Há momentos da vida que são totalmente inesperados. Sejam factos positivos, sejam negativos, sejam os dois, a verdade é que não podemos saber o que a vida nos espera, nem como preparou o embrulho das sucessivas prendas com que nos vai brindando diariamente. Certo é que, do grande plano inicial de 2020, que foi cancelado sem previsão de se realizar no corrente ano (nem no próximo), entre cancelamentos, peripécias, improvisos, desilusões, mudanças profissionais, pessoais, o mapa de peregrinações passou de 1 para 3. Não sendo nenhuma das 3 a inicial, todas elas tem um lugar próprio, espero, e todas elas terão uma importância quase vital, pelo que todo esforço que dedicarei a esta epopeia (sendo uma peregrinação, não merece nada menos que este adjetivo para classificar a sua grandiosidade e importância).
Fazendo uma pequena introdução, comecei o ano com uma peregrinação a pé a Santiago de Compostela. Um feito que, sendo este um fórum de BTT, não faria sentido menciona-lo. No entanto, a importância pessoal de todo planeamento, a espera e a motivação para a sua concretização foram enormes, assim como as consequências da sua realização tiveram efeito quase imediato a realização 2ª peregrinação, essa já de BTT (Porto a Fátima, já relatado neste fórum aqui).
Por entre peripécias, aventuras e "desventuras" (português do Brasil), chegamos ao presente momento em que posso aplicar o ditado "não há duas sem três". E na verdade, esta terceira peregrinação afigura-se essencial...
Posta esta introdução, que de enigmático tem muito, todo o restante post será o mais esclarecedor possível. Uma crónica permite-nos esta dualidade, sendo que toda a motivação pessoal por detrás deste projeto é enorme e ao mesmo tempo diferente de todas as outras peregrinações que fui realizando. E, no entanto, tem algo em comum a todas elas: a superação.
Tudo começou por uma conversa, um pedido de opinião sobre uma peregrinação desde o Porto a Santiago de Compostela, de bicicleta pelo caminho central. Sendo conhecido no meu círculo de amigos por toda as aventuras deste género relacionadas com Santiago de Compostela (e já lá vão uma mão cheia delas, por vários itinerários), fui questionado sobre conselhos, como etapas, locais onde dormir, etc. Imaginei-me regressar de imediato... A dada altura, o convite para me juntar surgiu na conversa em jeito de desafio, ao qual rapidamente acedi, mesmo com várias dúvidas: Seria a 4ª vez que o iria realizar, e embora tal fosse desejado, não deixava de ser uma repetição algo monótona, que dado o meu propósito, arriscava-se a ser enfadonha.
Mas neste mundo em que tudo é inesperado, a ideia de realizar o caminho da Geira Romana rapidamente me passou pela cabeça, e atirei, em jeito de contra desafio, a ideia à malta. Acontece que foi prontamente aceite, e o desconhecido surgiu diante nós, como uma certeza inevitável.
Foi o (re)começar de tudo...
Fazendo uma pequena introdução, comecei o ano com uma peregrinação a pé a Santiago de Compostela. Um feito que, sendo este um fórum de BTT, não faria sentido menciona-lo. No entanto, a importância pessoal de todo planeamento, a espera e a motivação para a sua concretização foram enormes, assim como as consequências da sua realização tiveram efeito quase imediato a realização 2ª peregrinação, essa já de BTT (Porto a Fátima, já relatado neste fórum aqui).
Por entre peripécias, aventuras e "desventuras" (português do Brasil), chegamos ao presente momento em que posso aplicar o ditado "não há duas sem três". E na verdade, esta terceira peregrinação afigura-se essencial...
Posta esta introdução, que de enigmático tem muito, todo o restante post será o mais esclarecedor possível. Uma crónica permite-nos esta dualidade, sendo que toda a motivação pessoal por detrás deste projeto é enorme e ao mesmo tempo diferente de todas as outras peregrinações que fui realizando. E, no entanto, tem algo em comum a todas elas: a superação.
Tudo começou por uma conversa, um pedido de opinião sobre uma peregrinação desde o Porto a Santiago de Compostela, de bicicleta pelo caminho central. Sendo conhecido no meu círculo de amigos por toda as aventuras deste género relacionadas com Santiago de Compostela (e já lá vão uma mão cheia delas, por vários itinerários), fui questionado sobre conselhos, como etapas, locais onde dormir, etc. Imaginei-me regressar de imediato... A dada altura, o convite para me juntar surgiu na conversa em jeito de desafio, ao qual rapidamente acedi, mesmo com várias dúvidas: Seria a 4ª vez que o iria realizar, e embora tal fosse desejado, não deixava de ser uma repetição algo monótona, que dado o meu propósito, arriscava-se a ser enfadonha.
Mas neste mundo em que tudo é inesperado, a ideia de realizar o caminho da Geira Romana rapidamente me passou pela cabeça, e atirei, em jeito de contra desafio, a ideia à malta. Acontece que foi prontamente aceite, e o desconhecido surgiu diante nós, como uma certeza inevitável.
Foi o (re)começar de tudo...