na tentativa de ajudar os penitenciados
Van o Vampiro Barbudo
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Airborne

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Re: Finalmente... o Montemuro

Caro Lobo Solitário!
Só um ser com essa natureza comete a infâmia de se deslocar a Cinfães (Montemuro), e só me comunicar tal feito à posteriori. Não se faz!
Os trilhos que guardastes religiosamente, foram enviados quase no século passado. Mea culpa, por ainda não ter disponibilizado nada mais recente. Tal, é devido ao facto de eu ser um apaixonado daquela serra e da vizinha Gralheira (onde se come, estranhamente, das melhores pizzas do país). Como apaixonado, pretendi sempre divulgar o melhor que a serra tem para oferecer. O que está quase concluído! Mas, fruto deste relato, certamente que algumas mentes estão com ideias de ir visitar o "meu" reduto. Assim, ainda esta semana, irei divulgar a minha última aventura (com dois corajosos companheiros) realizada no fim de Setembro último.
Entretanto, deixo aqui umas notas:

O rapaz que encontraram, foi um grande amigo, é que o caminho que estava no track está mesmo fechado... mesmo muito fechado. A subida que ele indicou é exactamente a que faço actualmente. O caminho não é recente, o que aconteceu, é que depois de instalados os postes que conduzem os cabos provenientes das eólicas, resolveram "tapar" o caminho, que vai dar ao São Pedro, novamente. Descobri isso na tal data em que levei os dois amigos, quando duas semanas antes estava impecável;

O trilho magnífico que referes e que vai dar à tal ponte é feito em sentido oposto. Evita o levar as meninas às costas, durante cerca de 1 km. E de facto, não consta dos tracks que te enviei;

Mas perdeste umas valentes pérolas. Eu desço do São Pedro para o lado oeste, volto a subir até Aveloso, segue-se a diversão pura até à aldeia de Sá (ou Casais, confundo sempre as duas - é a que fica numa cota inferior). Mais diversão até Meridãos... um valente empeno em calçada até à Granja... a tal descida até à ponte que fizeste a subir... e por ai fora até à Gralheira - Dá para ir até Lamego.

Bem, chega de conversa e vou é começar a tratar de deixar aqui um trajecto em condições. Assim, deixo de andar com um "podão" para cortar o mato. O uso dos trilhos começará a ser maior. Sou capaz de lá ir no próximo fim de semana. Mas depois do empeno monumental que apanhei no Geo-raid de São Pedro do Sul, não sei se estou em condições de fazer o que quer que seja durante o próximo mês... Até já.
 

lobo solitario

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Re: Finalmente... o Montemuro

É preciso sacudir o ninho das vespas para as poder ouvir a zumbir!
Esperei, esperei, esperei e.... nada. Avanço e... aqui d'el rei que não digo nada!
Agora que parece haver sintonia temos de combinar. Se é para este fim de semana, eu alinho. Pérolas, rebuçados, empenos... venham eles.
Podemos até atacar do outro flanco: Arouca!
Aguardo instruções da força aérea.
 

Oscarfilipegmbh

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Boas

Mais uma grande aventura

E ja estou a ver mais povo a querer participar na proxima .

Gosta-mos é de fazer TREILHOS a subir mas a descer tambem é bom :mrgreen:

Um abraço
 

Myrage

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Airborne said:
..... (onde se come, estranhamente, das melhores pizzas do país)......

Se fossem 160km ou 4000m de acumulado já andava tudo louco a pedir o track.
Como se fala em Pizzas das melhores do país. Anda tudo com vergonha !

Ok.... eu peço.

Não se arranja o waypoint das melhores Pizzas tugas ?
Eu até tenho mais disponibilidade para comer do que para pedalar :lol:
E vontade também ....

MY
 

lobo solitario

New Member
Nos noticiários ou filmes policiais a acusação é a mesma: "Reincidiu!" É a primeira vez que escrevo a palavra e parece-me estranha. Talvez seja indicadora de pecados. Se o fôr, foram devidamente redimidos. Sinto a exaustão de alguma cerimónia exorcista em Baton Rouge. Como alguns conhecidos dizem, "Habemus empenum!". E dos grandes.
Passo a explicitar: na companhia do Nuno, voltámos ao duro-Montemuro, desta feita começando em Arouca-coisa-pouca. Os cálculos davam 30 Km de ida, outros tantos de regresso. De facto, o somatório que envolveu alguns impromptus deu "apenas" 66 Km. O problema foram aquelas rampas, aqueles declives, aquela pedra solta. 2500m deles-delas. Aquela zona que fica entre Arouca e a ponte de Alvarenga, sobre o Paiva, não fluíu como pensava. A seguir a Alvarenga-capital-do-beef começou uma subida de se lhe tirar o chapéu-até-ao-céu, com passagem na Senhora do Monte e entrada no percurso pedonal do PR1. Só na ida-sofrida já somávamos 1700 m de coça-grossa.
Arrependimento? Isso só para os católicos-e-alcoólicos. Dôr?-sim-senhor mas com prazer masoquista-da-bela vista. Provas? Do beef não posso dar mas das vistas, isso sim.
Ei-las

Explicações estranhas em Vilarinho, onde passa o PR9.

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As cores do negligé da prima Vera

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O céu como horizonte, o tojo de amarelo

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Las rampas

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A Senhora a monte

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A ponte sobre o Paiva

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A modéstia dos alvarengos

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E o mundo a nossos pés

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Myrage

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Tenho cá uma pena da relação 2500/66. Quém merece piedade sou eu.
Leventei-me as 6h30 para pedalar por Gaia. As 9h30 ja estava em casa, e as 13h almoçava por Terras de Ansiães (tras-os-montes). E agora estou aqui em Gaia novamente a ganhar inspiração para Terras Limianas. E isto já com um acumulado de IP4 + A4 + Arrabida shopping e Gaia shopping tudo num dia de Primavera. Montemuro agora so servido as rodelas com Pimento numa boa massa fininha e crocante. Lá para os lados do melhor Waypoint tuga


Numa proxima oportunidade tambem quero empenar perante o Monte o Muro e o Recanto dos Carvalhos.

MY
 

indy

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Ocupado com a preparação doutros projectos velocipédicos tenho-me limitado a apreciar estas incursões, escondido na penumbra :)
É bom saber que o nosso Lobo continua fiel aos seus princípios e a deliciar-nos com relatos de belos percursos.

I'll be back! :wink:
 

Vanderbike

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Mais uma para colecção,

Talvez quando chegar aos 149 terei a possibilidade de trepar aos bifes.....

Confesso que já o fiz mas montado em 4 rodas, a subida até nem foi coisa difícil a descida após atestar o bandulho com um naco da 30 cm , e com os líquidos a subir aos testos é que foi coisa complicada.....

O projecto era no dia seguinte lá trepar (Alvarenga) na ranhosa travessa mas .....
Perdi os calções e ainda não me lembra onde.....


Mais uma vez .....e outra e outra e outra ... ... ... ... ...
Crónica digna de admiração e respeito


Cumprimentos
Van
 

lobo solitario

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indy said:
Ocupado com a preparação doutros projectos velocipédicos tenho-me limitado a apreciar estas incursões, escondido na penumbra :)

O tipo, agora, deixou-me curioso!... escondido na penumbra... projectos desenhados na penumbra... ocupado a apreciar incursões na penumbra...
 
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