stumpjumper
Member
Parece que já foi tudo dito mas, infelizmente, ainda falta dizer muito mais...
Em primeiro lugar, tenho a dizer que simpatia e boa vontade ajudam mas não resolvem os problemas que não foram antecipadamente pensados.
Como é possível destinarem um espaço para acampamento que nem uma torneira tinha?... E como é que se organiza uma prova de 24 horas sem disponibilizar pontos de luz no acampamento para carregamento de baterias???... E balneários?... Como? Fechavam a que horas?... WC`s também não vi nenhum mas tinha 13 Km por minha conta para o que desse e viesse.
Bem que a EA avisou que estas seriam umas 24 Horas inesquecíveis, só não disse que seria pelas piores razões... Eu, na parte que me toca, nunca mais me esqueço e difícilmente voltarei a inscrever-me em qualquer evento desta organização. E digo mais: estes senhores mereciam uma nova exposição à Direcção-Geral do Turismo que não deveria emitir alvarás para empresas de organização de eventos que parece que se vão tornando cada vez mais amadoras à medida que vão adquirindo experiência o que, convenhamos, só se compreende numa perspectiva estritamente mercantilista e de obtenção de lucro a qualquer custo.
Mas vamos a mais factos...
Os regulamentos de prova são para se cumprir e se a EA anunciou vários postos intermédios de controlo dos atletas ao longo do percurso não se admite que se tivesse demitido das suas obrigações e tivesse deixado tudo entregue aos bichos. O que aconteceu foi uma vergonha e eu assisti a diversas situações de pseudo atletazinhas que atalharam sem qualquer pudor porque, para essa espécie de gente, o que interessa mesmo é ser mais esperto do que os outros. No fundo, tenho pena desta triste corja de energúmenos que não olham a meios para atingirem os seus execráveis fins mas não posso deixar de culpar a organização por delinear um percurso que condenava, à partida, a verdade desportiva. O que se passou junto ao moinho e na entrada do Estádio Nacional foi muito triste e desanimava quem sentia que alguém andava a gozar com o seu esforço. Para mim, muito pior do que brincarem com o meu dinheiro é gozarem com o meu esforço porque cada pedalada que dou sai-me da pele e se não dei mais nenhuma foi porque não consegui.
Eu não fui à tão apregoada "pasta party" mas ouvi dizer que era um local escuro sem condições e com uma espécie de hidratos de carbono duvidosos...
Não sei se foi distração minha mas também não vi, ao contrário do que anunciou a EA, nenhum local com café disponível durante as 24 horas... Ups!
Em termos de segurança, devo dizer que não se admite que durante a noite não estivesse ninguém presente na última descida perigosa de modo a socorrer quem caísse.
Já na última volta, entre as 12.00 e as 13 horas, ia tendo um acidente na última travessia de estrada em frente das piscinas. Será que a organização se esqueceu que a prova terminava às 13 horas e não ao meio-dia?... A verdade é que pelas 12.45, crianças e adultos passeavam-se alegremente pelo passeio que dava acesso à meta...
Gostei muito do percurso e não alterava absolutamente nada com excepção das marcações que estavam confusas e eram claramente insuficientes. Cheguei a apanhar atletas enganados em sentido contrário e ultrapassei, por duas vezes e junto ao moinho, um casalinho que circulava a 5 km/ hora e ainda assim conseguiram chegar à minha frente ao single-track... Eu gritei-lhes que devia estar a ter visões e eles encolheram-se e continuaram a fazer gestão de esforço. Mal sabia eu que tinha aberto a caça a quem ingloriamente se esforça. Enfim...
Uma palavra de enorme apreço ao esforço dos agentes da autoridade que tudo fizeram para que as coisas corressem pelo melhor. A eles o meu muito obrigado.
A Ana que me desculpe mas não são apenas os batoteiros que têm que meter a mão na consciência porque estes já tinham o seu lugarzinho de glória reservado na galeria dos pobres de espírito.
É preciso ter pedalada e muito estomago para aguentar isto tudo sem azia e eu até sou do Glorioso SLB...
Fiquem bem.
Nuno (Vidro) Ribeiro (1-004)
Em primeiro lugar, tenho a dizer que simpatia e boa vontade ajudam mas não resolvem os problemas que não foram antecipadamente pensados.
Como é possível destinarem um espaço para acampamento que nem uma torneira tinha?... E como é que se organiza uma prova de 24 horas sem disponibilizar pontos de luz no acampamento para carregamento de baterias???... E balneários?... Como? Fechavam a que horas?... WC`s também não vi nenhum mas tinha 13 Km por minha conta para o que desse e viesse.
Bem que a EA avisou que estas seriam umas 24 Horas inesquecíveis, só não disse que seria pelas piores razões... Eu, na parte que me toca, nunca mais me esqueço e difícilmente voltarei a inscrever-me em qualquer evento desta organização. E digo mais: estes senhores mereciam uma nova exposição à Direcção-Geral do Turismo que não deveria emitir alvarás para empresas de organização de eventos que parece que se vão tornando cada vez mais amadoras à medida que vão adquirindo experiência o que, convenhamos, só se compreende numa perspectiva estritamente mercantilista e de obtenção de lucro a qualquer custo.
Mas vamos a mais factos...
Os regulamentos de prova são para se cumprir e se a EA anunciou vários postos intermédios de controlo dos atletas ao longo do percurso não se admite que se tivesse demitido das suas obrigações e tivesse deixado tudo entregue aos bichos. O que aconteceu foi uma vergonha e eu assisti a diversas situações de pseudo atletazinhas que atalharam sem qualquer pudor porque, para essa espécie de gente, o que interessa mesmo é ser mais esperto do que os outros. No fundo, tenho pena desta triste corja de energúmenos que não olham a meios para atingirem os seus execráveis fins mas não posso deixar de culpar a organização por delinear um percurso que condenava, à partida, a verdade desportiva. O que se passou junto ao moinho e na entrada do Estádio Nacional foi muito triste e desanimava quem sentia que alguém andava a gozar com o seu esforço. Para mim, muito pior do que brincarem com o meu dinheiro é gozarem com o meu esforço porque cada pedalada que dou sai-me da pele e se não dei mais nenhuma foi porque não consegui.
Eu não fui à tão apregoada "pasta party" mas ouvi dizer que era um local escuro sem condições e com uma espécie de hidratos de carbono duvidosos...
Não sei se foi distração minha mas também não vi, ao contrário do que anunciou a EA, nenhum local com café disponível durante as 24 horas... Ups!
Em termos de segurança, devo dizer que não se admite que durante a noite não estivesse ninguém presente na última descida perigosa de modo a socorrer quem caísse.
Já na última volta, entre as 12.00 e as 13 horas, ia tendo um acidente na última travessia de estrada em frente das piscinas. Será que a organização se esqueceu que a prova terminava às 13 horas e não ao meio-dia?... A verdade é que pelas 12.45, crianças e adultos passeavam-se alegremente pelo passeio que dava acesso à meta...
Gostei muito do percurso e não alterava absolutamente nada com excepção das marcações que estavam confusas e eram claramente insuficientes. Cheguei a apanhar atletas enganados em sentido contrário e ultrapassei, por duas vezes e junto ao moinho, um casalinho que circulava a 5 km/ hora e ainda assim conseguiram chegar à minha frente ao single-track... Eu gritei-lhes que devia estar a ter visões e eles encolheram-se e continuaram a fazer gestão de esforço. Mal sabia eu que tinha aberto a caça a quem ingloriamente se esforça. Enfim...
Uma palavra de enorme apreço ao esforço dos agentes da autoridade que tudo fizeram para que as coisas corressem pelo melhor. A eles o meu muito obrigado.
A Ana que me desculpe mas não são apenas os batoteiros que têm que meter a mão na consciência porque estes já tinham o seu lugarzinho de glória reservado na galeria dos pobres de espírito.
É preciso ter pedalada e muito estomago para aguentar isto tudo sem azia e eu até sou do Glorioso SLB...
Fiquem bem.
Nuno (Vidro) Ribeiro (1-004)
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