CORRATEC Lite CA+ - Nothing is stronger than this combination
1. Apresentação
2. Lista de componentes e pesos
3. Análise aos componentes
3.1 Quadro Corratec X-Vert Lite CA+
3.2 Suspensão Rock Shox SID Race 2010 - 100mm s/ poplock
3.3 Pedaleiro XT 2009 c/ pratos TA 28/42
3.4 Selim Selle Italia SLR XC Gel Flow
3.5 Pneus Specialized Sauserwind S-works 1.8
3.6 Transmissão XT/XTR
3.7 Travões XTR 2009
3.8 Corrente SRAM 991 Cross Step
3.9 Rodas DTSwiss XR1450
3.10 Punhos Seatlav
3.11 Espigão Thomson Elite 27.2/410mm
3.12 Espirais Nokon
3.13 Avanço (4Aaxis 90mm 6º) e guiador (580mm 5º) Ritchey WCS
3.14 Pedais Exustar PM25
3.15 Avanços: Fizzbikes
3.16 Movimento pedaleiro Shimano XT
3.17 Caixa de direcção KCNC Kudos
3.18 Aperto de Espigão PRO
3.19 Apertos rápidos DT Swiss Ratchet Wheelmounting System
3.20 Discos XTR
3.21 Grade de bidon Specialized
4. Componentes substituídos
5. Resumo da análise
1. Apresentação:
Directamente do palco de testes do Espigão...
2. Lista de componentes e pesos:
3. Análise aos componentes
3.1 Quadro Corratec X-Vert Lite CA+:
Posso começar esta análise com uma frase retirada do site da marca e que tão bem define este quadro:
“Nothing is stronger than this combination”
E então numa altura em que o carbono anda em alta com Flashes, BeOnes e outras fashions por todo o lado, lá decidi novamente ir para algo diferente. Ando mesmo numa de exclusividade e estética… hehe
Como referi na análise à Cube, nunca esteve afastada a hipótese de voltar ao carbono ou a outra máquina que pudesse substituir a Cube em qualquer circunstância. Apesar de se tratar também de uma Alemã (estas meninas andam a dar-me a volta cabeça hehe) nada tem a ver com a Cube. Em materiais, em geometria, em estética… talvez só mesmo no peso se aproximam sendo este cerca de 100gr mais leve.
Podia ter ido para um quadro bem mais leve… ainda mais leve que o Fuji mas as actuais geometrias de quadros de carbono não me têm fascinado muito ao não ser que me fizessem algo à medida e a Corratec até se propôs para tal mas isso iria levar-me para voos mais altos…
Aliás, a compra desta 2ª bicicleta, teria de se situar dentro do ambicioso objectivo Natalício de 2009: Duas bicicletas por cerca 2000€ (sub-11 e prontas para aguentar a dureza das Maratonas) ou neste caso um quadro e uma bicicleta nova e uma delas teria de ser de titânio. Objectivo mesmo muito ambicioso quando só um quadro de titânio por vezes anda à volta dessa quantia. Mas lá consegui…
A compra deste quadro é também mais uma novidade para mim em termos de materiais. Depois de várias “ligas” ao longo de 15 anos de BTT, chega agora a vez do “CA”. O que é afinal isto do “CA”?... Simples: Carbono+Alumínio. Como principais vantagens, sem dúvida a elevada resistência do quadro e o grande conforto a nível das escoras traseiras. Como desvantagens, talvez só mesmo o peso mas ainda assim para o quadro que é e em tamanho 22 não considero nada mau...
Mas o que me levou então a ir para este quadro? Um quadro que não é leve e que não está moda hehe…
Como disse atrás, a Corratec perante o meu interesse num quadro e igualmente perante as minhas medidas, de imediato se prontificou a fazer um quadro à medida mas tal não foi necessário.
Atrevo-me a dizer que este quadro é o mais perfeito que tive até hoje em termos de geometria/ergonomia. Um modelo que já não conseguiria encontrar nos novos da Corratec para este ano e que tem a particularidade de ter o tubo superior bem mais curto que a restante concorrência de tamanho 22 (57cm vs 61cm). Daí o nome do modelo Corratec LITE CA. Os graus quer do tubo de espigão quer da caixa direcção consequentemente aumentam e a posição de condução é agora mais agressiva e confortável, sem necessitar de andar com espigões invertidos, etc…
Depois foram os pormenores do quadro (acabamentos, soldaduras, pintura, etc) que também me chamaram a atenção.
Reparem-se só em alguns exemplos:
No passado dia 14 de Março, foi a estreia desta bicicleta em Maratonas e que teste! Nada mais nada menos do que num dos reinos do calhau do nosso País: Serra de Montejunto.
Adorei o desempenho da máquina e tal como esperava, senti grandes diferenças a rolar e sobretudo a subir, fruto da geometria muito específica deste quadro que referi atrás.
Encontrei rigidez aliada ao conforto o que é excelente mas acima de tudo foi na minha posição de condução que encontrei grandes vantagens a todos os níveis! Reafirmo o que escrevi atrás. É sem dúvida o quadro a nível de geometria/ergonomia mais perfeito que tive até hoje! Um verdadeiro achado!
O peso pode não ser grande coisa mas a geometria e a posição de condução superam tudo! Por falar em peso, posso dizer que esta máquina já teve com 9,618gr mas algum material de tão leve que era, já voou! Segurança, confiança e fiabilidade acima de tudo!
Apresento-vos então a nova máquina que acompanhará a CUBE e a Merida nas minhas aventuras:
3.2 Suspensão Rock Shox SID Race 2010 - 100mm s/ poplock
Sobre esta suspensão também não há muito dizer. Super-fiável, super-"afinável", super-segura apesar da questão da flexão (muito menos que a anterior SID) e sempre muito eficaz.
Um pouco mais leve que a SID WC que tenho na Cube até porque desta vez, optei por não trazer poplock. Quero ter o guiador o mais "despido" possível de cabos.
(Peso Rock Shox SID Race 2010 s/poplock e s/ cortes)
Estéticamente também acho que dispensa comentários e mais uma que parece ter sido desenhada de propósito para este novo quadro.
3.3 Pedaleiro XT 2009 c/ pratos TA 28/42
Apesar da redução de 30/44 (Extralite) para 28/42 (Specialites TA) e da passagem de um XT de 2006 para um de 2009, este ficou um pouco mais pesado. Acima de tudo, devido à maior robustez dos pratos XT e ao facto de manter 8 parafusos e 4 porcas.
No entanto as diferenças são bastante óbvias e ainda mais vantajosas! A principal de todas: maior rigidez de todo o conjunto! Maior rigidez deste pedaleiro e dos pratos então nem se fala. Toda a diferença a pedalar e ainda por cima com menos torção da corrente.
Tive algum receio ao início que o prato de 42 dentes esgotasse rapidamente em algumas Maratonas mais rolantes mas até agora, tal não se verificou e posso dizer que estou mesmo rendido a esta relação. Só dá vontade se seguir em talega e não mais a tirar... hehe
A redução do prato de 30 dentes para um de 28 é que resultou na perfeição. Mantive a cassete XT 11-34 e agora subo tudo como subia antes mas poupo muito mais as canetas e o rendimento desde o início ao fim da prova é muito diferente.
Aconselho!
3.4 Selim Selle Italia SLR XC Gel Flow
Este é para mim o supra-sumo dos selins Selle Italia. Nem os novos modelos que também já tive a oprtunidade de experimentar conseguem chegar onde este chegou.
Na análise da CUBE, fiz um comparativo entre selins e vou agora aproveitar o mesmo para resumir este selim:
Positivo:
- Peso ( mais leve que o Specialized)
- Conforto
- Estética (na minha opinião, dos selins mais bonitos da Selle Itália)
- Relação qualidade/preço (metade do preço do Specialized)
Menos positivo:
- Selim lateralmente desprotegido (desgaste rápido da capa em caso de quedas, encostos, etc)
- Ponta mais esguia (provoca algum desconforto numa posição mais avançada no selim)
Este já vem com algumas boas dezenas de Maratonas e tenho a certeza que mais fará. Ainda não apresenta qualquer deformação ou pelo menos que se veja ou sinta e o conforto está lá. Só espero que dure mais uns tempos...
3.5 Pneus Specialized Sauserwind S-works 1.8
Também para aqui transcrevo a análise que fiz no tópico da Cube:
Continuarei a utilizar estes pneus só mesmo devido a um bom negócio que fiz com uns quantos novos. Pneus caríssimos para o tempo que duram.
No entanto, bons roladores, boa tracção, bom peso um pneu polivalente com boas prestações nas mais variadas condições climatéricas.
Mas quase 50€ por um pneu… evitem derrapar com os mesmos, sobretudo em alcatrão…
3.6 Transmissão XT/XTR
Ambos os desviadores são novidades.
Para a frente um XT topswing que veio aquando da compra desta bicicleta. Nunca fui grande adepto de topswings e acho que só tive mesmo até hoje dowswings mas até ver, este porta-se bem. Tem uma boa rigidez da caixa e noto até mais alguma "leveza" na passagem de mudanças. Vamos ver...
Para trás uma grande e boa novidade: um SHIMANO XTR M970 GS
Finalmente!! Hehe
Este é para mim o desviador dos desviadores. Sim eu sei… não é X.O, não é Shadow, não tem carbonos, não é recente mas é para mim, o desviador ! Se já era completamente fã dos desviadores XT invertidos de caixa curta, um XTR invertido de caixa curta é ouro sobre azul. Praticamente o mesmo comportamento do XT mas com menos 40 gr de peso. E hoje em dia arranja-se um desviador destes quase ao preço de um XT Shadow.
Estéticamente acho-o lindo!
Quanto à cassete mantenho a XT 11-34. Durabilidade, bom desenho, boa passagem de mudanças, excelente relação qualidade/preço.
Shifters, mantenho também XT. Não imaginar-me sem rapidfire. Podem ser pesados, menos rápidos... mas são gostos...
3.7 Travões XTR 2009
Mais uma novidade. Travões de disco sempre foram XT e agora uma passagem ao modelo superior.
Principais diferenças: Maior sensibilidade, melhor "ergonomia" das manetes, mais leves e estética.
De resto a mesma e fácil afinação/manutenção e quanto a potência de travagem não noto grandes diferenças isto é, usando as mesmas pastilhas e discos que uso com os travões XT.
3.8 Corrente SRAM 991 Cross Step
Das correntes mais resistentes e fiáveis do mercado. Desde que a uso, não sei o que são correntes partidas entre outras "patologias" conhecidas em correntes.
3.9 Rodas DTSwiss XR1450
Estas foram as primeiras rodas DT Swiss que tive. Passados uns tempos ofereci-as à minha mulher e passei para umas 1540 que estão na CUBE. Agora voltei às 1450. Isto tudo depende dos bons negócios que se vão encontrando por aqui e por ali... hehe
Muito resumidamente o que há dizer sobre estas rodas: Resistentes, bonitas, bem desenhadas e bastante leves para as rodas que são. Comparativamente às 1540, têm uma parede da roda mais baixa mas resto, muito parecidas. Os cubos 240S dispensam apresentações...
3.10 Punhos Seatlav
Estes não foram os punhos que fizeram a 1ª Maratona mas são os que sempre usei e que nunca devia ter mudado. No final da análise falarei dos punhos que chumbaram na Maratona.
Quanto aos Setlav... conforto, resistência, segurança e bom peso.
3.11 Espigão Thomson Elite 27.2/410mm
Este também não foi o espigão inicial. O inicial nem chegou a ir à 1ª Maratona. No final da análise também falarei dele.
Quanto a este Thomson, é só mais um voto na fiabilidade, resistência e segurança. Penso que seja dos espigões mais pesados da Thomson (290gr) muito devido à sua expessura dupla e comprimento mas de certeza, o espigão mais seguro que tive até hoje.
3.12 Espirais Nokon
Tal como na CUBE, decidi manter estas espirais mas desta vez em tons de prata. Estéticamente acho que não existem espirais mais bonitas. Em termos de funcionamento e de peso, de certeza que existirão outras opções mas até agora, estou muito satisfeito com as mesmas.
Curiosamente estas espirais, apresentam um dos defeitos que por várias vezes ouvi e li sobre as mesmas: o rangido pela fricção entre as missangas. Mas nada que não se resolva com a passagem de uma esponja embebida numa massa incolor. Deixa as missangas a brilhar e ao mesmo tempo lubrifica-as evitando o tal rangido. Disse curiosamente por as Nokon brancas da Cube até agora ainda não fizeram qualquer ruído...
3.13 Avanço (4Aaxis 90mm 6º) e guiador (580mm 5º) Ritchey WCS
O mesmo conjunto da CUBE e de sempre. Muita segurança, fiabilidade, bom peso, estética e excelente relação qualidade/preço. Adoro acessórios que consigam reunir todas estas características...hehe
3.14 Pedais Exustar PM25
Mais uma novidade. Sempre usei pedais Shimano (520, XT, XTR) e o que é certo é que até hoje nunca me deixaram ficar mal. Os pedais da Cube (XTR) ainda se “mantêm em forma” já desde 2007 e ainda irão de certeza de certeza fazer muitas Maratonas…
Mas chegou agora a vez de uns Exustar PM25 entrarem em acção. Como vantagens encontrei para já 3: peso, preço e estética.
Bem mais leves que qualquer modelo SHIMANO, tornam-se numa excelente opção para quem quer retirar mais umas gramas à menina. Esteticamente também os acho mais bonitos que qualquer modelo da Shimano e por cerca de 50€ ficamos com uns pedais com este conjunto de características difíceis de encontrar na concorrência.
Não os acho tão resistentes quanto uns XT ou XTR e mesmo no sistema de encaixe e desencaixe do sapato encontrei algumas dificuldades sobretudo no encaixe mas provavelmente de serem novos ou de usar cleats da Shimano e já com algum tempo de uso.
A afinação também é muito simples como também parece ser a manutenção pois já abri um pedal e assim constatei.
Outra diferença que encontrei comparativamente aos Shimano é o facto de serem mais presos na rotação mas outro facto de certeza por serem novos. Agora só o tempo dirá mais sobre estes pedais...
3.15 Avanços: Fizzbikes
Estes já vêm da FUJI e depois de uns retoques após várias quedas, ficaram como novos.
Leves, estética simples, estriados, resistentes e muito baratos.
3.16 Movimento pedaleiro Shimano XT
Quase tão leve como o Aerozine mas muito mais resistente e logo duradouro e mais barato. Um regresso às origens.
3.17 Caixa de direcção KCNC Kudos
Por enquanto nada a dizer desta caixa. Bom peso, bom isolamento, bom preço, direcção solta... veremos também com o tempo...
3.18 Aperto de Espigão PRO
Aqui optei por aperto de espigão mais robusto sem ligar muito a pesos. Já na Cube não fiquei muito descansado com um KCNC e ainda mais depois de ter conhecimento de alguns partidos.
A equação foi simples: espigão robusto + quadro robusto= aperto robusto.
3.19 Apertos rápidos DT Swiss Ratchet Wheelmounting System[/B
Do mais simples e seguro que existe. Não há cá aperta e desaperta chaveta... é apertar e já está! Sobre as vantagens deixo um copy de uma pesquisa que fiz:
3.20 Discos XTR
Estes também não foram os discos montados inicialmente mas tive mesmo de voltar aos XTR. Continuam a ser dos poucos discos que me dão mais segurança, confiança e muita fiabilidade.
Depois falarei dos discos que chubaram também na 1ª Maratona.
3.21 Grades de bidon Specialized
Estas também não foram as grades montadas inicialmente. Sobre as 1ºs e que se encontram montadas na Cube escrevi o seguinte: "Para além de não danificar os bidons, ainda os segura com "unhas e dentes". Ainda por cima os que uso encaixam na perfeição nesta grade. Nada de especial relativamente a pesos mas muito especial estéticamente e é mais um acessório que parece ter "nascido" para este quadro."
Pois se as Elite agarram com "unhas e dentes" o que não se verificou em algumas Maratonas mais técnicas, estas Specialized agarram com tudo o que têm. Um pouco mais leves que as Elite (37gr), igualmente muito bonitas e pelos mesmos preços...
4. Componentes substituídos
Neste capítulo falarei de componentes que com tempo foram e serão subistítuidos por falharem em testes, por não satisfazerem ou por qualquer outro motivo.
Como referi no início na análise, a Corratec já esteve com um peso à volta dos 9,5kg e isso deveu-se à montagem de alguns componentes mais light´s mas que depressa foram substituídos alguns por falharem a todos os níveis em alguns testes, outros simplesmente por não me sentir seguro com os mesmos. Passemos aos exemplos:
Espigão de selim KCNC Ti Prolite 27.2 x 400
Foi o espigão escolhido inicialmente para montar na Corratec mas depois dos primeiros testes na Serra Mãe, encontrei alguns pormenores que não gostei e acima de tudo, foi um dos componentes substituídos por não me sentir seguro com o mesmo.
Decidi alargar os meus conhecimentos à KCNC quando ao longo do tempo, apenas tive THOMSON´s, BBB´s e PRO´s...
O KCNC foi de facto o espigão de selim mais leve que tive até hoje (160gr) mas depressa foi substituído. Os meus 85kg ainda fase de início de Maratonas mas que sei que não iriam muito mais abaixo, não me deixaram nada seguro em cima de um espigão que mais parecia uma "palhinha de maior diâmetro" e que ainda por cima andava no limite de segurança (não têm em 410mm de comprimento e compreendo porquê).
Depois houve outro pormenor que não gostei que foi o sistema de fixação do selim. Em alguns testes onde apanhei alguma chuva, apesar do bom aperto, os carris do selim escorregaram um pouco para trás e não gostei nada disso.
Pormenores suficientes para voltar ao Thomson. Nesta troca é verdade que perdi algum peso 160vs290gr mas como não sou nenhum maluquinho do peso e acima de tudo, gosto é de fiabilidade e segurança, troquei e nem pensei duas vezes.
Punhos Hi-Temp
Também de facto os punhos mais leves que experimentei até hoje mas que chumbaram redondamente na 1ª Maratona! Nem sei como ainda os levei para uma prova... enfim...
Defeitos: Pouco conforto comparativamente aos SetLaz e um enorme perigo a deslizarem constantemente no guiador. Pretendia acima de tudo uns punhos confortáveis e que principalmente não saiam do sítio até porque nem gosto de punhos rotativos.
Isto já seria de esperar pois antes de montar estes punhos, reparei que no seu interior não tinham a típica borracha que a grande maioria dos punhos tem e que não os deixa sair do sítio. Podia remediar esta situação mas não me apeteceu fazê-lo. Voltei aos SetLaz e nem pensei duas vezes.
Pratos ASHIMA 160mm
Bem... estes também foram à 1ª Maratona e apesar de algumas vantagens, houve um pormenor importante que me levou à troca pelos XTR. De facto bastante leves, muito bonitos, muito baratos, bom arrefecimento mas em algumas zonas do percurso da Maratona onde precisei de mais alguma potência de travagem, os mesmos não responderam da melhor forma.
A base de contacto das pastilhas já deixava adivinhar mas ainda assim, decidi testá-los numa Maratona. As pastilhas utilizadas foram umas XTR de resina e é certo que ainda poderia testar outros conjuntos de pastilhas mas também não pensei duas vezes e voltei aos XTR. Mais uma vez, algum peso perdido (85gr vs 120gr) mas muita potência de travagem e acima de tudo, muita segurança adquirida!
Se com o tempo vier a trocar mais algum acessório, virei a este capítulo revelar a troca e o motivo.
5. Resumo da análise
Após alguns testes e duas Maratonas por sinal bem duras (Camarnal e Taça de Maratonas em Leiria) já posso resumir de uma forma bem clara, o comportamento desta máquina.
Sem qualquer dúvida, um quadro quase perfeito ergonómicamente e onde já vi que muito posso vir a obter dele sobretudo em rendimento e conforto.
Numa resposta que dei neste tópico, fiz um comparativo entre alguns quadros de vários materiais que tive até hoje e a conclusão a que cheguei foi esta:
CARBONO
Vantagens:
- Peso
- Alto rendimento a subir
- Conforto
- Elevado grau de absorção de impactos
- Alguma rigidez
Desvantagens:
- Pouco rendimento a rolar;
- Alguns quadros para descer é preciso ter unhas;
- Geometria da grande maioria dos quadros (falando no meu caso)
- Resistência
ALUMÍNIO
Vantagens:
- Preço
- Resistência
- Elevada rigidez
- Boas geometrias
- Bons roladores
- Bons "descedores"
Desvantagens
- Falta de algum conforto
- O peso de alguns modelos
- Eficácia a trepar
TITÂNIO
Vantagens:
- Elevado conforto
- Elevada resistência
- Exclusividade
Desvantagens
- Peso de alguns modelos
- Preço
- Rendimento a rolar
- Geometrias da grande maioria dos modelos
CA
Vantagens:
- Peso (embora o carbono seja mais leve)
- Rigidez aliada ao conforto
- Bons roladores
- Bons "descedores"
- Bons trepadores (sobretudo com geometrias "adaptadas" como é o caso deste Corratec)
Desvantagens:
- Sinceramente ainda não encontrei...
E sendo assim, a compra deste quadro foi mais uma boa surpresa e que de certeza irá continuar a surpreender. Aconselho sem dúvida a que experimentem o CA. E se encontrarem um quadro mais adaptado à vossa estatura e gosto como eu que tive a sorte de encontrar este, melhor ainda.
Sempre que houver alguma novidade sobre a Corratec, aqui virei.
Qualquer dúvida ou questão sobre a análise, disponham.
Cumprimentos betetistas
Hugo "Espigão" Carvalho
CORRATEC Lite CA+ - Nothing is stronger than this combination
1. Apresentação
2. Lista de componentes e pesos
3. Análise aos componentes
3.1 Quadro Corratec X-Vert Lite CA+
3.2 Suspensão Rock Shox SID Race 2010 - 100mm s/ poplock
3.3 Pedaleiro XT 2009 c/ pratos TA 28/42
3.4 Selim Selle Italia SLR XC Gel Flow
3.5 Pneus Specialized Sauserwind S-works 1.8
3.6 Transmissão XT/XTR
3.7 Travões XTR 2009
3.8 Corrente SRAM 991 Cross Step
3.9 Rodas DTSwiss XR1450
3.10 Punhos Seatlav
3.11 Espigão Thomson Elite 27.2/410mm
3.12 Espirais Nokon
3.13 Avanço (4Aaxis 90mm 6º) e guiador (580mm 5º) Ritchey WCS
3.14 Pedais Exustar PM25
3.15 Avanços: Fizzbikes
3.16 Movimento pedaleiro Shimano XT
3.17 Caixa de direcção KCNC Kudos
3.18 Aperto de Espigão PRO
3.19 Apertos rápidos DT Swiss Ratchet Wheelmounting System
3.20 Discos XTR
3.21 Grade de bidon Specialized
4. Componentes substituídos
5. Resumo da análise
1. Apresentação:
Directamente do palco de testes do Espigão...
CORRATEC Lite CA+
2. Lista de componentes e pesos:
3. Análise aos componentes
3.1 Quadro Corratec X-Vert Lite CA+:
Posso começar esta análise com uma frase retirada do site da marca e que tão bem define este quadro:
“Nothing is stronger than this combination”
E então numa altura em que o carbono anda em alta com Flashes, BeOnes e outras fashions por todo o lado, lá decidi novamente ir para algo diferente. Ando mesmo numa de exclusividade e estética… hehe
Como referi na análise à Cube, nunca esteve afastada a hipótese de voltar ao carbono ou a outra máquina que pudesse substituir a Cube em qualquer circunstância. Apesar de se tratar também de uma Alemã (estas meninas andam a dar-me a volta cabeça hehe) nada tem a ver com a Cube. Em materiais, em geometria, em estética… talvez só mesmo no peso se aproximam sendo este cerca de 100gr mais leve.
Podia ter ido para um quadro bem mais leve… ainda mais leve que o Fuji mas as actuais geometrias de quadros de carbono não me têm fascinado muito ao não ser que me fizessem algo à medida e a Corratec até se propôs para tal mas isso iria levar-me para voos mais altos…
Aliás, a compra desta 2ª bicicleta, teria de se situar dentro do ambicioso objectivo Natalício de 2009: Duas bicicletas por cerca 2000€ (sub-11 e prontas para aguentar a dureza das Maratonas) ou neste caso um quadro e uma bicicleta nova e uma delas teria de ser de titânio. Objectivo mesmo muito ambicioso quando só um quadro de titânio por vezes anda à volta dessa quantia. Mas lá consegui…
A compra deste quadro é também mais uma novidade para mim em termos de materiais. Depois de várias “ligas” ao longo de 15 anos de BTT, chega agora a vez do “CA”. O que é afinal isto do “CA”?... Simples: Carbono+Alumínio. Como principais vantagens, sem dúvida a elevada resistência do quadro e o grande conforto a nível das escoras traseiras. Como desvantagens, talvez só mesmo o peso mas ainda assim para o quadro que é e em tamanho 22 não considero nada mau...
Mas o que me levou então a ir para este quadro? Um quadro que não é leve e que não está moda hehe…
Como disse atrás, a Corratec perante o meu interesse num quadro e igualmente perante as minhas medidas, de imediato se prontificou a fazer um quadro à medida mas tal não foi necessário.
Atrevo-me a dizer que este quadro é o mais perfeito que tive até hoje em termos de geometria/ergonomia. Um modelo que já não conseguiria encontrar nos novos da Corratec para este ano e que tem a particularidade de ter o tubo superior bem mais curto que a restante concorrência de tamanho 22 (57cm vs 61cm). Daí o nome do modelo Corratec LITE CA. Os graus quer do tubo de espigão quer da caixa direcção consequentemente aumentam e a posição de condução é agora mais agressiva e confortável, sem necessitar de andar com espigões invertidos, etc…
Depois foram os pormenores do quadro (acabamentos, soldaduras, pintura, etc) que também me chamaram a atenção.
Reparem-se só em alguns exemplos:
No passado dia 14 de Março, foi a estreia desta bicicleta em Maratonas e que teste! Nada mais nada menos do que num dos reinos do calhau do nosso País: Serra de Montejunto.
Adorei o desempenho da máquina e tal como esperava, senti grandes diferenças a rolar e sobretudo a subir, fruto da geometria muito específica deste quadro que referi atrás.
Encontrei rigidez aliada ao conforto o que é excelente mas acima de tudo foi na minha posição de condução que encontrei grandes vantagens a todos os níveis! Reafirmo o que escrevi atrás. É sem dúvida o quadro a nível de geometria/ergonomia mais perfeito que tive até hoje! Um verdadeiro achado!
O peso pode não ser grande coisa mas a geometria e a posição de condução superam tudo! Por falar em peso, posso dizer que esta máquina já teve com 9,618gr mas algum material de tão leve que era, já voou! Segurança, confiança e fiabilidade acima de tudo!
Apresento-vos então a nova máquina que acompanhará a CUBE e a Merida nas minhas aventuras:
CORRATEC LITE CA 2009
3.2 Suspensão Rock Shox SID Race 2010 - 100mm s/ poplock
Sobre esta suspensão também não há muito dizer. Super-fiável, super-"afinável", super-segura apesar da questão da flexão (muito menos que a anterior SID) e sempre muito eficaz.
Um pouco mais leve que a SID WC que tenho na Cube até porque desta vez, optei por não trazer poplock. Quero ter o guiador o mais "despido" possível de cabos.
(Peso Rock Shox SID Race 2010 s/poplock e s/ cortes)
Estéticamente também acho que dispensa comentários e mais uma que parece ter sido desenhada de propósito para este novo quadro.
3.3 Pedaleiro XT 2009 c/ pratos TA 28/42
Apesar da redução de 30/44 (Extralite) para 28/42 (Specialites TA) e da passagem de um XT de 2006 para um de 2009, este ficou um pouco mais pesado. Acima de tudo, devido à maior robustez dos pratos XT e ao facto de manter 8 parafusos e 4 porcas.
No entanto as diferenças são bastante óbvias e ainda mais vantajosas! A principal de todas: maior rigidez de todo o conjunto! Maior rigidez deste pedaleiro e dos pratos então nem se fala. Toda a diferença a pedalar e ainda por cima com menos torção da corrente.
Tive algum receio ao início que o prato de 42 dentes esgotasse rapidamente em algumas Maratonas mais rolantes mas até agora, tal não se verificou e posso dizer que estou mesmo rendido a esta relação. Só dá vontade se seguir em talega e não mais a tirar... hehe
A redução do prato de 30 dentes para um de 28 é que resultou na perfeição. Mantive a cassete XT 11-34 e agora subo tudo como subia antes mas poupo muito mais as canetas e o rendimento desde o início ao fim da prova é muito diferente.
Aconselho!
3.4 Selim Selle Italia SLR XC Gel Flow
Este é para mim o supra-sumo dos selins Selle Italia. Nem os novos modelos que também já tive a oprtunidade de experimentar conseguem chegar onde este chegou.
Na análise da CUBE, fiz um comparativo entre selins e vou agora aproveitar o mesmo para resumir este selim:
Positivo:
- Peso ( mais leve que o Specialized)
- Conforto
- Estética (na minha opinião, dos selins mais bonitos da Selle Itália)
- Relação qualidade/preço (metade do preço do Specialized)
Menos positivo:
- Selim lateralmente desprotegido (desgaste rápido da capa em caso de quedas, encostos, etc)
- Ponta mais esguia (provoca algum desconforto numa posição mais avançada no selim)
Este já vem com algumas boas dezenas de Maratonas e tenho a certeza que mais fará. Ainda não apresenta qualquer deformação ou pelo menos que se veja ou sinta e o conforto está lá. Só espero que dure mais uns tempos...
3.5 Pneus Specialized Sauserwind S-works 1.8
Também para aqui transcrevo a análise que fiz no tópico da Cube:
Continuarei a utilizar estes pneus só mesmo devido a um bom negócio que fiz com uns quantos novos. Pneus caríssimos para o tempo que duram.
No entanto, bons roladores, boa tracção, bom peso um pneu polivalente com boas prestações nas mais variadas condições climatéricas.
Mas quase 50€ por um pneu… evitem derrapar com os mesmos, sobretudo em alcatrão…
3.6 Transmissão XT/XTR
Ambos os desviadores são novidades.
Para a frente um XT topswing que veio aquando da compra desta bicicleta. Nunca fui grande adepto de topswings e acho que só tive mesmo até hoje dowswings mas até ver, este porta-se bem. Tem uma boa rigidez da caixa e noto até mais alguma "leveza" na passagem de mudanças. Vamos ver...
Para trás uma grande e boa novidade: um SHIMANO XTR M970 GS
Finalmente!! Hehe
Este é para mim o desviador dos desviadores. Sim eu sei… não é X.O, não é Shadow, não tem carbonos, não é recente mas é para mim, o desviador ! Se já era completamente fã dos desviadores XT invertidos de caixa curta, um XTR invertido de caixa curta é ouro sobre azul. Praticamente o mesmo comportamento do XT mas com menos 40 gr de peso. E hoje em dia arranja-se um desviador destes quase ao preço de um XT Shadow.
Estéticamente acho-o lindo!
Quanto à cassete mantenho a XT 11-34. Durabilidade, bom desenho, boa passagem de mudanças, excelente relação qualidade/preço.
Shifters, mantenho também XT. Não imaginar-me sem rapidfire. Podem ser pesados, menos rápidos... mas são gostos...
3.7 Travões XTR 2009
Mais uma novidade. Travões de disco sempre foram XT e agora uma passagem ao modelo superior.
Principais diferenças: Maior sensibilidade, melhor "ergonomia" das manetes, mais leves e estética.
De resto a mesma e fácil afinação/manutenção e quanto a potência de travagem não noto grandes diferenças isto é, usando as mesmas pastilhas e discos que uso com os travões XT.
3.8 Corrente SRAM 991 Cross Step
Das correntes mais resistentes e fiáveis do mercado. Desde que a uso, não sei o que são correntes partidas entre outras "patologias" conhecidas em correntes.
3.9 Rodas DTSwiss XR1450
Estas foram as primeiras rodas DT Swiss que tive. Passados uns tempos ofereci-as à minha mulher e passei para umas 1540 que estão na CUBE. Agora voltei às 1450. Isto tudo depende dos bons negócios que se vão encontrando por aqui e por ali... hehe
Muito resumidamente o que há dizer sobre estas rodas: Resistentes, bonitas, bem desenhadas e bastante leves para as rodas que são. Comparativamente às 1540, têm uma parede da roda mais baixa mas resto, muito parecidas. Os cubos 240S dispensam apresentações...
3.10 Punhos Seatlav
Estes não foram os punhos que fizeram a 1ª Maratona mas são os que sempre usei e que nunca devia ter mudado. No final da análise falarei dos punhos que chumbaram na Maratona.
Quanto aos Setlav... conforto, resistência, segurança e bom peso.
3.11 Espigão Thomson Elite 27.2/410mm
Este também não foi o espigão inicial. O inicial nem chegou a ir à 1ª Maratona. No final da análise também falarei dele.
Quanto a este Thomson, é só mais um voto na fiabilidade, resistência e segurança. Penso que seja dos espigões mais pesados da Thomson (290gr) muito devido à sua expessura dupla e comprimento mas de certeza, o espigão mais seguro que tive até hoje.
3.12 Espirais Nokon
Tal como na CUBE, decidi manter estas espirais mas desta vez em tons de prata. Estéticamente acho que não existem espirais mais bonitas. Em termos de funcionamento e de peso, de certeza que existirão outras opções mas até agora, estou muito satisfeito com as mesmas.
Curiosamente estas espirais, apresentam um dos defeitos que por várias vezes ouvi e li sobre as mesmas: o rangido pela fricção entre as missangas. Mas nada que não se resolva com a passagem de uma esponja embebida numa massa incolor. Deixa as missangas a brilhar e ao mesmo tempo lubrifica-as evitando o tal rangido. Disse curiosamente por as Nokon brancas da Cube até agora ainda não fizeram qualquer ruído...
3.13 Avanço (4Aaxis 90mm 6º) e guiador (580mm 5º) Ritchey WCS
O mesmo conjunto da CUBE e de sempre. Muita segurança, fiabilidade, bom peso, estética e excelente relação qualidade/preço. Adoro acessórios que consigam reunir todas estas características...hehe
3.14 Pedais Exustar PM25
Mais uma novidade. Sempre usei pedais Shimano (520, XT, XTR) e o que é certo é que até hoje nunca me deixaram ficar mal. Os pedais da Cube (XTR) ainda se “mantêm em forma” já desde 2007 e ainda irão de certeza de certeza fazer muitas Maratonas…
Mas chegou agora a vez de uns Exustar PM25 entrarem em acção. Como vantagens encontrei para já 3: peso, preço e estética.
Bem mais leves que qualquer modelo SHIMANO, tornam-se numa excelente opção para quem quer retirar mais umas gramas à menina. Esteticamente também os acho mais bonitos que qualquer modelo da Shimano e por cerca de 50€ ficamos com uns pedais com este conjunto de características difíceis de encontrar na concorrência.
Não os acho tão resistentes quanto uns XT ou XTR e mesmo no sistema de encaixe e desencaixe do sapato encontrei algumas dificuldades sobretudo no encaixe mas provavelmente de serem novos ou de usar cleats da Shimano e já com algum tempo de uso.
A afinação também é muito simples como também parece ser a manutenção pois já abri um pedal e assim constatei.
Outra diferença que encontrei comparativamente aos Shimano é o facto de serem mais presos na rotação mas outro facto de certeza por serem novos. Agora só o tempo dirá mais sobre estes pedais...
3.15 Avanços: Fizzbikes
Estes já vêm da FUJI e depois de uns retoques após várias quedas, ficaram como novos.
Leves, estética simples, estriados, resistentes e muito baratos.
3.16 Movimento pedaleiro Shimano XT
Quase tão leve como o Aerozine mas muito mais resistente e logo duradouro e mais barato. Um regresso às origens.
3.17 Caixa de direcção KCNC Kudos
Por enquanto nada a dizer desta caixa. Bom peso, bom isolamento, bom preço, direcção solta... veremos também com o tempo...
3.18 Aperto de Espigão PRO
Aqui optei por aperto de espigão mais robusto sem ligar muito a pesos. Já na Cube não fiquei muito descansado com um KCNC e ainda mais depois de ter conhecimento de alguns partidos.
A equação foi simples: espigão robusto + quadro robusto= aperto robusto.
3.19 Apertos rápidos DT Swiss Ratchet Wheelmounting System[/B
Do mais simples e seguro que existe. Não há cá aperta e desaperta chaveta... é apertar e já está! Sobre as vantagens deixo um copy de uma pesquisa que fiz:
Unlike the 80 year old eccentric principle use on standard quick releases, the RWS builds up clamping force by tightening a bolt connection with a lever. The lever can then be raised and rotated into any desired position. The handling of the RWS is very simple: Tighten up the system by turning the lever clockwise by hand as firm as possible (min. 15 Nm hand force). Depending on the frame or fork construction, this can be made by turning the lever several times. Then put the lever in the optimal position and the wheel is mounted firm and safe.
The RWS is 100 % disc brake compatible because there are no plastic or synthetic material parts in the force flow, which means the clamping force of the RWS is not influenced by heat. The clamping force of the RWS is up to 50 % higher than what can be achieved with a common quick release. This is not just safer, but also makes your wheel connection to the frame or fork firmer and therefore stiffer. This becomes particularly apparent with disc brakes.
# Safe and easy handling
# Up to 50 % more clamping force than common quick release systems
# 100 % disc brake compatible
# No plastic or synthetic material parts in the force flow
# Clamping force not influenced by heat
# Multi-position lever
# Axles available: High-strength steel, titanium or aluminum
# Lever: Made of carbon fiber reinforced material
# 100% Swiss made
RWS road titan - titanium axles
RWS MTB – steel axles
RWS thru bolt - The thru bolt RWS optimizes the RWS system even more. Instead of a regular 5 mm quick release axle, a 9 mm front and 10 mm rear thru bolt is used. Together with a DT Swiss thru bolt hub it offers an even better connection to the frame and fork than even a standard RWS as well as any other quick release. The RWS thru bolt system combines the advantages of a fixed thru axle with the ease of use of a standard quick release. The RWS thru bolt system is 100 % compatible with any standard frame or fork that would normally use a quick release!
3.20 Discos XTR
Estes também não foram os discos montados inicialmente mas tive mesmo de voltar aos XTR. Continuam a ser dos poucos discos que me dão mais segurança, confiança e muita fiabilidade.
Depois falarei dos discos que chubaram também na 1ª Maratona.
3.21 Grades de bidon Specialized
Estas também não foram as grades montadas inicialmente. Sobre as 1ºs e que se encontram montadas na Cube escrevi o seguinte: "Para além de não danificar os bidons, ainda os segura com "unhas e dentes". Ainda por cima os que uso encaixam na perfeição nesta grade. Nada de especial relativamente a pesos mas muito especial estéticamente e é mais um acessório que parece ter "nascido" para este quadro."
Pois se as Elite agarram com "unhas e dentes" o que não se verificou em algumas Maratonas mais técnicas, estas Specialized agarram com tudo o que têm. Um pouco mais leves que as Elite (37gr), igualmente muito bonitas e pelos mesmos preços...
4. Componentes substituídos
Neste capítulo falarei de componentes que com tempo foram e serão subistítuidos por falharem em testes, por não satisfazerem ou por qualquer outro motivo.
Como referi no início na análise, a Corratec já esteve com um peso à volta dos 9,5kg e isso deveu-se à montagem de alguns componentes mais light´s mas que depressa foram substituídos alguns por falharem a todos os níveis em alguns testes, outros simplesmente por não me sentir seguro com os mesmos. Passemos aos exemplos:
Espigão de selim KCNC Ti Prolite 27.2 x 400
Foi o espigão escolhido inicialmente para montar na Corratec mas depois dos primeiros testes na Serra Mãe, encontrei alguns pormenores que não gostei e acima de tudo, foi um dos componentes substituídos por não me sentir seguro com o mesmo.
Decidi alargar os meus conhecimentos à KCNC quando ao longo do tempo, apenas tive THOMSON´s, BBB´s e PRO´s...
O KCNC foi de facto o espigão de selim mais leve que tive até hoje (160gr) mas depressa foi substituído. Os meus 85kg ainda fase de início de Maratonas mas que sei que não iriam muito mais abaixo, não me deixaram nada seguro em cima de um espigão que mais parecia uma "palhinha de maior diâmetro" e que ainda por cima andava no limite de segurança (não têm em 410mm de comprimento e compreendo porquê).
Depois houve outro pormenor que não gostei que foi o sistema de fixação do selim. Em alguns testes onde apanhei alguma chuva, apesar do bom aperto, os carris do selim escorregaram um pouco para trás e não gostei nada disso.
Pormenores suficientes para voltar ao Thomson. Nesta troca é verdade que perdi algum peso 160vs290gr mas como não sou nenhum maluquinho do peso e acima de tudo, gosto é de fiabilidade e segurança, troquei e nem pensei duas vezes.
Punhos Hi-Temp
Também de facto os punhos mais leves que experimentei até hoje mas que chumbaram redondamente na 1ª Maratona! Nem sei como ainda os levei para uma prova... enfim...
Defeitos: Pouco conforto comparativamente aos SetLaz e um enorme perigo a deslizarem constantemente no guiador. Pretendia acima de tudo uns punhos confortáveis e que principalmente não saiam do sítio até porque nem gosto de punhos rotativos.
Isto já seria de esperar pois antes de montar estes punhos, reparei que no seu interior não tinham a típica borracha que a grande maioria dos punhos tem e que não os deixa sair do sítio. Podia remediar esta situação mas não me apeteceu fazê-lo. Voltei aos SetLaz e nem pensei duas vezes.
Pratos ASHIMA 160mm
Bem... estes também foram à 1ª Maratona e apesar de algumas vantagens, houve um pormenor importante que me levou à troca pelos XTR. De facto bastante leves, muito bonitos, muito baratos, bom arrefecimento mas em algumas zonas do percurso da Maratona onde precisei de mais alguma potência de travagem, os mesmos não responderam da melhor forma.
A base de contacto das pastilhas já deixava adivinhar mas ainda assim, decidi testá-los numa Maratona. As pastilhas utilizadas foram umas XTR de resina e é certo que ainda poderia testar outros conjuntos de pastilhas mas também não pensei duas vezes e voltei aos XTR. Mais uma vez, algum peso perdido (85gr vs 120gr) mas muita potência de travagem e acima de tudo, muita segurança adquirida!
Se com o tempo vier a trocar mais algum acessório, virei a este capítulo revelar a troca e o motivo.
5. Resumo da análise
Após alguns testes e duas Maratonas por sinal bem duras (Camarnal e Taça de Maratonas em Leiria) já posso resumir de uma forma bem clara, o comportamento desta máquina.
Sem qualquer dúvida, um quadro quase perfeito ergonómicamente e onde já vi que muito posso vir a obter dele sobretudo em rendimento e conforto.
Numa resposta que dei neste tópico, fiz um comparativo entre alguns quadros de vários materiais que tive até hoje e a conclusão a que cheguei foi esta:
CARBONO
Vantagens:
- Peso
- Alto rendimento a subir
- Conforto
- Elevado grau de absorção de impactos
- Alguma rigidez
Desvantagens:
- Pouco rendimento a rolar;
- Alguns quadros para descer é preciso ter unhas;
- Geometria da grande maioria dos quadros (falando no meu caso)
- Resistência
ALUMÍNIO
Vantagens:
- Preço
- Resistência
- Elevada rigidez
- Boas geometrias
- Bons roladores
- Bons "descedores"
Desvantagens
- Falta de algum conforto
- O peso de alguns modelos
- Eficácia a trepar
TITÂNIO
Vantagens:
- Elevado conforto
- Elevada resistência
- Exclusividade
Desvantagens
- Peso de alguns modelos
- Preço
- Rendimento a rolar
- Geometrias da grande maioria dos modelos
CA
Vantagens:
- Peso (embora o carbono seja mais leve)
- Rigidez aliada ao conforto
- Bons roladores
- Bons "descedores"
- Bons trepadores (sobretudo com geometrias "adaptadas" como é o caso deste Corratec)
Desvantagens:
- Sinceramente ainda não encontrei...
E sendo assim, a compra deste quadro foi mais uma boa surpresa e que de certeza irá continuar a surpreender. Aconselho sem dúvida a que experimentem o CA. E se encontrarem um quadro mais adaptado à vossa estatura e gosto como eu que tive a sorte de encontrar este, melhor ainda.
Sempre que houver alguma novidade sobre a Corratec, aqui virei.
Qualquer dúvida ou questão sobre a análise, disponham.
CORRATEC Lite CA+ - Nothing is stronger than this combination
Cumprimentos betetistas
Hugo "Espigão" Carvalho
Last edited:
