Polivalência acima de tudo...
Após passar uns 4 meses com a minha bike, a ter exposto a todo o tipo de situações e todo o tipo de uso, penso estar pronto para fazer uma verdadeira análise à bike, e não uns comentários de primeira impressão!
Escolhi esta bike por ser a melhor que eu achei no mercado para o tipo de utilização que lhe dou, e por ter uma relação Preço/Qualidade/Resistência muito boa!
A utilização que lhe dou é All Montain e Freeride, os grandes locais em que expus a bike a situações mais complicadas foi no meio da Serra de Sintra e Monsanto!
No fundo, esta é uma bike muito, muito polivalente, não serve para XC puro, mas em XC (passeio) dá-se muito bem nunca deixando ficar mal o seu biker...
All Montain: penso que é o seu terreno de eleição, descer pela serra abaixo, subir serra acima é mesmo o terreno preferido da Hardrock, descendo com uma segurança boa, que não compromete nas subidas!
Enduro: não sendo já o seu campo preferido, não se porta nada mal, faz-se muito bem km atrás de km nesta bike, trata as maratonas por “tu”!
Mas, se o vosso intuito é fazer km e maratonas com esta bike, pensem já em trocar o selim, pois o de origem é muito largo na parte de trás e ao fim de 40/50km já estamos à rasca do rabiosque...
Freeride: não é uma “freerider” pura, mas também não é nenhuma “menina” com medo de partir as unhas...
Porta-se muito bem nesta área, safa-se de qualquer situação muito bem, e vai a onde muitas bikes pensadas única e exclusivamente para este tipo de utilização vão!
Tem um comportamento exemplar nas descidas, e consegue oferecer uma boa dose de divertimento nos saltos, tanto aos mais experientes, como aos iniciados na matéria!
DownHill: não é claramente o ponto forte desta bike, e nem foi feita para este tipo de utilização, mas quando exposta em trilhos de DH, se tiver um biker em cima com alguma experiência e aptidão para as coisas até se pode safar...
Mas não é mesmo o estilo preferido da Hardrock!
Urban: aqui neste campo a Hardrock pode dar cartas! Este quadro (o meu) 19” não é o melhor para manobras “loucas”, mas não se porta nada mal!
Nunca me deixou mal nos saltos e drops.
Mas, se o que queres é Urban, então compra um quadro tamanho 15” e tens aqui uma bike muito boa para te iniciares neste campo e para evoluíres!
Dirt Jump: aqui também não é mesmo o campo desta bike, não sou bom nesta área, e percebo pouco deste tipo de estilo, mas mesmo assim dá para ver que o Dirt não é mesmo a eleição da Hardrock...
Apesar de um quadro de tamanho 15” com um biker experiente em cima, ou para te iniciares ser já porreira para o Dirt Jump....
Vamos ver o equipamento...
Guiador e Avanço: estão muito bem enquadrados para o uso que foi concebida a bike, mas se tens um estilo mais agressivo, e gostas de descer rápido e fazer saltos pelo meio, troca o guiador por um mais largo e alto, e o avanço por um mais curto!
Pedais: os pedais de origem apenas rodei com eles uma ou duas vezes e não posso falar muito, pois são de plataforma, e eu não gosto de plataforma, nunca me dei bem com plataforma!
Foram logo trocados ao sair da loja por uns SPD, mas mesmo assim o pouco tempo que rodei com eles dei para ver que até agarram bem, mas para Freeride, sente-se a necessidade de uns com uns parafusos maiores!
Pneus: os Specialized Enduro Pro 2.2 até nem se portam nada mal, agarram e “comem” tudo o que lhes aparece à frente, mas em descidas rápidas (estilo estradão) não se podem esticar muito a curvar com eles, pois têm poucos tacos na área de contacto dos lados com o solo...
Mas mesmo assim levam uma nota positiva, apesar que podiam ser um pouco mais macios!
Quando trocar de pneus vou pôr uns com uma largura 2.5 à frente e à volta de 2.3/2.4 atrás!
Selim: como já referi em cima este selim ao fim de 40/50 km começa a fazer-nos doer o rabiosque, e não serve mesmo para grandes travessias ou maratonas, é o ideal para passeios com 30km e voltas de fim de semana, pois é largo e oferece muito conforto.
Em termos de resistência não tenho nada a apontar-lhe, em aterragens de saltos várias vezes bati (outch...) nele e ainda lá está para as curvas...
Quadro: entramos no ponto forte da Specialized Hardrock!
O quadro permite fazer quase tudo um pouco, e é resistente Q.B, tem uma grossura generosa, e uns reforços penso que suficientes para o tipo de utilização/bikers a que se destina esta bike!
E nível estético, é discutível, pois cada um tem os seus gostos!
Para um upgrade de suspensão, o curso máximo que a marca recomenda e que a garantia cobre é 130mm, mas já vi bikes destas com duplas coroas de 170mm...
Penso que 130mm será o ideal para esta bike, pois é uma rígida, e para esgotar um curso de mais de 130mm já começa a ser complicado...
Suspensão: a Marzocchi MZ Comp. Destina-se ao uso de XC/Enduro, mas para te iniciares no Freeride/Urban é mais que suficiente!
Para All Montain penso também ser o ideal dentro do preço, tem 100mm de curso, e mesmo esgotando estes 100mm é preciso já alguma violência para te meter no chão!
Tem regulação da dureza, podendo-se escolher pôr a suspensão mais suave e mole, ou mais rija, quando na opção mais suave/mole, esgotamos o curso com mais frequência e facilidade, mas conseguimos tirar uma melhor leitura do terreno do que quando está mais rija!
Um boa opção da marca, visto o preço desta bike!
Rodas: arrisco-me a dizer que as rodas são mesmo o elemento mais resistente desta bike!
Rodas e quadro são o conjunto quase indestrutível da bike!
São largas e resistentes, e aguentam pancada atras de pancada!
Ao fim de 4 meses de abuso (e eu não sou nada levezinho, 85kg!) foram vistas pelo mecânico, e nem um único empeno!
Fantástico!
São as rodas ideais para esta bike, muito bem escolhido pela marca!
Penso que são as rodas que equipam a Enduro do ano passado (aros)!
Transmissão: Não tenho nada a apontar, tirando os Cranks que tiveram de ser substituídos!
Os Cranks de origem (Truvativ Five D) eram para um tipo de utilização de XC, e eu abusava, e eles não resistiram e acabaram por ceder, sendo substituídos por uns Truvativ
Holzfeller, que já aguentam porrada atrás de porrada!
Tive que alterar também o Eixo pedaleiro devido ao aperto destes Cranks ser diferente, utilizam sistema ISIS.
Os desviadores têm se mostrado 5 estrelas, sempre certinhos, nunca falharam, e na lama fiquei surpreendido, pois sempre estiveram lá quando precisei sempre precisos e suaves!
Surpreenderam-me, pois não estava à espera deste desempenho vindo da gama Shimano Deore!
Travões: bem, aqui neste ponto fiquei surpreendido!
Em primeiro lugar foram os meus primeiros travões de disco, e em segundo lugar sempre ouvi falar mal às pessoas mal dos travões mecânicos, dizem que “isto e aquilo” deles, tornando estes travões com uma imagem negativa no mercado, coisa que não corresponde à realidade!
Estes travões (Shimano Deore mecânicos) foram claramente pensados para um tipo de utilização/andamento XC, e nesse ponto portam-se às mil maravilhas!
Quando expostos a situações em que se exige muito dos travões eles não desiludem e conseguem parar-nos quase em todas as situações, digo quase, pois apenas uma única vez não me conseguiram parar numa descida em singletrack, em que ia a abrir e bem, e tive de levar as manetes ao máximo dos máximos, e mesmo assim foi preciso alguns segundos para parar!
Mas, para melhorar o rendimento destes travões o melhor mesmo é trocar as pastilhas, pois as de origem parecem manteiga e não travam nada comparado com umas boas pastilhas de “alto rendimento”!
Em termos de fiabilidade não dão problemas, apenas quando as manetes já estão a “pegar” cá em baixo, temos de dar um toque no parafuso que regula a aproximação das pastilhas do disco, e assunto resolvido, e não é nada como muitos dizem que os mecânicos são isto e aquilo, com uma manutenção muito alta etc...
Esqueçam essas “bocas foleiras”!
Para o tipo de andamento que a bike permite talvez uns discos hidráulicos com um tamanho maior (180, ou 200) seria mesmo o ideal para parar qualquer um em qualquer descida/situação!
Mas mesmo assim os travões levam uma nota positiva...
Conclusões: é uma bike extremamente polivalente, com clara preferencia pelas descidas, e que se enquadra mesmo muito bem no estilo All Montain, excelente para iniciados no Freeride e para evoluir neste campo, suficiente para umas aventuras em Dirt Jump, Urban , e em DH permite descer os trilhos muito bem, excluindo claro os saltos puros de DH com metros e metros de altura...
Para quem quer uma bike para ritmos de passeio, fazer umas maratonas e para quem gosta de dar uns saltinhos, e tem menos de 1000€ considero esta a rígida ideal, pois permite fazer de tudo um pouco não pondo em causa as subidas!
Para quem abusa e pede sempre mais desta bike, ao longo do tempo sente-se a necessidade de fazer algumas alterações, nomeadamente na suspensão (uma com mais curso 130mm), uns travões de maior diâmetro, e uma boa caixa de direcção e têm aqui uma bike para aguentar e durar para uns tempos...
Garantias:
Quadro - Vitalicia
Componentes - 5 anos
Preço: 845€
Usa e abusa...
Cumps. :wink:
Após passar uns 4 meses com a minha bike, a ter exposto a todo o tipo de situações e todo o tipo de uso, penso estar pronto para fazer uma verdadeira análise à bike, e não uns comentários de primeira impressão!
Escolhi esta bike por ser a melhor que eu achei no mercado para o tipo de utilização que lhe dou, e por ter uma relação Preço/Qualidade/Resistência muito boa!
A utilização que lhe dou é All Montain e Freeride, os grandes locais em que expus a bike a situações mais complicadas foi no meio da Serra de Sintra e Monsanto!
No fundo, esta é uma bike muito, muito polivalente, não serve para XC puro, mas em XC (passeio) dá-se muito bem nunca deixando ficar mal o seu biker...
All Montain: penso que é o seu terreno de eleição, descer pela serra abaixo, subir serra acima é mesmo o terreno preferido da Hardrock, descendo com uma segurança boa, que não compromete nas subidas!
Enduro: não sendo já o seu campo preferido, não se porta nada mal, faz-se muito bem km atrás de km nesta bike, trata as maratonas por “tu”!
Mas, se o vosso intuito é fazer km e maratonas com esta bike, pensem já em trocar o selim, pois o de origem é muito largo na parte de trás e ao fim de 40/50km já estamos à rasca do rabiosque...
Freeride: não é uma “freerider” pura, mas também não é nenhuma “menina” com medo de partir as unhas...
Porta-se muito bem nesta área, safa-se de qualquer situação muito bem, e vai a onde muitas bikes pensadas única e exclusivamente para este tipo de utilização vão!
Tem um comportamento exemplar nas descidas, e consegue oferecer uma boa dose de divertimento nos saltos, tanto aos mais experientes, como aos iniciados na matéria!
DownHill: não é claramente o ponto forte desta bike, e nem foi feita para este tipo de utilização, mas quando exposta em trilhos de DH, se tiver um biker em cima com alguma experiência e aptidão para as coisas até se pode safar...
Mas não é mesmo o estilo preferido da Hardrock!
Urban: aqui neste campo a Hardrock pode dar cartas! Este quadro (o meu) 19” não é o melhor para manobras “loucas”, mas não se porta nada mal!
Nunca me deixou mal nos saltos e drops.
Mas, se o que queres é Urban, então compra um quadro tamanho 15” e tens aqui uma bike muito boa para te iniciares neste campo e para evoluíres!
Dirt Jump: aqui também não é mesmo o campo desta bike, não sou bom nesta área, e percebo pouco deste tipo de estilo, mas mesmo assim dá para ver que o Dirt não é mesmo a eleição da Hardrock...
Apesar de um quadro de tamanho 15” com um biker experiente em cima, ou para te iniciares ser já porreira para o Dirt Jump....
Vamos ver o equipamento...
Guiador e Avanço: estão muito bem enquadrados para o uso que foi concebida a bike, mas se tens um estilo mais agressivo, e gostas de descer rápido e fazer saltos pelo meio, troca o guiador por um mais largo e alto, e o avanço por um mais curto!
Pedais: os pedais de origem apenas rodei com eles uma ou duas vezes e não posso falar muito, pois são de plataforma, e eu não gosto de plataforma, nunca me dei bem com plataforma!
Foram logo trocados ao sair da loja por uns SPD, mas mesmo assim o pouco tempo que rodei com eles dei para ver que até agarram bem, mas para Freeride, sente-se a necessidade de uns com uns parafusos maiores!
Pneus: os Specialized Enduro Pro 2.2 até nem se portam nada mal, agarram e “comem” tudo o que lhes aparece à frente, mas em descidas rápidas (estilo estradão) não se podem esticar muito a curvar com eles, pois têm poucos tacos na área de contacto dos lados com o solo...
Mas mesmo assim levam uma nota positiva, apesar que podiam ser um pouco mais macios!
Quando trocar de pneus vou pôr uns com uma largura 2.5 à frente e à volta de 2.3/2.4 atrás!
Selim: como já referi em cima este selim ao fim de 40/50 km começa a fazer-nos doer o rabiosque, e não serve mesmo para grandes travessias ou maratonas, é o ideal para passeios com 30km e voltas de fim de semana, pois é largo e oferece muito conforto.
Em termos de resistência não tenho nada a apontar-lhe, em aterragens de saltos várias vezes bati (outch...) nele e ainda lá está para as curvas...
Quadro: entramos no ponto forte da Specialized Hardrock!
O quadro permite fazer quase tudo um pouco, e é resistente Q.B, tem uma grossura generosa, e uns reforços penso que suficientes para o tipo de utilização/bikers a que se destina esta bike!
E nível estético, é discutível, pois cada um tem os seus gostos!
Para um upgrade de suspensão, o curso máximo que a marca recomenda e que a garantia cobre é 130mm, mas já vi bikes destas com duplas coroas de 170mm...
Penso que 130mm será o ideal para esta bike, pois é uma rígida, e para esgotar um curso de mais de 130mm já começa a ser complicado...
Suspensão: a Marzocchi MZ Comp. Destina-se ao uso de XC/Enduro, mas para te iniciares no Freeride/Urban é mais que suficiente!
Para All Montain penso também ser o ideal dentro do preço, tem 100mm de curso, e mesmo esgotando estes 100mm é preciso já alguma violência para te meter no chão!
Tem regulação da dureza, podendo-se escolher pôr a suspensão mais suave e mole, ou mais rija, quando na opção mais suave/mole, esgotamos o curso com mais frequência e facilidade, mas conseguimos tirar uma melhor leitura do terreno do que quando está mais rija!
Um boa opção da marca, visto o preço desta bike!
Rodas: arrisco-me a dizer que as rodas são mesmo o elemento mais resistente desta bike!
Rodas e quadro são o conjunto quase indestrutível da bike!
São largas e resistentes, e aguentam pancada atras de pancada!
Ao fim de 4 meses de abuso (e eu não sou nada levezinho, 85kg!) foram vistas pelo mecânico, e nem um único empeno!
Fantástico!
São as rodas ideais para esta bike, muito bem escolhido pela marca!
Penso que são as rodas que equipam a Enduro do ano passado (aros)!
Transmissão: Não tenho nada a apontar, tirando os Cranks que tiveram de ser substituídos!
Os Cranks de origem (Truvativ Five D) eram para um tipo de utilização de XC, e eu abusava, e eles não resistiram e acabaram por ceder, sendo substituídos por uns Truvativ
Holzfeller, que já aguentam porrada atrás de porrada!
Tive que alterar também o Eixo pedaleiro devido ao aperto destes Cranks ser diferente, utilizam sistema ISIS.
Os desviadores têm se mostrado 5 estrelas, sempre certinhos, nunca falharam, e na lama fiquei surpreendido, pois sempre estiveram lá quando precisei sempre precisos e suaves!
Surpreenderam-me, pois não estava à espera deste desempenho vindo da gama Shimano Deore!
Travões: bem, aqui neste ponto fiquei surpreendido!
Em primeiro lugar foram os meus primeiros travões de disco, e em segundo lugar sempre ouvi falar mal às pessoas mal dos travões mecânicos, dizem que “isto e aquilo” deles, tornando estes travões com uma imagem negativa no mercado, coisa que não corresponde à realidade!
Estes travões (Shimano Deore mecânicos) foram claramente pensados para um tipo de utilização/andamento XC, e nesse ponto portam-se às mil maravilhas!
Quando expostos a situações em que se exige muito dos travões eles não desiludem e conseguem parar-nos quase em todas as situações, digo quase, pois apenas uma única vez não me conseguiram parar numa descida em singletrack, em que ia a abrir e bem, e tive de levar as manetes ao máximo dos máximos, e mesmo assim foi preciso alguns segundos para parar!
Mas, para melhorar o rendimento destes travões o melhor mesmo é trocar as pastilhas, pois as de origem parecem manteiga e não travam nada comparado com umas boas pastilhas de “alto rendimento”!
Em termos de fiabilidade não dão problemas, apenas quando as manetes já estão a “pegar” cá em baixo, temos de dar um toque no parafuso que regula a aproximação das pastilhas do disco, e assunto resolvido, e não é nada como muitos dizem que os mecânicos são isto e aquilo, com uma manutenção muito alta etc...
Esqueçam essas “bocas foleiras”!
Para o tipo de andamento que a bike permite talvez uns discos hidráulicos com um tamanho maior (180, ou 200) seria mesmo o ideal para parar qualquer um em qualquer descida/situação!
Mas mesmo assim os travões levam uma nota positiva...
Conclusões: é uma bike extremamente polivalente, com clara preferencia pelas descidas, e que se enquadra mesmo muito bem no estilo All Montain, excelente para iniciados no Freeride e para evoluir neste campo, suficiente para umas aventuras em Dirt Jump, Urban , e em DH permite descer os trilhos muito bem, excluindo claro os saltos puros de DH com metros e metros de altura...
Para quem quer uma bike para ritmos de passeio, fazer umas maratonas e para quem gosta de dar uns saltinhos, e tem menos de 1000€ considero esta a rígida ideal, pois permite fazer de tudo um pouco não pondo em causa as subidas!
Para quem abusa e pede sempre mais desta bike, ao longo do tempo sente-se a necessidade de fazer algumas alterações, nomeadamente na suspensão (uma com mais curso 130mm), uns travões de maior diâmetro, e uma boa caixa de direcção e têm aqui uma bike para aguentar e durar para uns tempos...
Garantias:
Quadro - Vitalicia
Componentes - 5 anos
Preço: 845€
Usa e abusa...
Cumps. :wink: