Marco, de facto não andou muito longe do que foi calculado, o que é muito bom!
Deixo aqui uma versão da RCZ com forqueta rígida.
A forqueta rígida já estava nos planos desde que comecei a montar a bike, uma vez que a minha antiga suspensão, com o seu maravilhoso funcionamento a braços, me tinha habituado a algo semelhante a uma forqueta rígida, pois se afundasse um centímetro era muito bom! Assim, quando passei para a MZ, notei uma grande diferença, no que toca a pequenos drops sobretudo, enquanto que com a minha suspensão/forqueta antiga não precisava de "droppar", passava uma roda de cada vez sem saltar, se tentasse fazer isto com a MZ era OTB certo! No que toca ao conforto, é claro que a MZ não se pode comparar minimamante à antiga suspensão/forqueta.
Como um grande amigo, Bola7, tinha lá a forqueta parada na sua SS, perguntei-lhe se ele não se importava de me ceder a mesma, de modo a tirar algumas impressões, e rapidamente me deu uma resposta afirmativa. Obrigado!
Digamos que podia ter escolhido outro dia para testar a forqueta rígida, porque em prova é só dar ao pedal, não tirando as conclusões necessárias, e além disso as minhas horas de sono não estavam em dia, dado os trabalhos de escola.
Passando às poucas impressões retiradas do uso da forqueta, tenho a dizer que é precisa muita concentração, concentração para ver onde se coloca a roda e anteceder qualquer impacto com um pequeno amortecimento de braços. A pressão dos pneus também é importante, tendo eu utilizado cerca de 30 psi's na roda da frente, mais coisa menos coisa.
A prova começou logo mal. Ma primeira transição de alcatrão para mato, quase que ia por completo ao "tapete", valeu-me tirar rapidamente o pé do pedal para evitar grandes danos, a curvar, a frente da bike fugiu-me literalmente. Como se não bastasse, esqueci-me de que era preciso fazer um pouco de trabalho de braços, e mais à frente numa pequena subida em que pedalava de pé a forqueta saltou numa irregularidade qualquer e a coroa bateu-me no joelho. Quatro dias com o joelho inchado, que é para aprenderes! E com episódios destes se processou toda a prova, quedas que aparentemente não tinham como se entender. Caí mais vezes numa prova do que em todas que fiz até agora, apesar de terem sido poucas as provas que fiz. Se a minhas quedas fossem filmadas, eram um autêntico regozijo para todos os que a observassem..:fpalm:
:mrgreen:
Mas nem tudo é mau, como é obvio. Nos ganchos onde é preciso alterar constantemente o ritmo, a forqueta permite impor um ritmo muito mais elevado e mais rapidamente de recupera a velocidade anterior. É incrível a facilidade com que se acelera. Nos singletracks onde a pedra não é muita, também se rola a uma velocidade incrível! Nas subidas e percursos rolantes é só dar aos pedais, que a bicicleta até vai endiabrada!
Cheguei ao fim da prova com uma pequena dor de braços como era de esperar, mas nada de grave, tendo quebrado totalemte o ritmo também já para o final, dado o cansaço não só causado pela forqueta, mas também pelas poucas horas de sono e pelo calor que se fazia sentir.
Conclusão, gostei bastante da forqueta, apesar de todas as peripécias, e estou mesmo tentado a adquirir uma, não versão alumínio, como testei desta vez, mas sim uma em versão carbono, dada a suposta maior absorção de vibrações, e face à suspensão, a ausência de manutenções, que dada a minha condição de "pelintra sem cheta", não calham mesmo nada bem. Quem colocar uma forqueta só pelo factor peso, sem que o seu andamento não tenha nada de semelhante às diferenças proporcionadas pela forqueta, rapidamente se arrependerá, e voltará para a suspensão.
É uma questão de descoberta, por assim dizer, em que quem aderir por moda, rapidamente se arrepende!
Fica aqui uma foto em acção:
Ainda deu para um 6º lugar mesmo justíssimo...
Quanto ao setup 1x9, ainda ando a ver se engenho alguma coisa para servir de guia, dado os preços exorbitantes de uns simples guias...
Abraço!
Agora a questão que a mim se coloca, é o que fazer com 175 pontos...