Cannondale Scalpel 2 2012 (Upgrade)

Rui Marçal

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Olá Marco,

Nao te esqueças que os 80mm são atrás e como viste no ensaio que fizemos com o amortecedor com pouca pressão ele nunca foi alem de metade do curso, queres mais? É melhor engordares uns quilos lol.

Ricardo Domingos,

Até tens razão e até tenho em casa uma da Cannondale, mas ainda não me dei ao trabalho de tirara aquela, foi oferta da BZ. lol.
 

HaTrED

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Rui, os meus sinceros parabéns. É de facto uma belíssima máquina! Vai deixando mais feedback c/ as respetivas pic's :D
 

Rui Marçal

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Obrigado HaTrED,

Está de acordo com os meus gostos. E vou deixando mais alguns feedbacks depois de tomar banho que já lhe dei mais uma sova.
 

essence_s

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Parabens, é realmente uma maquina bonita, pena esses tempos de espera que é mesmo a gozar com os clientes!
Os upgrades tambem foram bem pensados e n precisas de mais do que 140 no disco de tras.
 

Rui Marçal

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Olá essence_s

Obrigado e ainda não sei se preciso de um disco maior ou não, mas penso que deves ter razão. A ver vamos. Os upgrades foram os permitidos pelo dinheiro que sobrava, lol. Um gajo gosto até tem, agora massa é que é pior. lol.

Hoje dei mais uma volta com 35km mais um amigo veterano nestas andaças com uma bike muito rara no nosso país, uma Conalgo de carbono quase 100% XTR. Além de muito bonita pesa cerca de 8,5kg.

Hoje já tinha a pressão correta na lefty e no amortecedor ao contrário de ontem que tinha pressão a menos que o recomendado.
Começamos por rolar em alcatrão com a lefty e o amortecedor bloqueado. Conclusão, ainda mais dura que a Scale 30 por incrível que possa parecer. A Scalpel é uma suspensão total e consegue ser mais rígida que uma semi-rígida. Não quero com isto dizer que é um defeito, para mim é uma vantagem, pois se eu quiser melhor o conforto basta regular a suspensão e o amortecedor para isso. Outra coisa em que notei uma diferença enorme para a Scale é a rigidez lateral do quadro e passo a explicar. Se em alcatrão zigue-ziguearem de um lado para o outro rapidamente, vão notar que o quadro "dobra", isto quando me aconteceu na Scale a descer a Serra de Candeeiros, cheguei a parar porque pensava que tinha algo desapertado ou com folga. A minha outra bike, a Lapierre de alumínio, não notava nada de especial, agora a Scale... A suspensão Reba, também perdia alguma rigidez notando-se um atraso na resposta. No caso da Scalpel isto não acontece, viramos e imediatamente tudo vira, não há torção.

De seguida fizemos uma parece com cerca de 500m, com inclinação entre os 18% e os 20%. O piso oscila entre terra dura, pedra solta e terra fofa. Subi com a lefty desbloqueada e o amortecedor bloqueado. Mais uma vez não notei diferença para a Scale, tudo muito semelhante. Depois de roermos o osso, comemos a carne, ou seja, descemos. Aqui a lefty tem realmente diferença, lê muito bem o terreno por onde quer que passemos, dá a sensação que não afunda, pela suavidade de reação. Desce e sobe as pedras com suavidade. Chegou-me a parecer que a posição de condução em descida é mais alta que a Scale ou a Lapierre que tinha. Quando cheguei a casa fui ver as medidas que tinha nas bikes anteriores à Scalpel e consegue estar 1cm mais baixa que as outras. Mas devido à "atitude" na lefty a descer isso não parece porque é muito suave a trabalhar, não afunda tanto...Com o amortecedor bloqueado, a traseira fica nervosa como numa semi-rígida perdendo direcionalidade, segurança e retirando alguma confiança, embora seja divertido sentir a traseira a dançar de um lado para o outro.

Depois na volta para casa decidi desbloquear o amortecedor mesmo em alcatrão. O bombear não se sente mas está lá. No final da volta foi a cerca de 30% do curso, faltando muito para o final do seu curso. O conforto regressou e a descer a confiança volta a aumentar porque a traseira rola muito colada ao chão. As derrapagens reduziram-se.

Fiz uma troca de bikes com o meu colega Fernando, a dele é muito pequena para mim, pois ele deve ter 1,67m ou menos um pouco e eu tenho 1,83m. Foi numa descida cheia de pedra e cascalho solto. Em qualquer das formas a suspensão dele, uma Rock Shox Sid XX é muito mais seca que a minha, salta perante as pedras e tem reações menos suaves. A lefty é muito mais suave, e quando digo muito não é exagero. Agora aquilo tem uns travões XTR que é um espanto, nunca tinha experimentado tal coisa. Neste caso a Scalpel com os Avid Elixir 9 está a km de distância, ainda estão em rodagem mas mesmo que melhorem muito não chegam lá.

O Fernando disse-me que a bike é muito boa e ficou muito agradado traçando elogios à lefty "dá muita confiança a descer". Concordo com ele.
 
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huppy

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Eu vou ter que te fazer uma pergunta, para que queres uma suspensão total para lhe usar 30% de um curso ja de si "curto"?
 

Rui Marçal

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Huppy,

A pergunta é excelente. Como podes ver, só hoje usei a pressão correta no amortecedor. Ontem tinha pressão a menos. Só usei 30% de curso do amortecedor porque andei metade do percurso com ela bloqueada para ver o comportamento, logo é normal que tenha feito pouco curso. Depois de a desbloquear fiz algumas descidas mas em piso onde os saltos eram poucos, era mais gravilha solta e pedras pequenas, local onde o trabalho do amortecedor é pouco. Por outro lado, nunca um amortecedor deve chegar perto do fim do seu curso, pois perde a eficácia entre outras coisas. Penso que o trabalho de um amortecedor deve ir até 70%, corrijam-me se estiver errado. Sendo assim trabalhou pouco é verdade, mas o piso também não exigia mais que isto. Posso chegar à conclusão que lhe posso tirar mais alguma pressão, pois é tudo uma questão de afinação. Mas uma coisa é certa, para o meu peso aquela é a pressão correta e quem sou eu para ir contra os engenheiros da Cannondale.
 

essence_s

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Entre os 15 e os 20% sim, é o ideal.
Vais ver que depois de testares isso, n vais andar com ele bloqueado atras.É sempre a dar-lhe lenha!!
 

Gun_Hugo_Dale

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Boas

Rui, essa máquina tem de estar presente, no dia 13 NOV, em Torres Vedras, tal como solicitado no outro nosso fórum, ok ??

Fico te grato!! Até pode ser que almocemos juntos...
 

Rui Marçal

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Olá Essence_s,

Já cheguei a essa conclusão, agora é sempre a dar-lhe.

Hugo, se puder vou estar presente, vai dando noticias. Gostaria de levar a minha patroa que também tem uma Cannondale mas está muito fresca ainda...
 

Rui Marçal

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Bom, hoje foi sempre a dar-lhe. 61km dos quais o percurso completo do próximo Festibike. Houve um pouco de tudo, com muita areia à mistura, single tracks com alguma dificuldade na zona de Almoster, subidas e descidas técnicas.

Foi mesmo na areia que ainda não tinha experimentado a Cannondale. Mais uma vez tenho de gabar a máquina. Na areia a frente é mais linear e "foge" menos do que nas outras bikes que tinha. Do grupo de 13 que me acompanhava, fui dos que passou com mais à vontade.

Mais uma vez constatei que a descer e quando o percurso é mesmo bera, com muita pedra, seja solta ou não, a bike marca a diferença. Eu, até aqui tenha receio nas descidas e "cortava-me". Agora, seja pelo fator psicológico ou não, desço como nunca desci, pois a máquina inspira muita confiança, principalmente devido ao comportamento da Lefty, sempre muito suave.

Também apanhei muitas subidas com degraus de pedra grande. Aqui passa com uma velocidade impressionante, graças à lefty, pois transpõe muito facilmente as pedras, como já disse anteriormente e volto a reforçar, é como se estivesse um tapete estendido à frente da roda. Por outro lado, o Monarch RT cumpre nestas condições tudo muito bem. Consigo ir sempre a puxar, sentado e a traseira mal salta, sempre colada ao chão.

Mais uma situação que já me apercebi, se formos a curvar em terreno muito irregular, ou com pedra, a lefty devido à geometria que tem e ao contrário das outras suspensões, como é muito rígida e trabalha de maneira diferente sem torção, vai sempre a funcionar, por isso dá mais segurança a curvar e acaba por ser engraçado, pois por vezes damos com a frente a escorregar e a pensar "já está", mas depois acaba por recuperar, parece que temos lá uma mãozinha lol.

Mas nem tudo são rosas...O pedaleiro teve der ser apertado 3 vezes, sorte a minha o Rui Pascoalinho ter uma chave para aquilo, visto ser um tipo de chave que normalmente a malta não trás, senão teria de vir a pé para casa e ainda faltava uns bons 15 km. Amanhã tenho de desmontar a caixa do pedaleiro e ver o que se passou.

Total de km: 122.
 

Gun_Hugo_Dale

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Rui, belo rescaldo da análise da tua Scalpel, assim está bem!!

122km no fim de semana é obra, 61km para cada lado ??

Rui, como serás o atleta/convidado que vem de mais longe, podemos depois combinar e almoçar juntos, tu/esposa, eu/esposa, na zona Oeste, ok ??

Cumprimentos!!
 
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HaTrED

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Na minha interpretação são 122km's no total, ou seja, o n.º de km's que a burra tem até hoje dos quais 61 foram feitos este fds!
 

Rui Marçal

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Hugo,

O HatrEd tem razão, 122km num dia para mim seria a primeira vez e nem sei se tenho pernas para tanto.

Entretanto a Scalpel já levou com o belo aperto no BB30, estava mesmo mal apertado. Vamos ver como corre, hoje vou-lhe por mais uns metros em cima.

Em relação ao fim de semana vamos ver o que me reserva, não sei se nessa altura ainda terei azeitona para apanhar, se estou a trabalhar ou se vou mesmo...
 

Gun_Hugo_Dale

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Boas

Rui, primeiro tens de te habituar a ela, depois vais experimentando as distâncias maiores para veres se notas alguma dificuldade eheh

Abraço amigo
 

Rui Marçal

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Hugo,

Vou-me habituando, tenho pena é de não ter mais tempo...Mesmo assim ontem foram mais 45km noturnos e totalizo na bike cerca de 173km.

Ontem, mais uma vez fiquei com a ideia de a lefty me ter safo de um pequeno espalho, uma coisa sem jeito nenhum e já por 2 vezes cai, uma pequena inclinação de terra compacta mas escorregadia. Nas 2 primeiras vezes que me aconteceu fui ao chão mas sem gravidade. Ontem, como era de noite e ia na conversa nem me apercebi, quando dei por ela já a frente ia a derrapar e de seguida a traseira, deu-me logo um daqueles calores de adrenalina do tipo já fostes, mas não, ainda tirei o pé do pedal de encaixe e quando ia para o pousar, a frente voltou ao normal, entretanto a traseira ainda derrapou um pouco mas não passou do susto. Como já tinha referido e me tinha apercebido, pois estive a provocar a bike num terreno tipo campo de futebol para ver até onde ia a aderência do pneu e o efeito da lefty, mesmo de lado e com irregularidades ela continua a trabalhar muito bem, e, quando pensamos que já está, volta a agarrar, parece uma espécie de ESP dos carros, lol.

Já me tinha dito, que quem tem uma Scalpel, a subir, que tem um grande arranque, basta apertar com as pernas que disparam muito bem. Ontem pude constatar isso, a subir se puxar por ela dispara mais rápido que as outras bikes que usei, segundo dizem os especialistas é devido à geometria do quadro combinado pelo amortecedor que o permite e toda a força exercida vai à roda. Em termos de comparação, experimentei uma Giant de suspensão total que tem um comportamento muito diferente, não é nada direta a responder à força do pedal, perdendo-se muito pelo amortecimento excessivo do amortecedor.

Em relação ao pedaleiro, levou um belo apertão na BZ e até agora não voltou a ganhar folga. Parece-me que foi alguma falta de cuidado por parte da Cannondale.

Um ponto negativo na Scalpel e também já criticado por outros riders são os punhos da Cannondale. São duros e fazem-me doer os pulsos ao fim de algum tempo ou quando o percurso é muito duro. Sendo assim, alguém sabe o peso destes da Cannondale e quais é que posso comprar para substituir estes?
 

mlouro

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Rui, recomendo os ritchey wcs truegrip.. são muito confortáveis e nem sequer tenho usado luvas com eles, apesar do calor... Os ESI Grips também parecem ser muito populares com a malta aqui do fórum.. em termos preço, os ritchey custam uns 8€ e os esi grips 16€, em termos de peso acho que não são dos mais leves, mas aqui não vale a pena perder conforto por um peso mais baixo digo eu..
 
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