enfim é como digo, um dos maiores problemas é a mentalidade do português... senão vejamos outro caso que é um espectaculo, de certo sabem o que é um halfpipe (akelas meias bolas usadas para andar de skate, inline, bmx...), naminha zona há um parque que tem um e qual não é o espanto quando o vejo a ser usado como um escorrega gigante por crianças, um espectaculo para eles, o problema é que quando alguém tenta utilizar um skate no devido sitio, é logo recriminado pelos paizinho, que ai jesus ainda me aleijas o filho, mas depois se forem andar para a porta deles chamam a policia.... enfim, é o maior problema deste pais, não são os sucessivos governos, mas sim a mentalidade das pessoas....
ciclovias
- Thread starter ignite
- Start date
Diogo Santos
New Member
Resumindo e concluindo: o português só vive bem a infringir tudo e mais alguma coisa.
É que o português não vê que o trabalho/esforço, quer para fazer bem, quer para fazer mal, é exactamente o mesmo. Inclusivé há casos (e não são poucos quanto isso) em que dá (muito) menos trabalho fazer bem. Mas é como digo, o povo português só vive bem é a desrespeitar tudo e todos.
O post do ignite deu-me uma ideia: se os "enlatados" e os peões, quando nos vêem de bina na estrada, nos fazem maus olhos como se fosse uma coisa muito má, porque é que não fazemos o mesmo? Passo a explicar: se olham torto para nós, fazemos nós também esses mesmos maus olhos para os "enlatados" e para os que nos criticam visualmente. A ver se eles também não se sentem mal de os olharmos de lado. Bora nisso?
O acidsugar tem uma certa razão no que diz, mas também é certo e sabido que os sucessivos governos têm dado uma "ajudinha" no que toca ao desprezar tudo o que não seja motorizado. Porque reparem na seguinte situação: vamos supor que vou, tranquilamente, no meu "tanque de guerra", numa subida aí na ordem dos 5% de inclinação. Vou a subir. Agora imaginem que, na mesma subida, e também a subir, em vez de mim estava um camião, camião esse que só consegue subir a uma velocidade inferior àquela que eu faria; digamos que eu conseguia chegar aos 20 km/h, o camião, se calhar, tem de se ficar pelos 10. Com qual de nós é que acham que as "excelências" que vinham atrás refilariam mais? Comigo, tá bem de ver. E porquê? Pelo simples motivo de que suas excelências não são capazes de pensar nisto que eu disse, e consideram os não-motorizados um estorvo, mesmo quando um não-motorizado consegue praticar uma velocidade ligeiramente mais alta. É a vida, lá dizia o Lelo da Purificação...
Mas...
:back2topic:
Em relação às ciclovias, sou totalmente contra a existência das mesmas, porque não é segregando as biclas dos pópós que convencemos os enlatados que temos direito ao nosso lugar, é no meio deles, pois aí, por muito que não queiram, estão sempre a ver-nos, enquanto que, se vamos na ciclovia, eles querem lá saber de nós.
De resto, também passei a ficar contra elas depois de ter lido isto: http://mariojalves.googlepages.com/problemas_segregacao_bicicleta.pdf
Se puderem, dêm uma espreita, porque vale a pena. O texto é longo, mas compensa o tempo "perdido" e a "paciência".
É que o português não vê que o trabalho/esforço, quer para fazer bem, quer para fazer mal, é exactamente o mesmo. Inclusivé há casos (e não são poucos quanto isso) em que dá (muito) menos trabalho fazer bem. Mas é como digo, o povo português só vive bem é a desrespeitar tudo e todos.
O post do ignite deu-me uma ideia: se os "enlatados" e os peões, quando nos vêem de bina na estrada, nos fazem maus olhos como se fosse uma coisa muito má, porque é que não fazemos o mesmo? Passo a explicar: se olham torto para nós, fazemos nós também esses mesmos maus olhos para os "enlatados" e para os que nos criticam visualmente. A ver se eles também não se sentem mal de os olharmos de lado. Bora nisso?
O acidsugar tem uma certa razão no que diz, mas também é certo e sabido que os sucessivos governos têm dado uma "ajudinha" no que toca ao desprezar tudo o que não seja motorizado. Porque reparem na seguinte situação: vamos supor que vou, tranquilamente, no meu "tanque de guerra", numa subida aí na ordem dos 5% de inclinação. Vou a subir. Agora imaginem que, na mesma subida, e também a subir, em vez de mim estava um camião, camião esse que só consegue subir a uma velocidade inferior àquela que eu faria; digamos que eu conseguia chegar aos 20 km/h, o camião, se calhar, tem de se ficar pelos 10. Com qual de nós é que acham que as "excelências" que vinham atrás refilariam mais? Comigo, tá bem de ver. E porquê? Pelo simples motivo de que suas excelências não são capazes de pensar nisto que eu disse, e consideram os não-motorizados um estorvo, mesmo quando um não-motorizado consegue praticar uma velocidade ligeiramente mais alta. É a vida, lá dizia o Lelo da Purificação...
Mas...
:back2topic:
Em relação às ciclovias, sou totalmente contra a existência das mesmas, porque não é segregando as biclas dos pópós que convencemos os enlatados que temos direito ao nosso lugar, é no meio deles, pois aí, por muito que não queiram, estão sempre a ver-nos, enquanto que, se vamos na ciclovia, eles querem lá saber de nós.
De resto, também passei a ficar contra elas depois de ter lido isto: http://mariojalves.googlepages.com/problemas_segregacao_bicicleta.pdf
Se puderem, dêm uma espreita, porque vale a pena. O texto é longo, mas compensa o tempo "perdido" e a "paciência".
Diogo Santos said:
pos-me a pensar...
tenho de ler com mais atenção (e não no local de trabalho, eheh)
btw, vai tambem da consciencia de quem conduz carros.
o problema é que é dada demasiada prioridade aos carros e muito pouca as pessoas e aos veiculos nao motorizados.
experimenta pedalar numa ciclovia na holanda, ou melhor, atropelar um ciclista na holanda, mesmo que a culpa seja dele, os problemas que vais ter
Isto que diz faz todo o sentido, embora seja um absurdo. O problema é que a maior parte das pessoas que conduz um carro, muito provavelmente, nunca andou de bicicleta e, como tal, não conhece essa realidade. Acredito que todos os participantes neste fórum têm uma posição diferente quando conduzem um carro e se encontram com ciclistas. Têm um respeito e um comportamento totalmente diferentes. E o que é que se pode fazer em relação a isto? Chamar apenas a atenção para estes factos não chega, já que tudo isto tem como base a mentalidade das pessoas. É certo que é possível fazer mudar as mentalidades mas... E o tempo que isso demora?ignite said:
Diogo Santos
New Member
É certo que demora o seu tempo, mas então, nesse caso, era começar já, senão nem daqui a mil anos mudamos a porra das mentalidades.
O que o banjix disse também não está errado. Aliás, com isso que ele disse, era pôr um enlatado a andar de bicla, só por um dia. Esse mesmo dia já chegava para o dito cujo ver as "dificuldades" por que passamos sempre que nos aventuramos (sim, actualmente conduzir uma bicicleta nas estradas portuguesas é uma autêntica aventura). A ver se o gajo não mudava já as suas atitudes quando nos visse (nós ciclistas em geral, não é nós utilizadores aqui do fórum. Não confundir).
Coragem pessoal, vamos lá dar uma ajudinha à mudança de mentalidades.
O que o banjix disse também não está errado. Aliás, com isso que ele disse, era pôr um enlatado a andar de bicla, só por um dia. Esse mesmo dia já chegava para o dito cujo ver as "dificuldades" por que passamos sempre que nos aventuramos (sim, actualmente conduzir uma bicicleta nas estradas portuguesas é uma autêntica aventura). A ver se o gajo não mudava já as suas atitudes quando nos visse (nós ciclistas em geral, não é nós utilizadores aqui do fórum. Não confundir).
Coragem pessoal, vamos lá dar uma ajudinha à mudança de mentalidades.
Oi pessoal,
De facto chamar ciclovias ao que temos em Portugal, de um modo geral, é como que chamar "técnico de Higiene Publica" ao um varredor (sem ofensa para quem quer que seja).
Depois de ver Munique, Estocolmo (onde inclusivé as CICLOVIAS têm semáforos só para bicicletas), só para mencionar algumas, onde as CICLOVIAS vão de facto a lugar algum, e são continuas, fica-se com a clara visão do que se passa em Portugal.
Em Munique inclusivé, os comboios têm carruagens próprias (devidamente assinaladas com o simbolo de bicicleta) só apra ciclicstas, onde os bancos longos são substituídos bom nacos rebativeis para dar espaço para as bicicletas, espaço esse que têm correias para prneder com segurança as nossas "meninas".
Mas claro em Portugal fica bem a esses politicos dde algibeira dizer que vão fazer ciclovias, que há ciclovias, que nãose baixa o preço da gasolina poruqe as pessoas têm que utilizar transportes alterantivos amigos do ambiente..blá,bláblá.
A vontade que me dá é de no dia Europeu sem Carros qundo esses palhaços vão dar um volta de bike, só para as camaras de televisão, e se vê que mal sabem andar de bicicleta, tal o custume que têm de a utilizar, e vão pela estrada, claro porque ciclovias tá quieto, é pegar no carro e dar-lhes uma valente panada, .
É isso que acontece a muitos que utilizam a bicicleta, onde não há ciclovias, que é como quem diz em Portugal, salvo raras excessões.
Talvez se lhes doer percebam....
Depois queremos vir, p. eg do Algarve para Setubal e não podemos apanhar o intercidades porque não se pode levar a bike, e o outro quepara em quase tudo o que é sitio, ainda levamos com o revisor a dizer, á e tal, têm sorte porqure o comboio está quase vazio pois caso contrário as bikes não podiam vir. E claro muitos outros mimos dos transportes publicos para com as bicicletas.
Já dizia o poeta...
Tudo isto existe....
Tudo Isto é triste...
Tudo isto é fado....
Fiquem bem, e vivam os trilhos no Mato porque quando esses desaparecerem a única bicicleta que vamps poder fazer em segurança será o spinning !!!!
De facto chamar ciclovias ao que temos em Portugal, de um modo geral, é como que chamar "técnico de Higiene Publica" ao um varredor (sem ofensa para quem quer que seja).
Depois de ver Munique, Estocolmo (onde inclusivé as CICLOVIAS têm semáforos só para bicicletas), só para mencionar algumas, onde as CICLOVIAS vão de facto a lugar algum, e são continuas, fica-se com a clara visão do que se passa em Portugal.
Em Munique inclusivé, os comboios têm carruagens próprias (devidamente assinaladas com o simbolo de bicicleta) só apra ciclicstas, onde os bancos longos são substituídos bom nacos rebativeis para dar espaço para as bicicletas, espaço esse que têm correias para prneder com segurança as nossas "meninas".
Mas claro em Portugal fica bem a esses politicos dde algibeira dizer que vão fazer ciclovias, que há ciclovias, que nãose baixa o preço da gasolina poruqe as pessoas têm que utilizar transportes alterantivos amigos do ambiente..blá,bláblá.
A vontade que me dá é de no dia Europeu sem Carros qundo esses palhaços vão dar um volta de bike, só para as camaras de televisão, e se vê que mal sabem andar de bicicleta, tal o custume que têm de a utilizar, e vão pela estrada, claro porque ciclovias tá quieto, é pegar no carro e dar-lhes uma valente panada, .
É isso que acontece a muitos que utilizam a bicicleta, onde não há ciclovias, que é como quem diz em Portugal, salvo raras excessões.
Talvez se lhes doer percebam....
Depois queremos vir, p. eg do Algarve para Setubal e não podemos apanhar o intercidades porque não se pode levar a bike, e o outro quepara em quase tudo o que é sitio, ainda levamos com o revisor a dizer, á e tal, têm sorte porqure o comboio está quase vazio pois caso contrário as bikes não podiam vir. E claro muitos outros mimos dos transportes publicos para com as bicicletas.
Já dizia o poeta...
Tudo isto existe....
Tudo Isto é triste...
Tudo isto é fado....
Fiquem bem, e vivam os trilhos no Mato porque quando esses desaparecerem a única bicicleta que vamps poder fazer em segurança será o spinning !!!!
sim... vê-se o mesmo pela Holanda, por paris, em Itália andam lado a lado, como em muitos sítios pela Alemanha..etc,etc..
nem existe a mesma quantidade de porcos gordos e enlatados, não há o mesmo stress e as pessoas até se sentem melhor
não há tanto barulho
não há a mesma poluição
se queres chegar mais rápido a casa, pedalas em vez de carregar num pedal, queimando assim o stress criado com o atraso em vez de o acumulares
fftopic:
o grande problema é que os que tomam acções mais radicais são vistos como vândalos, que é preciso dar postos de trabalho e respeitar os empresários, mesmo que isso signifique o desaparecimento dos trilhos e de todos os seres vivos que lá existiam antes.
não pode haver tolerância quando as próximas gerações são metidas em risco, já o outro dizia: "não herdamos dos nossos pais! alugamos aos nossos filhos"
:back2topic:
nem existe a mesma quantidade de porcos gordos e enlatados, não há o mesmo stress e as pessoas até se sentem melhor
não há tanto barulho
não há a mesma poluição
se queres chegar mais rápido a casa, pedalas em vez de carregar num pedal, queimando assim o stress criado com o atraso em vez de o acumulares
fftopic:o grande problema é que os que tomam acções mais radicais são vistos como vândalos, que é preciso dar postos de trabalho e respeitar os empresários, mesmo que isso signifique o desaparecimento dos trilhos e de todos os seres vivos que lá existiam antes.
não pode haver tolerância quando as próximas gerações são metidas em risco, já o outro dizia: "não herdamos dos nossos pais! alugamos aos nossos filhos"
:back2topic:
O interesse deste tópico reside no facto de estarmos a puxar ,e bem ,a brasa à nossa sardinha, Nos tempos que correm, a bicicleta é um meio de transorte muito útil, pouco poluente, excelente para combater o sedentarismo e nalguns casos (p.exemplo para quem se sente confortável em cima de uma bicicleta) funciona como anti-stress.
O problema não reside só na existência ou não de ciclovias, de boas ou más condições de transporte das "duas rodas" nos transportes públicos, mas também na mentalidade com que se encara este transporte.
Por razões de trabalho tenho que deslocar-me até à cidade de Londres, (chove quase todos os dias) onde alguns dos meus colegas deixam o seu fato e a gravata na sua secretária porque o seu meio de transporte diário é a bicicleta. Todos os dias mudam confortávelmente de roupa e adquirem o seu ar de profissional.
Digam-me lá participantes neste fórum, que trabalhem por conta de outrém (no Estado ou em empresas Privadas) quem se podem dar a este luxo e, pricipalmente, não ser alvo de gozação e chacota por parte dos vossos colegas.
Como Roma e Pavia não se fizeram num dia, vamos ter que esperar pelas ciclovias decentes, pelos transportes capazes e, essencialmente que os hábitos mudem.
Um abraço
O problema não reside só na existência ou não de ciclovias, de boas ou más condições de transporte das "duas rodas" nos transportes públicos, mas também na mentalidade com que se encara este transporte.
Por razões de trabalho tenho que deslocar-me até à cidade de Londres, (chove quase todos os dias) onde alguns dos meus colegas deixam o seu fato e a gravata na sua secretária porque o seu meio de transporte diário é a bicicleta. Todos os dias mudam confortávelmente de roupa e adquirem o seu ar de profissional.
Digam-me lá participantes neste fórum, que trabalhem por conta de outrém (no Estado ou em empresas Privadas) quem se podem dar a este luxo e, pricipalmente, não ser alvo de gozação e chacota por parte dos vossos colegas.
Como Roma e Pavia não se fizeram num dia, vamos ter que esperar pelas ciclovias decentes, pelos transportes capazes e, essencialmente que os hábitos mudem.
Um abraço
LuisFactor
New Member
Quando ando por cidades costumo ir por ciclovia se existir, mas aqui no norte existem algumas, embora não poucas vezes é tanta gente na ciclovia que sigo mesmo pelo passeio :mrsock:
Eu ate posso vir de bike trabalhar mas vejo alguns incovenientes, como nao gosto de andar nos carros do escritorio fico sempre a pé se precisar ir a um cliente mais longe e convenha-se que de bicicleta não é grande aspecto e depois é o transpirar que me enerva.....chegar ao office as 8 da manha e já transpirado não me convence muito
Mas acho que deviam haver mais ciclovias mas que andassepessoal por elas
:mrsock:Eu ate posso vir de bike trabalhar mas vejo alguns incovenientes, como nao gosto de andar nos carros do escritorio fico sempre a pé se precisar ir a um cliente mais longe e convenha-se que de bicicleta não é grande aspecto
e depois é o transpirar que me enerva.....chegar ao office as 8 da manha e já transpirado não me convence muito Mas acho que deviam haver mais ciclovias mas que andassepessoal por elas