Prova de BTT bem organizada, mas muito exigente.
O evento estava integrado numa competição regional e o ambiente competitivo era visivel: semblantes cerrados, poucos sorrisos. Não se ouviam piadolas sobre isto e aquilo.
De facto, era notório que "a gente fixe" estava toda a carregar a talega no Alvalade-Porto Covo.
E, realmente, esta prova era tudo menos domingueiro-friendly, a começar pelos percurso que teve lugar no Reino da Pedra.
Fiz o percurso da meia-maratona, que era durisimo, pois os mais de 900 metros de acumulado eram com pedra quase constante que era preciso trepar, para além da inclinação natural das subidas. E não estamos a falar de uma pedra aqui e ali que dá para evitar escolhendo uma boa linha! Eram pedras em toda a largura dos trilhos. Não havia como escapar.
Se as subidas foram uma tortura, as descidas foram uma vertigem emocionante. Em particular, o Vale Garcia com uma inclinação muito acentuada e drops e drop-offs constantes, quase sempre em single track pelo meio de matagal e muita, muita pedra e pedragulho ameaçador.
Logo a seguir, veio o que julgo ser chamado trilho dos javalis, numa descida longa de menor inclinação que serpenteava vale abaixo em curvas e S's, que permitia descer com maior segurança e controlo, mas puxando bem na velocidade, na inclinação em curva, e quase permitindo saltar os drops que iam surgindo tal a velocidade que se levava.
No final, a tortura da volta dupla em torno do recinto, com subidas, e descidas acentuadas para se dar show para o publico.
Prova muito bem organizada, apesar de ter achado os abastecimentos um pouco franciscanos, mas isso é natural depois de ter estado na Tasca du Xico.
A repetir, mas o traçado do percurso exige boa preparação física e técnica.
Um MUST para quem gosta de desafios fisicos e técnicos e de maratonas com um pendente mais radical.
O evento estava integrado numa competição regional e o ambiente competitivo era visivel: semblantes cerrados, poucos sorrisos. Não se ouviam piadolas sobre isto e aquilo.
De facto, era notório que "a gente fixe" estava toda a carregar a talega no Alvalade-Porto Covo.
E, realmente, esta prova era tudo menos domingueiro-friendly, a começar pelos percurso que teve lugar no Reino da Pedra.
Fiz o percurso da meia-maratona, que era durisimo, pois os mais de 900 metros de acumulado eram com pedra quase constante que era preciso trepar, para além da inclinação natural das subidas. E não estamos a falar de uma pedra aqui e ali que dá para evitar escolhendo uma boa linha! Eram pedras em toda a largura dos trilhos. Não havia como escapar.
Se as subidas foram uma tortura, as descidas foram uma vertigem emocionante. Em particular, o Vale Garcia com uma inclinação muito acentuada e drops e drop-offs constantes, quase sempre em single track pelo meio de matagal e muita, muita pedra e pedragulho ameaçador.
Logo a seguir, veio o que julgo ser chamado trilho dos javalis, numa descida longa de menor inclinação que serpenteava vale abaixo em curvas e S's, que permitia descer com maior segurança e controlo, mas puxando bem na velocidade, na inclinação em curva, e quase permitindo saltar os drops que iam surgindo tal a velocidade que se levava.
No final, a tortura da volta dupla em torno do recinto, com subidas, e descidas acentuadas para se dar show para o publico.
Prova muito bem organizada, apesar de ter achado os abastecimentos um pouco franciscanos, mas isso é natural depois de ter estado na Tasca du Xico.
A repetir, mas o traçado do percurso exige boa preparação física e técnica.
Um MUST para quem gosta de desafios fisicos e técnicos e de maratonas com um pendente mais radical.