...achas portanto que Forças Armadas...
Eu tinha uma especialidade considerada de risco, inclusivamente ganhava mais por isso e não me lembro de ter o meu grupo sanguíneo em lado nenhum. Tinha um fato anti-fogo com o meu nome, posto e especialidade. É mais que suficiente, já que em serviço, sabem sempre quem és, por onde andas e com "uma chamada" têm acesso a todas as tuas informações médicas dos últimos 5 anos. Além de que como já disseram, as forças armadas têm hospitais próprios e à partida são logo acompanhados pelo médico que estiver na mesma missão.
Tenho ideia de que o meu B.I. tinha essa informação, mas não tenho a certeza e de qualquer forma, estava quase sempre na gaveta. Aí pelo menos tinha foto, portanto não havia confusões possíveis.
E com isto também não quero dizer que não haja militares que tenham essa informação com eles. Mas:
um agente da força de autoridade não empresta a sua farda !
Coisa que não acontece com os civis, por isso é complicado tomar como credível. E já agora acrescento outra informação, que aconteceu com a minha irmã e pode acontecer com outras pessoas. À nascença foi-lhe apontado o grupo sanguíneo B+ e só muitos anos depois (perto dos 15 acho eu), já depois de muitas análises, é que surgiu um laboratório a dizer que era B-. Após pedido de confirmação em diferentes laboratórios, é realmente B-. Portanto, isto é mais uma razão para essa informação, vinda de um civil, não ser considerada.
O ideal é arranjarem um cartão em plástico rígido, estilo multibanco, com as seguintes informações:
- Fotografia
- Nome
- Numero BI
- Data de nascimento
- Morada
- Informações médicas (alergias, diabetes, etc)
- Contactos de emergência (mãe, pai, irmãos, etc)
Depois é mandar plastificar, para não degradar (há impressões em plástico que aguentam tudo, mas são caras e muitas vezes só em quantidade) e fazer um furo, para meter um fio e usar ao pescoço. Outra opção é meter uma banda elástica e usar no braço.
Os números de emergência variam consoante a nossa localização, por isso o ideal é ligar para o 117 ou 112 como já aqui disseram. Eu também já tive más experiências, inclusivamente já cheguei a ter malta em muito mau estado nas minhas mãos (acidente de viação) e ninguém atender do 112. Mas a verdade é que acho que continua a ser a melhor opção, pelo motivo que já referi.
PS: Eu tenho chapas metálicas gravadas, mas lá está, pecam por não ter foto e nesta altura, falta de credibilidade, juntamente com informações desactualizadas.