TREK FUEL EX 9.8 - 2009
Quadro OCLV Black Carbon w/ABP, Full Floater, E2 head tube, magnesium EVO Link, oversized bearings, 120mm travel
Suspensão: Fox F120 RL, custom for Trek, "trail tuned" w/air adjust, lockout, rebound, E2 alloy steerer, 120mm
Amortecedor: Fox Float RP23 XV Air Can, custom "trail tuned" w/Pro Pedal, rebound; 7.5x2.0"
Rodas: Bontrager Rhythm Elite wheel system, 28mm, tubeless ready
Pneus Bontrager Jones XR w/Kevlar bead, 26x2.2/2.25"; 127 tpi
Shifters Shimano Deore XT
Desviador (f) Shimano Deore XT
Desviador (t) Shimano Deore XT "Shadow"
Crank Shimano Deore XT 44/32/22
Cassette SRAM PG970 11-32, 9 speed
Pedais n/a
Selim Bontrager Race Lite w/hollow stainless steel rails
Espigão selim Bontrager Race Lite, 5mm offset
Guiador Bontrager Race X Lite Carbon, 40mm rise, 31.8mm
Avanço Bontrager Race X Lite, 7 degree, 31.8mm
Headset Frustum Cane Creek SE Light Edition; 1 1/8" top, 1.5" bottom
Travões Shimano Deore XT Ti hydraulic disc, custom Ti for Trek; 180mm rotors (160mm rear rotor on 15.5, 17.5, 18.5")
Ao equipamento de origem foram feitas as seguintes alterações
Rodas Mavic Crossmax ST com sistema tubeless
Pedais Shimano XTR
Selim Selle Italia Prolink Gel Flow
1ª experiência
Percurso: 50kms em montes Alentejanos, num percurso sem grandes subidas ou descidas. A velocidade é relativamente alta, o piso é essencialmente composto por estradas de terra, com terreno ligeiramente irregular.
Foi a primeira experiência na EX 9.8 e ainda em comparação com a bike anterior (uma Mondraker Factor RR de 2007), deu essencialmente para notar que a EX9.8 é uma bike com uma maior capacidade de rolar a grandes velocidades. A descer, e como não havia muito a destacar, posso dizer que me impressionou a forma como a bike desliza pelos estradões, voando por cima das irregularidades como se elas não existissem. Chega mesmo a transmitir a sensação de que vimos irregularidades onde elas não existem! Os Bontrager Jones XR fazem um excelente trabalho com as Mavic Crossmax ST e o desempenho rolante é muito bom mesmo. Ao fim dos 50kms queixei-me de algumas cãimbras, mas isso foi essencialmente devido ao facto de ter passado de um quadro M para um L (que de facto é um M+ e não um verdadeiro L).
2ª experiência
Percurso de 37kms no sopé da Serra de Sintra e Guincho. Algumas subidas mais pronunciadas que na 1ª volta, mas a velocidade foi mais baixa porque levamos um amigo que estava a recuperar a forma física (Paulo, estamos a contar contigo para alinhar connosco mais vezes!!!).
Nesta volta acabei por perceber melhor os defeitos de afinação da primeira. Retirei 2 pontos ao rebound da suspensão, e passei o amortecedor para a posição 2 do Propedal e as coisas tornaram-se bastante mais suaves e a bike "comunicou" bastante melhor com o meu género de andamento. Ainda não está perfeita mas vai a caminho!!! Nesta volta passamos em terrenos com bastante mais pedras que na 1ª e o conjunto amortecedor/suspensão tornou-se ainda mais relevante. A ajudar ao teste, tive um valente furo, com um cardo, que os tubeless ready resolveram sozinhos de forma muito eficaz e muito rápida (nem foi preciso meter ar...!). Desta vez deu para subir um pouco mais, mas o terceiro teste iria ser de facto o mais revelador a esse nível.
3ª experiência
Percurso de 47kms na Serra de Sintra. Muitas subidas pronunciadas, muitas descidas pronunciadas, algum rolar (pouco), alguns single-tracks e terrenos de todo o género (excepto lama que nesta altura do ano não abunda...)
Foi o teste que precisava para poder finalmente consolidar todas as outras experiências e finalmente poder escrever esta análise. A EX 9.8 é um espanto a todos os níveis: sobe muitíssimo bem, tendo uma boa capacidade de aceleração nos terrenos mais difíceis, desce de forma assombrosa em todo o género de terrenos, dos mais acidentados aos mais rolantes. A suspensão trabalha de forma muito eficaz, confirmando as potencialidades do ABP e do Full Floater, aliados ao fenomenal RP23 que continua a ser um dos melhores amortecedores nesta gama. Acima de tudo nota-se muita eficácia, muita suavidade e muita capacidade de enfrentar tudo quanto são trilhos e single tracks. Os travões não me impressionaram daí por além, mas vinha de uns Formula Oro K24 que são muito bons também... Não seria fácil ficar muito impressionado com os XT, que ainda assim não deram parte fraca e diria que conseguem um "empate" técnico
Uma coisa que me surpreendeu pela positiva: a transmissão e shifters Shimano XT têm uma capacidade de trocar de mudança na pedaleira que superou os meus anteriores SRAM X-9. A passagem da "avózinha" (sim, usei a avózinha 2 ou 3 vezes nesta volta!!) para a pedaleira do meio é super-eficaz e suave. Muito bom!
Em resumo, ainda não foi possível apontar um defeito nesta bike, nem encontrei nada que pudesse trocar (depois da alteração das rodas e selim que fiz logo à partida). Quando vier o Inverno talvez troque os pneus, mas isso será por motivos óbvios, e os Jones XR vão estar guardados para quando o tempo melhorar pois portaram-se bastante bem em terreno seco e velocidades moderadas em curva.
Irei anexar assim que possa, algumas fotos da bike (que já está fotografada na galeria de multimédia - tópico Trek e no das opiniões para aquisição - embora o título mencione a Fuel EX8 e a Specialized Stumpjumper XTR) - as fotos que colocarei aqui não serão iguais pois espero poder por fotos dela no seu habitat natural
Quadro OCLV Black Carbon w/ABP, Full Floater, E2 head tube, magnesium EVO Link, oversized bearings, 120mm travel
Suspensão: Fox F120 RL, custom for Trek, "trail tuned" w/air adjust, lockout, rebound, E2 alloy steerer, 120mm
Amortecedor: Fox Float RP23 XV Air Can, custom "trail tuned" w/Pro Pedal, rebound; 7.5x2.0"
Rodas: Bontrager Rhythm Elite wheel system, 28mm, tubeless ready
Pneus Bontrager Jones XR w/Kevlar bead, 26x2.2/2.25"; 127 tpi
Shifters Shimano Deore XT
Desviador (f) Shimano Deore XT
Desviador (t) Shimano Deore XT "Shadow"
Crank Shimano Deore XT 44/32/22
Cassette SRAM PG970 11-32, 9 speed
Pedais n/a
Selim Bontrager Race Lite w/hollow stainless steel rails
Espigão selim Bontrager Race Lite, 5mm offset
Guiador Bontrager Race X Lite Carbon, 40mm rise, 31.8mm
Avanço Bontrager Race X Lite, 7 degree, 31.8mm
Headset Frustum Cane Creek SE Light Edition; 1 1/8" top, 1.5" bottom
Travões Shimano Deore XT Ti hydraulic disc, custom Ti for Trek; 180mm rotors (160mm rear rotor on 15.5, 17.5, 18.5")
Ao equipamento de origem foram feitas as seguintes alterações
Rodas Mavic Crossmax ST com sistema tubeless
Pedais Shimano XTR
Selim Selle Italia Prolink Gel Flow
1ª experiência
Percurso: 50kms em montes Alentejanos, num percurso sem grandes subidas ou descidas. A velocidade é relativamente alta, o piso é essencialmente composto por estradas de terra, com terreno ligeiramente irregular.
Foi a primeira experiência na EX 9.8 e ainda em comparação com a bike anterior (uma Mondraker Factor RR de 2007), deu essencialmente para notar que a EX9.8 é uma bike com uma maior capacidade de rolar a grandes velocidades. A descer, e como não havia muito a destacar, posso dizer que me impressionou a forma como a bike desliza pelos estradões, voando por cima das irregularidades como se elas não existissem. Chega mesmo a transmitir a sensação de que vimos irregularidades onde elas não existem! Os Bontrager Jones XR fazem um excelente trabalho com as Mavic Crossmax ST e o desempenho rolante é muito bom mesmo. Ao fim dos 50kms queixei-me de algumas cãimbras, mas isso foi essencialmente devido ao facto de ter passado de um quadro M para um L (que de facto é um M+ e não um verdadeiro L).
2ª experiência
Percurso de 37kms no sopé da Serra de Sintra e Guincho. Algumas subidas mais pronunciadas que na 1ª volta, mas a velocidade foi mais baixa porque levamos um amigo que estava a recuperar a forma física (Paulo, estamos a contar contigo para alinhar connosco mais vezes!!!).
Nesta volta acabei por perceber melhor os defeitos de afinação da primeira. Retirei 2 pontos ao rebound da suspensão, e passei o amortecedor para a posição 2 do Propedal e as coisas tornaram-se bastante mais suaves e a bike "comunicou" bastante melhor com o meu género de andamento. Ainda não está perfeita mas vai a caminho!!! Nesta volta passamos em terrenos com bastante mais pedras que na 1ª e o conjunto amortecedor/suspensão tornou-se ainda mais relevante. A ajudar ao teste, tive um valente furo, com um cardo, que os tubeless ready resolveram sozinhos de forma muito eficaz e muito rápida (nem foi preciso meter ar...!). Desta vez deu para subir um pouco mais, mas o terceiro teste iria ser de facto o mais revelador a esse nível.
3ª experiência
Percurso de 47kms na Serra de Sintra. Muitas subidas pronunciadas, muitas descidas pronunciadas, algum rolar (pouco), alguns single-tracks e terrenos de todo o género (excepto lama que nesta altura do ano não abunda...)
Foi o teste que precisava para poder finalmente consolidar todas as outras experiências e finalmente poder escrever esta análise. A EX 9.8 é um espanto a todos os níveis: sobe muitíssimo bem, tendo uma boa capacidade de aceleração nos terrenos mais difíceis, desce de forma assombrosa em todo o género de terrenos, dos mais acidentados aos mais rolantes. A suspensão trabalha de forma muito eficaz, confirmando as potencialidades do ABP e do Full Floater, aliados ao fenomenal RP23 que continua a ser um dos melhores amortecedores nesta gama. Acima de tudo nota-se muita eficácia, muita suavidade e muita capacidade de enfrentar tudo quanto são trilhos e single tracks. Os travões não me impressionaram daí por além, mas vinha de uns Formula Oro K24 que são muito bons também... Não seria fácil ficar muito impressionado com os XT, que ainda assim não deram parte fraca e diria que conseguem um "empate" técnico
Uma coisa que me surpreendeu pela positiva: a transmissão e shifters Shimano XT têm uma capacidade de trocar de mudança na pedaleira que superou os meus anteriores SRAM X-9. A passagem da "avózinha" (sim, usei a avózinha 2 ou 3 vezes nesta volta!!) para a pedaleira do meio é super-eficaz e suave. Muito bom!
Em resumo, ainda não foi possível apontar um defeito nesta bike, nem encontrei nada que pudesse trocar (depois da alteração das rodas e selim que fiz logo à partida). Quando vier o Inverno talvez troque os pneus, mas isso será por motivos óbvios, e os Jones XR vão estar guardados para quando o tempo melhorar pois portaram-se bastante bem em terreno seco e velocidades moderadas em curva.
Irei anexar assim que possa, algumas fotos da bike (que já está fotografada na galeria de multimédia - tópico Trek e no das opiniões para aquisição - embora o título mencione a Fuel EX8 e a Specialized Stumpjumper XTR) - as fotos que colocarei aqui não serão iguais pois espero poder por fotos dela no seu habitat natural