Existe algo de intrigante nesta bicicleta…muito estranho mesmo…
Bem, antes de mais, isto por agora não vai ser uma análise, mas sim um relato de primeiras emoções.
Depois de algumas trocas de quadro, voltei ao fiel rockrider 8.2, com o qual andei o ano quase todo. Gosto dele, é um quadro equilibrado, confortável qb, sem comprometer muito o desempenho. Não é muito ágil, mas foi dando para os trocos.
Com o natal a aproximar-se, fui pensando numa troca de quadro.
Existiam algumas opções, uma “paixão” de alguns anos; uma da moda; ou uma coisa alternativa, leia-se aço.
A da moda, foi posta de lado devido ao preço, a paixão igual, sobrava o aço, estive quase quase a comprar, felizmente no momento em que ia fazer a encomenda já não havia em stock…
Passados alguns dias, aparece nos classificados a “paixão” antiga à venda, só o quadro… espectáculo. Apressei-me a enviar mensagem, 2 minutos depois do anuncio ser colocado e já cheguei em 2º lugar. Obrigado Jorge por teres desistido.
Após tudo combinado com o vendedor, fui buscar o quadro. Assim que o vi, fiquei assustado. Pensei logo que ia ser pequeno. Assim que cheguei a casa fui logo medir aquilo tudo e comparar com o rockrider. Era tudo da mesma medida, ufffa…
A seguir foi desmontar uma e montar outra. O material é todo o que estava da rockrider, com excepção do espigão de selim e selim, e alem disso ainda cortei 2cm ao guiador.
Depois de montado tudo e afinado o aspecto final era muito melhor do que estava à espera. Estava contente.
Infelizmente estava a trabalhar a semana toda e já só ia poder experimentar no sábado, contudo a primeira volta à frente da garagem já deixava adivinhar uma bicicleta muito ágil.
Qual não foi a minha surpresa, quando hoje fui dispensado da tarde de trabalho…
Calhou mesmo bem, nem a chuva me deteve. Verifiquei todos os apertos e afinações e lá fui eu. Logo nos primeiros kms, ainda em alcatrão, sentia que o quadro me servia como uma luva. Sentia-me muito confortável, a posição de condução permitia-me fazer acelerações rápidas e ágeis.
Depois de 2kms a subir, finalmente sai do alcatrão, e assim que tive oportunidade lancei-me aos trilhos mais técnicos da zona, primeiro a subir, depois a descer a direito, e para terminar, a descer, um single com cerca de 2kms, de inclinação bastante acentuada e bastante técnico.
Desde a entrada nos trilho que sentia algo de intrigante e desinquietante naquela máquina. Tudo era diferente, aquele quadro tinha qualquer coisa…
Depressa me comecei a aperceber do que era, ele é estupidamente ágil, fácil de conduzir e manobrar pelos trilhos mais sinuosos.
Visto os tubos superiores, na zona do espigão estarem abaixo da linha dos joelhos, parece-me que lhe dá uma grande agilidade e maneabilidade. A cada pedalada eu sentia que ela “voava” por cima das pedra… a facilidade com que a conseguia mexer, desviar de pedra, passar por cima delas era fenomenal.
A cada km que passava eu estava mais satisfeito com a minha nova máquina. Ainda encontrei uns colegas BTTistas que me gabaram a bicicleta. Até um deles deu uma volta, e nem os conhecia…
Estava a chover cada vez mais e a noite aproximava-se rapidamente, estava na hora de voltar para casa. Estava no cimo da serra, ia ter que descer… iupppiii
Comecei por estradões, onde não aconteceu nada de especial, a bicicleta estava bastante estável, alguns kms depois cheguei ao último single, que me ia deixar quase à porta de casa. Quase 2kms a descer… Lancei-me…. e aqui então fiquei completamente parvo, o quadro transmitia segurança e era bastante estável, era fácil descer com ela, muito mais do que com a rockrider…estava rendido àquela máquina diabólica.
A minha vontade de pedalar está renovada.
Fotos como é obvio, não tirei.
Tenho esta da noite da montagem.
Quadro: Corratec superbow world cup
Suspensão: Fox F100 RL
Travões: Formula k18 160mm f/t
Rodas: Aros mavic com cubos rockrider, raios não sei
Cassete: XT
Desviador traseiro: XT
Corrente: Sram 991
Pedaleira: LX
Desviador frente: Sram x-gen
Pedais: Shimano M520
Espigão: Corratec
Selim: Selle itália prolink gel flow
Avanço e guiador: rockrider
1 Ano depois…
Um pouco de "história"…
In. http://www.corratec.de/en/
:arrow: Quadro: Corratec Superbow World Cup
O design deste quadro não deixa ninguém indiferente, nem nunca ouvi ninguém a dizer que era mais ou menos giro… ou é muito giro ou é muito feio… parece-me que o design completamente diferente de tudo não dá para meios termos.
Existe um elegância impar neste quadro, os seus dois tubos superiores que saem juntos da caixa de direcção e se separam gradualmente, estando na zona do tubo se selim afastados cerca de 1 cm de cada lado, a inexistência de um triangulo traseiro, dão-lhe aquele aspecto que tantos adoram.
É um design vencedor, prova disso é os anos que já têm, mantendo-se inalterado. O "problema" deste design é que não permite os pesos que agora estão na moda, isso talvez afaste outras marcas de ter designs semelhantes. Isto não é mau, pelo contrário, assim continuará a existir aquela mística em redor destes quadros
O seu aspecto simples e limpo mostra cuidado na construção, não há soldaduras com mau aspecto nem coisas que não encaixam bem no design.A caixa de direcção é das externas, sem pipas de direcção enormes para caixas integradas ou semi integradas, tudo é elegante
Um aspecto que não gosto particularmente é a assustadora proximidade que o prato maior da pedaleira fica da escora…mas não bate
Os cabos de mudanças passam por baixo do quadro, e este é um aspecto que também não me agrada, por duas razões obvias, a primeira é relacionada com o transporte no suporte, vai apertar os cabos contra o quadro, provocando fricção e danificando a pintura. Outro aspecto é relacionado com a lama, ficam mais expostos. Talvez um dia destes faça uma mod para passar bichas integrais.
Já o tubo do travão traseiro passa entre os 2 tubos superiores, olhando de lado acaba por mal se ver.
Torção é algo que não consigo notar neste quadro, provavelmente fruto do seu design de dois tubos em detrimento de um triângulo traseiro soldado ao triângulo dianteiro. Uma soldadura acaba por ser um remendo, um ponto de ruptura, onde existe sempre alguma torção associada. Acaba por se perder também alguma energia nas soldaduras, pois existe ali uma separação feita com um material diferente. A distancia entre os dois tubos superiores também dá uma maior resistência à torção.
Algo que prova o que estou aqui a dizer é a aposta de algumas marcas, por exemplo a nicolai que no quadro 2MXTB usa o mesmo principio de 2 tubos superiores para dar máxima resistência. De notar que é um quadro indicado para freeride, Dh e urban, nada de coisas leves portanto
Em termos de agilidade acho este quadro fabuloso, consegue-se manobrar mesmo muito bem. É rápido e ágil. Mesmo em trilhos sinuosos têm um comportamento exemplar, quando temos que levantar o rabo do selim para ultrapassar os obstáculos deste tipo de trilhos ela ainda se torna mais ágil, talvez fruto dos tubos superiores serem bastante baixos permitindo assim um mais fácil movimento ao quadro para onde queremos.
Relativamente ao conforto, é um quadro rígido...está ao nivel de tantos outros. Não sei se o bow dá alguma ajuda em termos de dissipação de vibração, mas é possivel. Talvez alguem tenha uma opinião fundamentada...
Apesar de ágil, não deixa de ser uma rígida. em termos de ângulos é semelhante a outras marcas. É uma bicicleta nervosa, grandes descidas acidentadas, drops mesmo que baixos não são obviamente o seu terreno de eleição, apesar da sua excelente manobralidade dar uma ajuda.
A geometria é claramente orientada para xc, pede uma suspensão no máximo de 100mm, apesar de haver muita gente com apenas 80, guiadores rectos e avanços com poucos graus. Se assim não for, quando tivermos que puxar por ela em subidas a frente levanta muito facilmente.
:arrow: Montagem:
Neste momento monta os seguintes componentes:
Entre os parenteses está o material que já por lá passou. A Laranja está o que gostaria de mudar num futuro proximo
Quadro: Corratec Superbow world cup
Suspensão: Fox F100RL 2006
Travões: Formula k18 160/160
Pedaleira: Shimano LX
Pedais: Shimano M520
Cassete: Shimano XT (Sram 970)
Corrente: Sram 991 (XT)
Desviador Frente: Sram X-gen (Shimano Alivio)
Desviador Trás: Shimano XT
Shifters: Shimano deore frente / Shimano XT trás
Guiador: Rockrider - KCNC
Avanço: Rockrider
Punhos Hitemp42 (Ritchey WCS)
Espigão Selim: BBB (Corratec) - KCNC ou Thompson masterpiec
Aperto espigão: KCNC (BBB)
Selim: SMP Treking -
Rodas: - Mavic XM317, cubos rockrider Aqui irei por uma montagem personalizada
Pneu trás: Maxis monorail 2.1 (Maxxis LarsenTT, Continental explorer)
Pneu Frente: Kenda Small block 1.95 ou WTB Weirwolf 2.1, quando vier a chuva a sério)
Camaras de ar com antifuro
:arrow: punhos: HiTemp 42
Segundo o fabricante, são feitos em EVA. EVA é a abreviatura para Ethylene vinyl acetate, que não é mais que um polimero de Acetato de vinilo e eteno, o mais simples dos alcenos - C2H4.
Este polimero têm propiedades elásticas que o tornam semelhante aos elastomeros em termos de flexibilidade e de dureza (é um material muito macio) mas têm a vantagem de ser tão facil de trabalhar como qualquer outro termoplástico, é so aquecer e por para dentro de um molde... É usado já há muito noutros desportos para várias aplicações, por exemplo em sapatilhas como "amortecedor". Para mais facilmente perceberem o que é isto
http://en.wikipedia.org/wiki/Ethylene-vinyl_acetate
Antes usava uns Ritchey WCS, mas já tavam muito estragados.
Os Ritchey WCS são feitos em espuma de neopreno que é da familia das borrachas sintéticas, é produzido pela polimerização do cloropreno.
O neopreno é amplamente usado, desde fatos de mergulho,isolante sonoro, portas corta fogo devido à sua resistencia ao calor, mascaras de protecção tipo airsoft e paintball, etc...
http://en.wikipedia.org/wiki/Neoprene
Isto é tudo muito bonito, mas e em termos práticos?
Bem, os punhos HiTemp são bastante mais consistentes que os Ritchey WSC, apesar disso não são mais desconfortáveis. Acho-os bastantes semelhantes nesse aspecto, dando uma ligeira vantagem para os HiTemp, talvez devido á sua consistencia não fico com a mão tão "próxima" do guiador. Têm ainda o bonus de serem muito leves, 10,5g confirmadas ou 16g com as tampas do guiador. Os Ritchey com tampas andam na casa das 45g.
Falta-me ainda testar os HiTemp debaixo de chuva e confirmar se não ensopam de água e começam a ficar soltos. É que já tive uns de um material semelhante aos Ritchey que acontecia isto.
Os Ritchey neste aspecto também são impecáveis. Em termos de durabilidade tambem estou curioso, até porque achei que os Ritchey não duraram propriamente muito...
Não é uma escolha fácil.Os Ritchey tem muita fama e já têm alguns anos de mercado, os HiTemp são muito recentes e pouco conhecidos.
:arrow: Suspensão Fox F100 RL
Fox é Fox... sempre ouvi esta frase, se bem que na maioria dos casos é dita sem qualquer conhecimento de causa.
Ja tive uma manitou, ja tive 2 marzo, uma rock shox e tenho agora a Fox
Não vou incluir nesta pequena comparação nem a Rock Shox, pois era de uma gama baixa, logo seria injusto, nem uma das Marzo que era uma Allmountain de 140mm...
Manitou minute 3, bonita, leve, rígida e fazia muito bem aquilo a que se propunha. Sensibilidade inicial não era o seu forte pois tinha SPV, depois disso portava-se lindamente. Para além disso tinha uma tecnologia que pessoalmente acho fabulosa. Na teoria eu com o simples calcar de um manipulo tinha qualquer curso desde 130mm até 0mm. Na prática não chegava aos 0 mas ficava-se pelos 30mm. Imaginem-se numa subida muito inclinada em que a frente vai sempre a querer levantar, era só calcar o manipulo e ela afundava até o largarmos - Delicioso. Não sei se a manitou continua a usar esta tecnologia, mas acho que não, o que pessoalmente acho uma pena. Quanto à rígidez, a manitou sempre apregoou que o arco invertido dava mais rigidez que o normal. Não sei se por causa disso ou não, mas nunca lhe notei torção alguma.
Marzo MX PRO SL... isto foi quando a marzo começou a inventar demais... mas aqui não correu muito mal.
É uma suspensão de XC, rigida como é apnágio da marzo e consideravelmente pesada em relação as concorrentes directas. Funcionava muito bem, era bastante sensivel. Em termos de regulações tinha para além das normais o TST5, que é uma forma rápida de selecionar entre 5 compressões diferentes. Desde totalmente fechado (bloqueada) até totalmente aberta em que absorve todas as irregularidades do terreno. O cartucho TST era o mais critico nesta suspensão. há relatos de muitos danificados. As pressões que vinham no manual para esta perna também parece que eram elevadas demais, o que ajudava a danificar o cartucho. A marzo tem boas suspensões mas é de andamentos mais agressivos ou então daqueles que é só uma mola e ar e pronto. As futuras incursões da marzo por terrenos de XC não têm corrido muito bem, principalmente com as séries XC 600 e 700
Fox F100RL... É uma suspensão simlpes, nada de tecnologias malucas. é já do longinquo ano de 2006 mas continua a fazer aquilo para que foi criada. Tem uma vantagem relativamente a outras que tive e experimentei, é a sua grande sensibilidade inicial, mas a partir dai é igual a tantas outras. É bastante rígida, nunca me apercebi de grandes torçoes. A utilização do curso é feita de forma progressiva, para o final do curso torna-se mais dura, nunca o esgotando.Não gosto particularmente deste aspecto porque o sitio onde costumo pedalar tem zonas extremamente agressivas e por vezes quando mais preciso dela, já tá muito dura. Têm um peso normal, cerca de 1600g. Pessoalmente não têm nenhuma caracteristica que me segure à marca. Por várias vezes tive tentado a voltar a manitou, mas como o €€ não abunda esta vai andando até rebentar.
:arrow: A fazer rolar a corratec está um par de rodas já com 3 anos e bastantes kms feitos, grande parte deles em terrenos pouco amistosos para o material.
Estas rodas vêm já da Rockrider e são compostas por aros Mavic XM317, cubos rockrider (tanto quanto consegui apurar são feitos pela formula) e os raios não sei quais são. O seu peso não é também nada famoso, cifra-se pelas 2200g o par. Em breve conto ter rodas novas. Estas rodas têm uma coisa boa que é a resistencia. Fartas de levar porrada e nunca se queixaram. Não parti nenhum raio, nunca troquei rolamentos dos cubos... só tiveram que ser re tensionadas uma vez. Aparte isto, são rodas mediocres a nivel de peso e de capacidade para rolar.
:arrow: A calçar estas rodas já estiveram vários pneus, vou falar só dos mais recentes.
Ainda não encontrei o conjunto de eleição para tempo molhado. Para piso seco tenho já um que me agrada. maxxis monorail atrás e kenda small block frente.
mas falando um pouco de todos os que já calçaram a corratec:
Maxxis larsen TT: Só usei atrás, adoro este pneu, bom grip boa travagem, durabilidade razoável, a rolar safa-se relativamente bem. Andei com ele até o rasgar numa pedra. Como já tava também bastante gasto não o reparei.
Quando o abandonei continuei na maxxis, desta vez para um monorail que se não me engano é um modelo deste ano.
O monorail combina todas as caracteristicas do larsen mas acho melhor a rolar, perdendo talvez ligeiramente para a travegem. De resto são pneus muito semelhantes em andamento. Acho que é tambem mais leve. Tem agora cerca de 2000km e ainda não apresenta desgaste fora do normal. Uso atrás tambem. Como contra têm o preço. Já não me recordo ao certo, mas sei que foi carote.
À frente usava já à muito um WTB weirwolf. É um pneu espetacular em curva, em aderencia e durabilidade. Como contra tem o peso e a resistencia a rolar, para além de atirar lixo e pedras contra o quadro e por vezes contra mim.
Recentemente decidi experimentar um kenda smallblock, os seus tacos minimalistas sempre me assustaram um bocado... mas como não têm chovido arrisquei. Confesso que fiquei surpreendido. Poupei cerca de 250g em relação ao WTB. É certo que não tem o grip do WTB, mas porta-se muito bem. A aderencia e a capacidade para curvar são bastante satisfatórias. Tornam-se confortáveis pois fazem um balão porreiro. O pneu é 1.95 e faz praticamente tanto balão com o WTB 2.1. Em termos de durabilidade ainda não sei dizer, pois uso à pouco tempo. Quando vier a chuva a sério provavelmente vou ter que o tirar e voltar ao WTB, não tem aspecto de ser grande coisa para isso... a ver vamos.
:arrow: Para comandar a máquina uso neste momento o avanço e o guiador que já vêm da rockrider. O avanço não penso trocar pois o seu peso é razoável, cerca de 150g. Já o guiador vou trocar porque tem elevação e quero experimentar um recto. Ao mesmo tempo deve poupar umas 100g.
:arrow: Espigão de selim neste momento é um bbb com um casquilho. A corratec usa uma medida que não é propriamente vulgar, 30.8 e como o espigão que vinha com o quadro tinha recuo e eu não me dei bem tive que trocar. Usar o casquilho foi a solução mais facil e rápida na altura. Entretando já ando a procurar um espigão 30.8...
A segurar o espigão está um aperto da KCNC dourado.É uma daquelas compras puramente "porque sim"
:arrow: O selim... bem os selins... o meu cú é equesito. O selim que usava na rockrider era o SMP strike, entretanto decidi experimentar outro. O SMP é muito confortável mas a sua largura excessiva limita muito as manobras. Por exemplo é dificil eu chegar-me para trás para ultrapassar uma descida perigosa/acentuada. Comprei um selle italia prolink, andei com ele algum tempo mas não me consegui adaptar a ele. Agora ando a testar um Velo bio:logic speed. Ainda não fiz nenhuma volta que durasse o tempo suficiente para fazer uma primeira avaliação
:arrow: Travões Formula Oro K18: Estes são uns travões que sempre gostei pela sua componente estética. Assim que adquiri uns, passei a gostar também pelo seu desempenho. São bastante potentes e não se cansam facilmente com o aquecimento. Progressividade não é o seu forte, mas também prefiro assim, mais directos. Para quem apreciar a progressividade, acho que não deve de optar por travões formula. Já usei várias pastilhas e até ao momento as melhores foram as originais. Neste momento uso umas BBB que não me satisfazem. Reduziram-me bastante o poder de travagem. O ponto fraco destes travões e quase comum a toda a marca é alguns problemas de fugas e retorno da manete. Fugas nunca tive, mas já tive o "sindrome da manete lenta" :lol: Este problema faz com que a manete depois de uma travagem recupere muito lentamente. Normalmente é de fácil resolução, pois é apenas um o-ring que se danifica. É um problema do O-ring de origem, depois de ter trocado, nunca mais tive problemas. O processo de sangramento, segundo me disse o mecanico que me resolveu o problema da mente, era um bocado complicado de realizar com sucesso, no entanto segundo testemunhos de users aqui do forum é um procedimento bastante simples. Acho que já existe um tutorial por ai.
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